Aldo Bonadei

Obras de arte disponíveis

Aldo Bonadei - Natureza Morta

Natureza Morta

óleo sobre tela
1963
47 x 56 cm
Aldo Bonadei - Paisagem com Casario

Paisagem com Casario

óleo sobre tela
1946
50 x 60 cm
Aldo Bonadei - Vaso de Flor

Vaso de Flor

óleo sobre cartão
1967
49 x 33 cm
Aldo Bonadei - Casarios

Casarios

óleo sobre tela
1971
55 x 81 cm
Aldo Bonadei - Paisagem

Paisagem

óleo sobre tela
1927
32 x 23 cm
Aldo Bonadei - Figura Sentada

Figura Sentada

óleo sobre tela
1947
72 x 58,2 cm
Leilão de Arte Online

Biografia

Aldo Bonadei (São Paulo SP 1906 - idem 1974)

Pintor, designer, gravador, figurinista e professor.

Entre 1923 e 1928 Bonadei foi aluno de desenho do pintor Pedro Alexandrino (1856 - 1942), período em que também frequentou o ateliê do pintor Antonio Rocco (1880 - 1944). Em 1929, Bonadei torna-se amigo do professor de arte Amadeo Scavone. Viaja para a Itália, entre 1930 e 1931, e frequentou a Accademia di Belle Arti di Firenze [Academia de Belas Artes de Florença], onde tem aulas com o pintor Felice Carena (1879 - 1966) e seu assistente Ennio Pozzi (1893 - 1972), ambos ligados ao movimento novecento. Nesse período, dedica-se ao desenho da figura humana, principalmente ao nu.  Retorna a São Paulo no início da década de 1930 e participa ativamente do Grupo Santa Helena, da Família Artística Paulista - FAP e do Sindicato dos Artistas Plásticos. Integra de 1939 e 1941 o Grupo Cultura Musical, criado pelo psiquiatra Adolpho Jagle, que promove reuniões de artistas. Datam dessa época as suas primeiras experiências abstratas. Em 1949 leciona na Escola Livre de Artes Plásticas, primeira escola de arte moderna de São Paulo e participa do Grupo Teatro de Vanguarda. No ano seguinte, funda a Oficina de Arte - O. D. A., com Odetto Guersoni (1924 - 2007) e Bassano Vaccarini (1914 - 2002). No fim da década de 1950 atua como figurinista nas peças Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues (1912 - 1980), e Casamento Suspeitoso, de Ariano Suassuna (1927), ambas encenadas pela Companhia Nídia Lícia - Sérgio Cardoso. Nesse período, desenha alguns figurinos para dois filmes dirigidos por Walter Hugo Khoury (1929 - 2003), Fronteiras do Inferno (1958) e Na Garganta do Diabo (1959).

Comentário Crítico

Em 1915, aos nove anos, Aldo Bonadei executa seu primeiro trabalho a óleo e depois realiza pequenas pinturas autodidaticamente. Entre 1923 e 1928, estuda com Pedro Alexandrino (1856 - 1942). Freqüenta ainda o ateliê do pintor italiano Antonio Rocco (1880 - 1944) e o curso de desenho e artes no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Em 1929, torna-se amigo do professor Amadeo Scavone, com o qual mantém conversas quase diárias sobre arte. Segundo o artista, Scavone o ensina a estruturar mentalmente a composição em formas, linhas e valores de cor.

Bonadei continua a formação artística na Itália, em 1930. Freqüenta em Florença a Accademia di Belle Arti di Firenze, onde estuda com Felice Carena (1879 - 1966). Tem contato com a estética futurista e com o expressionismo da escola romana, que conta com artistas como Mario Mafai (1902 - 1965) e Corrado Cagli (1910 - 1976), e, principalmente, com o movimento Novecento (1922), ao qual Carena é ligado, marcado por uma pintura eclética. Regressa ao Brasil em 1931 e gradualmente adere às pesquisas da arte moderna. A partir de 1935, integra o Grupo Santa Helena, com Mario Zanini (1907 - 1971), Francisco Rebolo (1902 - 1980), Fulvio Pennacchi (1905 - 1992) e Alfredo Volpi (1896 - 1988), entre outros. Participa também das exposições da Família Artística Paulista - FAP e do Sindicato dos Artistas Plásticos. Pinta principalmente naturezas-mortas e paisagens urbanas e suburbanas de São Paulo, temas que se tornam constantes. Destaca-se em suas obras do período o diálogo constante com a obra de Paul Cézanne (1839 - 1906), no tratamento da cor e no uso da pincelada, como pode ser observado em Paisagem (1935) ou em Subúrbio (1937).

Na década de 1940, leciona pintura e trabalha como figurinista, cria modelos para vestidos e desenhos para bordados. Dessa atividade advém a idéia de aplicar sobre a tela costuras ou bordados, de maneira a determinar relevo e textura na composição. O período marca maior liberdade plástica do artista, que pinta quadros que buscam estabelecer relação entre música, ritmos e modulações da cor e pintura. Em seguida, sob o impacto da abstração, que começa a ser apresentada no país em importantes mostras, Bonadei interessa-se pelo cubismo e posteriormente busca a compreensão perceptiva do espaço por meio da teoria da Gestalt [Psicologia da Forma]. Pode-se observar em obras como Mulher Sentada (1948) e Gemini II (1952) a tensão entre o figurativo e o abstrato, que permanece em sua produção posterior.

Aldo Bonadei, para o crítico Jacob Klintowitz, destaca-se entre os pintores do Grupo Santa Helena por sua formação mais erudita. O interesse por diferentes áreas leva-o a desenvolver atividades em poesia, moda e teatro. O artista tem importante atuação, entre os anos 1930 e 1940, na consolidação da arte moderna paulista e, como aponta a estudiosa Lisbeth Rebollo, é um dos pioneiros no desenvolvimento da arte abstrata no Brasil.

Críticas

"(...) a pesquisa abstrata, iniciada em 1940 - a partir da fase das Impressões Musicais, quando o artista procura transferir para a tela as sensações provocadas pela música -, determina uma redefinição do conceito de linha, que passa a ser seu núcleo principal de interesse. Então a cor se neutraliza: temos fundos unitonais, geralmente cinzentos, ou uma pequena variação de cinza, que se misturam aos rosas, verdes e azuis. A linha, em compensação, é espessa, reforçada, e se exprime em contornos negros e brancos. A interpretação metafórica da música leva o artista a criar símbolos gráficos expressando emoções, raramente revestidos de cor (...). Essa fase o leva, também, a uma determinação da essencialidade do gesto no ato de traçar a linha.
No momento em que pesquisa o cubismo, de um modo geral volta-se ainda para a linha e o desenho. Na pesquisa cubista, que sucede imediatamente à fase das Impressões Musicais, dá-se a redefinição da organização dos planos, que passam a se interpenetrar e a se intersecionar, dinamizando-se no sentido da profundidade e tornando-se o elemento principal de sua busca. Como conseqüência, há uma reformulação na maneira de ver o objeto, que o artista procura captar em sua tridimensionalidade; ao mesmo tempo, dá-se a acentuação do sentido de volume e a busca de plasticidade do objeto, que leva a uma abstração do real. Em benefício da composição que o artista procura, o objeto pode até ser abandonado ou ficar meramente esboçado".
Lisbeth Rebollo Gonçalves
GONÇALVES, Lisbeth Ruth Rebollo. Aldo Bonadei: introdução ao percurso de um pintor. São Paulo: USP/FFLCH, 1977.

"Desde meados dos anos 30, a pintura de Bonadei, que passara pelo rigor do aprendizado acadêmico com o virtuose das naturezas-mortas, Pedro Alexandrino, estivera se dirigindo no sentido de uma crescente simplificação do espaço pictórico pelas mãos de Cézanne e de moderados cubismos. Equilibrara-se aos poucos, para manter-se como tal até o fim, na doce, mas controlada musicalidade dos acordes de emoção e razão, esquentando-se às vezes cromaticamente em lembranças de Matisse, outras vezes preferindo a via mais ascética de exercícios geométricos com fachadas ou tetos de casarios. Só por exceção, e ainda assim esquematizando-a (como no Interior de Ateliê, de 1942), ele deixou a figura humana habitar a sua obra".
Roberto Pontual
PONTUAL, Roberto. Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand. Prefácio Gilberto Chateaubriand; apresentação M. F. do Nascimento Brito. Rio de Janeiro: JB, 1987. p. 125.

"A arte de Bonadei se caracteriza por uma tensão constante entre o seu lirismo e a sua vontade de contenção, tanto no grafismo como na cor. Essa contradição pode ser encontrada em todas as suas faces, levando seu apego ao negro e aos tons pouco luminosos, e à solidez das suas composições. Os momentos mais fascinantes da pintura de Bonadei correspondem às quase-rupturas da contenção, como em algumas das naturezas-mortas admiráveis do fim da década de trinta e do começo da década de quarenta, em que a contradição se resolve numa exposição musical, ou quando o próprio traço negro adquire uma violência cruel, como na monumental natureza-morta de 1952.
(...)
Em meados da década de quarenta, Bonadei começou a passar por uma importante transformação psicológica e artística, que iniciaria uma nova abertura na sua criatividade, reduzindo gradualmente a violência da contradição entre o seu lirismo e a sua contenção de forma e cor.
(...)
A primeira fase da crise de metanóia de Bonadei foi marcada por uma nova abertura para a música, assinalada pelos seus desenhos abstratos tão originais das impressões musicais, que o tornaram um pioneiro da arte abstrata no Brasil, ainda na década de quarenta, uns dez anos antes do surto abstracionista informal dos anos cinquenta".
Mario Schenberg
SCHENBERG, Mario. Pensando a arte. Fotografia Romulo Fialdini. São Paulo: Nova Stella, 1988.

"Mas houve um Bonadei que pintava e bordava roupas para sobreviver. Houve um Bonadei italiano que pintou Florença, e outro de Moema, que pintava paisagens ao ar livre, e um outro mais, o Bonadei da Rua da Abolição. Houve também um Bonadei que pintava formas musicais. Houve ainda um outro, o pintor abstrato. Houve um Bonadei poeta e houve um Bonadei amante (este talvez fosse o mais secreto dos Bonadeis). Todos eles pungentes, fortes e generosos. (...) 

Não vás ainda o instante já foi 
Irás de vermelho
O tempo irá contigo
Depois será outro tempo. 
A cidade está toda cor-de-rosa
Cor da infância longínqua
Cidade imensa
Casa sobre casa
Sempre a mesma cor
Gás néon brinca
Sobre o azul
Inutilmente.

O poeta Bonadei que assim transmuta a cidade vista por olhos de criança é o mesmo que cria toda uma obra pela transfiguração da natureza, da cor, da luz, da forma, das composições cenográficas das naturezas-mortas, mutações caprichosas de um pintor que soube ordenar gestos e impulsos com a intenção de expressar sentimentos. Bonadei foi sobretudo um artista da cor, que a utilizou com sabedoria e liberdade, unindo tons e semitons, explorando sua harmonia, ao mesmo tempo que podia às vezes juntar cores primárias aliadas a um forte grafismo gestual ou um quase-contorno da cor transformada em luz".
Emanoel Araújo
ARAÚJO, Emanuel. Bonadei. In: BONADEI: 90 anos. São Paulo: Dan Galeria, 1996. p. 2-4.

Exposições Individuais

1929 - São Paulo SP - Primeira individual, em sala alugada na Rua São Bento
1939 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Casa e Jardim
1944 - São Paulo SP - Bonadei e Nelson Nóbrega, na Livraria Brasiliense
1945 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no IAB/RJ
1945 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Domus
1946 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no IAB/RJ
1947 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Domus
1948 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Itapetininga
1949 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Domus
1950 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Domus
1951 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Domus
1955 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
1956 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
1963 - Rio de Janeiro RJ - Pinturas de Aldo Bonadei, na Galeria Bonino
1963 - São Paulo SP - Individual, no MAB/Faap
1965 - São Paulo SP - Individual, no Clube Atlético Paulistano
1967 - São Paulo - Individual, na Atrium Galeria de Arte
1967 - São Paulo SP - Retrospectiva, na Galeria Plastic Art
1968 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1972 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Bonfiglioli
1973 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Bonfiglioli
1974 - São Paulo SP - Bonadei: exposição-homenagem, na Galeria Opus

Exposições Coletivas

1928 - Rio de Janeiro RJ - 35ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - menção honrosa de 1º grau
1929 - Rio de Janeiro RJ - 36ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1930 - Rio de Janeiro RJ - 37ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - medalha de bronze
1931 - Rio de Janeiro RJ - Salão Revolucionário, na Enba
1933 - Rio de Janeiro RJ - 40ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1934 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional de Belas Artes, na Enba
1934 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Belas Artes, na Rua 11 de Agosto - prêmio Prefeitura de São Paulo
1935 - Rio de Janeiro RJ - 41º Salão Nacional de Belas Artes, na Enba
1935 - São Paulo SP - 2º Salão Paulista de Belas Artes
1935 - São Paulo SP - 3º Salão Paulista de Belas Artes - menção honrosa
1936 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Belas Artes
1936 - São Paulo SP - Exposição de Pequenos Quadros, no Palácio das Arcadas
1937 - Rio de Janeiro RJ - 43º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
1937 - São Paulo SP - 1º Salão da Família Artística Paulista, no Esplanada Hotel de São Paulo
1938 - São Paulo SP - 4º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos
1939 - São Paulo SP - 2º Salão da Família Artística Paulista, no Automóvel Clube
1939 - São Paulo SP - 5º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1940 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão da Família Artística Paulista, no Palace Hotel
1940 - Rio de Janeiro RJ - 46º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA - medalha de prata
1941 - Rio de Janeiro RJ - 47º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
1941 - São Paulo SP - 1º Salão de Arte da Feira Nacional de Indústrias, no Parque da Água Branca
1942 - Rio de Janeiro RJ - 48º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
1942 - São Paulo SP - 7º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1943 - Rio de Janeiro RJ - 49º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
1943 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Anti-Eixo, no Museu Histórico e Diplomático - Palácio Itamaraty
1943 - São Paulo SP - Exposição Anti-Eixo, na Galeria Prestes Maia
1944 - Londres (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings,na Royal Academy of Arts
1944 - Norwich (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Norwich Castle and Museum
1944 - Rio de Janeiro RJ - 50º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
1944 - São Paulo SP - 9º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1944 - São Paulo SP - Exposição de Pintura Moderna Brasileira-Norte-Americana, na Galeria Prestes Maia
1945 - Bath (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Victory Art Gallery
1945 - Bristol (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Bristol City Museum & Art Gallery
1945 - Edimburgo (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na National Gallery of Scotland
1945 - Glasgow (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Kelingrove Art Gallery
1945 - Manchester (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Manchester Art Gallery
1945 - Rio de Janeiro RJ - 51º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
1945 - São Paulo SP - Alfredo Volpi, Bonadei, Carlos Prado, Quirino da Silva, Francisco Rebolo, Mario Zanini e José Pancetti, na Galeria Benedetti
1945 - São Paulo SP - Galeria Domus: mostra inaugural, na Galeria Domus
1946 - Rio de Janeiro RJ - Os Pintores Vão à Escola do Povo, na Enba
1946 - São Paulo SP - 10º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1946 - Valparaíso (Chile) - Exposição de Pintura Contemporânea Brasileira, no Instituto de Extensão de Artes Plásticas
1947 - São Paulo SP - Aquarelas e Guaches, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade
1947 - São Paulo SP - Bonadei, Di Cavalcanti, Noêmia Mourão, Lothar Charoux, Oswald de Andrade Filho, Lúcia Suané, Cesar Lacanna, Mario Zanini e Raphael Galvez, na Galeria Itapetininga
1947- São Paulo SP - 11º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia - prêmio Matarazzo
1948 - Rio de Janeiro RJ - Pintores Paulistas, no Ministério da Educação e Cultura
1949 - Rio de Janeiro RJ - Exposição da Pintura Paulista
1949 - São Paulo SP - 13º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos
1949 - São Paulo SP - Pintura e Escultura Moderna, organizada pela Companhia Sul América de Seguros
1950 - Rio de Janeiro RJ - 56º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA - medalha de ouro
1950 - Salvador BA - 2º Salão Baiano de Belas Artes, no Galeria Belvedere da Sé - medalha de ouro
1950 - São Paulo SP - Exposição da O. D. A. , no IAB/SP
1951 - Salvador BA - 3º Salão Baiano de Belas Artes, no Galeria Belvedere da Sé - prêmio aquisição
1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon
1951 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - grande medalha de ouro
1952 - Feira de Santana BA - 1ª Exposição de Arte Moderna de Feira de Santana, no Banco Econômico
1952 - Paris (França) - 38º Salão de Maio
1952 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Artistas Brasileiros, no MAM/RJ
1952 - Santiago (Chile) - Arte Brasileira, organizada pelo MAM/SP a convite da Universidade do Chile
1952 - Tóquio (Japão) - Artistas Brasileiros, organizada pelo MAM/SP
1952 - Veneza (Itália) - 26ª Bienal de Veneza
1953 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão de Naturezas Mortas, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro
1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados
1954 - Rio de Janeiro RJ - Salão Preto e Branco, no Palácio da Cultura - prêmio viagem ao país
1954 - São Paulo SP - 3º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - prêmio Governador do Estado
1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP
1955 - São Paulo SP - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão das Nações
1956 - Salvador BA - 6º Salão Baiano de Belas Artes, na Galeria Oxumaré
1956 - São Paulo SP - 5º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1957 - São Paulo SP - 12 Artistas de São Paulo, na Galeria de Arte das Folhas
1957 - São Paulo SP - 6º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1958 - Salvador BA - Salão Baiano de Belas Artes
1958 - Salvador BA - Salão Baiano de Belas Artes - prêmio aquisição
1958 - São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Arte das Folhas
1959 - São Paulo SP - 8º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - prêmio aquisição
1960 - São Paulo SP - 9º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1961 - São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1961 - São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Arte das Folhas - prêmio aquisição
1962 - Curitiba PR - Salão do Paraná, na Biblioteca Pública do Paraná
1962 - São Paulo SP - 11º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - prêmio viagem ao exterior
1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes
1963 - Rio de Janeiro RJ - 12º Salão Nacional de Arte Moderna
1963 - Rio de Janeiro RJ - A Paisagem como Tema, na Galeria Ibeu Copacabana
1963 - São Paulo SP - 12º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1963 - São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1964 - Rio de Janeiro RJ - 13º Salão Nacional de Arte Moderna
1964 - Rio de Janeiro RJ - O Nu na Arte Contemporânea, na Galeria Ibeu Copacabana
1964 - São Paulo SP - 13º Salão Paulista de Arte Moderna
1965 - São Paulo SP - 14º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1966 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos, na Galeria Ibeu Copacabana
1966 - São Paulo SP - 15º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1966 - São Paulo SP - Mosaicos, na Galeria de Arte 4 Planetas
1966 - São Paulo SP - O Grupo Santa Helena, Hoje, na Galeria de Arte 4 Planetas
1967 - São Paulo SP - A Família Artística Paulista: trinta anos depois, no Auditório Itália
1969 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Masp
1970 - São Paulo SP - 2º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1972 - São Paulo SP - 2ª Exposição Internacional de Gravura, no MAM/SP
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio
1973 - São Paulo SP - Oito Artistas do Grupo Santa Helena, na Uirapuru Galeria de Arte

Exposições Póstumas

1974 - São Paulo SP - Aldo Bonadei: décadas de 50 e 60, na Galeria Alberto Bonfiglioli
1974 - São Paulo SP - Noite de Bonadei, na Azulão Galeria
1975 - São Paulo SP - 13ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1975 - São Paulo SP - 40 Anos: Grupo Santa Helena, no MIS/SP
1976 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte Ipanema
1976 - Santos SP - Individual, no CCBEU
1976 - São Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, no Museu Lasar Segall
1977 - São Paulo SP - Grupo Seibi - Grupo do Santa Helena: década 35 a 45, no MAB/Faap
1978 - São Paulo SP - As Bienais e a Abstração: a década de 50, no Museu Lasar Segall
1979 - São Paulo SP - O Grupo Santa Helena, na Uirapuru Galeria de Arte
1980 - São Paulo SP - A Paisagem Brasileira: 1650-1976, no Paço das Artes
1980 - São Paulo SP - Pintores Paisagistas, na Galeria de Arte André
1981 - São Paulo SP - Individual, na Uirapuru Galeria de Arte
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 - Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1982 - Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1982 - Salvador BA - A Arte Brasileira da Coleção Odorico Tavares, no Museu Carlos Costa Pinto
1982 - São Paulo SP - Marinhas e Ribeirinhas, no Museu Lasar Segall
1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 - Rio de Janeiro RJ - Bonadei Construtivista, na Ralph Camargo Consultoria de Arte
1984 - Fortaleza CE - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas
1984 - Rio de Janeiro RJ - Salão de 31, na Funarte
1984 - São Paulo SP - A Abstração na Obra de Bonadei, na Grifo Galeria de Arte
1984 - São Paulo SP - A Figura Humana na Obra de Bonadei, em A Ponte Galeria de Arte
1984 - São Paulo SP - Aldo Bonadei: o caminho de um pintor, no Museu Lasar Segall
1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1985 - Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp
1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial
1987 - Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
1987 - São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, no Chapel Art Show
1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc
1988 - São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP
1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP
1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1989 - São Paulo SP - 7º Arte Litoral Norte, na Sadalla Galeria de Arte
1989 - São Paulo SP - Pintura Brasil Século XIX e XX: obras do acervo do Banco Itaú, na Itaugaleria
1989 - São Paulo SP - Trinta e Três Maneiras de Ver o Mundo, na Ranulpho Galeria de Arte
1989 - Ubatuba SP - 7ª Arte Litoral Norte, na Fundação de Arte e Cultura
1992 - Poços de Caldas SP - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa da Cultura
1992 - Rio de Janeiro RJ - 1º A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial
1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB
1992 - São Paulo SP - 1º Aniversário da Grifo Galeria de Arte, na Grifo Galeria de Arte
1992 - São Paulo SP - O Olhar de Sérgio sobre a Arte Brasileira: desenhos e pinturas, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade
1992 - São Paulo SP - Primeiro Aniversário da Grifo Galeria de Arte, na Grifo Galeria de Arte
1993 - João Pessoa PB - Xilogravura: do cordel à galeria, na Fundação Espaço Cultural da Paraíba
1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil, 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA
1994 - Poços de Caldas MG - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos de Unibanco, na Casa de Cultura
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Xilogravura: do cordel à galeria, na Companhia do Metropolitano de São Paulo
1994 - São Paulo SP - Xilogravura: do cordel à galeria, no Masp
1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, no MAM/RJ
1995 - São Paulo SP - O Grupo Santa Helena, no MAM/SP
1996 - Barra Mansa RJ - 12 Nomes da Pintura Brasileira, no Centro Universitário de Barra Mansa
1996 - Rio de Janeiro RJ - O Grupo Santa Helena, no CCBB
1996 - Rio de Janeiro RJ - Visões do Rio, no MAM/RJ
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
1996 - São Paulo SP - Bonadei: 90 anos, na Dan Galeria
1997 - Porto Alegre RS - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1997 - Porto Alegre RS - Exposição Paralela, no Museu da Caixa Econômica Federal
1997 - São Paulo SP - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1997 - São Paulo SP - Grandes Nomes da Pintura Brasileira, na Jo Slaviero Galeria de Arte
1998 - Curitiba PR - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1998 - Rio de Janeiro RJ - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1998 - São Paulo SP - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM/SP
1998 - São Paulo SP - Iconografia Paulistana em Coleções Particulares, no Museu da Casa Brasileira
1998 - São Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
1999 - Rio de Janeiro RJ - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM/RJ
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA
1999 - Salvador BA - 60 Anos de Arte Brasileira, no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
2000 - São Paulo SP - 7º Salão de Arte e Antiguidades, em A Hebraica
2000 - São Paulo SP - A Figura Humana na Coleção Itaú, no Itaú Cultural
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento. Arte Moderna, na Fundação Bienal
2000 - São Paulo SP - Grupo Santa Helena, na Jo Slaviero Galeria de Arte
2000 - São Paulo SP - São Paulo: de vila a metrópole, na Galeria Masp Prestes Maia
2001 - Brasília DF - Coleções do Brasil, no CCBB
2001 - São Paulo SP - Bonadei: retrospectiva, na Millenium Galeria de Arte
2001 - São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado
2001 - São Paulo SP - Figuras e Faces, em A Galeria
2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
2002 - Niterói RJ - Diálogo, Antagonismo e Replicação na Coleção Sattamini, no MAC/Niterói
2002 - Porto Alegre RS - Desenhos, Gravuras, Esculturas e Aquarelas, na Garagem de Arte
2002 - São Paulo SP - Espelho Selvagem: arte moderna no Brasil da primeira metade do século XX, Coleção Nemirovsky, no MAM/SP
2002 - São Paulo SP - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Instituto Tomie Ohtake
2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP
2002 - São Paulo SP - Operários na Paulista: MAC-USP e os artistas artesãos, na Galeria de Arte do Sesi
2003 - Belém PA - 22º Salão Arte Pará, no Museu de Arte do Paraná
2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural
2003 - São Paulo SP - Natureza Morta, no Espaço BM&F
2003 - São Paulo SP - Pintores do Litoral Paulista, na Sociarte
2003 - São Paulo SP - Um Só Coração, no MAM/SP
2004 - Niterói RJ - Modernidade Transitiva, no MAC/Niterói
2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no CCSP
2004 - São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995 - 2003, no MAB/Faap
2004 - São Paulo SP - Tudo é Desenho, CCSP

Fonte: Itaú Cultural

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