Mario Zanini (São Paulo SP 1907 - idem 1971)
Pintor, decorador, ceramista, professor.
Mário Zanini nasceu em São Paulo em 1907 e faleceu na mesma cidade em 1971. Filho de imigrantes italianos, sétimo de nove irmãos, fez o primário num grupo escolar do Cambuci, bairro onde passou quase toda a vida.
Em seguida matriculou-se no curso de pintura da Escola Profissional Masculina do Brás, que freqüentou de 1920 a 1922, e no curso noturno do Liceu de Artes de Ofícios (1924-26).
De 1922 a 1924 foi letrista da Companhia Antártica Paulista, no bairro da Mooca; desde 1922 fazia cópias de pinturas antigas, e em 1923 pintou sua primeira paisagem.
O encontro com bons amigos
Em 1927 conheceu Alfredo Volpi, seu vizinho no Cambuci e, como ele, decorador; no ano seguinte estudou por alguns meses com Jorge Fischer Elpons.
Recomendado por Paschoal Graciano passou a trabalhar com Francisco Rebolo Gonzales, que então mantinha escritório de decoração no Edifício Scafuto, na Rua 3 de Dezembro.
Era o ano de 1933, e de então até 1938 mais ou menos ambos se desincumbiriam de encomendas nos estilos Luís XV, Luís XVI, Damasceno, Liberty e mesmo Futurista, conforme o gosto do cliente.
Começa a formar-se o Grupo Santa Helena
Das inúmeras decorações realizadas porém por Zanini, nenhuma, aparentemente, restou.
Em 1935 Zanini mudou-se para o Palacete Santa Helena, na praça da Sé, onde havia alguns meses Rebolo instalara seu escritório-ateliê.
Em 1936 alugou uma sala própria, que logo dividirá com Manoel Martins e Graciano. Surge assim, pouco a pouco, o chamado Grupo Santa Helena, núcleo da futura Família Artística Paulista.
Zanini, como os demais integrantes. do grupo, sai, quando pode, da capital, para pintar ao ar livre em subúrbios, em pequenas cidades vizinhas ou no litoral.
O pintor começa a ser notado
Desde 1934 participava de coletivas, e em 1939, expondo no II Salão da Família Artística Paulista, merece boa referência crítica de Mário de Andrade, que diz:
"Este meu xará foi para mim uma revelação. É difícil diagnosticar se a diversidade de seu atual manejo do pincel indica riqueza ou indecisão, mas pressinto nele o estofo de um grande paisagista."
O ano de 1940 é de muita atividade e progresso: Zanini, expondo na Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes, recebe a medalha de prata (ganharia o prêmio de viagem ao país em 1941, mas nunca obteria a viagem ao exterior).
O contato com o modernismo francês
Mais tarde, a convite de Paulo Rossi Osir, produz padrões de azulejos para a Osirarte, uma empresa montada por este último.
Prosseguindo, toma parte na terceira e última exposição da Família Artística Paulista, efetuada no Rio de Janeiro; interessa-se pela técnica da monotipia.
Em Itanhaém, cidade já visitada por seu amigo Volpi em 1940, inicia sua série de marinhas.
Por outro lado, nesse mesmo ano recebe, como vários de seus colegas, o profundo impacto da Exposição de Arte Francesa então enviada ao Brasil.
Alegrias e frustrações
Zanini realizou pouquíssimas individuais, sendo que a primeira deu-se em 1944, na Livraria Brasiliense; a segunda ocorreu em 1962, na Casa do Artista Plástico de São Paulo e agrupava 81 pinturas; a terceira teve lugar em Porto Alegre, na Galeria Pancetti, em 1966.
A presença de Zanini se verificava invariavelmente nas coletivas, como o Salão Baiano de Belas Artes, a Bienal de São Paulo (1951 a 1955, 1959), o Salão Paulista de Arte Moderna (prêmio de viagem ao país em 1955), o Salão Paranaense de Belas Artes, etc.
Sua grande frustração foi a de nunca ter sido contemplado com o prêmio de viagem ao exterior. Por sua própria conta, viajou à Itália, na companhia de Volpi e Rossi Ozir, lá permanecendo de abril a outubro de 1950.
Bem lembrado, após a morte
Três anos após seu falecimento, a Opus Galeria de Arte realizou uma retrospectiva, reunindo 39 obras pertencentes a colecionadores e amigos.
Coincidentemente, nesse mesmo ano, a familia de Zanini doou ao MAC-USP 108 obras envolvendo as várias fases do pintor. Isso permitiu que, em 1976, esse Museu realizasse uma consistente retrospectiva com 205 trabalhos seus, envolvendo pinturas, desenhos, gravuras e cerâmicas.
Professor, paisagista e marinhista
Mário Zanini também lecionou, a partir de 1968, na Faculdade de Belas Artes de São Paulo (dez anos antes ensinara gravura na Associação Paulista de Belas Artes e na Escola Carlos de Campos), e participou, como jurado, de várias comissões de organização ou de seleção e premiação de certames artísticos.
Como paisagista, Zanini interpretou, com simplicidade e emoção, a natureza nas imediações de São Paulo.
Distante do litoral, sua presença como marinhista é menos constante, mas não menos notável. Enveredou pela natureza morta e, acidentalmente, fez algumas aproximações ao abstracionismo, sem nunca ter se fixado nesse gênero.
Sua pintura, ora se assemelha à de Volpi, ora à de Rebolo. O que, entretanto, o distingue dos demais integrantes do Grupo do Santa Helena e da Família Artística Paulista é o seu colorido, intenso, profundo, quase fauve: ao lado de Volpi, Zanini é, na verdade, um dos grandes coloristas da moderna pintura brasileira.
Menos conhecido, mas sempre procurado
Executou também cartões para azulejos, e teve no desenho e na gravura, naquele principalmente, meios expressivos de que fez uso com sensibilidade e inteligência.
Produzindo bastante mas não expondo senão rarissimamente, era natural que não chegasse a obter, sobretudo fora de São Paulo, reconhecimento e sucesso.
Ainda que não sendo um nome de expressão nacional, sua presença no eixo Rio-São Paulo é sempre notada, aparecendo com freqüencia nos leilões de arte em ambos os Estados.
Comentário crítico
Filho de imigrantes italianos, Mario Zanini desenvolve sua trajetória artística em São Paulo, onde reside no bairro operário do Cambuci. Em 1927, torna-se amigo de Alfredo Volpi, vindo a integrar, juntamente com esse artista, o Grupo Santa Helena. Dessa convivência, resulta a produção de composições mais livres, com o uso de pinceladas largas, marcadas pela tensão entre uma pintura emocional e a vontade de formalização, como ressalta a crítica de arte Alice Brill. A afinidade com Volpi, segundo Brill, pode ser observada no modo de aplicar as pinceladas e no tratamento das figuras. Já a influência da obra do pintor francês Paul Cézanne, que marca a produção dos artistas santelenistas, está presente, por exemplo, em Trecho de Linha, 1939.
Tanto na gravura como na pintura, o artista representa diversas cenas da cidade de São Paulo, em que, por vezes, aparecem as chaminés das fábricas vistas da janela de seu ateliê. A temática da vida urbana é constante em sua produção, na qual aparecem retratados, por exemplo, os músicos populares, os operários e grupos de crianças ou de ciclistas.
Mario Zanini realiza também muitas paisagens, em que retrata os subúrbios paulistanos que começavam a ser tomados pela metrópole. Representa, em várias obras, grupos de pessoas sentadas às margens do rio Tietê, as lavadeiras características e, ainda, as regatas que ali se realizavam. Acompanhado por outros artistas do Grupo Santa Helena, realiza freqüentes viagens ao litoral e interior do Estado de São Paulo, que lhe servem de inspiração.
Críticas
"A trajetória de Mário Zanini pode ser definida como uma evolução lenta, um desenvolvimento de suas potencialidades criativas gradualmente conquistado através de um grande esforço artesanal e intelectual. O próprio artista sempre atribuiu grande importância ao embasamento técnico e artesanal de sua obra e ao trabalho cotidiano e constante, na conquista de uma linguagem figurativa pessoal. A obra se apresenta homogênea nos seus aspectos e na temática, de preocupação social, documentando uma vivência tipicamente suburbana da cidade de São Paulo, ainda provinciana. Com relação à pesquisa formal, houve um período em que o artista se deixa levar pelas influências do meio; nas palavras de Walter Zanini: ´Envolve-se nas tensões que, no Brasil, como em outros países assinalam o conflito entre a abstração e a figuração´, contrariando a sua inclinação natural. Este período apresenta-se como um hiato dentro da obra do artista, um momento de hesitação, superado pela sua vontade de permanecer fiel à figuração espontânea, tônica geral das fases anteriores. (...) Como Cézanne, Zanini procura conciliar a harmonia das cores com uma elaboração plástica do espaço, a emotividade com a construtividade. Se o enfoque Macchiaioli, a pintura de Van Gogh e o ´expressionismo´ de De Fiori apelam à sua emotividade, a lição de Cézanne representa para Zanini uma pintura mais intelectualizada e construída, introduzindo novos conceitos de volume e organização espacial. (...)"
Alice Brill
BRILL, Alice. Mário Zanini e seu tempo: do Grupo Santa Helena às bienais. São Paulo: Perspectiva, 1984.
Depoimentos
"Zanini foi o primeiro artista a associar-se comigo, no ateliê do Santa Helena, passando depois para um Ateliê ao lado do que eu alugava. Talentoso e sensível, gostava de música e me levou a gostar também, nas conversas do dia a dia; de tal forma me despertou o interesse que muitas vezes acabei indo com ele até as igrejas, em horário de missas, para ouvir as músicas religiosas. Também gostava muito de ler, compensando assim o tipo retraido que era, fora do grupo de amigos. Passamos a ir juntos, Zanini, Volpi e eu, principalmente, para pintar 'do natural', no Canindé, no Cambuci, e em muitos outros pontos da periferia. Aliás, Volpi e Zanini andavam tanto juntos que o pessoal do Santa Helena os chamava de 'Mutt e Jeff' personagens inseparáveis de uma história em quadrinhos da época. (...) Sempre achei que o Zanini foi um grande pintor, além de bom companheiro. Preocupado com o domínio da pincelada, especialmente nos detalhes dos quadros, fez suas paisagens com uma preocupação de grande síntese. Em 1939 já era um pintor bastante elogiado pela crítica, apesar da modéstia".
F. Rebolo Gonsales
ZANINI, Mario. Mário Zanini. São Paulo: Grifo Galeria de Arte, 1977. p. 4. [Depoimento a Lisbeth R. Gonçalves por ocasião da exposição na Galeria Opus, junho de 1974.]
Exposições individuais
1944 - São Paulo SP - Individual, na Galeria da Livraria Brasiliense
1962 - São Paulo SP - 81 pinturas de Mário Zanini, na Casa do Artista Plástico de São Paulo
1966 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Pancetti
1968 - Santos SP - Individual, no CCBEU
Exposições coletivas
1934 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Belas Artes
1935 - São Paulo SP - 2º Salão Paulista de Belas Artes
1935 - São Paulo SP - 3º Salão Paulista de Belas Artes
1937 - São Paulo SP - 1º Salão da Família Artística Paulista, no Hotel Esplanada
1938 - São Paulo SP - 4º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos
1939 - São Paulo SP - 2º Salão da Família Artística Paulista, no Salão Eldorado
1940 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão da Família Artística Paulista, no Palace Hotel
1940 - Rio de Janeiro RJ - 46º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
1940 - São Paulo SP - 5º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1941 - Rio de Janeiro RJ - 47º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
1941 - São Paulo SP - 1º Salão de Arte da Feira Nacional de Indústrias
1941 - São Paulo SP - 1º Salão Osirarte, na Rua Barão de Itapetininga, 124
1942 - São Paulo SP - 7º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1943 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Anti-Eixo, no Museu Histórico e Diplomático - Palácio Itamaraty
1943 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Azulejos da Osirarte, no MNBA
1944 - Belo Horizonte MG - Exposição de Arte Moderna, no MAP
1944 - Londres (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Royal Academy of Arts
1944 - Norwich (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Norwich Castle and Museum
1944 - São Paulo SP - 9º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1944 - São Paulo SP - Exposição de Pintura Moderna Brasileira-Norte-Americana, na Galeria Prestes Maia
1944 - São Paulo SP - Mario Zanini, Bruno Giorgi e Hilde Weber, na Livraria Brasiliense
1945 - Bath (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings
1945 - Bristol (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings
1945 - Edimburgo (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings
1945 - Glasgow (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings
1945 - Manchester (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings
1945 - Rio de Janeiro RJ - 51º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
1945 - São Paulo SP - Alfredo Volpi, Bonadei, Carlos Prado, Quirino da Silva, Francisco Rebolo, Mario Zanini e José Pancetti, na Galeria Benedetti
1945 - São Paulo SP - Anita Malfati, Virgínia Artigas, Clóvis Graciano, Mick Carnicelli, Oswald de Andrade Filho, José Pancetti, Carlos Prado, Francisco Rebolo, Quirino da Silva, Alfredo Volpi, Mario Zanini, na Galeria Itapetininga
1945 - São Paulo SP - Galeria Domus: mostra inaugural, na Galeria Domus
1945 - São Paulo SP - Homenagem Póstuma a Mário de Andrade, na Galeria Itá
1946 - Buenos Aires (Argentina) - Osirarte, no Salón Peuser
1946 - São Paulo SP - Osirarte, na Galeria Benedetti
1946 - Valparaíso (Chile) - Exposição da Cia Nacional de Navegação
1946 - Valparaíso (Chile) - Exposição de Pintura Contemporânea Brasileira, no Instituto de Extensão de Artes Plásticas
1947 - Mendoza (Argentina) - Osirarte, na Galeria Gimenez
1947 - São Paulo SP - 11º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1947 - São Paulo SP - 1ª Exposição Circulante de Artes Plásticas
1947 - São Paulo SP - Aquarelas e Guaches, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade
1947 - São Paulo SP - Bonadei, Di Cavalcanti, Noêmia Mourão, Lothar Charoux, Oswald de Andrade Filho, Lúcia Suané, Cesar Lacanna, Mario Zanini e Raphael Galvez, na Galeria Itapetininga
1947 - São Paulo SP - Mario Zanini, Rebolo, Sérgio Milliet e Volpi, na Galeria Domus
1948 - São Paulo SP - 12º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Domus
1948 - São Paulo SP - Volpi, Zanini, Rebolo, na Galeria Domus
1949 - Rio de Janeiro RJ - 55º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
1949 - Salvador BA - 1º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia
1950 - São Paulo SP - Alfredo Volpi, Nelson Nóbrega, Zanini, Francisco Rebolo, na Galeria Domus
1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon
1951 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1952 - São Paulo SP - Volpi, Zanini, Rossi, no Instituto Cultural Ítalo-Brasilerio.
1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no MAM/SP
1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados
1954 - Goiânia GO - Exposição do Congresso Nacional de Intelectuais
1954 - São Paulo SP - 3º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP
1955 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão Nacional de Arte Moderna
1955 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1956 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão Ferroviário, MEC
1956 - São Paulo SP - 50 Anos de Paisagem Brasileira, no MAM/SP
1958 - São Paulo SP - 47 Artistas, na Galeria de Arte das Folhas
1958 - São Paulo SP - 7º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1959 - São Paulo SP - 40 Artistas do Brasil, na Galeria São Luiz
1959 - São Paulo SP - 47 Artistas, na Galeria de Arte das Folhas
1959 - São Paulo SP - 5ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1960 - Rio de Janeiro RJ - 9º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1960 - São Paulo SP - 9º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1961 - São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Arte das Folhas
1962 - São Paulo SP - 11º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria
1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes
1966 - São Paulo SP - 15º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1966 - São Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP
1966 - São Paulo SP - O Grupo do Santa Helena, Hoje, na Galeria de Arte 4 Planetas
1966 - São Paulo SP - Três Premissas, no MAB/Faap
1967 - Barcelona (Espanha) - Pintores Brasileiros na Espanha, na Galería Syra
1969 - São Bernardo do Campo SP - 12º Salão de Arte de São Bernardo do Campo
1969 - São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
Exposições póstumas
1974 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Opus
1975 - São Paulo SP - 40 anos: Grupo Santa Helena, no MIS/SP
1976 - São Paulo SP - Mario Zanini, no MAC/USP
1976 - São Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, no Museu Lasar Segall
1977 - São Paulo SP - Grupo Seibi - Grupo do Santa Helena: década 35 a 45, MAB/Faap
1977 - São Paulo SP - Mario Zanini, na Grifo Galeria de Arte
1978 - São Paulo SP - As Bienais e a Abstração: a década de 50, no Museu Lasar Segall
1979 - São Paulo SP - O Grupo Santa Helena, na Uirapuru Galeria de Arte.
1980 - São Paulo SP - A Paisagem Brasileira: 1650-1976, no Paço das Artes
1982 - São Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP
1982 - São Paulo SP - Marinhas e Ribeirinhas, no Museu Lasar Segall
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp
1985 - São Paulo SP - Osirarte: pinturas sobre azulejo de Volpi, Zanini, Hilde Weber e Gerda Brantani, na Pinacoteca do Estado
1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial
1988 - São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP
1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa da Cultura
1992 - São Paulo SP - O Olhar de Sérgio sobre a Arte Brasileira: desenhos e pinturas, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade
1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil, 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1995 - Osasco SP - 2ª Mostra de Arte, na Fundação Instituto de Ensino para Osasco
1995 - São Paulo SP - O Grupo Santa Helena, no MAM/SP
1996 - Rio de Janeiro RJ - O Grupo Santa Helena, no CCBB
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
1997 - São Paulo SP - Grandes Nomes da Pintura Brasileira, na Jo Slaviero Galeria de Arte
1997 - São Paulo SP - O Toque Revelador: retratos e auto-retratos, no MAC/USP
1998 - São Paulo SP - Iconografia Paulistana em Coleções Particulares, no Museu da Casa Brasileira
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo, no Itaú Cultural
2000 - São Paulo SP - Brasil Sobre Papel: matizes e vivências, no Espaço de Artes Unicid
2000 - São Paulo SP - Grupo Santa Helena, na Jo Slaviero Galeria de Arte
2000 - São Paulo SP - O Papel da Arte, na Galeria de Arte do Sesi
2001 - Brasília DF - Coleções do Brasil, no CCBB
2001 - São Paulo SP - Auto-retrato o Espelho do Artista, na Galeria de Arte do Sesi
2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP
2002 - São Paulo SP - Operários na Paulista: MAC-USP e os artistas artesãos, na Galeria de Arte do Sesi
2003 - São Paulo SP - A Arte Atrás da Arte: onde ficam e como viajam as obras de arte, no MAM/SP
2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural
2003 - São Paulo SP - Pintores do Litoral Paulista, na Sociarte
2003 - São Paulo SP - Um Só Coração, no MAM/SP
2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no CCSP
Fonte: Itaú Cultural e CD Rom: 500 Anos da Pintura Brasileira