Tunga (Palmares PE 1952, Rio de Janeiro RJ 2016)
Escultor, desenhista, artista performático.
Antonio José de Barros Carvalho e Mello Mourão muda-se para o Rio de Janeiro onde, em 1974, conclui o curso de arquitetura e urbanismo na Universidade Santa Úrsula. É colaborador da revista Malasartes e do jornal A Parte do Fogo. Na década de 1980, realiza conferências no Instituto de Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Úrsula e na Universidade Candido Mendes. Recebe o Prêmio Governo do Estado por exposição realizada no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em 1986. No ano seguinte, realiza o vídeo Nervo de Prata, feito em parceria com Arthur Omar (1948). Em 1990, recebe o Prêmio Brasília de Artes Plásticas e, em 1991, o Prêmio Mário Pedrosa da Associação Brasileira de Críticos de Arte - ABCA pela obra Preliminares do Palíndromo Incesto. Para realizar seu trabalho, investiga áreas do conhecimento como literatura, filosofia, psicanálise, teatro, além de disciplinas das ciências exatas e biológicas.
Comentário Crítico
Filho do escritor Gerardo de Mello Mourão, Tunga conhece o modernismo brasileiro muito cedo. Inicia sua carreira nos primeiros anos da década de 1970. Na época, faz desenhos e esculturas. Traça imagens figurativas com temas ousados, como na série Museu da Masturbação Infantil (1974). Na segunda metade da década, realiza peças tridimensionais e instalações. Utiliza correntes, lâmpadas, fios elétricos e materiais isolantes, como o feltro e a borracha. Os elementos são bem cuidados formalmente e têm desenho elegante. O artista busca relações fortes entre os diferentes materiais. Como na obra do artista alemão Joseph Beuys (1921-1986), a justaposição deles busca modificar o seu sentido simbólico. Nas peças de feltro, feitas entre 1977 e 1980, sugere relações de troca de energia entre as partes da obra. O tecido envolve os fios e circunda uma lâmpada. A comunhão dos dois insinua a criação de uma fonte de energia.
Em 1980, monta a instalação Ao, em que mostra um filme feito em uma seção curva do túnel Dois Irmãos, no Rio de Janeiro. O trecho se repete, como se a câmera andasse em círculos pelo trajeto, sem encontrar saída e nem entrada. O artista sugere uma estrutura circular no interior de uma rocha, sem comunicação com o espaço exterior. Segundo o crítico de arte Carlos Basualdo, "Tunga declara que o processo de realização desta obra o conduziu para bem longe de suas intenções iniciais, internando-o em uma série talvez tão infinita quanto o próprio túnel de relatos enigmáticos e descobertas quase arqueológicas".1
Depois dessa obra, seguiram-se vários outros trabalhos, em que explora peças com feição de curiosos achados da arqueologia ou das ciências naturais. Em Les Bijoux de Mme. Sade (1983), Tunga constrói um círculo de metal com a forma de um osso. O interesse pela aberração arqueológica é conjugado ao gosto por formas herméticas. Nos anos de 1980, cria outras situações fantásticas, como Vanguarda Viperina (1986) e Xipófagas Capilares Entre Nós (1985). Em ambos, tenta extrair sentidos simbólicos de situações que se desviam da normalidade. Naquele momento, as obras passam a se referir umas às outras. O artista descreve seu trabalho como "um conjunto de trabalhos; onde um sempre leva ao outro, como se entre eles existisse um ímã".2 Este caráter auto-referente é enfatizado no vídeo Nervo de Prata (1987), feito em parceria com Arthur Omar (1948). No filme, as obras repercutem umas nas outras, constituindo um universo à parte.
Segundo Carlos Basualdo, Tunga, em 1989, define seu projeto estético como: "redefinir a escultura já não só como o volume estático, mas também como o agrupamento destas formas em expansão e a relação entre elas".3 Em Lizarte (1989), esse campo de relações entre diferentes materiais é constituído com objetos recorrentes na poética do artista. Reaparecem os cabelos, os tacapes, o ímã e as tranças. Na década de 1990, as relações energéticas entre metais diferentes e a recorrência de figuras de um repertório são cada vez mais freqüentes na obra do artista. A relação violenta entre os ímãs ressurge em Lúcido Nigredo (1999). A partir dessa década, a expansão das peças muitas vezes é conquistada na interação do trabalho tridimensional com as performances, como em Inside Out, Upside Down (Ponta Cabeça) (1994/1997) e Resgate (2001).
Notas
1 BASUALDO, Carlos. Uma vanguarda viperina. In: TUNGA. Tunga: 1977-1997. Miami: Museum of Contemporary Art, 1998. p. 42.
2 citado em ROLNIK, Suely. Instaurações de Mundos. In: TUNGA. Tunga: 1977-1997. Miami: Museum of Contemporary Art, 1998. p. 129.
3 BASUALDO, Carlos. Op. cit. p. 51.
Críticas
"Na Galeria Luisa Strina, o artista expõe sete conjuntos de objetos-esculturas que, a um primeiro olhar, parecem peças de cerâmica. A cor terrosa engana. Ela não é do material, mas do seu acabamento insólito: maquiagem. As peças são fundidas em bronze e cobertas com base, batom e pó compacto. A superfície resultante não se pretende simulacro perfeito da pele: conserva o índice da mão que a plasmou em argila.
Os objetos-esculturas nasceram do desenho de corpos unidos. O artista isolou a linha que define ao mesmo tempo duas pessoas: fronteira e mistura de peles, vasos comunicantes e incomunicados. Metáfora das relações amorosas, essa linha ganhou volume e expandiu-se em duas formas: urna e cálice (ou aberto e fechado, masculino e feminino). Preenchendo o espaço entre elas, um lábio. Está montada a equação visual que, conforme os hábitos de Tunga, ainda se alimentou de inúmeras fontes de pesquisa, entre elas as ciências exatas".
Angélica de Moraes
MORAES, Angélica de. "Tunga expõe metáforas do amor". In: O Estado de S. Paulo, São Paulo, 15 mar. 1994. Caderno 2, p.D1.
"Tunga pertence à geração de artistas brasileiros seguidores de Hélio Oiticica e Lygia Clark. Arquiteto por formação, imerso em literatura (de Nerval a Borges) e em referências filosóficas e científicas (arqueologia, paleontologia, zoologia, medicina), seu trabalho exibe a marca das grandes ficções do continente latino-americano. Freqüentemente lidando com o excesso - muitas de suas obras foram realizadas através do acúmulo de materiais pesados (ferro, cobre, ímã) -, ele apresenta objetos comuns que passaram por uma estranha transformação: dedais, agulhas gigantes ou pentes. Inventa um bestiário fantástico de lagartos e serpentes mutantes que parece saído diretamente de uma antologia surrealista. Jogando com as diferenças de proporções, Tunga considera a escultura como um conjunto de formas e figuras enigmáticas cuja estranheza e proporções fabulosas intrigam o espectador e causam transtorno em sua percepção habitual de próximo e distante, dentro e fora, cheio e vazio. Seu interesse no inconsciente e, particularmente, nos processos associativos das engrenagens do sonho, bem como na figura da metáfora, o levou a construir obras de arte com ramificações e efeitos de significado múltiplos. Estes se entrelaçam com erupções do fantástico, convidando o espectador a penetrar num universo barroco onde não se pode distinguir o real do imaginário".
Paul Sztulman
SZTULMAN, Paul. "Tunga". In: Documenta 10. Kassel: Documenta, 1997. p.226. (Texto traduzido)
"Muitos podem ser os dispositivos disparadores de obras, operadores de contágio e hibridação. Eles servem para dar liga ao conjunto de elementos que constituirão uma mesma obra, ou para juntar e amalgamar várias obras entre si e, nesta combinação, produzir uma outra, inédita. Um deles, talvez o que mais retorna, é a gelatina. Matéria orgânica gosmenta, próxima dos fluidos corporais - baba, meleca, esperma - que lambuza tudo, produzindo um continuum. (...) Outro dispositivo recorrente na fabricação de híbridos: os ímãs. À primeira vista, usá-los para ligar materiais parece óbvio: a vocação dos ímãs é justamente produzir atração entre minérios. No entanto, ao cumprir seu destino no contexto inesperado de uma obra de arte, eles provocam estranhamento. (...)
Outros inesperados operadores de junção: batom, base e pó compacto maquiam cálices, urnas e 'lábios' e fazem deles um só corpo. Outros ainda: finíssimos fios de toda espécie - de cobre, nylon ou prata - unem os elementos em cena em diferentes obras.
Por último, um tipo de operador que vale a pena privilegiar: os textos de Tunga que por vezes acompanham seus trabalhos. Narrativas com referências a documentos imaginários - recortes de jornal, relatórios de pesquisa, depoimentos, telegramas, cartas, inscrições arqueológicas, achados paleontológicos, registro de experiências telepáticas etc. - produzem uma impostação pseudocientífica impregnada de mistério e magia que acaba contaminando a obra. Nestes textos, onde ficção se entrelaça com dados objetivos e biográficos, obra e vida tornam-se inseparáveis - a vida se mostra obra, e a obra, cartografia da vida. Como se os novos elos que unem ingredientes incompossíveis para fazer obra, ou várias obras para fazer uma nova, fossem da ordem do necessário e, portanto, passíveis de explicação científica".
Suely Rolnik
ROLNIK, Suely. "Instaurações de Mundos". In: TUNGA. Tunga: 1977-1997. Curadoria Carlos Basualdo. Miami : Museum of Contemporary Art, 1998, p. 115-136.
Exposições Individuais
1974 - Rio de Janeiro RJ - O Museu da Masturbação Infantil, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ
1975 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ
1976 - São Paulo SP - Tunga: desenhos e objetos, na Galeria Luisa Strina
1979 - Rio de Janeiro RJ - Pálpebras, no Centro Cultural Candido Mendes
1980 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Espaço ABC
1981 - São Paulo SP - Individual, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1982 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Centro Cultural Candido Mendes
1983 - São Paulo SP - As Jóias da Senhora de Sade, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1984 - Rio de Janeiro RJ - Tranças, na GB ARTe
1985 - São Paulo SP - Tunga: esculturas, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1986 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Saramenha
1989 - Chicago (Estados Unidos) - Option 37: Tunga, no Museum of Contemporary Art
1989 - Londres (Inglaterra) - Individual, na Whitechapel Art Gallery
1989 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Paulo Klabin
1989 - São Paulo SP - Individual, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1990 - Amsterdã (Holanda) - Individual, na Pulitzer Art Gallery
1990 - Glasgow (Escócia) - Individual, no The Third Eye Center
1990 - Toronto (Canadá) - Interceptions, na The Power Plant Contemporary Art Gallery
1991 - Rio de Janeiro RJ - Preliminares do Palíndromo Incesto, na GB ARTe
1991 - São Paulo SP - Preliminares do Palíndromo Incesto, na Galeria Millan
1992 - Rio de Janeiro RJ - Sero Te Amavi, na Galeria Saramenha
1992 - São Paulo SP - Antigas Minúcias, na Marília Razuk Galeria de Arte
1992 - São Paulo SP - Sero Te Amavi, na Galeria Millan
1994 - Nova York (Estados Unidos) - Tunga: instalações e esculturas, no The Museum of Contemporary Art
1994 - Rio de Janeiro RJ - Tunga: esculturas, na Galeria Paulo Fernandes
1994 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Luisa Strina
1994 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Millan
1995 - Nova York (Estados Unidos) - Sero Te Amavi, no The New Museum of Contemporary Art
1996 - São Paulo SP - Individual, na Galeria André Millan
1996 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Luisa Strina
1997 - Miami (Estados Unidos) - Tunga: 1977-1997, no Museum of Contemporary Art Joan Lehman Building
1997 - Nova York (Estados Unidos) - Tunga: 1977-1997, no Center for Curatorial Studies
1997 - Rio de Janeiro RJ - Tunga, na Galeria Thomas Cohn
1998 - Caracas (Venezuela) - Tunga: 1977-1997, no Museo Alejandro Otero
1999 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Luisa Strina
2001 - Paris (França) - Individual, na Galerie Nationale du Jeu de Paume
2001 - São Paulo SP - Resgate, no CCBB
2004 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Millan Antonio
Exposições Coletivas
1973 - Valparaíso (Chile) - Coletiva, no Instituto de Arte de la Universidade del Valparaíso
1974 - São Paulo SP - 6º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1979 - Milão (Itália) - Camere Incantate, no Palazzo Reale
1981 - Porto Alegre RS - Artistas Brasileiros dos Anos 60 e 70 na Coleção Rubem Knijnik, no Espaço NO Galeria Chaves
1981 - Rio de Janeiro RJ - Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1981 - São Paulo SP - 16ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 - Lisboa (Portugal) - Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 - Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1982 - Veneza (Itália) - 41ª Bienal de Veneza - Pavilhão Brasileiro, com Sérgio de Camargo
1983 - Rio de Janeiro RJ - 13 Artistas/13 Obras, na Thomas Cohn Arte Contemporânea
1983 - Rio de Janeiro RJ - 3000 Metros Cúbicos, no Espaço Cultural Sérgio Porto
1983 - São Paulo SP - Imaginar o Presente, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1984 - Rio de Janeiro RJ - Exposição, na GB Arte
1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
1985 - Caracas (Venezuela) - Escultura 85, no Museo Ambiental
1985 - Niterói RJ - Uma Luz sobre a Cidade, na Galeria de Artes da UFF
1985 - Rio de Janeiro RJ - Encontros, na Petite Galeria
1985 - São Paulo SP - Sete Artistas, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1985 - São Paulo SP - Tendências do Livro de Artista no Brasil, no CCSP
1985 - Tóquio (Japão) - Today's Art of Brazil, no Hara Museum of Contemporary Art
1986 - Buenos Aires (Argentina) - 1ª Bienal Latino-americana de Arte sobre Papel, no Museo de Arte Moderno de Buenos Aires - premiado
1986 - Niterói RJ - 1083º, na UFF. Núcleo de Documentação
1986 - Porto Alegre RS - Caminhos do Desenho Brasileiro, no Margs - Prêmio Governo do Estado
1986 - Porto Alegre RS - Coleção Rubem Knijnik: arte brasileira anos 60/70/80, no Margs
1986 - Rio de Janeiro RJ - 10º Salão Carioca de Arte, na Estação Carioca do Metrô
1986 - Rio de Janeiro RJ - Transvanguarda e Culturas Nacionais, MAM/RJ
1986 - São Paulo SP - Transvanguarda e Culturas Nacionais, no MAM/SP
1987 - Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1987 - São Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1988 - Campinas SP - 13º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC
1988 - Nova York (Estados Unidos) - Painting Degree Zero, na Terne Gallery
1988 - Rio de Janeiro RJ - Ponto para 21, no Rio Design Center
1988 - Rio de Janeiro RJ - Uma Escultura para o Mar de Angra, na EAV/Parque Lage
1988 - São Paulo SP - 19º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP
1989 - Amsterdã (Holanda) - U-ABC, no Stedelijk Museum Amsterdam
1989 - Kortrijk (Bélgica) - Cildo Meireles: through/Tunga: lezarts, na Kannal Art Foundation
1989 - Londres (Inglaterra) - Cildo Meireles, Tunga, na Whitechapel Gallery
1989 - Rio de Janeiro RJ - Nossos Anos 80, na Casa de Cultura Laura Alvim
1989 - Rio de Janeiro RJ - Rio Hoje, no MAM/RJ
1989 - São Paulo SP - 10 Escultores, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1989 - São Paulo SP - O Pequeno Infinito e o Grande Circunscrito, na Arco Arte Contemporânea Galeria Bruno Musatti
1990 - Birmingham (Inglaterra) - Transcontinental, na Ikon Gallery
1990 - Brasília DF - Prêmio Brasília de Artes Plásticas, no MAB/DF
1990 - Lisboa (Portugal) - U-ABC, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1991 - Estocolmo (Suécia) - Viva Brasil Viva, no Kulturhuset, Konstavdelningen och Liljevalchs Konsthall
1991 - Rio de Janeiro RJ - Imagem sobre Imagem, no Espaço Cultural Sérgio Porto
1991 - São Paulo SP - 22º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1992 - Berlim (Alemanha) - Klima Global, na Staatliche Kunsthalle
1992 - Curitiba PR - 10ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba/Mostra América, no Museu da Gravura
1992 - Paris (França) - Désordres, na Galerie Nationale du Jeu de Paume
1992 - Paris (França) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Centre Georges Pompidou
1992 - Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial
1992 - Rio de Janeiro RJ - Diferenças, no MNBA
1992 - Rio de Janeiro RJ - Escultura 92: sete expressões, no Espaço RB1
1992 - Rio de Janeiro RJ - Coca-Cola 50 Anos com Arte, no MAM/RJ
1992 - São Paulo SP - Coca-Cola 50 Anos com Arte, no MAM/SP
1992 - Rio de Janeiro RJ - Arte Amazonas, no MAM/RJ
1992 - São Paulo SP - Arte Amazonas, na Fundação Bienal
1992 - Brasília DF - Arte Amazonas, no MAB/DF
1992 - Berlim (Alemanha) - Arte Amazonas, na Staatliche Kunsthalle
1992 - São Paulo SP - Anos 60/70: Coleção Gilberto Chateaubriand Museu de Arte Moderna-RJ, na Galeria de Arte do Sesi
1992 - São Paulo SP - Branco Dominante, na Galeria de Arte São Paulo
1992 - São Paulo SP - Galeria Millan: mostra inaugural, na Galeria Millan
1992 - Sevilha (Espanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, na Estación Plaza de Armas
1992 - Paris (França) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Centre Georges Pompidou
1993 - Brasília DF - Um Olhar sobre Joseph Beuys, na Fundação Athos Bulcão
1993 - Colônia (Alemanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, na Kunsthalle Cologne
1993 - Nova York (Estados Unidos) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no MoMA
1993 - Los Angeles (Estados Unidos) - Body to Earth, na Fischer Gallery, University of Southern California
1993 - Newcastle (Inglaterra) - Second Tyne International Exhibition of Contemporary Art, na Computer Warehouse Ltda
1993 - Rio de Janeiro RJ - Arte Erótica, no MAM/RJ
1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA
1993 - Rio de Janeiro RJ - Emblemas do Corpo: o nu na arte moderna brasileira, no CCBB
1993 - São Paulo SP - A Arte Brasileira no Mundo, uma Trajetória: 24 artistas brasileiros, na Dan Galeria
1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria de Arte do Sesi
1994 - Havana (Cuba) - 5ª Bienal de Havana
1994 - Rio de Janeiro RJ - As Potências do Orgânico, no Museus Castro Maya. Museu do Açude
1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateubriand, no MAM/RJ
1994 - Rotterdã (Holanda) - Call it Sleep, no Witte de With Center for Contemporary Art
1994 - São Paulo SP - 22ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1995 - Caracas (Venezuela) - 2ª Bienal Barro de América, no Museu de Arte Contemporânea de Caracas Sophia Imber
1995 - Rio de Janeiro RJ e Belo Horizonte MG - Libertinos/Libertários, na Funarte e no Centro Cultural da UFMG
1995 - Rio de Janeiro RJ e Belo Horizonte MG - Libertinos/Libertários, na Funarte e no Centro Cultural da UFMG
1995 - São Paulo SP - Entre o Desenho e a Escultura, no MAM/SP
1995 - São Paulo SP - Morandi no Brasil, no CCSP
1995 - Veneza (Itália) - Avant-Garde Walk in Venice 1995
1996 - Nova York (Estados Unidos) - Avant-Garde Walk in Soho 1996
1996 - Rio de Janeiro RJ - Mensa/Mensae, na Funarte. Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular
1996 - Rio de Janeiro RJ - Transparências, no MAM/RJ
1996 - São Paulo SP - 2ª United Artists: utopia, na Casa das Rosas
1997 - Kassel (Alemanha) - 10ª Documenta, no Museum Fridericianum
1997 - Rio de Janeiro RJ - Há Sopas, no Paço Imperial
1997 - São Paulo SP - 25º Panorama de Arte Brasileira, no MAM/SP
1997 - São Paulo SP - Diversidade da Escultura Contemporânea Brasileira, na Avenida Paulista - realização Ministério da Cultura/Itaú Cultural
1997 - São Paulo SP - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Banco Safra
1997 - São Paulo SP - Tridimensionalidade: Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1997 - Washington (Estados Unidos) - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Centro Cultural do BID
1998 - Belo Horizonte MG - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 - Brasília DF - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 - Niterói RJ - Espelho da Bienal, no MAC/Niterói
1998 - Niterói RJ - 25º Panorama de Arte Brasileira, no MAC/Niterói
1998 - Penápolis SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 - Porto Alegre RS - Remetente, no Espaço Cultural Ulbra
1998 - Recife PE - 25º Panorama de Arte Brasileira, no Mamam
1998 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, no CCBB
1998 - Salvador BA - 25º Panorama de Arte Brasileira, no MAM/BA
1998 - São Paulo SP - 24ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1998 - São Paulo SP - Afinidades Eletivas I: o olhar do colecionador, na Casa das Rosas
1998 - São Paulo SP - Teoria dos Valores, no MAM/SP
1999 - Lisboa (Portugal) - América Latina das Vanguardas ao Fim do Milênio, na Culturgest
1999 - Porto Alegre RS - 2ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, no Espaço Margs, no Espaço Usina Gasômetro e no Espaço Armazém do Cais do Porto (antigo DEPREC)
1999 - Rio de Janeiro RJ - A Imagem do Som de Chico Buarque, no Paço Imperial
1999 - Santa Mônica (Estados Unidos) - Waltercio Caldas, Cildo Meireles, Mira Schendel, Tunga, na Christopher Grimes Gallery
1999 - São Paulo SP - 3ª Heranças Contemporâneas, no MAC/USP
2000 - Colchester (Inglaterra) - Outros 500: highlights of brazilian contemporary art in UECLAA, na Art Gallery - University of Essex
2000 - Curitiba PR - 12ª Mostra da Gravura de Curitiba. Marcas do Corpo, Dobras da Alma
2000 - Lion (França) - Bienal de Lion
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
2000 - Rio de Janeiro RJ - Situações: arte brasileira anos 70, na Fundação Casa França-Brasil
2000 - Salvador BA - A Quietude da Terra: vida cotidiana, arte contemporânea e projeto axé, no MAM/BA
2000 - São Paulo SP - Ars Erótica: sexo e erotismo na arte brasileira, no MAM/SP
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2000 - São Paulo SP - Escultura Brasileira: da Pinacoteca ao Jardim da Luz, na Pinacoteca do Estado
2000 - São Paulo SP - Obra Nova, no MAC/USP
2001 - Campinas SP - (quase) Efêmera Arte, no Itaú Cultural
2001 - Madri (Espanha) - El Final del Eclipse: el arte de América Latina en la transición al siglo XXI, na Fundación Telefonica
2001 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil: body and soul, no Solomon R. Guggenheim Museum
2001 - Oxford (Inglaterra) - Experiment Experiência: art in Brazil 1958-2000, no Museum of Modern Art
2001 - Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no Margs
2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light
2001 - Rio de Janeiro RJ - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no Paço Imperial
2001 - Rio de Janeiro RJ - O Espírito de Nossa Época, no MAM/RJ
2001 - São Paulo SP - Anos 70: Trajetórias, no Itaú Cultural
2001 - São Paulo SP - Arco das Rosas: marchand como curador, na Casa das Rosas
2001 - São Paulo SP - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no MAM/SP
2001 - São Paulo SP - O Espírito de Nossa Época, no MAM/SP
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2002 - Brasília DF - Fragmentos a Seu Ímã, no Espaço Cultural Contemporâneo Venâncio
2002 - Liverpool (Reino Unido) - Pot
2002 - Madri (Espanha) - Arco/2002, no Parque Ferial Juan Carlos I
2002 - Niterói RJ - Coleção Sattamini: esculturas e objetos, no MAC/Niterói
2002 - Niterói RJ - Diálogo, Antagonismo e Replicação na Coleção Sattamini, no MAC/Niterói
2002 - Porto Alegre RS - Violência e Paixão, no Santander Cultural
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arquipélagos: o universo plural do MAM, no MAM/RJ
2002 - Rio de Janeiro RJ - Artefoto, no CCBB
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - Rio de Janeiro RJ - Canteiro de Obras do Circo Voador, no Circo Voador
2002 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Mostra Rio Arte Contemporânea, no MAM/RJ
2002 - Rio de Janeiro RJ - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Collección Cisneros, no MAM/RJ
2002 - Rio de Janeiro RJ - Seleção do Acervo de Arte da UCAM, no Centro Cultural Candido Mendes
2002 - São Paulo SP - 10 Anos Marília Razuk, na Marília Razuk Galeria de Arte
2002 - São Paulo SP - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Instituto Tomie Ohtake
2002 - São Paulo SP - Ópera Aberta: celebração, na Casa das Rosas
2002 - São Paulo SP - Paralela, no Galpão localizado na Avenida Matarazzo, 530
2002 - São Paulo SP - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Colección Cisneros, no MAM/SP
2002 - São Paulo SP - Pot, no Galeria Fortes Vilaça
2003 - Brasília DF - Artefoto, no CCBB
2003 - Niterói RJ - Apropriações: Curto-Circuito de Experiências Participativas, no MAC/Niterói
2003 - Rio de Janeiro RJ - Desenho Anos 70, no MAM/RJ
2003 - Rio de Janeiro RJ - Grande Orlândia: artistas abaixo da linha do equador
2003 - Rio de Janeiro RJ - Vinte e Cinco Anos: Galeria de Arte Cândido Mendes, na Galeria Candido Mendes
2003 - São Paulo SP - A Subversão dos Meios, no Itaú Cultural
2003 - São Paulo SP - Escultores - Esculturas, na Pinakotheke
2003 - Vila Velha ES - O Sal da Terra, no Museu Vale do Rio Doce
2004 - Rio de Janeiro RJ - 30 Artistas, no Mercedes Viegas Escritório de Arte
2004 - Rio de Janeiro RJ - Arte Contemporânea Brasileira nas Coleções do Rio, no MAM/RJ
2004 - São Paulo SP - Fotografia e Escultura no Acervo do MAM - 1995 a 2004, no MAM/SP
2004 - São Paulo SP - O Preço da Sedução: do espartilho ao silicone, no Itaú Cultural
2005 - Rio de Janeiro RJ - 10 Indicam 10, no Centro Cultural Candido Mendes
2005 - São Paulo SP - O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira, no Itaú Cultural
Fonte: Itaú Cultural