Maciej Babinski

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Biografia

Maciej Babinski (Varsóvia, Polônia 1931)

Gravador, ilustrador, pintor, desenhista, professor.

Babinski migrou com a família para a Inglaterra em 1940, por causa da Segunda Guerra Mundial, 1939-1945. Inicia sua formação artística, tendo aulas de aquarela com o padre Raphael Williams O.S.B., que o introduz na técnica da pintura ao ar livre. Em 1949, fixa-se com a família em Montreal, Canadá, onde estuda pintura com John Goodwin Lyman, na McGill University. Além disso, tem aulas de gravura com Eldon Grier e faz cursos de desenho e pintura com Goodrich Roberts, na Art Association of Montreal. No ateliê de Roberts, pinta paisagens, interiores e naturezas-mortas. Paralelamente aproxima-se do grupo de vanguarda Les Automatistes [Os Automatistas], reunido em torno de Paul-Émile Borduas, e expõe com eles, em 1952, no Musée des Beaux-Arts de Montréal [Museu de Belas Artes de Montreal]. Ainda na fase canadense, realiza sua primeira individual, em 1953. Nesse mesmo ano, muda-se para o Brasil, e permanece no Rio de Janeiro até 1965. No período carioca entra em contato com Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel, e participa de diversos salões e mostras coletivas. Realiza, em 1961, 24 águas-fortes para o livro Cadernos de João, de Aníbal Machado, editado pelos Cem Bibliófilos do Brasil. A galeria Selearte, em São Paulo, e a Petite Galerie, no Rio de Janeiro, abrigam suas primeiras individuais no Brasil, em 1962 e 1964, respectivamente. Em 1965 é convidado a lecionar no Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília - ICA/UnB, da qual se afasta um ano depois em virtude de perseguições políticas. Após viver oito anos em São Paulo, de 1966 a 1974, muda-se para Minas Gerais, primeiro para Araguari e depois para Uberlândia, e vai lecionar na Universidade Federal de Uberlândia - UFU, onde fica de 1979 até 1987. Com a anistia política é reintegrado à UnB em 1988, lá permanece até se aposentar, em 1991, quando passa a residir em Várzea Alegre, interior do Ceará. Em 2004, é realizada a retrospectiva Babinski: 50 Anos de Brasil, no Conjunto Cultural da Caixa, em Brasília.

Comentário Crítico

A experiência de viagem define os contornos da produção de Babinski, e a combinação de tradições e modelos aprendidos ao longo dos sucessivos deslocamentos que realiza confere feições particulares a sua obra. Os períodos inglês e canadense se caracterizam pela iniciação em diferentes técnicas (aquarela, pintura e gravura) e pelo contato com a arte figurativa e com as pinturas "automáticas" do grupo abstrato reunido em torno de Paul-Émile Borduas. O Brasil da década de 1950, por sua vez, possibilita o encontro com as novas figurações na pintura e com a produção gráfica de Darel, Augusto Rodrigues e Oswaldo Goeldi. A inspiração retirada do universo de Goeldi é perceptível no Álbum de Gravuras de Babinski, publicado em 1967, repleto de elementos oníricos, figuras deformadas, por vezes, grotescas. Aí também é possível notar marcas da obra de Alfred Kubin, referência para o próprio Goeldi. Se nas gravuras as incisões precisas e a profusão de traços colocam-se a serviço de composições fantásticas e alegóricas - e de temáticas de conteúdo social, Êxodo, 1967, por exemplo -, nas paisagens (aquarelas e pinturas) observa-se o gesto solto a definir planos superpostos, construídos com base em ampla gama cromática. A liberdade evidente da mão combina-se ao cuidado, quase geométrico, com a composição: "Eu creio que a minha paisagem toda é re-estruturada sempre em relação à horizontal e à vertical", diz ele.

As diversas viagens realizadas pelo Brasil, por sua vez, incidem sobre o repertório do artista. Assim, as paisagens luminosas de Araguari e as panorâmicas do Triângulo Mineiro assumem o primeiro plano nos trabalhos das décadas de 1970 e 1980. As figuras humanas, jamais abandonadas, reaparecem com mais força nos anos subsequentes, em telas marcadas pela explosão de cores vivas, sempre contrastadas como Iluminados ao Vento, 2000. A localização de alguns eixos no interior da ampla produção de Babinski não deve conduzir ao estabelecimento ilusório de "fases" ou "estilos" claramente demarcados. Ao contrário, a cada novo pouso o viajante se beneficia do que vê e aprende, mas sem deixar de lado o que carrega na bagagem. As figuras deformadas (O Filho, 2003), o acento social (Chacina, 1993) e o paisagismo de tom lírico (Paisagem Crepuscular - Sítio Exu, 2003) se fazem presentes em todas as viagens.

Críticas

"Maciej Babinski foi um dos premiados no Salão Paulista de Arte Contemporânea, o mais discutido dos salões. E não pelo seu intrínseco mérito cultural, mas por ter sido capaz de transformar um acontecimento artístico em acontecimento esportivo, onde os artistas foram selecionados e premiados segundo as suas cores clubísticas. A premiação, por regiões e aproximações, foram verdadeiramente proféticas, pois anteciparam as discussões em torno da seleção brasileira de futebol, onde o nosso caro Oswaldo Brandão foi preterido por um técnico carioca, os jogadores idem, etc. Ao comentar essa mostra, é de elementar justiça obedecer aos critérios escolhidos, combinando, dessa maneira, a ortodoxia crítica com o comentário esportivo, num amálgama tão caro e próprio ao nosso cordial e pacífico país. O centro da discussão foi o pintor Maciej Babinski, ganhador do primeiro prêmio. É um artista-jogador de comprovados serviços prestados. Mas, apesar disso, é necessário notar que não está preparado para o futebol moderno, uma vez que não sabe apoiar, e o seu limitado futebol impressionista-expressionista presta-se apenas a dar conta do recado. É certamente incapaz de acompanhar a evolução atual, onde todos os jogadores jogam em todas as posições e são igualmente responsáveis pelo poder ofensivo e defensivo da equipe. Na verdade, é um jogador sem criatividade, incapaz da inovação e muito menos de servir ao ideal famoso do carrossel holandês".
Jacob Klintowitz
KLINTOWITZ, Jacob. Versus: dez anos de crítica de arte. São Paulo: André Galeria de Arte, 1978.

"O Vale do Cariri, no sul do Ceará, terra de Vicente Leite, José Rangel, Barrica, Aldemir Martins e Sérvulo Esmeraldo, acolhe agora Maciej Babinski.

Tão importante presença, em solo tão fértil, certamente fará vingar bons frutos. Notório pintor, desenhista e gravador, a contribuição de Babinski às artes plásticas inscreve-se também na área do ensino. O professor Babinski é responsável pela formação de importantes artistas do país.

O polonês proveniente do Canadá que desembarcou no Rio de Janeiro em 1953, trazendo na bagagem as experiências vividas como integrante do Grupo Les Automatistes, a vanguarda da Montreal de então, logo encheu os olhos de Brasil.

Não ao acaso, os seus amigos de primeira hora foram Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues, Darel Valença e Newton Cavalcanti. Estes artistas mantinham viva a tradição figurativa expressionista de fidelidade às raízes da arte popular.

Babinski tinha pressa em tornar-se um artista brasileiro.

Condição conquistada num périplo de generosas trocas, e que configura um belo desenho num mapa do Brasil: do Rio de Janeiro seguiu para Brasília em 1965, de lá para São Paulo, até chegar ao Triângulo Mineiro - primeiramente em Araguari, depois Uberlândia, até voltar como professor reintegrado da UnB, em Brasília, de onde sairia aposentado em 1991. Já decidido pelo Cariri cearense, primeiro tentou Crato, mas foi em Várzea Alegre, no Sítio Exu, que encontrou a sua Terra da Promissão".
Paulo Sérgio Bessa Linhares 
LINHARES, Paulo Sérgio Bessa. De Varsóvia a Várzea Alegre. In: BABINSKI. Obra gráfica e pinturas recentes. Fortaleza: Secult, 1995.

"Babinski, este é o nome da pintura com densas raízes na modernidade européia e extensas ramificações nas vanguardas americanas que agora se estabelece de ateliê e cavalete na luz intensa da Várzea Alegre do nosso cearense sertão. É no familiar do recorte, que esta recente imagem amorosa do artista ao seio de sua Lídia fornece à composição de seu quadro, é aí mesmo que você pode repousar o olhar, para também poder percorrer o estranho com que ele se confronta, nesta sua aventura com a forma, traduzida na ousadia de seu gosto pictórico. [...] Já nessa outra vertente, a do desenho e da gravura [...] você poderá percorrer - preto no branco - a mestria da incisão, do traço, da impressão forjada numa linguagem das mais expressivas, onde Goeldi, Darel e Augusto Rodrigues [...] são ascendentes em linha direta de um Babinski carioca, nos anos 50, de um Babinski candango e depois paulista, nos anos 60 e 70, e de um Babinski mineiro, dos anos 80. Enfim, a profusa e rica amostragem desses quarenta anos de um Babinski brasileiro pode ser saboreada como a pontuação que ele faz com seu trabalho na História da Arte, e nos movimentos de vida e de morte do seu tempo. São temas que um forte e poderoso impulso, amplamente revolucionário, suscitou no artista e que foram servindo de tempero para o progresso da construção de seu lugar na Arte; uma profunda mirada no monstruoso, através das lentes deformadoras que a modernidade inventou, em sua percepção do humano; a visão dos monstros individuais que daí se levantaram; a contemplação de paisagens interiorizadas, ternas e solenes, que as viagens de retorno a um tempo perdido permitiram reencontrar; e, sobretudo, a revelação da própria arte da gravura servindo a um intenso e responsável percurso na história da invenção da forma".
Milton Cabral Viana 
VIANA, Milton Cabral. Para ver Babinski. In: BABINSKI. Obra gráfica e pinturas recentes. Fortaleza: Secult, 1995.

Exposições Individuais

1953 - Montreal (Canadá) - Babinski: aquarelas, desenhos e gravuras, na Residência da Rua Sherbrooke
1956 - Rio de Janeiro RJ - Babinski: aquarelas, desenhos e gravuras, na Enba
1960 - Montreal (Canadá) - Babinski: aquarelas, desenhos e gravuras, na Université Catholique de Montreal
1962 - São Paulo SP - Babinski: desenhos, na Galeria Selearte
1964 - Rio de Janeiro RJ - Babinski: aquarelas e gravuras, na Petite Galerie
1965 - Brasilia DF - Babinski: aquarelas, desenhos e gravuras, na Aliança Francesa
1967 - São Paulo SP - Babinski: aquarelas, desenhos e gravuras, no Ginásio Vocacional do Brooklin Paulista
1969 - São Paulo SP - Babinski: aquarelas, desenhos e gravuras, no Clube dos Amigos do MAM/SP
1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte Portal
1973 - São Paulo SP - Babinski: pinturas, aquarelas e gravuras, na Galeria da Collectio
1975 - São Paulo SP - Babinski: aquarelas, na Galeria Luisa Strina
1977 - Araguari MG - Babinski: pinturas, aquarelas, desenhos e gravuras, no Clube Recreativo de Araguari
1977 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Luisa Strina
1978 - Otawa (Canadá) - Babinski: aquarelas, desenhos e gravuras, no Algonquin College Gallery
1979 - São Paulo SP - Babinski: aquarelas, na Galeria Luisa Strina
1980 - Uberlândia MG - Babinski: pintura, aquarelas, desenhos e gravuras, na UFU
1981 - São Paulo SP - Babinski: aquarelas, na Galeria Luisa Strina
1981 - Uberlândia MG - Babinski: aquarelas, na UFU
1981 - Washington (Estados Unidos) - Babinski: aquarelas e gravuras, no Brazilian American Cultural Institute
1983 - Uberaba MG - Babinski: pinturas, desenhos e gravuras, na Fundação Cultural de Uberaba
1984 - Araguari MG - Babinski: pinturas, na Casa da Cultura de Araguari
1984 - Assunção (Paraguai) - Babinski: gravuras, na Casa do Brasil
1984 - São Paulo SP - Babinski: pinturas, na Galeria Luisa Strina
1986 - São Paulo SP - Maciej Babinski: aquarelas, na Galeria Luisa Strina
1988 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Luisa Strina
1991 - São Paulo SP - Babinski: pinturas, na Galeria Luisa Strina
1992 - São Paulo SP - Babinski: gravuras, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade
1994 - Brasília DF - Babinski: gravuras, na UnB
1994 - São Paulo SP - Babinski: pinturas, na Galeria Luisa Strina
1994 - Várzea Alegre CE - Babinski: pinturas
1995 - Fortaleza CE - Maciej: obra gráfica e pinturas recentes, no Centro Cultural da Abolição
1996 - Florianópolis SC - Maciej Antoni Babinski: desenhos, gravuras e aquarelas, no Museu Victor Meirelles
1998 - São Paulo SP - Obras em Papel, no Espaço Kim Esteves
1999 - Uberlândia MG - Babinski: óleos e aquarelas recentes, na Galeria Elisabeth Nasser
2000 - São Paulo SP - Individual, no Escritório de Arte São Paulo
2003 - São Paulo SP - Individual, na Galeria André Millan
2004 - Brasília DF - Babinski: 50 anos de Brasil, no Conjunto Cultural da Caixa

Exposições Coletivas

1950 - Montreal (Canadá) - L'Exposition des Rebelles, na Rua Sherbrooke
1950 - Montreal (Canadá) - Spring Exhibition, no Musée de Beaux Arts de Montréal
1951 - Montreal (Canadá) - Spring Exhibition, no Musée de Beaux Arts de Montréal
1952 - Montreal (Canadá) - Spring Exhibition, no Musée de Beaux Arts de Montréal
1952 - Montreal (Canadá) - The Borduas Group, no Musée de Beaux Arts de Montreal
1956 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Nacional de Arte Moderna
1957 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Arte Moderna
1957 - Rio de Janeiro RJ - Salão para Todos, no MEC
1958 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1959 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1960 - Rio de Janeiro RJ - 9º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1961 - Rio de Janeiro RJ - 10º Salão Nacional de Arte Moderna
1962 - Curitiba PR - Salão do Paraná, na Biblioteca Pública do Paraná
1962 - Rio de Janeiro RJ - 11º Salão Nacional de Arte Moderna
1963 - Londres (Inglaterra) - Brazilian Art Today
1963 - Viena (Áustria) - Brazilian Art Today
1963 -  Bruxelas (Bélgica) - Brazilian Art Today
1963 - Rio de Janeiro RJ - 12º Salão Nacional de Arte Moderna
1963 - São Paulo SP - 1ª Exposição do Jovem Desenho Nacional, na Faap
1964 - Belo Horizonte MG - 1ª Exposição do Jovem Desenho Nacional, no MAP
1964 - Curitiba PR - 1ª Exposição do Jovem Desenho Nacional
1964 - Rio de Janeiro RJ - 13º Salão Nacional de Arte Moderna
1964 - Rio de Janeiro RJ - 2º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
1964 - Rio de Janeiro RJ - O Nu na Arte Contemporânea, na Galeria Ibeu Copacabana
1965 - Brasília DF - 2º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal
1965 - Londres (Inglaterra) - Brazilian Art Today, no Royal Academy of Arts
1965 - Rio de Janeiro RJ - 3º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ - prêmio da crítica
1965 - Santiago (Chile) - 2ª Bienal Americana de Gravura, no Museo de Arte Contemporáneo
1966 - Belo Horizonte MG - 21º Salão de Belas Artes da Cidade de Belo Horizonte, no MAP - prêmio aquisição
1966 - Bonn (Alemanha) - Brazilian Art Today, no Beethonvenhalle
1966 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão de Abril, no MAM/RJ - prêmio em desenho
1966 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos, na Galeria Ibeu Copacabana
1966 - Rio de Janeiro RJ - O Artista e a Máquina, no MAM/RJ
1966 - São Paulo SP - O Artista e a Máquina, no Masp
1967 - Belo Horizonte MG - Salão do Pequeno Quadro - prêmio em gravura
1967 - Belo Horizonte MG - Maciej Babinski e Evandro Carlos Jardim: gravuras, na UFMG. EBA
1967 - Campinas SP - Maciej Babinski e Evandro Carlos Jardim: gravuras
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1967 - São Paulo SP - Maciej Babinski e Evandro Carlos Jardim: gravuras, no MAC/USP
1968 - Cracóvia (Polônia) - 2ª Bienal Internacional de Gravura
1968 - Genebra (Suíça) - Cabinet des Estampes
1968 - Nova York (Estados Unidos) - South American Engravers, no South American Center
1968 - Quito (Equador) - 1ª Bienal de Quito
1969 - Florianópolis SC - Maciej Babinski e Evandro Carlos Jardim: gravuras, no Masc
1969 - Santos SP - Maciej Babinski e Evandro Carlos Jardim: gravuras, na Secretaria Municipal de Turismo e Esportes
1970 - São José do Rio Pardo SP - Maciej Babinski e Evandro Carlos Jardim: gravuras 
1970 - São Paulo SP - A Gravura Brasileira, no Paço das Artes
1971 - São Paulo SP - 3º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1972 - Capri (Itália) - 2ª Triennale Internazionale della Xilografia Contemporânea
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio
1975 - Paris (França) - Arte Gráfica Brasileira, no Musée Galliera
1975 - Viena (Áustria) - Arte Gráfica Brasileira, no Museu Albertina
1975 - Lisboa (Portugal) - Arte Gráfica Brasileira, na Fundação Gulbenkian
1976 - Massachusetts (Estados Unidos) - Arte Gráfica Brasileira, no Bristol Community College
1976 - São Paulo SP - 7º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Paço das Artes - Prêmio Governador do Estado
1977 - São Paulo SP - Premiados no 7º Salão Paulista: pintura, na Galeria Vasp
1978 - Curitiba PR - 1ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, no Centro de Criatividade
1978 - São Paulo SP - A Arte e seus Processos: o papel como suporte, na Pinacoteca do Estado
1982 - Cidade do México (México) - 3ª Bienal Iberoamericana de Arte, na Cidade do México
1983 - Olinda PE - 2ª Exposição da Coleção Abelardo Rodrigues de Artes Plásticas, no MAC/Olinda
1983 - Rio de Janeiro RJ - 3x4 Grandes Formatos, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1983 - São Paulo SP - 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1984 - Ribeirão Preto SP - Gravadores Brasileiros Anos 50/60, na Galeria Campus-USP-Banespa
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP
1986 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Mostra Christian Dior de Arte Contemporânea: pintura, no Paço Imperial
1986 - São Paulo SP - 17º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1987 - São Paulo SP - 18º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1987 - São Paulo SP - A Trama do Gosto: um outro olhar sobre o cotidiano, na Fundação Bienal
1987 - São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show
1988 - Brasília DF - Professores da UnB, na Embaixada da França
1988 - São Paulo SP - 1º Salão Nacional de Aquarelas da FASM, na Faculdade Santa Marcelina
1988 - São Paulo SP - 63/66 Figura e Objeto, na Galeria Millan
1989 - Brasília DF - Tradição e Contemporaneidade - Artistas de Brasília, 2ª FLAAC
1989 - São Paulo SP - 20º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1990 - Brasília DF - Arte Brasileira, no MAB/DF
1990 - Brasília DF - Exposição Coletiva, na Galeria do Conjunto Cultural da CEF
1990 - Brasília DF - Prêmio Brasília de Artes Plásticas, no MAB/DF - premiado
1991 - São Paulo SP - A Mata, no MAC/USP
1991 - São Paulo SP - Homem e Natureza, no MAC/USP
1993 - João Pessoa PB - Xilogravura: do cordel à galeria, na Funesc
1993 - Rio de Janeiro RJ - O Papel do Rio, no Paço Imperial
1993 - São Paulo SP - Gravadores, na Adriana Penteado Arte Contemporânea
1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria de Arte do Sesi
1994 - Belo Horizonte MG - A Outra Banda da Terra, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateubriand, no MAM/RJ
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria de Arte do Sesi
1994 - São Paulo SP - Xilogravura: do cordel à galeria, no Metrô
1994 - Uberlândia e Belo Horizonte MG - A Outra Banda da Terra
1995 - São Paulo SP - Coletiva 34, na Adriana Penteado Arte Contemporânea
1996 - Osasco SP - 3ª Mostra de Arte, no Centro Universitário Fieo
1998 - São Paulo SP - Afinidades Seletivas, na Casa das Rosas
1998 - São Paulo SP - Os Colecionadores Guita e José Mindlin: matrizes e gravuras, na Galeria de Arte do Sesi
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Coleção Mônica e George Kornis, no Espaço Cultural dos Correios
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA
2000 - São Paulo SP - Investigações. A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural
2001 - Brasília DF - Coleções do Brasil, no CCBB
2001 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural
2001 - Penápolis SP - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural
2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light
2001 - Rio de Janeiro RJ - O Espírito de Nossa Época, no MAM/RJ 
2001 - São Paulo SP - Arte Hoje, na Arvani Arte
2001 - São Paulo SP - O Espírito de Nossa Época, no MAM/SP 
2001 - Uberlândia MG - Gravuras Brasileiras do Acervo do MUna: anos 60, 70 e 80, no MUna
2002 - Brasília DF - JK - Uma Aventura Estética, no Conjunto Cultural da Caixa

Fonte: Itaú Cultural