Jean Michel Folon (Uccle, Bélgica 1934 - Mónaco, França 2005)
Jean-Michel Folon foi pintor, desenhista, ilustrador, escultor e cenógrafo belga. Passou a infância em Bruxelas e iniciou os estudos em design industrial na escola La Cambre. Em 1955, mudou-se para Bougival, nos arredores de Paris, onde viveu por vários anos em um antigo alojamento de jardineiro. Ganhou projeção internacional ao publicar capas e ilustrações em revistas americanas como Horizon, Esquire, The New Yorker, Fortune e Time.
A partir da década de 1960, expôs em importantes centros de arte como Nova York, Chicago, Milão, Veneza, São Paulo, Buenos Aires, Barcelona e Tóquio. Ilustrou obras de autores como Franz Kafka, H. G. Wells, Jacques Prévert, Boris Vian, Jorge Luis Borges e Ray Bradbury. Criou murais monumentais, vitrais, tapeçarias, cenários para teatro e ópera, além de mais de 500 cartazes ao longo da carreira.
Em 1972, atuou no filme La Chute d’un corps, de Michel Polac, e participou de outras produções ao lado de nomes como Michel Piccoli, Miou-Miou e Marlène Jobert. A partir dos anos 1980, passou a trabalhar também com escultura e colagens, explorando novas formas e materiais. Envolveu-se com causas sociais e ambientais, colaborando com organizações como a UNICEF e o Greenpeace.
Em 2000, inaugurou a Fondation Folon, localizada na propriedade Solvay, em La Hulpe, na Bélgica, onde reuniu grande parte de sua obra em um espaço marcado por lembranças de infância. Faleceu em 20 de outubro de 2005, aos 71 anos, em Mônaco.