Arcangelo Ianelli

Obras de arte disponíveis

Arcangelo Ianelli - Sem Título

Sem Título

óleo sobre tela
1993
98 x 78 cm
Arcangelo Ianelli - Marinha com Barcos

Marinha com Barcos

óleo sobre tela
1958
46 x 60 cm
Arcangelo Ianelli - Parque com Lago

Parque com Lago

óleo sobre tela
1958
46 x 61 cm
Arcangelo Ianelli - Sem Título

Sem Título

óleo sobre tela
1964
91 x 73 cm
Arcangelo Ianelli - Praia

Praia

óleo sobre tela
1951
50 x 67 cm
Arcangelo Ianelli - Sem Título

Sem Título

óleo sobre tela
1968
95 x 76 cm
Arcangelo Ianelli - Sem Título

Sem Título

óleo sobre tela
1950
35 x 55 cm
Arcangelo Ianelli - Marinha Represa em São Paulo

Marinha Represa em São Paulo

óleo sobre tela
36 x 53 cm
Arcangelo Ianelli - Sem Título

Sem Título

óleo sobre tela
1968
76 x 95 cm
Arcangelo Ianelli - Sem Título

Sem Título

óleo sobre tela
1972
79,5 x 99 cm

Biografia

Arcangelo Ianelli (São Paulo SP 1922 - idem 2009)

Pintor, escultor, ilustrador e desenhista.

Biografia e história

A pintura abstrata e de cores depuradas é o principal símbolo da obra do artista plástico Arcangelo Ianelli.

Nosso artista inicia-se no desenho como autodidata, e se considera autodidata apesar de ter estudado perspectiva na Associação Paulista de Belas Artes em 1940, e ter recebido por pouco tempo as orientações da pintura acadêmica de Colette Pujol (1913-1999), que ministrava um curso particular de pintura, em 1942. Logo depois (1944 ca.) freqüentou o atelier de Waldemar da Costa (1904-1982), por seis meses onde conheceu Lothar Charoux, Hermelindo Fiaminghi e Maria Leontina[1]. Por seu temperamento, o autodidatismo tornou-se o caminho natural da arte de Ianelli, porém sempre comprometido com a técnica que tão bem observava.

Na década de 1950, fez também parte do Grupo Guanabara[2], que chegou a contar com 34 membros, em maioria, imigrantes italianos e japoneses ou seus descendentes; entre eles, artistas que haviam pertencido ao Grupo Seibi[3] e ao Grupo dos 15 (1948-...), cujo mentor era o pintor Yoshiya Takaoka (Tóquio, 1909 – São Paulo 1978), o qual os orientava artisticamente e, como grupo, era também considerado como a primeira via de acesso ao mercado dos artistas então iniciantes.

Figura 1: Nú; desenho, 31x19cm, 1946
Figura 1: Nú; desenho, 31x19cm, 1946

Vale uma digressão: Com certa freqüência percebe-se na biografia dos artistas atuantes durante o final do século XIX e começo do século XX, uma tendência ao gregarismo que pode ser interpretada como a força de coesão que promovia o crescimento de suas crenças – na maioria das vezes de natureza desiguais – tornando-os fortes em relação ao meio, pela participação de tudo ao lado de “pessoas tão especiais”, com a quais compartilhavam descobertas, críticas e caminhos para o aprimoramento técnico, pedagógico, filosófico, ético, etc. Tivemos entre nós, cerca de 15 diferentes grupos artísticos que, mesmo efêmeros, cumpriram parte de sua função. A efemeridade a que nos referimos é o resultado natural da convivência, baseada numa identificação inicial, que formou vínculos com líderes ou idéias dominantes não sempre necessariamente positivas, uma vez que aquelas vêm no bojo de uma “Instituição” que, por mais liberal e informal que possa parecer termina por “engessar” o processo criativo individual.

Voltemos a Ianelli.

Décadas 1940-1950: A partir da década de 1940, produz cenas cotidianas, paisagens urbanas, marinhas e desenhos de endereço “Figurativo” (Figura 1), mas que revelam grande síntese formal e uma gama cromática muito sóbria, severa mesmo (Figura 2). Apesar de dar existência material consoante ao que via, percebe-se na obra “O menino pintor” (Figura 3), que a cor, apesar de contida por linhas ou mesmo como demarcação de objetos, não é um elemento meramente coadjuvante. Será que o pintor já sabia/intuía que a cor em sua expressão máxima[4] já seria o remate de sua poética?

Figura 2: Interior de sacristia, ost, 62x46, 1951
Figura 2: Interior de sacristia, ost, 62x46, 1951

Década 1960: Por volta dos anos 1960, aponta para o não-figurativismo anunciado pelas  últimas marinhas e temas relacionados produzidos no final da década anterior, com clara concepção geométrica representados por verticalidades, e figuras geométricas.  

As obras ainda eram tecnicamente figurativas, mas com estruturas muito simplificadas. Estava a caminho da abstração produzindo telas que apresentavam densidade material concretamente percebida e paleta escura. Leirner nos diz “Na fase que o crítico PM de Alemida chamou de “Transição”, Ianelli escurece a cena como um entreato”.

Tal “entreato” rompeu momentaneamente seu percurso e a crítica o classificou como uma “Abstração Informal”; mas no fim dos anos 1960, sua obra é ao mesmo tempo linear e pictórica, onde se destaca o uso de grafismos.

Figura 1: Nú; desenho, 31x19cm, 1946
Figura 1: Nú; desenho, 31x19cm, 1946

1970: Já a partir de 1970, rompendo com as texturas e grafismos, Ianelli nos apresenta à “Abstração Geométrica” empregando principalmente retângulos e quadrados, que se apresentam como planos superpostos. Aqueles eram os herdeiros das primeiras obras rítmicas onde figuras geométricas desencontravam-se. A natureza morta pintada em 1960 já contém a presença das formas que será pintado durante esta década (Figuras 4 e 4a). Atua ainda como escultor, desde a metade da década de 1970, quando realiza obras em mármore e em madeira, corporificando sua obra pictórica. Foi quando, após o grafismo (Figura 5) apareceram seus quadrados e os retângulos monocromáticos cujas simplificações se tornariam sua marca registrada. Por intoxicação com tinta a óleo, passou a usar a têmpera a ovo, aperfeiçoando suas técnicas de transparência e uniformidade em seu concretismo tardio.

Nesta mesma década e em parte da subseqüente Ianelli nos presenteia com sua série de enormes retângulos sobrepostos trabalhados com inventividade e sutileza de cores e transparências luminosas que marcaram a maior parte de sua carreira; e, através da qual se tornou conhecido e aplaudido, por ter sido possível perceber a coerência de seu percurso, de como uma fase era necessariamente sucedida pela seguinte, concomitantemente evitando o aparecimento da repetição conseqüência  eventual “tendência serial”  apontada por Murilo Mendes (1901-1975) que era neutralizada por Ianelli com a íntegra frase “há sempre alguma coisa irresolvida no quadro anterior que procuro solucionar no subseqüente”.

Frederico Morais[5] nos dá uma versão diferente com relação à explicação acima. Talvez a mesma acertiva possa ter sido utilizada mais de uma vez. Lá vai: Quando perguntei a Arcangelo Ianelli, durante uma entrevista que se realizou ao longo de três dias, como vinha a idéia de um quadro, ele me respondeu: “Há sempre alguma coisa irresolvida no quadro anterior que procuro solucionar no subseqüente. A pintura exige disciplina e constância. Mesmo quando não estamos dispostos a trabalhar devemos nos colocar diante da prancheta...”.

Figura 4
Figura 4
Figura 4a
Figura 4a

As figuras 4 e 4a mostram claramente a exemplo de muitas outras já comentadas por Paulo Mendes de Almeida (1978), que no conjunto daquela natureza morta (1960) já estavam inseridas as formas que comporiam as futuras obras que se iniciaram na década de 1970. Puros planos de cor na qual o figurativismo cedeu lugar à geometrização e esta, futuramente, cederá lugar à cor.

1980-2000: E quando se pensava de ter visto tudo que o mestre poderia produzir em termos de cor e suas infinitas variáveis e geometria (Figura 6), Ianelli retira de sua obra a fronteira do risco – característico do construtivismo – e nos mostra que o colorido envolvente era e continuava sendo soberano, criando as chamadas “Vibrações Cromáticas” (Figura 7).  Fabio Magalhães, disse: “Durante toda sua vida, a expressão cromática representou o âmago de sua poética. A cor/luz exerceu sempre extraordinário fascínio e foi também o desafio de uma vida inteira. Na fase final, a cor adquiriu total protagonismo para pulsar como fonte de energia e de beleza! Arcângelo Ianelli deixou-nos uma obra radiante, plena de energia, vibrante como a luz que dá vida ao universo.”

Figura 5; Grafismo, ost, 96x135, 1968
Figura 5; Grafismo, ost, 96x135, 1968

Ver a pintura contemporânea de Ianelli é descobrir um dos mais completos artistas brasileiros, pela perfeita integração entre todos os elementos que compõem a sua obra. A emoção se soma à razão para gerar uma linguagem abstrata geométrica sem receitas teóricas nem regras ortodoxas.

Em 2002 é homenageado pelo X Salão Paulista de Arte Contemporânea de São Paulo e pelo XXI Salão "Arte Pará", organizado pela Fundação Romulo Maiorana em Belém, Pará.

Suas obras estão em museus no Japão, México, Itália, Canadá e na América Latina, além de constar do acervo das principais instituições brasileiras. Em 2002, comemorou os seus 80 anos com retrospectiva montada pela Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Ainda há espaço para um fragmento de um diálogo de Ianelli e Angelo Simione[6], que, como ele mesmo admite considera fundamental à sua decisão de encarar a pintura como uma questão de forma:

“Vendo minha dificuldade (dele, Simeone) em representar certos objetos de uma natureza morta, chegou perto e me disse: você está aí esforçando-se por reproduzir fielmente o que vê à sua frente e se esquece que, terminado o quadro vamos desmanchar esta natureza morta e ninguém vai se lembrar se o vaso era azul ou branco, se esta maçã estava aqui ou ali. O assunto não importa, o que vai ficar é a pintura. A partir daí passei a fazer rápidos croquis, buscando uma síntese daquilo que via, preocupando-me em fixar a forma e a cor”

Figura 6; Abstrato Azul, ost, 100x80, 1973
Figura 6; Abstrato Azul, ost, 100x80, 1973
Figura 7; Sem Título ou Vibrações, ost, 180x145, 1998
Figura 7; S/T ou Vibrações, ost, 180x145, 1998

Obras comentadas

Figura 7; Sem Título ou Vibrações, ost, 180x145, 1998

 “...sua pintura desliza, fluidicamente, num lirismo quase conformista, bem brasileiro. Sua obra pictórica, digamos desde já, não opõe – expõe.”
Mário Pedrosa, 1961.

Não é possível tecer alguns comentários sobre esta obra sem, pelo menos, fazer alguma referencia ao percurso artístico de Ianelli iniciado em 1944 com Colette Pujol e depois com Waldemar da Costa. Deles libertou-se imediatamente e, por assim dizer, foi um autodidata.

Figura 7; Sem Título ou Vibrações, ost, 180x145, 1998

Desenhou nus, retratos, paisagens e quanto mais a «Academia» poderia desejar e aplaudir. Na «Retrospectiva do MAM em 1978», seu trajeto foi apresentado de forma didática e clara. Percebiam-se largos passos entre «Olaria – 1947» e «Casas, Ponta da Praia – 1953» e «Paisagem – 1957»; e, através deles já estava traçado seu caminho para a abstração e a geometria. Seu quadro «Casas – 1960» apresenta um figurativismo simplificado e essencial e praticamente contém todos os elementos da sua obra geométrica. No início dos anos 1970 a geometria dá o caráter figurativo de sua obra, até que a cor afastará a linha.

Com um salto de 15 anos o encontramos em plena fase geométrica, conforme pode ser constatado pela obra acima. Esta obra específica é um dos tantos exemplos da obra de um grande colorista atento para com a luminosidade e as mudanças cromáticas, apresentando-nos uma pintura puramente sensorial, superpondo quadrados, retângulos, planos que se unificam através da luminosidade circunspecta e comedida que, como uma névoa, parece partir dos tons mais baixos. Por toda a obra permeiam nuances e sutilezas cromáticas ...sensorialmente nossos olhos perlongam uma grande peça de seda!
Valerio Pennacchi-Pennacchi, 2005.

Críticas

"Curioso é observar que, entre uma e outra fase, o que se opera é jamais uma mudança radical. Elas se encadeiam, por acréscimo ou depuramento dos elementos, num derivar constante. Tudo se desenvolve como se o início de um novo trabalho fosse uma conseqüência do anterior.
O artista nunca encerra por completo, ou abandona, uma fatura para transitar para outra, antes refaz, transforma, cria dimensões novas, valorizando as experiências ultrapassadas, revigorando-as mesmo algumas vezes, como que animado instintivamente do propósito de conservar a linha da coerência, que é a linha predominante no evolver de sua obra, desde os tempos iniciais".
Paulo Mendes de Almeida, 1978.

"Desde os anos 20 vários pintores construtivos vêm, como ele, buscando a pintura pura. O quadro é uma realidade concreta, palpável. No fundo de todas as transparências (e algumas, como os azuis, parecem papel de seda flutuando no espaço) está, ainda, o quadro. Isso, aliás, fica mais evidenciado nas telas mais fortemente monocromáticas, com acentuação dos brancos. A pintura de Ianelli não se entrega, nunca, num primeiro contato. Exige contemplação demorada, quase amorosa, a fim de que aquilo que está no fundo (da tela, do ser) venha a primeiro plano, deixando no espectador uma sensação de calma e de bem-estar espiritual. A mostra de Arcangelo Ianelli é, desde já, uma das melhores de 1975".
Frederico Morais, 1978.

"A obra madura de Ianelli - que se define plenamente a partir do momento em que ele controla os últimos traços de abstracionismo informal, por volta de 1970 - se poderia remeter às eternas fórmulas gregas de ritmo, medida, proporção, unidade, harmonia.
Seu idioma registra uma alquimia individualizada cuja dosagem o distingue de qualquer outro abstrato brasileiro de origens análogas e da mesma geração. Não é cerebral nem rigorosamente construtivo.
Cria uma geometria sensorial e arbitrariamente estruturada. Desenvolve variações cada vez mais concentradas em torno dos mesmos temas plásticos: o retângulo, o quadrado, o deslocamento de eixos em relação à ortogonalidade, a superposição de espaços transparentes, a ambigüidade entre frente, fundo, forma e suporte".
Olívio Tavares de Araújo

Enganam-se os que julgam que um quadro colorido é aquele que contém variedades e acúmulo de cores dominando uma superficie mal disposta. A sutileza e elaboração da própria cor, quando criada pelo verdadeiro artista, poderá conter uma riqueza infinita de matizes dentro de um só azul ou de um só gris.
A cor é suficiente para construir e expressar nosso universo.
Díficil é saber como usá-la.
Penso que há uma relação entre minha proposta abstrata como fenômeno plástico e as vibrações sonoras da música fenômeno acústico.
Minhas cores e formas, organizo-as num espaço em que os tons se harmonizam num efeito semelhante à polifonia e ao contraponto. Acredito que um músico possa criar igualmente uma arquitetura sonora em que os timbres se organizem em planos cromáticos, transparentes e efeitos de pura abstração, como aqueles que se podem distinguir em minha obra. Por exemplo, Bach, que compôs sua magistral 'Arte da Fuga' sem indicação de instrumentos".
Arcangelo Ianelli

...o quadro deve falar apenas por si, sem necessidade de dissertações. Deve transmitir algo às pessoas sensíveis, somente pelo conteúdo pictórico. Nunca com a finalidade de “contar uma história, revelar estados psíquicos”, etc.  Devemos deixar esse problema aos literatos, que se expressam muito melhor em seus livros. Um pintor deve ter em mente realizar, antes de mais nada, pintura.
Arcangelo Ianelli In: Dicionário crítico da pintura no Brasil; José Roberto Teixeira Leite Rio de Janeiro: Artlivre, 1988.

Iniciou-se no desenho como autodidata, no inicio dos anos 40. Estudou perspectiva com Colette Pujol e freqüentou o atelier de Waldemar da Costa. Durante os anos 1950 – 1959 fez parte ativa do «Grupo Guanabara», que havia sido formado no ateliê e oficina de molduras do pintor Tikashi Fukushima, no Largo da Guanabara, na zona sul de São Paulo.  Tal como em outros fóruns (e.g.: Grupo Santa Helena, Núcleo Bernardelli, Grupo Seibi, Grupo 15, etc.), o objetivo dos seus integrantes era afirmar um espaço para o desenvolvimento de seus trabalhos sem fixar tendências rígidas ou mesmo definir uma determinada corrente artística. 
Inicialmente  figurativo, rendeu-se paulatinamente à pintura abstrata a partir de 1960; sem mudanças radicais, a partir da sua fase inicial figurativa, cada  nova obra apresentada era sempre descendente da anteriormente produzida, numa seqüência ininterrupta que desaguou nas “vibrações cromáticas”.
Um percurso invejável!    

Participou de importantes exposições no Brasil e no exterior. Em agosto de 2004 o MAB-FAAP abriu ao público a exposição "Ianelli. Os caminhos da figuração". A exemplo da mostra de 1975, esta também foi uma manifestação artística imperdível!
Valerio Pennacchi-Pennacchi, 2004.

Exposições Individuais

1950 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Palace Hotel
1950 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Itá
1961 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
1961 - São Paulo SP - Individual, no Museu Arte Moderna de São Paulo - MAM SP
1962 - Lima (Peru) - Individual, no Instituto de Arte Contemporânea
1962 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte das Folhas
1962 - São Paulo SP - Individual, na Petite Galerie
1963 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
1965 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Barcinski
1965 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Astréia
1966 - Bonn (Alemanha) - Individual, na Galeria Stadthale
1966 - Milão (Itália) - Individual, no Instituto Ítalo-Brasileiro
1966 - Roma (Itália) - Individual, na Galeria de Arte da Casa do Brasil
1967 - Berlim (Alemanha) - Individual, na Galeria Rathaus Kreusberg
1967 - Paris (França) - Individual, na Galeria Debret
1968 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Astréia
1969 - Curitiba PR - Individual, no Departamento de Cultura
1969 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Documenta
1970 - Belo Horizonte MG - Individual, no Instituto Cultural Brasil Estados Unidos
1971 - Santos SP - Individual, no Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos
1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1972 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1973 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1974 - Washington (Estados Unidos) - Individual, no Brazilian American Cultural Institute
1974 - Washington D. C. (Estados Unidos) - Individual, no Brazilian-American Cultural Institute
1975 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte Ipanema
1977 - Cidade do México (México) - Individual, no Museo de Arte Moderno
1977 - Lima (Peru) - Individual, na Sala de Arte da Petroperu
1977 - San Salvador (El Salvador) - Individual, na Sala Nacional de Exposiciones (San Salvador, El Salvador) 
1977 - São Paulo SP - Ianelli, na Galeria Cosme Velho
1978 - São Paulo SP - Do Figurativo ao Abstrato: 36 anos de pintura, no MAM/SP - prêmio melhor exposição do ano e Prêmio Gonzaga Duque, da ABCA - prêmio melhor exposição do ano, da APCA
1980 - Porto Alegre RS - Individual, na Cambona Galeria de Arte
1984 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli: 40 anos de pintura, no MAM/RJ
1985 - São Paulo SP - Individual, no Museu de Arte de São Paulo - Masp
1986 - Barranquilla (Colômbia) - Individual, na Sala Cultural de Avianca
1986 - Bogotá (Colômbia) - Individual, na Biblioteca Luis Ángel Arango
1986 - Cali (Colômbia) - Individual, no Museo de Arte Moderno La Tertulia
1987 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Paulo
1988 - Berlim (Alemanha) - Arcangelo Ianelli: retrospectiva, na Staatliche-Kunsthalle
1989 - San José (Costa Rica) - Individual, na Galeria Atma
1990 - Curitiba PR - Arcangelo Ianelli: retrospectiva, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná
1990 - Curitiba PR - Ianelli no Contexto Cultural da Arte Latino-Americana
1990 - São Paulo SP - Individual, no Paço das Artes
1991 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli, no MAM/RJ
1991 - São Paulo SP - Ianelli, na Galeria Montesanti Roesler
1992 - Quito (Equador) - Ianelli: retrospectiva, na Casa de la Cultura Ecuatoriana
1992 - Quito (Equador) - Retrospectiva, no Museo do Monasterio de la Concepción
1992 - São Paulo SP - Individual, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP
1993 - Rio de Janeiro RJ - Ianelli: 50 anos de pintura, no MAM/RJ
1993 - São Paulo SP - Ianelli: 50 anos de pintura, no Masp
1998 - São Paulo SP - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, na Galeria Nara Roesler
1999 - Curitiba PR - Ianelli: a trajetória de um artista, na Casa Andrade Muricy
1999 - Fortaleza CE - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, no MAM/CE
1999 - Recife PE - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - Mamam (Recife PE)
1999 - Salvador BA - Ianelli: rigor formal e sutileza cromática, no Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM/BA
1999 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
2002 - São Paulo SP - Arcangelo Ianelli: retrospectivana, na Pinacoteca do Estado
2002 - São Paulo SP - Individual, no Espaço Cultural BM&F
2004 - São Paulo SP - Ianelli: os caminhos da figuração, no MAB/Faap
2006 -  Curitiba PR - Ianelli: os caminhos da figuração, no Museu Oscar Niemayer

Exposições Coletivas

1947 - São Paulo SP - 13º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1948 - Casa Branca SP - 4º Salão Oficial de Belas Artes
Rio de Janeiro RJ - 54º Salão Nacional de Belas Artes, no Museu Nacional de Belas Artes
São Paulo SP - 14º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1949 - São Paulo SP - 15º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1950 - Santos SP - 1º Salão Santista de Belas Artes
1950 - São Paulo SP - 1ª Exposição do Grupo Guanabara, na Galeria Domus
1951 - Curitiba PR - 8º Salão Paranaense de Belas Artes, no Departamento de Cultura - Sala de Exposições
Salvador BA - 3º Salão Baiano de Belas Artes, na Galeria Belvedere da Sé
São Paulo SP - 2ª Exposição do Grupo Guanabara, no Instituto de Arquitetos do Brasil. Departamento de São Paulo
São Paulo SP - 16º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1952 - São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Belas Artes, nos Salões do Trianon
1953 - Curitiba PR - 10º Salão Paranaense de Belas Artes, na Exposição Internacional do Café e Feira de Curitiba - Tarumã 
Porto Alegre RS - 4º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
São Paulo SP - 18º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1954 - Juiz de Fora MG - Salão Municipal de Belas Artes
Piracicaba SP - 2º Salão de Belas Artes de Piracicaba, no Externato São José
Porto Alegre RS - 5º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
Salvador BA - 4º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia
São Paulo SP - 19º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1955 - Porto Alegre RS - 6º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
1956 - São Paulo SP - 20º Salão Paulista de Belas Artes
1957 - Curitiba PR - 14º Salão Paranaense de Belas Artes, na Biblioteca Pública do Paraná
São Paulo SP - 21º Salão Paulista de Belas Artes
1958 - Piracicaba SP - 6º Salão de Belas Artes de Piracicaba
Rio de Janeiro RJ - Salão de Arte A Mãe e a Criança
Rio de Janeiro RJ - Salão do Mar
São Paulo SP - 4ª Exposição do Grupo Guanabara, na ACM
1959 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira, na Embaixada dos Estados Unido
São Paulo SP - 5ª Exposição do Grupo Guanabara, na ACM
São Paulo SP - 8º Salão Paulista de Arte Moderna (8. : 1959 : São Paulo, SP) - Galeria Prestes Maia - medalha de bronze
São Paulo SP - 24º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1960 - Rio Grande do Sul - Salão Oficial do Rio Grande do Sul - medalha de ouro e prêmio aquisição
São Paulo SP - 9º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
Curitiba PR - 2º Salão de Arte Moderna do Paraná - medalha de ouro e Prêmio Universidade do Paraná
Nova York (Estados Unidos) - Feira Mundial de Nova York
Santos SP - 8º Salão Oficial de Belas Artes da Cidade de Santos 
São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - Prêmio Governador do Estado
São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Arte das Folhas - 1º prêmio de pintura
1962 - Curitiba PR - Salão de Arte Moderna de Curitiba - prêmio melhor artista nacional
Curitiba PR - Salão do Paraná, na Biblioteca Pública do Paraná
Rio de Janeiro RJ - 11º Salão Nacional de Arte Moderna - isenção de júri
São Paulo SP - 11º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia  - pequena medalha de ouro
São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Artes das Folhas
1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes
Rio de Janeiro RJ - A Paisagem como Tema, no Galeria Ibeu Copacabana
Rio de Janeiro RJ - 12º Salão Nacional de Arte Moderna
São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
Paris (França) - Salon Comparaisons, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
Rio de Janeiro RJ - 13º Salão Nacional de Belas Artes - prêmio viagem ao exterior
Rio de Janeiro RJ - 2º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
São Paulo SP - 10 Artistas, no Instituto de Arquitetos do Brasil. Departamento de São Paulo
1965 - Lisboa (Portugal) - Pintores Brasileiros, no Museu Gulbenkian da Fundação Calouste Gulbenkian
Londres (Reino Unido) - Brazilian Art Today, no Royal Academy of Arts
São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - prêmio aquisição
Viena (Áustria) - Brazilian Art Today, no Museum fur Angewandt Kunst
Belo Horizonte MG - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Museu de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte
Bonn (Alemanha) - Brazilian Art Today, na Beethovenhalle
1966 - Curitiba PR - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP
Porto Alegre RS - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul
Suíça - Prêmio Internacional de Pintura
São Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP
São Paulo SP - Três Premissas, no MAB/Faap
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1968 - Rio de Janeiro RJ - 17º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Arte Moderna - grande medalha de ouro
Rio de Janeiro RJ - Ontem e Hoje, na Galeria do Instituto Brasil-Estados Unidos - Ibeu Copacabana
Salvador BA - 2ª Bienal Nacional da Bahia - 1º prêmio de pintura
Santos SP - 1º Salão Oficial de Arte Moderna  
São Paulo SP - Doze de Valor, na Galeria da USIS
1969 - São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Masp - 1º Prêmio Especial Governo do Estado
São Paulo SP - O Amarelo na Pintura, na Galeria Cosme Velho
1970 - Medellín (Colômbia) - 2ª Bienal de Arte de Medellín - artista convidado, no Museo de Antioquia
Rio Grande do Sul - 1º Salão de Artes Visuais, na UFRGS - prêmio especial melhor conjunto de obras
São Paulo SP - 2º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - 4 Artistas Abstratos, na Galeria Astréia
São Paulo SP - Pinacoteca do Estado de São Paulo 1970
São Paulo SP - Wakabayashi, Ianelli, Mabe e Fukushima, na Galeria Astréia
1970 - Santos SP - Wakabayashi, Ianelli, Mabe e Fukushima, no Centro Cultural Brasil Estados Unidos
1971 - Nova York Estados Unidos - Contemporary Art from Brazil 
Paris (França) - Salão de Outono
1972 - Curitiba PR - 29º Salão Paranaense, na Fundação Teatro Guaíra
São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collectio
São Paulo SP - Retrospectiva Waldemar da Costa: homenagem ao mestre, no MAM/SP
1973 - São Paulo SP - 12ª Bienal Internacional de São Paulo - Arte Construída, na Fundação Bienal
São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1974 - Bogotá (Colômbia) - 28 Artistas del Brazil, no Museu de Arte Moderna de Bogotá
Cagnes-sur-Mer (França) - Festival Internacional de Pintura
Cali (Colômbia) - 28 Artistas del Brazil, no Museo de Arte Moderno La Tertulia
Caracas (Venezuela) - 28 Artistas del Brazil
Rio de Janeiro RJ - 21 Anos  de Salão Nacional: os premiados, no Instituto Brasil - Estados Unidos –Ibeu
Santiago (Chile) - 28 Artistas del Brazil, no Museo de Arte Moderno
1975 - Buenos Aires (Argentina) - 28 Artistas Contemporâneos, Museu de Artes Visuais
Lima (Peru) - 28 Artistas Contemporâneos
Quito (Equador) - 28 Artistas Contemporâneos
São Paulo SP - Antonio Gomide, Bonadei, Flávio de Carvalho, Carlos Scliar, Maria Bonomi, José Antônio da Silva, Ernesto de Fiori, Arcangelo Ianelli, na Galeria Cosme Velho
São Paulo SP - 13ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
São Paulo SP - 2ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
Tóquio (Japão) - Coletiva brasileira
Quioto (Japão) - Coletiva brasileira
1976 - Belo Horizonte MG - Arte Não-Figurativa Hoje, no Palácio das Artes
Paris (França) - 10 Astistas Brasileiros
São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1977 - El Salvador (San Salvador) - Festival e Homenagem à Pintira Latino-Americana 
Madri (Espanha) - Arte Actual de Iberoamerica, no Instituto de Cultura Hispânica
São Paulo SP - 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1978 - Caracas (Venezuela) - 1ª Bienal Latino Americana de Arte - artista convidado
Cidade do México (México) - 1ª Bienal Iberoamericana de Arte - 1º prêmio
Cidade do México (México) - 1ª Bienal Ibero-Americana de Pintura
Rio de Janeiro RJ - 3ª Arte Agora: América Latina, geometria sensível, no MAM/RJ
1979 - São Paulo SP - 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1980 - Berlim (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
Bonn (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil, no Kultur-Forum Bonn Center
Frankfurt - (Alemhana) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
Lisboa (Portugal) - Quatro Artistas do Brasil, no Museu Gulbenkian da Fundação Calouste Gulbenkian
Porto (Portugal) - Quatro Artistas do Brasil, na Junta Comercial
Santiago do Chile (Chile) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato, no Museu Nacional de Belas Artes
São Paulo SP - Mestres do Abstracionismo Lírico no Brasil, na Galeria Eugenie Villien
São Paulo SP - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato, no MAM/SP
Stuttgart (Alemanha) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
Viena (Áustria) - Quatro Artistas do Brasil: doze telas de grande formato
1981 - Curitiba PR - 38º Salão Paranaense, no Teatro Guaíra
Guarujá SP - 4 Pintores, no Hotel Jequitimar
Medellín (Colômbia) - 4ª Bienal de Arte de Medellín - artista convidado
Osaka (Japão) - Exposição Latino-Americana de Arte Contemporânea Brasil/Japão, no National Museum of Art
São Paulo SP - 3 Artistas na Bienal de Medellín, na Grifo Galeria de Arte
São Paulo SP - Arcangelo Ianelli, Tomie Ohtake e Cláudio Tozzi, na Grifo Galeria de Arte
São Paulo SP - Artistas Contemporâneos Brasileiros, no Escritório de Arte São Paulo
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
Nova York (Estados Unidos) - Pintores Brasileiros, na Kouros Gallery
Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
Recife PE - 1ª Exposição de Arte Latina, na Galeria Lula Cardoso Ayres
Rio Claro SP - 2º Salão de Artes Visuais de Rio Claro, no Centro Cultural Roberto Palmari
São Paulo SP - Marinhas e Ribeirinhas, no Museu Lasar Segall
Rio de Janeiro RJ - Modernismo e Novas Vertentes, do acervo Sul-América
1983 - Buenos Aires (Argentina) - 1º Cruzeiro Colorido das Artes
Lisboa (Portugal) - A Cor e o Desenho do Brasil
Madri (Espanha) - A Cor e o Desenho do Brasil
Paris (França) - A Cor e o Desenho do Brasil 
Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
Roma (Itália) - A Cor e o Desenho do Brasil
Santos SP - 1º Cruzeiro Colorido das Artes
São Paulo SP - Cores e Formas, no Masp
São Paulo SP - 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - A Cor na Pintura Brasileira, no MAM/SP
1984 - Buenos Aires (Argentina) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro
Haia (Holanda) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro
Madri (Espanha) - Mestres do Abstracionismo Brasileiro
Lisboa (Portugal) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Londres (Reino Unido) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Milão (Itália) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Nova York (Estados Unidos) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Paris (França) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobrás
Roma (Itália) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
São Paulo SP - Os Grandes Mestres do Abstracionismo, MAM/SP
São Paulo SP - A Cor e o Desenho do Brasil, no MAM/SP
São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal Washington (Estados Unidos) - Os Grandes Mestres do Abstracionismo
1985 - Brasília DF - Pintura brasileira Atuante
Curitiba PR - Quatro Mestres: quatro visões, na Simões de Assis Galeria de Arte
Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna na Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp
São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP
1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira,     no Paço Imperial
São Paulo SP - Antes e Agora: 8 pintores, na Fundação Cásper Líbero
São Paulo SP - Volpi Permanência e Matriz: 7 artistas de São Paulo, na Galeria Montesanti Roesler
1987 - Brasília DF - Paulistas em Brasília, no Museu de Arte de Brasília
Buenos Aires (Argentina) - Coleção Roberto Marinho, no Museu Nacional de Buenos Aires 
Lisboa (Portugal) - Coleção Roberto Marinho, na Fundação Calouste Gulbenkian
Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d´Art Moderne de la Ville de Paris
Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand , no MAM/RJ
São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show
São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc
São Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - sala especial
1988 - Paris (França) - Arte Brasileira do Século XX, no Museu de Arte Moderna
Rio de Janeiro RJ - 2º Abstração Geométrica, na Funarte
São Paulo SP - 15 Anos de Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada M.O.A.
São Paulo SP - Artistas Italianos e Descendentes no Brasil, no Banco Sudameris
São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP
São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP
São Paulo SP - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Sesc/Pompéia
1989 - Copenhague (Dinamarca) - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Museu Charlottenborg
Cuenca (Equador) - 2ª Bienal Internacional de Cuenca - 1º prêmio
Juiz de Fora MG - Cada Cabeça Uma Sentença, no Museu Mariano Procópio
Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
Rio de Janeiro RJ - Viva França, na GB ARTe
San Jose (Costa Rica) - Homenagem à Arte Abstrata Latino Americana
São Paulo SP - 20º Panorama de Arte Atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna
São Paulo SP - Acervo Galeria de Arte São Paulo, no Escritório de Arte São Paulo
São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1990 - Atami (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Brasília DF - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Osaka (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Quioto (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Rio de Janeiro RJ - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte
São Paulo SP - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
Sapporo (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão
Tóquio (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1991 - Cuenca (Equador) - 3ª Bienal Internacional de Cuenca - sala especial
Juiz de Fora MG - Poesia e Rigor, no Escritório de Arte da Casa de Papel
Rio de Janeiro RJ - Obras Recentes, no MAM/RJ
São Paulo SP - Sincronias
1992 - Americana SP - Mostra de Reinauguração do Museu de Arte Contemporânea de Americana, no MAC/Americana
Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa de Cultura
Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial
Rio de Janeiro RJ - Eco Art, no MAM/RJ
Santo André SP - Litogravura: métodos e conceitos, no Paço Municipal
São Paulo SP - Branco Dominante, na Galeria de Arte São Paulo
São Paulo SP - 10ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão
São Paulo SP - Grupo Guanabara: 1950-1959, no Renato Magalhães Gouvêa Escritório de Arte
1993 - Porto Alegre RS - Arcangelo Ianelli, Antonio Henrique Amaral e Francisco Stockinger, na Bolsa de Arte de Porto
1994 - São Paulo SP - Bandeiras: 60 artistas homenageiam os 60 anos da USP, no MAC/USP
São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1995 - Curitiba PR - 52º Salão Paranaense, no MAC/PR
Curitiba PR - Coletiva, na Waldir Assis Art Gallery
São Paulo SP - Brasil-Japão Arte, na Fundação Mokiti Okada
São Paulo SP - Projeto Contato, na Galeria Sesc Paulista
São Paulo SP - United Artists I, na Casa das Rosas
1996 - Barra Mansa RJ - 12 Nomes da Pintura Brasileira, no Centro Universitário de Barra Mansa
Campinas SP - Abstracionismo Geométrico, no MACC
Osasco SP - Expo FIEO: doação Luiz Ernesto Kawall, na Fieo
Rio de Janeiro RJ - Tendências Construtivas no Acervo do MAC/USP: construção, medida e proporção, no CCBB
São Paulo SP - 1ª Off Bienal, no MuBE
São Paulo SP - Abstracionismo Geométrico, no Museu Banespa
São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
São Paulo SP - Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi
São Paulo SP - Seis Artistas Atemporais, na Múltipla de Arte
1997 - Brasília DF - Poetas do Espaço e da Cor, no MAB/DF
Curitiba PR - Casa Cor Sul (1997 : Curitiba, PR) - Simões de Assis Galeria de Arte (Curitiba, PR) 
Madri (Espanha) - Coletiva, no Museu da La Ciudad
Rio de Janeiro RJ - Poetas do Espaço e da Cor, no MAM/RJ,
Santos SP - 6ª Bienal Nacional de Santos, na Fundação Pinacoteca Benedito Calixto - sala especial
São Paulo SP - Grandes Nomes da Pintura Brasileira, na Jo Slaviero Galeria de Arte
São Paulo SP - Poetas do Espaço e da Cor, no Masp
1998 - Belém PA - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual,no cruzamento da Rua Boaventura da Silva x Avenida Doca de Souza Franco
Belo Horizonte MG - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual, no cruzamento da Avenida Contorno x Avenida Amazonas
Porto Alegre RS - Acervo: Instituto de Artes 90 Anos, na UFRGS. Instituto de Artes
Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, no CCBB
São Paulo SP - Coleção MAM Bahia: pinturas, no MAM/SP
São Paulo SP - Mostra Eletro Mídia da Arte, no Museu da Casa Brasileira
São Paulo SP - 2º Eletromidia de Arte: exposição virtual, nos cruzamentos da Avenida Cidade Jardim x Avenida Brigadeiro Faria Lima; Avenida Brigadeiro Faria Lima x Avenida Rebouças; Avenida Morumbi x Avenida Luis Carlos Berrini; Rua Vergueiro x Avenida Paulista; Avenida Juscelino Kubitschek x Avenida Brigadeiro Faria Lima; Avenida Paulista x Alameda Campinas
São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
São Paulo SP - Traços e Formas, na Jo Slaviero Galeria de Arte
Curitiba PR - Destaques da Pintura Brasileira, na Simões de Assis Galeria de Arte
Fortaleza CE - Mostra Inaugural do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura: Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes
São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap
São Paulo SP - A Ressacralização da Arte, no Sesc/Pompéia
São Paulo SP - Litografia: fidelidade e memória, no Espaço de Artes Unicid
2000 - Belém PA - Arte Pará 2000, no Museu de Arte Sacra
São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap
2001 - Brasília DF - Coleções do Brasil, no CCBB
Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no MARGS
São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado
São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no  MAB/Faap
São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
Belém PA - 21ª Salão Arte Pará, no Museu do Estado do Pará
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no Centro Cultural Banco do Brasil
São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Contemporânea, sala especial  
São Paulo SP - 28 (+) Pintura (2002 : São Paulo, SP) - Espaço Virgílio
São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
São Paulo SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, na Pinacoteca do Estado
São Paulo SP - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Instituto Tomie Ohtake
São Paulo SP - O Plano como Estrutura da Forma, no Espaço MAM - Villa-Lobos
São Paulo SP - Portão 2, na Galeria Nara Roesler
2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no Centro Cultural Banco do Brasil
Ipatinga MG - Arte Brasileira no Acervo do MAP, no Centro Cultural Usiminas
Recife PE - Ver de Novo/Ver o Novo, no MAMAM
Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, na Almacén Galeria de Arte
São Paulo SP - Corpos Pintados na Oca, na Oca
São Paulo SP - A Arte Atrás da Arte: onde ficam e como viajam as obras de arte, no Espaço MAM-Villa-Lobos
São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/USP
2004 - Campinas SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, no Espaço Cultural CPFL
Niterói RJ - Modernidade Transitiva, no MAC/Niterói
São Paulo SP - Brasileiro, Brasileiros, no Museu Afro-Brasil
São Paulo SP - Gesto e Expressão: o abstracionismo informal nas coleções JP Morgan Chase e MAM, no MAM/SP
São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995-2003, no MAB/Faap
Rio de Janeiro RJ - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
2005 - São Paulo SP - Arte em Metrópolis, no Instituto Tomie Ohtake
São Paulo SP - Pequenas Grandes Obras, no Cultural Blue Life
São Paulo SP - 100 Anos da Pinacoteca: a formação de um acervo, na Galeria de Arte do Sesi
São Paulo SP - Nave dos Insensatos, no MAC/USP
Fortaleza CE - Arte Brasileira: nas coleções públicas e privadas do Ceará, no Espaço Cultural Unifor 
Curitiba PR - Arte em Metrópolis, no - Museu Oscar Niemeyer   
Curitiba PR - 10 Pintores Brasileiros, no Simões de Assis Galeria de Arte
2006 - Belém PA - Traços e Transições da Arte Contemporânea Brasileira, no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas
Rio de Janeiro RJ - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no MAM/RJ
São Paulo SP - Pincelada - Pintura e Método: projeções da década de 50, no Instituto Tomie Ohtake 
Recife PE - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no Instituto Cultural Banco Real
São Paulo SP - Brasiliana Masp: moderna contemporânea, no Museu de Arte de São Paulo
São Paulo SP - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no Banco Santander
São Paulo SP - MAM na Oca, na Oca São Paulo SP - Viva Cultura Viva do Povo Brasileiro, no Museu Afro Brasil
2007 - São Paulo SP - Itaú Contemporâneo: arte no Brasil 1981-2006, no Instituto Itaú Cultural
Americana SP - ... limites ..., na Casa de Cultura Hermann Müller 
Curitiba PR - Cor e Forma, no Simões de Assis Galeria de Arte [
São Paulo SP - Panorama dos Panoramas, no  - MAM/SP
São Paulo SP - Brasil Brasileiro, no CCBB
São Paulo SP - Acervo BM&FBOVESPA, no Espaço Cultural BM&FBovespa
2009 - Rio de Janeiro RJ - Brasil Brasileiro, no CCBB
São Paulo SP - Latitudes: mestres latinoamericanos na coleção Fensa, no Instituto Tomie Ohtake.

Exposições Póstumas

2009 - São Paulo SP - Olhar da Crítica: Arte Premiada da ABCA e o Acervo Artístico dos Palácios, no Palácio dos Bandeirantes
São Paulo SP - Papéis em Destaque: mestres do século XX, na Dan Galeria
São Paulo SP - Tesouros da Coleção Roberto Marinho, no Espaço Cultural BM&FBovespa
Milão (Itália) - Pequenas Grandes Obras - Arte Contemporânea Brasileira, no Instituto Brasile - Italia
2010 - Curitiba PR - Cor e Forma II, na Simões de Assis Galeria de Arte
2011 - São Paulo SP - Modernismos no Brasil, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo
São Paulo SP - Doação do Artista, na Pinacoteca do Estado
São Paulo SP - Obsessões da forma - Esculturas da Coleção MASP, no Museu de Arte de São Paulo
São Paulo SP - Recortes de Coleções, na Galeria Ricardo Camargo.
Belo Horizonte MG - 1911-2011: Arte Brasileira e Depois na Coleção Itaú, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
Ipatinga MG - País Paisagem, no Centro Cultural Usiminas

Bibliografia

ALMEIDA, Paulo Mendes de. Ianelli:do figurativo ao abstrato. Apresentação Aracy Amaral; texto Aracy Amaral; Juan Acha; Marc Berkowitz; Jacob Klintowitz. São Paulo: [s. n. ], 1978. 

Bardi, PM; ARTE no Brasil. Prefácio Pietro Maria Bardi; introdução Pedro Manuel. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

IANELLI, Arcangelo. Ianelli: do figurativo ao abstrato; MAM-SP, 1978.

IANELLI, Arcangelo. Ianelli. Tradução Izabel Murat Burbridge. São Paulo: Galeria de Arte São Paulo, 1987.

KLINTOWITZ, Jacob. A cor na arte brasileira: 27 artistas representativos. São Paulo: Volkswagen do Brasil, 1982.

LEITE, José Roberto Teixeira. 500 anos da pintura brasileira. [s.l.]: Log On Informática, 1999. 1 CD-ROM Sonoro.

LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário crítico da pintura no Brasil. Rio de Janeiro: Artlivre, 1988.

LEIRNER, Sheila. Arte como medida: críticas selecionadas. São Paulo: Perspectiva, 1982.

MORAIS, Frederico. Ianelli: forma e cor. Prefácio Juan Acha. São Paulo: Artestilo, 1984.

PONTUAL, Roberto. Arte/Brasil/hoje: 50 anos depois. São Paulo: Collectio, 1973.

PONTUAL, Roberto. Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand. Prefácio Gilberto Chateaubriand; apresentação M. F. do Nascimento Brito. Rio de Janeiro: JB, 1987.


[1] “Dicionário Crítico da Pintura no Brasil”; José Roberto Teixeira Leite; Artlivre, set., 1988.

[2] A formação do Grupo Guanabara ocorreu em 1950 por obra de Tikashi Fukushima (Japão, 1920 – Brasil, 2001) o qual abre uma molduraria no antigo Largo Guanabara (nas imediações da Rua Vergueiro e da Av. Bernardino de Campos)  que se tornou  um espaço em que os artistas podiam discutir seus trabalhos preservando a diversidade de tendências de seus membros. Fundadores: Alzira Pecorari, Armando Pecorari, Arcangelo Ianelli, Marjô, Takeshi Suzuki, Tikashi Fukushima, Tomoo Handa, Yoshiya Takaoka, Tamaki. Participantes: muitos, entre eles: Hideomi Ohara, Ismenia Coaracy, Takahashi, Manabu Mabe, Masanosuke Hashimoto, Massao Okinaka, Thomaz, Tsukika Okayama e Wega Nery. Em sua trajetória o grupo promove 5 exposições  a primeira delas em 1950 e a última em 1959. Pouco tempo depois (1960, ca.) o grupo se desfez.

[3] O Grupo Seibi (1935-1972) - reuniu artistas japoneses interessados em criar um espaço de discussão que promovesse o aprimoramento técnico e a divulgação de suas obras. Freqüentadores das aulas de desenho e modelo vivo da Escola Paulista de Belas Artes, seus integrantes travaram contato com o Grupo do Santa Helena, com o qual tinham afinidade de propostas. Além do Salão, outro desdobramento importante foi a formação de associações, como o Grupo Guanabara e o Grupo dos 15 surgidos em decorrência da atuação dos artistas do Seibi. Fundadores/Organizadores: Hajime Higaki, Shigeto Tanaka, Takahashi, Tamaki, Tomoo Handa, Yoshiya Takaoka. Alguns Integrantes: Flávio-Shiró, Manabu Mabe, Massao Okinaka, Shigeo Nishimura, Tadashi Kaminagai, Takeshi Suzuki, Tikashi Fukushima e Tomie Ohtake.

[4] Kant usa o termo como “princípio” que o sujeito escolhe livremente para servir-lhe de norma ou de conduta.

[5] In “Ianelli – Forma e Cor”; Frederico Morais; São Paulo, 1984. Livro editado por ocasião da mostra “Ianelli, 40 anos de pintura” realizada no MAM-RJ em set., 1984.

[6] "Angelo Simeone (1899-1974) ainda criança, veio ao Brasil. Seus pais eram imigrantes que deixaram Cápua, chegou ao Brasil em 1901, freqüentando a partir de 1916 o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo como aluno de José Perissinoto. Anos depois (1936) participou da formação do Sindicato dos Artistas Plásticos - São Paulo e foi homenageado postumamente  em 1974 no 39º Salão Paulista de Belas Artes  Disse Paulo Mendes de Almeida, “Em Simeone parecem florescer traços desse meridionalismo. No início foi pintor de parede. Outros colegas seus também produziram nesse ofício e também foram admiráveis. Angelo Simeone é bem um exemplar oposto a esse carreirismo desenfreado que por aí campeia... Um dia, como Volpi e outros, de pintor de paredes, passou à pintura de cavalete... aí colocando a chama do seu espírito."

In “BARDI E OS PINTORES ESQUECIDOS” Publicado na Folha de S. Paulo, domingo, 29 de junho de 1975.

Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural – Artes Visuais. [Exposições]

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