Antônio Poteiro

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Biografia

Antônio Poteiro (1925 - 2010)

Antonio Batista de Souza (Aldeia de Santa Cristina da Pousa, Braga, Portugal 1925 - Goiânia GO 2010)

Escultor, pintor, ceramista.

Imigra com a família para São Paulo em 1926. Mais tarde, reside em Araguari e Uberlândia, em Minas Gerais, onde inicia a atividade de ceramista, realizando peças utilitárias. Monta duas fábricas de cerâmica, que vão à falência, e passa um longo período entre os índios na Ilha do Bananal, em Goiás. Passa a residir em Goiânia. Em 1957, adota o apelido de Antonio Poteiro por sugestão da folclorista Regina Lacerda, que o orienta a assinar seus bonecos de barro. Gradualmente passa a apresentar, em suas obras, motivos regionais e temas bíblicos. Em 1972, já como conhecido ceramista, é estimulado a pintar por Siron Franco (1947) e Cleber Gouvêa (1942). Expõe seus trabalhos em mostras no Brasil e no exterior. Leciona cerâmica no Centro de Atividades do Sesc e nas cidades de Hannover e Düsseldorf, na Alemanha. Em 1985, recebe o prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA, na categoria escultura. Em 1997, é homenageado com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, Brasil.

Comentário Crítico

Antonio Poteiro, após fazer por algum tempo cerâmica utilitária, começa a realizar pequenos bonecos de argila. Passa a dedicar-se também à pintura, incentivado por Siron Franco (1947), e desenvolve gradualmente a habilidade de colorista. Como aponta o crítico Olívio Tavares de Araújo, Poteiro mantém um estilo coerente, tanto nos procedimentos formais que desenvolve como no uso personalíssimo da cor. Seus temas são variados e abarcam desde a fauna do pantanal mato-grossense a assuntos de história religiosa, abordados de maneira original.

Suas telas e cerâmicas são repletas de pequenas figuras de casas, animais, riachos, pessoas e detalhes ornamentais que preenchem todos os espaços vazios, e são tratados com minúcia e acuidade técnica. Realiza uma série abordando os 500 anos da História do Brasil, na qual mantém a visão pessoal e criativa dos temas, característica de seus trabalhos.

Críticas

"Antonio Poteiro é um sutil harmonizador de formas e de cores e um não menos sutil comentarista do grande teatro do mundo. Ele conta ou inventa fábulas, traça parábolas, troca-lhes o sentido. Nas obsessivas variações ornamentais que cobrem a pele das suas cerâmicas e das suas pinturas, a irreverência das situações e o rigor das imagens concretizam, agora, plasticamente aquela atividade que ele sonhava para si - a de poeta e de cantor. 
No teatro da sua pintura, cada quadro é um écran onde as diferentes figurações que nele se inscrevem se dão réplica entre si, como o fariam os atores de uma mágica; ou alojando-se na verticalidade do plano da tela, se descobrem viajando num espaço ilimitado - como voaria o aeronauta que Poteiro, quando moço, também aspirava vir a ser. ' Tudo é uma coisa só'. Entre a inocência e a sabedoria, onde colocar a fronteira? Responde Poteiro: 'Tudo é uma coisa só'. Ou: 'Invoco a Deus, sai o Diabo, veja. Invoco o Diabo, sai Deus'. E não lhe mexam com seus Deuses, que a naturalidade deles pouco tem a ver com os catecismos que ensinam que o mal está dum lado e o bem do outro, artifício que nunca serviu senão para (supostamente) domesticar rebanhos de infelizes. A arte de Poteiro é concebida sem pecado: a inocência não conhece pecado, tal como a sabedoria é sem presunção. Porque se a presunção é contrário da inocência é também o contrário da sabedoria e anda pelo mundo a querer tomar o lugar das duas e a fazer ainda mais infelizes. Rir-se-á o presunçoso das cavalhadas celestes entre, por exemplo, tartarugas e lagartos, animais que não são de sela nem arredam o pé da terra. Mas Poteiro, que diz em menino não ter brincado, sabe hoje quanto é gostosa a regra dos sonhos, a qual é afinal a regra de toda a criação - a transformação das relações a que as coisas pareciam irremediavelmente constrangidas".
Júlio Pomar
POMAR, Júlio. Fabuloso Poteiro. POTEIRO, Antonio. Pintura - cerâmica. Brasília: Performance Galeria de Arte, 1987.

"Poteiro não gosta de teoria sobre seu trabalho. 'Eu não sei quem sou, só sei que pego o barro e faço', resume. Meio ranzinza, completa: 'Não sei por que o povo complica demais as coisas'. É isso que ele é: um contador de histórias. Desenha, com capricho, os segredos, angústias, esperanças, preconceitos e a generosidade da gente do interior. Às vezes, Poteiro vira joão-de-barro, o pássaro que constrói seu ninho com a solidez da arquitetura do instinto, da criatividade. Poteiro traz, na base do seu trabalho, aquela sua vida de homem do interior, singela e segura, em que as pessoas faziam farinha, lavavam sua roupa, aravam sua terra e as crianças brincavam em quintais. É essa sua vivência e ideal. A escultura cresce, as figuras amontoam-se em espaços cada vez menores, espremem-se em torno de aparelhos de televisão, empilham-se até os pisos dos telhados, é o protesto tímido do homem do interior contra as pessoas que desaprenderam de conversar: 'Ficaram mudas diante da tevê', reclama".
Etevaldo Dias
DIAS, Etevaldo. A arte dos potes. In: BIENAL INTERNACIONAL DE SÃO PAULO, 21., 1991, São Paulo, SP. Catálogo geral. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo: Marca D'Água, 1991. p.185.

"Antônio Poteiro é uma força da terra, energia da natureza alimentada na herança do sincretismo; vigorosa manifestação da cultura popular, é uma força criadora bárbara, selvagem, animal. Por isso a terra, na tessitura da argila, foi a primeira matéria a se fazer sal do milagre em suas mãos de oleiro. Da dimensão utilitária do pote, este Poteiro, reinventor de mitos e antena da raça passou a intérprete da humana e rica vida popular. Conservou-se puro e ingênuo, mantendo-se infenso à massificação eletrônica que imbecilizou o mass media. Surgiu daí o Poteiro artista, que nele sempre foi vibração e energia, desde o áspero Minho de sua origem. Como não enxergar, em seu Deus Balança e em seu Deus Salomão, o senso de justiça, tão comum na vida e na cultura popular? Em suas Maria Balaio, Maria Jiló, Maria Doida, o mágico do barro evoca lembranças de todas as Marias que habitam as periferias dos países da América Latina. Em tanto verde e em tanto bicho não se veja o padrão estandartizado do ecologista de plantão, ou eco de um modismo ambientalista. Poteiro é, em si mesmo, terra; entende o silêncio da árvore germinando nas sementes; sabe a linguagem e o ser dos bichos e sente, na poderosa intuição de que é dotado, que nada é real fora do Homem. No Carnaval, 'a festa da carne', não há o apelo ao folclórico - há, sim, o momento mágico, em que favelados viram reis e rainhas; pois este demiurgo da argila e das cores, sábio e poeta que é, sabe também que para viver no sofrimento é preciso um pouco de luz, maravilha e fantasia".
Brasigóis Felício
A. Poteiro, Sousa Netto: cerâmica e pintura. Campinas: MAC - José Pancetti, 1993.

Exposições Individuais

1976 - Ouro Preto MG - Cerâmica e Pintura, na Galeria Faop
1978 - Cuiabá MT - Cerâmica e Pintura, no Museu de Arte e Cultura Popular da UFMT
1980 - Goiânia GO - Individual, na Casa Grande Galeria de Arte
1981 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1982 - Brasília DF - Individual, na Oscar Seraphico Galeria de Arte
1983 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1984 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Paulo
1985 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1985 - Guaiaquil (Equador) - Individuais, na Fundação Guayasamin
1985 - Quito (Equador) - Individuais, na Fundação Guayasamin
1985 - Cuenca (Equador) - Individuais, na Fundação Guayasamin
1986 - Estoril (Portugal) - Individual, na Galeria de Arte do Cassino
1986 - Washington (Estados Unidos) - Individual, no Brazilian-American Cultural Institute
1987 - Brasília DF - Individual, na Embaixada de Portugal. Fundação Calouste Gulbenkian
1987 - Brasília DF - Individual, na Performace Galeria de Arte
1987 - Estoril (Portugal) - Individual, na Galeria de Arte do Cassino
1987 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Varsailles Galeria de Arte
1988 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1991 - Brasília DF - Individual, Embaixada da França. Galeria Le Corbusier
1994 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Paulo
1996 - Belo Horizonte MG - Individual, na Manoel Macedo Escritório de Arte
1996 - Goiânia GO - Retrospectiva 33 Anos: Cerâmica e Pintura, na Fundação Jaime Câmara. Galeria Casa Grande
1997 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Nara Roesler
2000 - Brasília DF - 500 Anos do Brasil. por Antonio, o Brasileiro Poteiro, no Teatro Nacional Cláudio Santoro

Exposições Coletivas

1967 - Salvador BA - Cerâmica, no Museu de Salvador
1968 - Rio de Janeiro RJ - Cerâmica, no Museu de Arte Popular
1970 - Goiânia GO - Museu Estadual Professor Zoroastro Artiaga
1972 - New Orleans (Estados Unidos) - Coletiva de Cerâmica, na Salomé Gallery
1974 - Como (Itália) - 1ª Biennale Internazionale Naïf
1974 - Goiânia GO - 1º Salão Nacional de Artes Plásticas da Caixego - prêmio aquisição
1975 - Goiânia GO - 2º Salão Nacional de Artes Plásticas da Caixego - prêmio pintor goiano
1976 - Goiânia GO - 3º Salão Nacional de Artes Plásticas da Caixego
1976 - Rio de Janeiro RJ - Arte Popular Brasileira/Coleção Jacques de Benqué, no MAM/RJ
1976 - Santo André SP - 9º Salão de Arte Contemporânea de Santo André, no Paço Municipal
1976 - São Paulo SP - Bienal Nacional, na Fundação Bienal
1976 - Goiânia GO - 1º Salão Empresarial de Artes Plásticas
1976 - São Paulo SP - Cerâmica do Salão do Sesi, no Sesi
1977 - Goiânia GO - 4º Salão Nacional de Artes Plásticas da Caixego - Prêmio Funarte Melhor Artista do Planalto Central
1977 - Goiânia GO - 4º Salão de Arte Frei Confaloni 
1978 - Brasília DF - Embaixada do México
1978 - Cidade do México (México) - Quatro Artistas Goianos, no Instituto de Estudos Superiores
1978 - Cidade do México (México) - Quatro Artistas Goianos, na Casa de Cultura de Monterrey
1978 - Cidade do México (México) - Quatro Artistas Goianos, no Instituto Ateneu Fuentes de Saltillo
1978 - Cidade do México (México) - Quatro Artistas Goianos, na Casa de Cultura de Guanajuato
1978 - Cidade do México (México) - Quatro Artistas Goianos, no Instituto Nacional de Belas Artes
1978 - Rio de Janeiro RJ - Cerâmica e Pintura, no Centro de Atividades do Sesc
1978 - San Francisco (Estados Unidos) - Brazilian Naïf Painters, na Naïve Art Gallery
1978 - São Paulo SP - 1ª Bienal Latino-Americana de São Paulo, na Fundação Bienal
1980 - Lombardia (Itália) - 4ª Biennale Internazionale Naïf
1980 - Fiera (Itália) - 4ª Biennale Internazionale Naïf
1980 - Ente (Itália) - 4ª Biennale Internazionale Naïf
1980 - Estoril (Portugal) - Salão de Pintura Naïf, na Galeria de Arte do Cassino Estoril
1980 - Filipinas - Coletiva, promovida pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil
1980 - Romênia - Coletiva, promovida pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil
1980 - Goiânia GO - 9 Escultores, na Casa Grande Galeria de Arte
1980 - Hannover (Alemanha) - Coletiva, promovida pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil
1980 - Düsseldorf (Alemanha) - Coletiva, promovida pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil
1981 - São Paulo SP - 16ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1982 - Bauru SP - 80 Anos de Arte Brasileira 
1982 - Belo Horizonte MG - 14º Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte, no MAP - Grande Prêmio Prefeitura de Belo Horizonte
1982 - Marília SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1982 - São Paulo SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAB/Faap
1983 - Belo Horizonte MG - 80 Anos de Arte Brasileira, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1983 - Campinas SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MACC
1983 - Curitiba PR - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAC/PR
1983 - Ribeirão Preto SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1983 - Santo André SP - 80 Anos de Arte Brasileira, na Prefeitura Municipal
1983 - São Paulo SP - 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1984 - Fortaleza CE - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas
1984 - Goiânia GO - 2º Escultores de Goiânia, no Itaugaleria
1984 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1985 - Brasília DF - Brasilidade e Independência, no Teatro Nacional Cláudio Santoro  
1985 - São Paulo SP - 16º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1987 - França (Paris) - Brésil, Art Populaire Contemporain, no Grand Palais
1987 - Rabat (Marrocos) - Brésil-Naïfs, na Galeria Bàb Rouah
1988 - Rio de Janeiro RJ - O Mundo Fascinante dos Pintores Naifs, no Paço Imperial
1988 - Tóquio (Japão) - Exposição de Pintura Primitiva Brasileira, no The Ginza Art Space
1990 - Brasília DF - Prêmio Brasília de Artes Plásticas, no MAB/DF 
1990 - São Paulo SP - Pintura, Presença e Povo na Arte Brasileira, no Museu da Casa Brasileira
1991 - São Paulo SP - 21ª Bienal internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1992 - Belo Horizonte MG - A. Poteiro, Lorenzato, Rodelnégio, na Manoel Macedo Galeria de Arte
1992 - Rio de Janeiro RJ - Viva o Povo Brasileiro, no MAM/RJ
1992 - Tóquio (Japão) - The Ginza Art Space
1993 - Goiânia GO - 3ª Bienal de Artes de Goiás, no Museu de Arte Contemporânea de Goiás 
1994 - Juiz de Fora MG ? América, na Universidade Federal de Juiz de Fora. Reitoria
1994 - Lisboa (Portugal) - Pintura Naïf, na Universidade Católica Portuguesa
1994 - Piracicaba SP - Bienal Brasileira de Arte Naif, no Sesc Piracicaba
1994 - São Paulo SP - Paisagens
1995 - Brasília DF - Coleções de Brasília, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty
1995 - São Paulo SP - Filhos do Abaporu, na Arte do Brasil
1996 - Leverkusen (Alemanha) - Brasilianische Kunst der Gegenwart, na Bayer AG - Foyer Hochhaus W1
1996 - Dormagen (Alemanha) - Brasilianische Kunst der Gegenwart, na Bayer AG - Feierabendhaus
1996 - Piracicaba SP - 3ª Bienal Naifs do Brasil, no Sesc Piracicaba
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira Contemporânea, no MAM/SP
1997 - Porto Alegre RS - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1997 - Porto Alegre RS - Exposição Paralela, no Museu da Caixa Econômica Federal
1997 - São Paulo SP  - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1998 - Catalão GO - 60 Artistas nos 60 Anos do Jornal O Popular, no Fórum Municipal
1998 - Curitiba PR - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1998 - Goiânia GO - 60 Artistas nos 60 Anos do Jornal O Popular, na Fundação Jaime Câmara
1998 - Itumbiara GO - 60 Artistas nos 60 Anos do Jornal O Popular, na Casa de Cultura de Itumbiara
1998 - Rio de Janeiro RJ - 16º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1998 - Rio de Janeiro RJ - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1998 - Rio Verde GO - 60 Artistas nos 60 Anos do Jornal O Popular, na Secretaria Municipal de Ciências, Tecnologia e Cultura. Palácio da Intendência
2000 - Rio de Janeiro RJ - Brasilidades, no Centro Cultural Light
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2000 - São Paulo SP - Cerâmica Brasileira: construção de uma linguagem, no Centro Brasileiro Britânico
2001 - Brasília DF - Forma-e-Cor como Luz nos Naïfs, na Galeria Itaú Cutural
2001 - Penápolis SP - Forma-e-Cor como Luz nos Naïfs, na Galeria Itaú Cutural
2002 - Piracicaba SP - 6ª Bienal Naifs do Brasil, no Sesc Piracicaba 
2002 - São Paulo SP - Pop Brasil: a arte popular e o popular na arte, no CCBB
2003 - Porto Alegre RS - Humanidades, na Galeria Tina Zappoli
2003 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, no Almacén Galeria de Arte
2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa 
2003 - São Paulo SP - Papel e Tridimensional, na Arvani Arte
2004 - São Paulo SP - Coletiva de Artistas Contemporâneos, no Esporte Clube Sírio

Fonte: Itaú Cultural

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