Bicentenário da Morte de Aleijadinho

Rosto criado para representar a face de Aleijadinho

Nesta terça-feira, dia 18 de novembro de 2014, completaram-se 200 anos da morte do escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, um dos mais importantes nomes da arte barroca brasileira. Enterrado em 1814 na Matriz Nossa Senhora da Conceição em Antônio Dias, bairro de Ouro Preto, o artista barroco marcou a história da arte no Brasil e no mundo.

Até hoje ninguém sabe qual doença teria levado Aleijadinho à morte. Nos últimos anos, os restos mortais foram exumados seis vezes em busca de respostas.

O médico que conduziu as exumações se baseia em registros históricos para deduzir que o artista teve hanseníase. Mas para comprovar cientificamente a doença é preciso ter certeza que os ossos são mesmo de Aleijadinho. Só um exame de DNA em algum parente pode pôr um fim a essa dúvida.

Registro de Batismo de Aleijadinho

As obras do mestre do barroco brasileiro são conhecidas no mundo todo. Mas pouco se sabe sobre a vida dele, até a data de nascimento de Antônio Francisco Lisboa é desconhecida. Uma pista pode estar em uma certidão de batismo encontrada em uma igreja de Ouro Preto.

Cena da Paixão de Cristo, em Congonhas

É roteiro de turistas do Brasil e do exterior. Em Congonhas, Aleijadinho esculpiu os profetas e as imagens da Via Sacra. Em Ouro Preto, a igreja de São Francisco de Assis. O altar também foi entalhado pelo mestre brasileiro, em uma época em que o trabalho artístico era exclusividade dos portugueses.

Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto

Certo e consenso entre todos os historiadores é que Aleijadinho contribuiu enormemente para o reconhecimento e desenvolvimento da arte brasileira, criando até uma modernidade muito particular em suas obras. Seu legado o fizeram reconhecido Patrono das Artes no Brasil.