Danilo Di Prete (Pisa, Itália 1911 - São Paulo SP 1985)
Pintor, artista visual, ilustrador e cartazista.
Autodidata, inicia carreira aos 20 anos, na Itália. Integra, na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o Grupo de Artistas Italianos em Armas e, com eles, ilustra episódios da guerra na Albânia, Grécia e Iugoslávia. Sua pintura no período é figurativa, e entre os temas que explora fora do grupo predominam marinhas, naturezas-mortas e retratos. Chega ao Brasil em 1946, fixa-se em São Paulo, e por quatro anos dedica-se à atividade publicitária. Em 1951, participa da 1ª Bienal Internacional de São Paulo e conquista o prêmio nacional de pintura, com o quadro Limões. Motivado a trazer artistas do pós-guerra europeu ao Brasil, ele teria sugerido a Ciccillo Matarazzo (1898 - 1977) a idéia de uma bienal nos moldes da de Veneza. O artista não é citado por Yolanda Penteado (1903 - 1983), esposa de Matarazzo, em suas memórias, nem por Antonio Bivar, seu biógrafo, mas é consenso que ele atua no planejamento da exposição. Participa de outras doze bienais. Em 1965, volta a receber o prêmio nacional de pintura, na 8ª Bienal Internacional de São Paulo.
Construindo carros alegóricos
Também trabalhou anos seguidos preparando carros alegóricos e bonecos em "papier maché" para os desfiles carnavalescos de Viareggio, uma experiência que, no seu entender, muito iria ajudá-lo décadas mais tarde, quando adotou como linguagem a arte cinética, porquanto naqueles carros - cheios de luzes, cores e sons -, utilizava recursos de marceneiro, eletricista, mecânico e ferramenteiro:
É ele quem diz:
A meu modo de ver, a arte deve ter alma, vida e movimento. Hoje me parece que um quadro apenas pintado é um objeto morto numa parede.
Pois os meus quadros têm luz, som, ruídos, movimentação eletrônica, vida. Uma arte não só cinética, mas com som, também.
No Brasil, a idéia de uma Bienal
Durante a II Guerra Mundial foi telegrafista e participou do Grupo de Artistas Italianos em Armas com trabalhos que representavam cenas da guerra na Albânia, Grécia e Iugoslávia.
Findo o conflito, embarcou para o Brasil, onde chegou em setembro de 1946, logo se radicando em São Paulo, onde exerceu, por quatro anos consecutivos, a profissão de programador visual.
Amigo de Francisco Ciccilo Matarazzo Sobrinho, foi quem lhe sugeriu a criação, em São Paulo, de uma Bienal de Arte, à semelhança da que se fazia em Veneza.
Concretizando-se essa sua idéia, participou, entre 1951 e 1967, de todas as Bienais de São Paulo, tornando-se nacionalmente conhecido e discutido depois que o seu quadro Limões conquistou, na 1ª Bienal, em 1951, o prêmio nacional de pintura.
Arte em movimento
Partindo de uma arte figurativa intimista, regida por suaves contrastes de forma e cor, a pintura de Di Prete atravessaria diversos estágios a partir da década de 1960.
Nesse processo de transformação, buscou sucessivamente a sedução do abstracionismo informal. Abandonada a bidimensionalidade, encontrou na arte cinética, talvez, sua mais forte expressão.
Numa entrevista concedida ao jornalista Luís Ernesto Machado Kawall em 1972, assim se referiu o artista ao tipo de arte que então produzia:
Mesmo quando fazia arte figurativa, sempre me preocupei com o cósmico, o segredo espacial, o universo indecifrável.
Isso até hoje, quando procuro integrar à arte cinética essa relação fantástica com o mundo irreal, misterioso, imprevisível em que vivemos.
E também estou pensando em introduzir nos meus objetos, além de movimento e luz, música eletrônica e poemas falados.
Na vida de hoje, desumana, burocratizada, mercantilista, todo mundo só pensa em se "desligar". Então, os objetos que vou fazer doravante servirão ao homem moderno, serão utilitários.
Depois de chegar "arrasado" da cidade, ele ficará em sua casa, muitas horas, diante deles, escutando seus sons, vendo seus movimentos coloridos e eletrônicos.
Experimentando sempre
Grande experimentalista, utilizando com idêntica desenvoltura suportes e materiais tradicionais, lado a lado com telas de arame, nailon, sucata, lâmpadas, tubos galvanizados, acrílico e motores elétricos, Di Prete imprimiu a todos esses elementos a marca de sua inquieta lucidez, merecendo essas palavras consagratórias de José Geraldo Vieira:
Como se não lhe bastassem os estratagemas do trompe loeil, Danilo vai mais longe do que Le Parc e Schoeffer.
Danilo associa aos recursos plásticos o movimento pendular de lâmpadas acesas mas invisíveis que, indo e vindo, desvendam um espaço interior, uma nova dimensão pulsátil.
Elas despertam, no bojo e na periferia dos quadros misteriosos, fulgores de diamantes, ágatas, rubis, safiras, topázios, opalas, esmeraldas, ametistas, turquesas, sílicas, quartzos, granadas, coridons e berilos
Brilhantes que são, obrigam aquelas maçanetas, aqueles fundos de garrafas, aquelas lascas, aqueles seixos a se transformarem em gemas, em grutas de Capri, em torsos siderais, enquanto as redes de náilon se põem a vibrar em ondas moirées.
Trata-se de arrojado sincretismo de recursos que, renovando a obra de Di Prete, a elevam ao mais alto gabarito da arte contemporânea universal.
Comentário Crítico
Embora às vezes trabalhe com composições futuristas, Danilo Di Prete está distante do universo temático desse movimento. Mas, segundo o crítico Mário Pedrosa, é influenciado pelos "esquemas colorísticos vibrantes do futurismo". Ainda assim, algumas de suas pinturas, como Cogumelos, 1945, e Cabinas na Praia de Viareggi, 1946, ambas pertencentes ao Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP, operam mais com transições entre tons escuros e a indefinição nas formas que essas transições sugerem do que com as cores fortes e superfícies delimitadas do futurismo.
A obra Marinha, década de 1950, mostra um barco elevado por dois cavaletes na areia. O verde que toma parte do casco está em contraste com os tons quase pastel que preenchem a atmosfera, unindo de maneira sutil as formas da embarcação e da praia às cores e mudanças de tonalidades. Esse movimento de aproximação quase intimista do espectador à obra pode ser verificado de forma acentuada na tela Limões, vencedora, em 1951, do prêmio nacional de pintura da 1ª Bienal Internacional de São Paulo. Uma natureza-morta em que predomina o contraste entre a forma dos objetos e sua disposição na perspectiva do quadro, e entre a intensidade do verde e as transições tonais entre o ambiente, a mesa e os objetos dispostos sobre ela.
A década de 1960 representa uma ruptura na trajetória do artista, que abandona o figurativismo e passa a criar exclusivamente telas abstratas. Igualmente radical é a mudança temática em sua obra. Seus quadros agora retratam superfícies planetárias, astros e o cosmos. Vale notar que a busca por uma pintura "planetária e cósmica" coincide com o início da corrida espacial empreendida pela União Soviética e Estados Unidos. Progressivamente, as pinturas vão ganhando arame, nylon, cano, lâmpada e outros objetos. Di Prete começa a usar suportes menos tradicionais, como caixas e superfícies plásticas, que conferem uma dimensão tátil à obra e mais peso a noção de movimento. A dinâmica das linhas torna-se mais ágil e os materiais de ferro, quando dobrados, provocam tensão no quadro de tal maneira que essas superfícies colocam os demais elementos em estado de quase agitação. Há algo de exaltação tecnológica nesse procedimento, lembrando a própria mecânica de foguetes e satélites, como é o caso do relevo Paisagem Cósmica 2, de 1967. O quadro é uma profusão de linhas e curvas que remetem aos mais variados corpos celestes. E se, por um lado, os objetos afixados na tela afirmam o novo horizonte científico que se abre na época, por outro, apontam para uma experiência artística, chamada por ele de "arte total", cada vez mais evidente em sua obra.
Se antes o movimento é fruto da tensão entre os objetos, os suportes e as formas no quadro, em meados da década de 1970, Di Prete o revela de forma mais aparente, ao incorporar saídas de ar, luzes, sons e outros apetrechos às obras. Os motores e aparelhos eletrônicos ainda reforçam a idéia de tecnologia, presente desde seus primeiros trabalhos abstratos, mas a questão central do artista agora é a busca por uma experiência na qual o espectador, imerso em luzes piscantes, sons e imagens, apreenda o movimento das formas que a pintura tradicional já não pode mais expressar.
Críticas
"Quando começara a pintar na Itália ele era figurativo. Fazia marinhas, retratos e naturezas-mortas mas sempre usava muito ´espaço´ em suas obras. Inicialmente esse espaço era representado pelo mar. Danilo morava perto da praia e essa imensidão vazia sempre o impressionou. Quando veio para o Brasil já era pintor consagrado na Itália, mas aqui teve de começar desde o início. Na Itália já tinha feito um pouco de futurismo e cubismo mas voltou para o figurativismo porque ainda não se achava maduro. Em 1953, já em São Paulo, achava-se pronto para a pintura astral e foi o primeiro no Brasil a fazer ´pintura cósmica´".
Jos Luyten
LUYTEN, Jos. Um velho que sempre se renova: Danilo Di Prete. A Gazeta, São Paulo, 26 set. 1972.
"Quando Di Prete, há mais de dez anos, conquistou (...) o prêmio da 1ª Bienal de melhor pintor brasileiro, (...) era, com efeito, ainda ´estrangeiro´, não de nacionalidade (...), mas de pintura (...). Seu ´passaporte´ para a pintura brasileira, ou a pintura feita, nascida no Brasil, foi um neocubismo de nítida inspiração italiana, isto é, mais próximo dos esquemas colorísticos vibrantes do futurismo que das severidades térreas do cubismo francês. (...) A luz clara que trouxe da Itália pode se ter adensado, aqui, como nuvens baixas roçando os rochedos; sua matéria, a espátula, e não mais o pincel, pode ter perdido, no suceder da experiência pictórica, o direto contato perceptivo com as coisas ao alcance da mão ou da visão focal; suas cores, seus verdes, azuis podem ter perdido a transparência luminosa; a imaginação se deslocalizado para universalizar-se. Como resultante de tudo isso, sua matéria deixou de ser matéria, à maneira renascentista, para ser textura, que se ergue em fermento, em relevos orográficos, em energia - sinal dos tempos".
Mário Pedrosa
DANILO Di Prete. Apresentação de Jean Cassou, Geraldo Ferraz, Maria Eugenia Franco e. Textos de José Geraldo Vieira e Mário Pedrosa. São Paulo: Espaço Cultural Chap Chap, 1985.
Exposições Individuais
1962 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Selearte
1985 - São Paulo SP - Di Prete: retrospectiva, no Espaço Cultural Chap Chap
Exposições Coletivas
1932 - Lucca (Itália) - Esposizione di Caselli - 2º prêmio
1933 - Livorno (Itália) - Esposizione dei Giovani - 2º prêmio
1938 - Viareggio (Itália) - Esposizione di Viareggio - 1º prêmio del colore
1939 - Firenze (Itália) - Esposizione degli Artisti Toscani - prêmio aquisição
1940 - Cremona (Itália) - Esposizione di Cremona - prêmio aquisição
1943 - Roma (Itália) - Quadriennale di Roma
1947 - São Paulo SP - 11º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1948 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Domus
1949 - São Paulo SP - 13º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos
1950 - Nova York (Estados Unidos) - 30 Anos de Cartazes - Prêmio Os Melhores Cartazistas
1951 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Naturezas Mortas, no Serviço de Alimentação e Previdência Social
1951 - Rio de Janeiro RJ - 57º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon - 1º prêmio de pintura brasileira
1951 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1952 - Paris (França) - 38º Salão de Maio
1952 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Artistas Brasileiros, no MAM/RJ
1952 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ - prêmio aquisição
1952 - Veneza (Itália) - 26ª Bienal de Veneza
1953 - Rio de Janeiro RJ - 2º Salão Nacional de Arte Moderna, no MNBA
1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados
1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP
1955 - São Paulo SP - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão das Nações
1957 - São Paulo SP - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1957 - São Paulo SP - 6º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - medalha de ouro
1958 - São Paulo SP - 7º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - 2º Prêmio Governo do Estado
1959 - Dallas (Estados Unidos) - Mostra, no Museum of Modern Art - prêmio aquisição
1959 - São Paulo SP - 5ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho - Prêmio Odebrecht
1959 - São Paulo SP - 8º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - medalha de ouro
1960 - São Paulo SP - 9º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1960 - Veneza (Itália) - 30º Bienal de Veneza
1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1962 - Córdoba (Argentina) - 1ª Bienal Americana de Arte - Prêmio Garrafa
1962 - São Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no MAM/SP
1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes
1963 - São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1964 - Rio de Janeiro RJ - 2ª O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
1964 - Roma (Itália) - Coletiva, na Galeria de Arte da Casa do Brasil
1965 - São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - prêmio melhor pintor nacional
1966 - Florença (Itália) - 2º Fiorino - medalha de ouro
1966 - Florença (Itália) - Premio Internazionale il Fiorino
1966 - São Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1969 - São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1970 - São Paulo SP - 2º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1971 - São Paulo SP - 11ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - Prêmio Aquisição Itamaraty
1973 - São Paulo SP - 12ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - Prêmio Aquisição Itamaraty
1973 - São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1975 - São Paulo SP - 13ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1978 - São Paulo SP - As Bienais e a Abstração: a década de 50, no Museu Lasar Segall
1978 - São Paulo SP - O Objeto na Arte: Brasil anos 60, no MAB/Faap
1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1979 - São Paulo SP - 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1980 - São Paulo SP - 12º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
Exposições Póstumas
1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp
1985 - São Paulo SP - Retrospectiva, no Espaço Cultural Chap Chap
1986 - São Paulo SP - Seis Tempos: 80 anos, na Pinacoteca do Estado
1987 - São Paulo SP - As Bienais no Acervo do MAC: 1951 a 1985, no MAC/USP
1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc
1988 - São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP
1989 - São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1989 - São Paulo SP - Pintura Brasil Século XX: obras do acervo do Banco Itaú, na Itaugaleria
1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Geleria de Arte do Sesi
1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateubriand, no MAM/RJ
1994 - Rio de Janeiro RJ - Trincheiras: arte e política no Brasil, no MAM/RJ
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
1998 - São Paulo SP - 23 Obras, Anos 40/80: Cinéticas e Pinturas, na Ricardo Camargo Galeria
1998 - São Paulo SP - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM/SP
1998 - São Paulo SP - Danilo Di Prete: 23 obras, anos 40/80 cinéticas e pinturas, na Ricardo Camargo Galeria
1998 - São Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP
1999 - Rio de Janeiro RJ - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM/RJ
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. A Técnica, no Itaú Cultural
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo, no Itaú Cultural
1999 - São Paulo SP - Danilo Di Prete: pintura, no Museu do Clube Atlético Paulistano
2003 - São Paulo SP - Natureza Morta, no Espaço Cultural BM&F
2004 - São Paulo SP - Gesto e Expressão: o abstracionismo informal nas coleções JP Morgan Chase e MAM, no MAM/SP
Di Prete figurou, ainda, em diversos certames artísticos importantes, dentro e fora do Brasil, como:
Salão Nacional de Arte Moderna de 1952.
o Salão de Maio parisiense desse mesmo ano.
26ª e a 30ª Bienais de Veneza, em 1952 e 1960.
1ª Bienal Americana de Córdoba, na Argentina, em 1962.
Mostra itinerante Arte Atual Brasileira, que em 1965 percorreu vários países da Europa.
Também expôs em diversas ocasiões individualmente, a partir de 1962.