Obra de Portinari, instalada na sede da ONU, vai passar uma temporada no Rio

Painel Guerra: marcado por alegorias que remetem à pietà
Painel Guerra: marcado por alegorias que remetem à pietà

Peço permissão para convidá-lo(a) a ler a matéria sobre o “Projeto Guerra e Paz” publicada hoje pela revista VEJA RIO, reproduzida abaixo.

Resultado de mais de trinta anos de trabalho do Projeto Portinari, as articulações efetuadas desde 2007 junto à ONU, ao Grand-Palais, e aos governos brasileiro e francês, apesar de bastante complexas, foram bem sucedidas: a ONU entregou ao Projeto Portinari a guarda dos painéis até 2013, o Grand-Palais agendou a exposição no seu “Salon d’Honneur”, o presidente Lula convidou o presidente Sarkozy para inaugurarem juntos o evento, ainda este ano.
Quando da inauguração dos painéis “Guerra” e “Paz” na sede da ONU em Nova York, o chefe da Missão do Brasil junto àquela organização, Embaixador Cyro de Freitas-Valle afirmou “o Brasil está oferecendo hoje às Nações Unidas o que acredita ser o melhor que tem para dar”. Naquela ocasião, o Prêmio Nobel da Paz, Dag Hammarskjold, então Secretário-Geral da ONU, em seu discurso de agradecimento, declarou que os painéis brasileiros constituem “a mais importante obra de arte monumental doada à ONU”.
Configura-se assim o “Projeto Guerra e Paz” como uma oportunidade única para o Brasil, não somente no campo da arte e da cultura, mas também como questão de Estado, ação estratégica capaz de contribuir expressivamente para a ampliação do espaço internacional que vem sendo conquistado pelo Brasil nos últimos anos: levar ao mundo o poderoso simbolismo potencializado pela conjugação dos vetores da Paz mundial, do envolvimento da Organização das Nações Unidas, da relação com a França e com uma das instituições artístico-culturais mais importantes do mundo, e da obra-prima de um dos maiores artistas brasileiros.
Não obstante a inscrição deste projeto na Lei Rouanet ter sido aprovada há mais de 4 meses, praticamente sem cortes, e com o apoio decidido do próprio Ministro da Cultura, o Projeto Portinari ainda não conseguiu o patrocínio necessário à sua execução.
O cronograma do projeto está com um atraso de 4 meses, e os prazos para concretizá-lo estão na iminência de se esgotar.
Julguei ser meu dever alertar os caros(as) amigos(as) do Projeto Portinari sobre estes fatos, na esperança de ainda conseguirmos evitar que este projeto inédito para o Brasil venha a ter o destino das grandes oportunidades perdidas.
Agradecendo o seu tempo e sua  atenção, receba o meu mais
Cordial abraço,

Peço permissão para convidá-lo(a) a ler a matéria sobre o “Projeto Guerra e Paz” publicada hoje pela revista VEJA RIO, reproduzida abaixo.
Resultado de mais de trinta anos de trabalho do Projeto Portinari, as articulações efetuadas desde 2007 junto à ONU, ao Grand-Palais, e aos governos brasileiro e francês, apesar de bastante complexas, foram bem sucedidas: a ONU entregou ao Projeto Portinari a guarda dos painéis até 2013, o Grand-Palais agendou a exposição no seu “Salon d’Honneur”, o presidente Lula convidou o presidente Sarkozy para inaugurarem juntos o evento, ainda este ano.
Quando da inauguração dos painéis “Guerra” e “Paz” na sede da ONU em Nova York, o chefe da Missão do Brasil junto àquela organização, Embaixador Cyro de Freitas-Valle afirmou “o Brasil está oferecendo hoje às Nações Unidas o que acredita ser o melhor que tem para dar”. Naquela ocasião, o Prêmio Nobel da Paz, Dag Hammarskjold, então Secretário-Geral da ONU, em seu discurso de agradecimento, declarou que os painéis brasileiros constituem “a mais importante obra de arte monumental doada à ONU”.
Configura-se assim o “Projeto Guerra e Paz” como uma oportunidade única para o Brasil, não somente no campo da arte e da cultura, mas também como questão de Estado, ação estratégica capaz de contribuir expressivamente para a ampliação do espaço internacional que vem sendo conquistado pelo Brasil nos últimos anos: levar ao mundo o poderoso simbolismo potencializado pela conjugação dos vetores da Paz mundial, do envolvimento da Organização das Nações Unidas, da relação com a França e com uma das instituições artístico-culturais mais importantes do mundo, e da obra-prima de um dos maiores artistas brasileiros.
Não obstante a inscrição deste projeto na Lei Rouanet ter sido aprovada há mais de 4 meses, praticamente sem cortes, e com o apoio decidido do próprio Ministro da Cultura, o Projeto Portinari ainda não conseguiu o patrocínio necessário à sua execução.
O cronograma do projeto está com um atraso de 4 meses, e os prazos para concretizá-lo estão na iminência de se esgotar.
Julguei ser meu dever alertar os caros(as) amigos(as) do Projeto Portinari sobre estes fatos, na esperança de ainda conseguirmos evitar que este projeto inédito para o Brasil venha a ter o destino das grandes oportunidades perdidas.
Agradecendo o seu tempo e sua  atenção, receba o meu mais
Cordial abraço,

João Candido Portinari
Fundador e Diretor-Geral do Projeto Portinari
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio
Rua Marquês São Vicente 225 Gávea
22451-900 Rio de Janeiro – RJ – Brasil
Telefaxes: 55-21-3527-1439/1440/1441
email: portinari@portinari.org.br
http://www.portinari.org.br
Celular: 55-21-9474-1007 ou 55-21-8128-7797

Projeto Guerra e Paz
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