Sidney Amaral

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Biografia

Sidney Amaral (São Paulo SP 1973 - idem 2017)

Sidney Amaral foi artista visual, escultor, pintor, desenhista e professor. Formou-se em artes plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo, e foi aluno de Ana Maria Tavares no Museu Brasileiro de Escultura (MuBE). Estudou pintura acadêmica e fotografia, desenvolvendo uma produção marcada pela apropriação de objetos do cotidiano, recriados em materiais como bronze, mármore, porcelana e resina.

Sua obra possui forte teor político e social, com foco nas questões raciais e na representação do negro na história e na sociedade brasileira. Atuou principalmente com escultura, desenho, aquarela e pintura realista, utilizando a autorrepresentação como forma de denúncia e afirmação de identidade. Suas escolhas estilísticas dialogavam com a iconografia colonial, como as de Debret e Eckhout, subvertendo o olhar eurocêntrico ao se colocar como sujeito ativo e central de sua produção.

Participou de exposições coletivas nacionais e internacionais, como Encontro entre dois mares (Bienal de Valência, 2007), Réplica e Rebeldia (Museu Nacional de Arte de Maputo, 2006), Siexpo (Museu de História Natural de Angola, 2006), Negras Memórias (Museu Oscar Niemeyer, 2005/2006) e Histórias Brasileiras (MASP, 2022). Realizou exposições individuais no Centro Cultural São Paulo (2001), no Museu Afro Brasil com O banzo, o amor e a cozinha de casa (2015), no Sesc Belenzinho com Viver até o fim que me cabe! (2021) e na galeria Almeida & Dale com Um espelho na história (2022).

Recebeu o Prêmio Aquisição no III Salão de Artes Plásticas de Americana, em 2000. Suas obras integram coleções importantes, como as do Museu Afro Brasil Emanoel Araújo, Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), Museu de Arte Contemporânea da USP (MAC-USP) e Pinacoteca de São Paulo.

Em janeiro de 2017, foi diagnosticado com um câncer pancreático incurável, enfrentando a doença com cuidados paliativos. Faleceu em 20 de maio de 2017, aos 44 anos. Sua obra permanece como uma referência fundamental na arte contemporânea brasileira, especialmente nas discussões sobre negritude, memória, identidade e resistência.

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