Sérgio Camargo (Rio de Janeiro RJ 1930 - idem 1990)
Sérgio Camargo foi um escultor e artista plástico brasileiro de destaque no cenário da arte moderna. Iniciou sua formação artística aos 16 anos na Academia Altamira, em Buenos Aires, orientado por Emilio Pettoruti (1892–1971) e Lucio Fontana (1899–1968). Em 1948, viajou para a Europa, onde entrou em contato com a obra de escultores como Constantin Brancusi (1876–1957), Hans Arp (1886–1966) e Georges Vantongerloo (1886–1965). Na França, cursou filosofia na Sorbonne e estudou com o filósofo Gaston Bachelard.
Em 1953, Sérgio Camargo retornou ao Brasil e, no ano seguinte, participou do Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro. Em 1954, criou suas primeiras esculturas figurativas em bronze. Em 1961, passou a residir em Paris, onde estudou sociologia da arte com Pierre Francastel (1905–1970) na École Pratique des Hautes Études e iniciou experimentações com materiais como gesso, areia e tecido.
Em 1963, Sérgio Camargo produziu os primeiros trabalhos da série Relevos, utilizando cilindros de madeira. A partir da década de 1960, começou a trabalhar com mármore, que se tornou seu principal material nos anos 1970. Retornou ao Rio de Janeiro em 1974.
Sérgio Camargo realizou obras importantes para espaços públicos, como o muro estrutural do Palácio do Itamaraty, em Brasília; um tríptico para o Banco do Brasil de Nova York; a coluna Homenagem a Brancusi na Faculdade de Medicina de Bordeaux, na França; uma escultura na Praça da Sé, em São Paulo; e um monumento no Parque da Catacumba, no Rio de Janeiro.
Comentário Crítico
Sérgio Camargo foi um dos escultores mais originais do Brasil, reconhecido por sua contribuição singular à vertente construtiva da arte brasileira. Com uma abordagem descrita como “geometria empírica”, Sérgio Camargo desenvolveu uma obra inovadora que estabeleceu um diálogo próprio com o legado do modernismo, articulando formas geométricas com questões culturais e artísticas de seu tempo. Na década de 1960, enquanto muitos artistas questionavam os princípios do modernismo, Camargo se destacou por sua experimentação formal e reinvenção estética, produzindo esculturas que desafiaram convenções e, ao mesmo tempo, preservaram valores estruturais da tradição.
Sem se vincular diretamente a movimentos ou grupos construtivistas, Sérgio Camargo construiu uma trajetória autônoma e profundamente pessoal. Sua formação começou na Academia Altamira, em Buenos Aires, onde teve como mestres Emilio Pettoruti (1892–1974) e Lucio Fontana (1899–1968), e teve contato com o construtivismo argentino. Em 1948, transferiu-se para Paris, onde foi impactado pela obra de Constantin Brancusi (1876–1957) e frequentou ateliês de artistas como Georges Vantongerloo (1886–1965) e Hans Arp (1886–1966). Durante a década de 1950, sua produção foi mais contida, mas em 1954, de volta ao Brasil, criou suas primeiras esculturas figurativas em bronze, já evidenciando seu interesse pelo volume e por cortes precisos.
Em 1961, Sérgio Camargo retornou a Paris e passou a estudar sociologia da arte com Pierre Francastel (1905–1970). Nessa fase, explorou materiais como gesso, areia e tecido, criando estruturas informais que posteriormente destruiu. Em 1963, iniciou a emblemática série Relevos, com cilindros de madeira dispostos de maneira a romper com a geometria tradicional. A intenção era construir arranjos não simétricos, criando composições que aliavam rigidez construtiva e espontaneidade formal. Esses trabalhos marcaram uma inflexão importante no construtivismo, ao incorporar elementos de imprevisibilidade e ruptura.
Na segunda metade dos anos 1960, Sérgio Camargo passou a trabalhar com mármore de Carrara, que se tornaria seu principal meio na década seguinte, especialmente em esculturas monumentais. Entre suas obras públicas mais significativas estão o Muro Estrutural no Palácio Itamaraty, em Brasília (1967), e a coluna Homenagem a Brancusi, na Faculdade de Medicina de Bordeaux, na França. Seu reconhecimento internacional foi consolidado com sua participação na 33ª Bienal de Veneza, reforçando sua presença no circuito global da escultura contemporânea.
Nos anos 1980, Sérgio Camargo expandiu ainda mais sua pesquisa escultórica ao utilizar pedra negro-belga, criando obras com cortes abruptos e tensão formal intensa. Essas peças elevaram seu construtivismo a uma dimensão ainda mais radical e expressiva, introduzindo um lirismo dramático que renovou a linguagem da escultura abstrata no Brasil.
Fiel à experimentação constante, Sérgio Camargo aproximou-se, em espírito, de artistas como Lygia Clark (1920–1988), Mira Schendel (1919–1988) e Hélio Oiticica (1937–1980), todos empenhados em superar os limites formais da arte. Sua produção permanece como um exemplo poderoso de como o construtivismo pode manter seu vigor poético e sua vocação inventiva — como destacou o crítico Ronaldo Brito — sem renunciar à clareza e à disciplina da forma.
Notas
1 Sérgio Camargo se utiliza dessa expressão para descrever seu método de trabalho.
Críticas
"Vê-los (os trabalhos de Sérgio de Camargo) como algum tipo de informalismo me parece um equívoco puro e simples, resultado sem dúvida de uma leitura grosseira e exclusivamente ótica. Mas para pensá-los como trabalho construtivo, baseado num sistema concreto de relações que seria por assim dizer sua própria essência - convém notar que essas esculturas não têm propriamente formas mas sim elementos combinados -, é necessário ir além de um certo racionalismo formalista tradicionalmente ligado ao projeto construtivista da Europa ocidental. A importância do trabalho de arte como o de Sérgio de Camargo para o nosso ambiente cultural pode ser localizada sobretudo em dois pontos. Primeiro, pela lógica cerrada de seu processo de produção, vinculando a arte a uma idéia de seqüência de investigação intelectual, ele atua de modo a transformar toda uma política vigente de olhar arte. (...) O segundo ponto talvez seja mais difícil demonstrar: trata-se da vinculação do trabalho de Sérgio de Camargo à problemática de uma arte latino-americana. Porque o seu construtivismo só não é racionalista como muito possivelmente também não é europeu. A descoberta de sua obra na Europa, na década de 60 - concomitantemente à descoberta do trabalho de Soto, Lygia Clark e Hélio Oiticica entre outros -, deveu-se pelo menos em parte à espécie particular de lógica que colocava em ação, estranha sem dúvida ao rígido construtivismo europeu, e pode ser considerada algo por assim dizer especificamente latino-americano. Sem cair, é claro, na metafísica, postulando um pensamento latino-americano independente, é seguro afirmar que trabalhos como o de Camargo fazem parte de um determinado construtivismo latino-americano cuja teoria ainda por fazer pode ser um produtivo tema de estudo e debate".
Ronaldo Brito
BRITO, Ronaldo. A ordem da loucura e a loucura da ordem. In: CAMARGO, Sérgio de. Sérgio de Camargo. São Paulo: Galeria Arte Global, 1975. p. 1
"O trabalho de Sérgio de Camargo acrescentou uma variável surpreendente à tradição construtiva moderna em seus desdobramentos brasileiros a partir dos anos 50. Porque uma inesperada e heterodoxa vertente, lírica e solar, brotava desse trabalho, praticamente ao mesmo tempo em que no contexto internacional o informalismo cético da produção européia e a antimetafísica irreverente e 'integrada' da pop art começavam a fustigar o legado da arte moderna. Isto é, quando tudo levava a crer que a linhagem construtiva tinha chegado a seu esgotamento histórico, finalmente reduzida ao tecnicismo banal da op art ou de tantas tendências matemático-geométricas que se vulgarizavam mundialmente, e quando o melhor da arte contemporânea denunciava o encetamento de um lento processo de saturação cultural, a obra de Sérgio repunha a noção de forma no centro de uma especulação essencialmente otimista e experimental".
Sônia Salzstein
SALZSTEIN, Sônia. In: CAMARGO, Sérgio de. Construção. São Paulo: Gabinete de Arte Raquel Arnaud, 1997. p. 17.
"Em sua extensa série de relevos e esculturas, o artista está sempre voltando ao mesmo paradigma construtivo - um cilindro ou um cubo e as maneiras que podem ser cortados e combinados - e quanto mais ele explora este paradigma, quanto mais lhe articula as possibilidades, quanto mais lhe esvazia o statusde paradigma, de ?lei', mais nos faz perguntar que tipo de estabilidade e finalidade é essa que conferimos a paradigmas. O mais sutil de tudo talvez seja o fato de Camargo não investigar esse paradoxo no âmbito do conceitual e do ideal, mas naquilo que tem a ver com a luz, com as variações dela no mundo cotidiano e sua incalculável complexidade de nuanças".
Guy Brett
BRETT, Guy. Um salto radical. In: ADES, Dawn. Arte na América Latina: a era moderna, 1820-1980. São Paulo: Cosac & Naify, 1997. p. 253-283.
"Sérgio de Camargo criou relevos e esculturas para atrair a luz - o branco como armadilha. A luz era sua matéria-prima, costumava dizer. Mas depois de percorrer a obra, deserto branco, a luz quer descansar. Melhor, deseja a sombra, sem perder de vista o sol. Solombra. E é nesse momento, na sombra, que a obra vibra. Em silêncio. A sombra funciona como corte. Intercepção da luz. O corte é preciso, rápido, rigoroso, mas nunca áspero ou agressivo. Cai sempre em oblíqua. Como a sombra. Contra a plenitude da forma, o corte. Contra a plenitude da luz, a sombra. Uma sensualidade discreta percorre toda a obra do artista".
Frederico Morais
MORAIS, Frederico. Tridimensionalidade na arte brasileira do século XX. In: TRIDIMENSIONALIDADE: arte brasileira do século XX. 2.ed. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 1999. p. 233.
"Basta a originalidade do trabalho de Sérgio de Camargo para demonstrar a heterogeneidade das fontes que alimentaram a formação do repertório construtivo no Brasil. Em seu referencial, existem Fontana, Brancusi e Arp, não a concepção matemática de Bill. Há ainda a tradição clássica do relevo, desde o Partenon até as portas do Batistério de Florença. Contudo, quando, na década de 60, sua obra aparece na galeria Signals de Londres antes de Oiticica e Lygia Clark, sobressai como traço em comum a strong sense of the body and physical movement ('um forte sentido de corpo e de movimento físico'), que o crítico Guy Brett atribui a um mesmo fundo de cultura. Em texto poético o próprio artista empresta conotação carnal à sua relação com a matéria, referida em termos de ?íntimo comércio a cujo hálito confundi o meu?. (...)
Conclusão: não se enquadra Sérgio de Camargo tão facilmente. Entender seu trabalho como manifestação do formalismo racionalista seria ignorar a sua complexidade. A lógica interna de sua obra escultórica não se prende à fria racionalidade. Trata-se de um corpo sistêmico aberto à imponderabilidade: o que o alimenta e faz viver é, simultaneamente, fator de perturbação e desordem. Sua organicidade corresponde a uma combinatória de elementos truncados dispostos em placa contra a parede ou apoiados sobre o chão; a luz é a matéria com a qual interage. Por muitos anos, os relevos e as colunas são inteiramente brancos. O artista dispõe os fragmentos, mas é a luz que faz palpitar a superfície. Na fase final, vem a vingança dos blocos negros que absorvem, engolem a luz. A todo momento, a percepção visual se confunde com a tátil: nos relevos, a oscilação de claro-escuro suscita lembranças de crostas, de peles escamadas alvejadas pelo sol, enquanto os sólidos em mármore negro parecem macios e quentes ao olhar: evocações que remetem a memória arcaica das sensações".
Maria Alice Milliet
MILLIET, Maria Alice. Tendências construtivas e os limites da linguagem plástica. In: MOSTRA DO REDESCOBRIMENTO, 2000, SÃO PAULO. Arte moderna. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo: Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000. p. 44-59.
Fonte: Itaú Cultural
Estudou na Academia Altamira, em Buenos Aires (1946), com Emílio Pettoruti e Lucio Fontana. Na Europa, para onde viajou em 1948, faz curso livre de Filosofia na Sorbonne, em Paris, onde estudou com Gaston Bachelard. Nessa época sofreu o impacto da obra de Brancusi, cujo ateliê visitou com frequência. Entrou em contato também com as obras de Georges Vantongerloo, Hans Arp e Henri Laurens, que estimulariam sua produção futura. De volta ao Brasil, aproximou-se do pintor Milton Dacosta em 1958, quando este produzia suas principais obras construtivistas.
Entre 1961 e 1973 voltou a residir em Paris, onde frequentou aulas de Sociologia da Arte com Pierre Francastel, na Ecole Pratique des Hautes Etudes. Nesse período trabalhou em seu ateliê de Malakoff, em Paris, e junto ao ateliê Soldani, em Massa, na Itália. A convite do crítico de arte inglês Guy Brett realizou individual na galeria Signals London, onde posteriormente introduziu Lygia Clark, Hélio Oiticica e Mira Schendel, propiciando o lançamento na Europa desses grandes artistas. No final de 1973 retornou definitivamente ao Rio de Janeiro, onde iniciou a construção de seu ateliê no bairro de Jacarepaguá. A partir daí começou a frequentar o grupo de artistas Waltercio Caldas, Iole de Freitas, Tunga, José Resende e Eduardo Sued e dos críticos Ronaldo Brito, Paulo Sergio Duarte e Paulo Venancio Filho, encontrando ambiente propício para discussão e reflexão que perdurou até o fim de sua vida.
Além do Brasil, Sergio Camargo conquistou grande respeito no circuito internacional. Tem obras em museus nacionais e estrangeiros e integra conceituadas coleções privadas. Após sua morte, em dezembro de 1990, foi realizada uma exposição itinerante internacional em vários museus no exterior, de 1994 a 1996. Em 2000, nos dez anos de sua morte, Sergio Camargo ganhou um local de visitação permanente no Paço Imperial do Rio de Janeiro,com a reconstituição de seu ateliê de Jacarepaguá. Raquel Arnaud representa o artista desde 1975 e é responsável pelo Espólio Sergio Camargo desde 1990.
Fonte: iacbrasil
Exposições individuais
1958
Galeria GEA, Rio de Janeiro, Brasil
Galeria de Arte das Folhas, São Paulo, Brasil
1964
Signals Gallery, Londres, Inglaterra
1965
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Galeria São Luiz, São Paulo, Brasil
1967
Galleria del Naviglio, Milão, Itália
Galeria L'Obelisco, Roma, Itália
Galleria La Polena, Gênova, Itália
1968
Gimpel et Hanover Galerie, Zurique, Suíça
Gimpel Fils Gallery, Londres, Inglaterra
Galleria Notizie, Turim, Itália
Galeria Buchholz, Munique, Alemanha
1969
Gimpel & Weitzenhoffer, Nova York, EUA
1970
Gimpel Fils Gallery, Londres, Inglaterra
Galeria Gromholt, Oslo, Noruega
1971
Artestudio, Macerata, Itália
Artestudio, Brescia, Itália
Galeria M. Bochum, Bochum, Alemanha
1972
Estúdio Actual, Caracas, Venezuela
Galeria Collectio, São Paulo, Brasil
Petite Galerie, Rio de Janeiro, Brasil
1974
Gimpel Fils Gallery, Londres, Inglaterra
Galeria Gromholt, Oslo, Noruega
Museo de Arte Moderno, Cidade do México, México
1975
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Galeria de Arte Global, São Paulo, Brasil
1977
Gabinete de Artes Gráficas, São Paulo, Brasil
1980
Espaço Arte Brasileira Contemporânea, Funarte, Rio de Janeiro, Brasil
Galeria Paulo Klabin, Rio de Janeiro, Brasil
Museu de Arte de São Paulo, Brasil
CAYC, Buenos Aires, Argentina
1981
Galeria Sagittaria, Pordenone, Itália
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
1982
Galeria Bellechasse, Paris, França
Gimpel Fils Gallery, Londres, Inglaterra
1983
Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil
1985
Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil
1987
Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil
Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil
1988
Galeria 111, Lisboa, Portugal
1990
Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil
Exposições individuais póstumas
1994
Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Galeria Paulo Fernandes, Rio de Janeiro, Brasil
1995
Henie-Onstad Kunstsenter, Oslo, Noruega
Charlottenborg Museum, Copenhagen, Dinamarca
Stedelijjk Museum, Schiedam, Holanda
1996
Museum of Modern Art of Oxford, Oxford, Inglaterra
Galerie Denise René, Paris, França
Maison de l&rsquoAmérique Latine, Paris, França
1997
Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil
1999
Palácio do Itamaraty, Brasília, Brasil
2003
Projetos, protótipos e pequenos formatos. Centro Cultural Maria Antonia, São Paulo, Brasil
2010
Instituto de Arte Contemporânea, São Paulo, Brasil
Exposições Coletivas
1951
Salão Nacional de Arte Moderna. Rio de Janeiro, Brasil
1952
Salão Nacional de Arte Moderna. Rio de Janeiro, Brasil
1953
Salão Nacional de Arte Moderna. Rio de Janeiro, Brasil
1954
Salão Nacional de Arte Moderna. Rio de Janeiro, Brasil
Salão Paulista de Arte Moderna. São Paulo, Brasil
1955
Salão Nacional de Arte Moderna. Rio de Janeiro, Brasil
Salão Paulista de Arte Moderna. São Paulo, Brasil
1957
Arte Moderno Brasileño. Buenos Aires, Argentina Montevidéu, Uruguai Santiago, Chile Lima, Peru
4ª Bienal de São Paulo. São Paulo, Brasil
1958
Galeria GEA, Rio de Janeiro, Brasil
1961
Galeria IBEU, Rio de Janeiro, Brasil
Festival de Arte Contemporânea. Porto Alegre, Brasil
1962
L'Art Latino-Américain. Paris, França
Formes et Magie. Paris, França
7 artistes brésiliennes de l'Ecole de Paris. Galerie XXème, Paris, França
La boîte et son contenu. Galerie H. Legendre, Paris, França
Transitions. Galerie Ravenstein, Bruxelas, Bélgica
3ª Bienal de Paris, França
Salon de la Jeune Sculpture, Paris, França
1964
Galerie Margarette Lauter, Mannheim, Alemanha
L'aujourd'hui de demain. Palais Saint Veast, Arras, França
Festival of South American Art. Signals London, Londres, Inglaterra
First pilot exhibition. Signals London, Londres, Inglaterra
Second pilot exhibition. Signals London, Londres, Inglaterra
Salon de la Jeune Sculpture. Paris, França
Salon Compairaisons. Paris, França
1965
8ª Bienal de São Paulo. São Paulo, Brasil
Galerie Denise René, Paris, França
Artmouvement. Royal Scottish Academy, Edimburgo, Escócia
Spacialkinetic art. Midland, Inglaterra
Group Gallery. Nottingham, Inglaterra
Cornucópia 65. Molton Gallery, Londres, Inglaterra
Mouvemente in art. Tel Aviv Museum, Tel Aviv, Israel
Objectif 65. Galerie de la Librairie Anglaise, Paris, França
Galeria Cavalero, Cannes, França
Signals London, Londres, Inglaterra
White on White. The Cordoba Museum, Lincoln, EUA
Galerie Kerchache, Paris, França
Artmouvement. Art Museum, Glasgow, Escócia
Sonomontage. Hampstead Theatre Club, Londres, Inglaterra
Mouvement. Art Galley, Manchester, Inglaterra
ArtScience 65. University of Liverpool, Liverpool, Inglaterra
White on White. Adilson Gallery of American Art, Andover, EUA
Salon Compairaisons. Paris, França
Salão Esso. Rio de Janeiro, Brasil
1966
33ª Biennale di Venezia. Veneza, Itália
Mouvements. University of Sheffield, Sheffield, Inglaterra
Indications. Indica Gallery, Londres, Inglaterra
Bianco: Bianco. Galeria l'Obelisco, Roma, Itália
The artist at work. Hampstead Arts Center, Londres, Inglaterra
Leeds student art week. Leeds, Inglaterra
International kinetic show. Galerie ad libitum, Antuérpia, Holanda
White structures. Kunsthalle, Berna, Suíça
Galerie Kerchache, Paris, França
Esculturas. Galeria 4 Planetas, São Paulo, Brasil
Exhibition of kinetic art. Herbert Art Gallery, Coventry, Inglaterra
Kinetic art. Ritchie Hendriks Gallery, Dublin, Irlanda
Artistas Brasileños Contemporaneos. Museo de Arte Moderno, Montevidéu, Uruguai Museo de Arte Moderno, Buenos Aires, Argentina
Coletiva Brasileira. Galeria IBEU, Rio de Janeiro, Brasil
4º Resumo de Arte do Jornal do Brasil. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Salon Compairaisons. Paris, França
Salon de Mai. Paris, França
1967
Structures et mouvement. Galerie Denise René, Paris, França
Lumière et mouvement. Musée d'Art Moderne de la ville de Paris, Paris, França
Ouvertures. Galerie Maywald, Paris, França
Galerie Europe, Paris, França
Kinetika, Museum des XX Jahrhunderts. Schweinzergarten, Viena, Áustria
Ipotesi linguistiche intersoggetive. Florença, Bolonha, Lecce, Livorno, Napoli, Sansepolcro, Turim, Itália
Galerie Loo, Genebra, Suíça
Galleria Regis, Liguria, Itália
Formes et lieux. Galerie Maywald, Paris, França
Galerie Accent, Bruxelas, Bélgica
Peintures et sculptures. Centre Comunal de Malakoff, Malakoff, França
Salon de la Jeune Sculpture. Paris, França
Salon Compairaisons. Paris, França
Salon de Mai. Paris, França
Salon Realités Nouvelles. Paris, França
1968
4ª Documenta. Kassel, Alemanha
Latin American artists. The Delawe Art Center, Wilmington, EUA
Hemis-fair, San Antonio, EUA
Art vivant 1965-1968. Fondation Maeght, Saint-Paul-de-Vence, França
Kunstnernes Hus, Oslo, Noruega
Six Latin American countries. Midland Art Group, Nottingham, Inglaterra
Silence et mouvement. Rijkmuseum Kroller-Muller, Oterloo, Holanda
Galeria Gromholt, Oslo, Noruega
Des formers inventées. Galerie Vercarmer, Paris, França
Kunstamarkt, Colônia, Alemanha
Kunsten Inag, Oslo, Noruega
2001. Gavina, Roma, Itália
Nikust i Tussen ar. Hine-Onstad Kunstsenter, Hovikoddenn, Noruega
Salon de la Jeune Sculpture. Paris, França
Salon Grands et Jeunes d'Aujourd'hui. Paris, França
1969
Art experimental. Musée d'Art et d'Industrie, Saint-Etienne, França
Hommage an das schweigen. Tiroler Kunstpavillon, Innsbruck, Áustria
L'Oeil écoute. Palais des Papes, Avignon, França
Open air sculptures. Syon Park, Londres, Inglaterra
Fondation Port Bacarès, Roussillon, França
Position. Galerie Denise René, Paris, França
Kunstmarkt 69. Colônia, Alemanha
Galeria Gromholt, Oslo, Noruega
New York State University, New Paltz, EUA
Galeria Buchholz, Munique, Alemanha
Collector's Choice. GrimpelWeitzenhoffer, Nova York, EUA
Depuis Rodin. Musée Municipal, Saint-Germain-en-Laye, França
Bijoux d'art contemporain. Toulouse, França
Salon de la Jeune Sculpture. Paris, França
Salon Realités Nouvelles. Paris, França
1970
Bienal de Menton. Menton, França
Bienal de Medellín. Medellín, Colômbia
Der Wanderbare Raum. Galeria Buchholz, Munique, Alemanha
Itinéraires blancs. Musée d'Art et d&rsquoIndustrie, Saint Etienne, França
Selection d'oeuvres. Centre Nacional d'Art Contemporain, Paris, França
Vision 24. Instituto Italo-Latinoamericano, Roma, Itália
Festival d'art plastique. Montargis, França
Kunstmarkt. Basileia, Suíça
Kunstmarkt. Colônia, Alemanha
Salon de Mai. Paris, França
Salon Realités Nouvelles. Paris, França
Salon Grands et Jeunes d'Aujourd'hui. Paris, França
1971
Latin America i Skandinavia. Kunstnemes Hus, Oslo, Noruega
Gentolfre Kunstvernner, Charlottelund, Dinamarca
Lunds Konsthall, Lund, Suécia
Konsthalle, Goterborg, Suécia
Dritte Internationale Fruhjahrsmesse, Berlim, Alemanha
Salon de Mai. Paris, França
Salon Realités Nouvelles. Paris, França
1973
Carrara, Itália
Semana latino-americana de Paris-Cefral. Paris, França
50 jovens escultores da Escola de Paris. Sophienholm, Odensse, Noruega
5 artistes d'Amérique Latine. Nanterre, França
Gromholts-Samling. Henie Onstad Kunstsenter, Hovikodden, Noruega
Brasil/50 anos depois. Galeria Collectio, São Paulo, Brasil
Salon de Mai. Paris, França
1974
Basically White. Lucy Milton Gallery, Londres, Inglaterra
intenationale Kleinformat, Ausstelung. Galeria Lydia Megert, Berna, Suíça
Gromholts-Samling. Bergen, Noruega
1975
Arte no Brasil Documento/Debate. Org. Prefeitura de Campinas, Campinas, Brasil
Artistas Latino-Americanos de Hoy. The University of Texas of Austin, University Art Museum, Austin, EUA
Birmingham Museum of Arts, Alabama, EUA
Oeuvres en bois du XXème Siècle. Portland Art Museum, Portland, EUA
10º Salão de Arte Contemporânea de Campinas. Campinas, Brasil
1976
Sala Brasília (13ª Bienal de São Paulo). São Paulo, Brasil
Creadores latino-americanos contemporâneos. Cidade do México, México
Brasil Documento/Debate. Pinacoteca do Estado, São Paulo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
1977
Gabinete de Artes Gráficas, São Paulo, Brasil
Projeto construtivo brasileiro de arte. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil
Escultura ao ar livre. Sesc Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil
1978
Panorama de Arte Atual Brasileira. Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil
Cuatro artistas brasileños. Fundación Eugenio Mendonza, Caracas, Venezuela
50 anos de Escultura Brasileira no Espaço Urbano. Praça Nossa Senhora da Paz, Rio de Janeiro, Brasil
1979
15ª Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil
Festival Cervantino. Cidade do México, México
Escultura brasileira. Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil
Escultores brasileiros. Galeria Aktuel, Rio de Janeiro, Brasil
1980
Homenagem a Mário Pedrosa. Galeria Jean Boghici, Rio de Janeiro, Brasil
Amilcar de Castro, Lygia Clark, Sergio Camargo, Frans Weissmann (exposição inaugural). Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil
1981
Arte Latinoamericana Contemporaneo y Japón. Museu Nacional de Arte, Osaka, Japão
1982
41ª Biennale di Venezia. Veneza, Itália
1983
17ª Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil
Galeria Aidé Santamarina, Casa de las Américas, Havana, Cuba
1984
5 artistas brasileños. Casa Negret, Bogotá, Colômbia
Um aniversário e 5 grandes artistas. Galeria Aktuel, Rio de Janeiro, Brasil
Madeira matéria de arte. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
1985
Destaques da arte contemporânea brasileira. Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil
Geometric abstraction in Latin American art. CDS Gallery, Nova York, EUA
Galeria Paulo Klabin, São Paulo, Brasil
Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil
Abstracción en el Siglo XX. Museo de Arte Moderno, Buenos Aires, Argentina
Coleção Denison de Arte Contemporânea Brasileira. Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, Brasil
Homenagem a Maria Leontina. Petite Galerie, Rio de Janeiro, Brasil
Panorama da Arte Atual Brasileira/Formas tridimensionais. Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil
8º Salão Nacional de Artes Plásticas (sala especial "Salão Branco e Preto no 3º Salão Nacional, em 1954&rdquo). Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
1986
1ª Exposição Internacional de Esculturas Efêmeras. Fundação Demócrito Rocha, Fortaleza, Brasil
1987/88
Modernidade: Arte Brasileira do Século XX. Musée d&rsquoArt Moderne de la Ville de Paris, Paris, França Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil
1990
Coerência &ndash Transformação. Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil
Exposições Coletivas Póstumas
1993
Poética. Galeria Raquel Arnaud, São Paulo, Brasil
A Arte Brasileira no Mundo: uma trajetória. Dan Galeria, São Paulo, Brasil
1994
Bienal Brasil Século XX. Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil
Coleção Unibanco. Casa de Cultura de Poços de Caldas, Poços de Caldas, Brasil
1997
Bienal do Mercosul. Porto Alegre, Brasil
Galeria Brito Cimino (mostra inaugural), São Paulo, Brasil
A Escultura Brasileira de 1920 a 1990: perfil de uma identidade. Centro Cultural do BID, Washington, USA Espaço Cultural do Banco Safra, São Paulo, Brasil
1998
Teoria dos Valores. Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, Brasil Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil
Arte Construtiva no Brasil: coleção Adolpho Leirner. Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil
2000
Mira Schendel, Sergio CamargoWillys de Castro. Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil
Brasil +500 - Mostra do redescobrimento. Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil
Heterotopias: Medio siglo sin lugar. Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madri, Espanha
2001
Century City: ArtCulture in the Twentieth Century Metropolis. Tate Modern, Londres, Inglaterra
Prêmios
Isenção de Júri, 3º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil, 1954
Prêmio Aquisição, 3º Salão Paulista de Arte Moderna, São Paulo, Brasil, 1954
Isenção de Júri, 5º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil, 1956
Isenção de Júri, 6º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil, 1957
Isenção de Júri, 7º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil, 1958
Isenção de Júri, 9º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil, 1960
Prêmio Internacional de Escultura, 3ª Bienal de Paris, Paris, França, 1963
Prêmio Nacional de Escultura, 8ª Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil, 1965
Prêmio H. Stern Melhor Exposição de Escultura do Ano, 4º Resumo de Arte JB, Rio de Janeiro, Brasil, 1966
Prêmio Melhor Exposição de Escultura do Ano (individual no Gabinete de Artes Gráficas), Associação Paulista de Críticos de Arte, São Paulo, Brasil, 1977
Prêmio Melhor Retrospectiva do Ano (individual no Museu de Arte de São Paulo), Associação Paulista de Críticos de Arte, São Paulo, Brasil, 1980
Museus e coleções públicas
Acervo Banco Itaú S.A., São Paulo, Brasil
Albright-Knox Art Gallery, Buffalo, Estados Unidos
Austin Museum of Art, Austin, Estados Unidos
Birmingham Museum of Art, Birmingham, Estados Unidos
Casa de las Américas, Havana, Cuba
Centre National d'Art Contemporain, Paris, França
Contemporary Art Society, Londres, Inglaterra
Dallas Museum of Fine Arts, Dallas, Estados Unidos
Didrichsen Art Museum, GunnarMarie-Louise Didrichsen Foundation, Helsinque, Finlândia
Fondazione Antonio e Carmela Calderara, Vacciago, Itália
Fundação José e Paulina Nemirovsky, São Paulo, Brasil
Fundación Cisneros, Colección Patricia Phelps de Cisneros, Nova York, Estados Unidos Caracas Venezuela
Fundación Museo de Arte Moderno Jesús Soto, Ciudad Bolívar, Venezuela
Galleria Nazionale d&rsquoArte Moderna, Roma, Itália
Hirshhorn MuseumSculpture Garden, Washington, Estados Unidos
Instituto de Arte Contemporânea, São Paulo, Brasil
Jack S. Blanton Museum of Art, University of Texas at Austin, Austin, Estados Unidos
Kunstmuseum Bern, Collection Victor Loeb, Berna, Suíça
Lehmbruck Museum, Duisburg, Alemanha
Los Angeles County Museum of Art, Los Angeles, Estados Unidos
Musée d'Art moderne de la Ville de Paris, Paris, França
Musée des Sables, Port-Barcarès, França
Musée national d'art moderne &ndash Centre Pompidou, Paris, França
Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires, Fondación Costantini, Buenos Aires, Argentina
Museo de Arte Moderno de Medellín, Parque de las Esculturas del Cerro Nutibara, Medellín, Colômbia
Museo de Arte Moderno, Cidade do México, México
Museo de Bellas Artes, Caracas, Venezuela
Museo de la Solidariedad Salvador Allende, Santiago, Chile
Museo Tamayo, Cidade do México, México
Museu de Arte Brasileira, Fundação Armando Alvares Penteado, São Paulo, Brasil
Museu de Arte Contemporânea de Niterói/Coleção João Sattamini, Niterói, Brasil
Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Museu Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro, Brasil
Museum of Fine Arts, Houston/Coleção Adolpho Leirner, Houston, Estados Unidos
Museum of Modern Art, Nova York, Estados Unidos
Nasjonalmuseet, Oslo, Noruega
Oklahoma Museum, Oklahoma, Estados Unidos
Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil
Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil
Rijksmuseum Kröller-Müller, Otterlo, Holanda
Tate Gallery, Londres, Inglaterra
Ulster Museum, Belfast, Irlanda
Obras em Espaços Públicos
Cemitério de Oslo, Noruega
Centro Empresarial Itaú, São Paulo, Brasil
Collège d´Enseignement Technique, Equeurdreville, França
Faculté de Medicine, Bordeaux, França
Fylkeshuset, Trondheim, Noruega
Ministério das Relações Exteriores, Brasília, Brasil
Musée des Sables, Port-Barcarès, França
Museo de Bellas Artes, Caracas, Venezuela
Parque da Catacumba, Rio de Janeiro, Brasil
Parque de las Esculturas del Cerro Nutibara, Medellín, Colômbia
Praça da Sé, São Paulo, Brasil