Rubem Valentim (Salvador BA 1922 - São Paulo SP 1991)
Rubem Valentim foi escultor, pintor, gravador e professor, iniciando sua trajetória nas artes visuais como autodidata na década de 1940. Entre 1946 e 1947, integrou o movimento de renovação das artes plásticas na Bahia, ao lado de nomes como Mario Cravo Júnior e Carlos Bastos. Em 1953, formou-se em jornalismo pela Universidade da Bahia e passou a publicar artigos sobre arte, demonstrando seu interesse não apenas pela produção artística, mas também pela reflexão crítica. Entre 1957 e 1963, viveu no Rio de Janeiro, onde atuou como professor assistente de Carlos Cavalcanti no curso de história da arte do Instituto de Belas Artes.
De 1963 a 1966, Rubem Valentim residiu em Roma, após conquistar o prêmio viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna. Em 1966, participou do Festival Mundial de Artes Negras, realizado em Dacar, Senegal, evento que aprofundou seu vínculo com a cultura africana e suas influências artísticas. De volta ao Brasil, fixou residência em Brasília, lecionando pintura no Ateliê Livre do Instituto de Artes da Universidade de Brasília. Em 1972, realizou sua primeira obra pública, um mural em mármore para o edifício-sede da Novacap em Brasília.
Em 1974, o crítico Frederico Morais produziu o audiovisual A Arte de Rubem Valentim, destacando sua importância no cenário artístico nacional. Em 1979, criou a escultura em concreto aparente Marco Sincrético da Cultura Afro-Brasileira, instalada na Praça da Sé, em São Paulo, e foi escolhido por uma comissão de críticos para executar cinco medalhões em ouro, prata e bronze para a Casa da Moeda do Brasil, nos quais recriou símbolos afro-brasileiros. Em 1998, o Museu de Arte Moderna da Bahia inaugurou a Sala Especial Rubem Valentim no Parque de Esculturas, reconhecendo sua contribuição singular para a arte brasileira e para o fortalecimento das raízes afro-brasileiras no campo artístico.
Comentário Crítico
Rubem Valentim, inicia seu trabalho de pintor na década de 1940, como autodidata. Desde o início de sua produção, nota-se um forte interesse pelas tradições populares do Nordeste, como, por exemplo, pela cerâmica do Recôncavo Baiano.
A partir da década de 1950, o artista tem como referência o universo religioso, principalmente aquele relacionado ao candomblé ou à umbanda, com suas ferramentas de culto, estruturas dos altares e símbolos dos deuses. Esses signos ou emblemas são originalmente geométricos. Em sua obra, eles são reorganizados por uma geometria ainda mais rigorosa, formada por linhas horizontais e verticais, triângulos, círculos e quadrados, como aponta o historiador da arte Giulio Carlo Argan. Dessa forma, o artista compõe um repertório pessoal que, aliado ao uso criativo da cor, abre-se a várias possibilidades formais.
Além da pintura, no final da década de 1960 passa a realizar murais, relevos e esculturas monumentais em madeira, mantendo-se sempre constante em sua poética. Em 1977, na 16ª Bienal Internacional de São Paulo, apresenta o Templo de Oxalá, com relevos e objetos emblemáticos brancos. Pela referência ao universo simbólico, alguns estudiosos aproximam seus trabalhos aos de outros abstratos latino-americanos, como o uruguaio Joaquín Torres-García (1874 - 1949).
Críticas
"Ele partiu, indiferente aos feitiços da natureza ambiente, que os olhos devoram, já de um plano antropológico cultural mais abstrato, isto é, o da criação coletiva intuitiva em si. Dominado pela carga simbólica dos signos mágicos da liturgia negra em meio dos quais crescera, transfigurou-os em formas pictóricas abstratas; geometricamente belas em si, e túrgidas. Ávido e pobre, procedeu por apropriação num instinto de possessão quase obsessivo. Há algo de antropofágico na sua arte no sentido oswaldiano - ser produto de deglutições culturais. Ao transmudar fetiches em imagens e signos litúrgicos em signos abstratos plásticos, Valentim os desenraíza de seu terreiro e, carregando-os de mais a mais de uma semântica própria, os leva ao campo da representação por assim dizer emblemática, ou numa heráldica, como disse o professor Giulio Carlo Argan. Nessa representação, os signos ganham em universalidade significativa o que perdem em carga original mágico-mítica. O artista projeta mesmo, abandonando também a fatalidade da tela, organiza seus signos no espaço, talhados como emblemas, brasões, broquéis, estandartes, barandões de uma insólita procissão, procissão talvez de um misticismo religioso sem igreja, sem dogmas a não ser a eterna crença das raças e povos oprimidos no advento do milênio, na fraternidade das raças, na ascensão do homem".
Mário Pedrosa
PEDROSA, Mário. A contemporaneidade de Rubem Valentim. In: VALENTIM, Rubem. 31 objetos emblemáticos e relevos emblemas. Rio de Janeiro: MAM, 1970.
"A escolha temática que está na raiz da pintura de Rubem Valentim resulta das próprias declarações do artista: os seus signos são deduzidos da simbologia mágica que se transmite com as tradições populares dos negros da Bahia. A evocação destes signos simbólicos-mágicos não tem, entretanto, nada de folclorístico, o que se vê dos sucessivos estados através dos quais passam antes de se constituírem como imagens pictóricas. É necessário expor, antes que eles aparecem subitamente imunizados, privados das suas próprias virtudes originárias, evocativas ou provocatórias: o artista os elabora até que a obscuridade ameaçadora do fetiche se esclareça na límpida forma de mito. Decompõem-nos e os geometriza, arranca-os da originária semente iconográfica; depois os reorganiza segundo simetrias rigorosas, os reduz à essencialidade de uma geometria primária, feita de verticais, horizontais, triângulos, círculos, quadrados, retângulos; enfim, torna-os macroscopicamente manifestos com acuradas, profundas zonas colorísticas, entre as quais procura precisas relações métricas, proporcionais, difíceis equivalências entre signos e fundo".
Giulio Carlo Argan
VALENTIM, Rubem. 31 objetos emblemáticos e relevos emblemas. Rio de Janeiro: MAM, 1970.
"Há, além disso, algo de muito específico na geometria de Valentim, que nasce das fontes em que bebe e o distingue de todos os demais artistas geométricos: a religiosidade. Falando de sua relação com o movimento concretista - já que, no tempo, o florescimento do concretismo e o da linguagem abstrata de Valentim coincidiram, e as aproximações foram sendo investigadas -, ele foi taxativo: 'Nunca fui concreto. Tomei conhecimento do concretismo por intermédio de amizades pessoais com alguns de seus integrantes. Mas logo percebi, pelo menos entre os paulistas, que o objetivo final de seu trabalho eram os jogos óticos, e isso não me interessava. Meu problema sempre foi conteudístico (a impregnação mística, a tomada de consciência de nossos valores culturais, de nosso povo, do sentir brasileiro)'. Talvez seja possível achar, hoje, que Valentim reduziu demasiado o escopo dos concretistas; mas isso não importa, no momento; importa que a 'impregnação mística' seja o primeiro dos conteúdos citados".
Olívio Tavares de Araújo
ARAÚJO, Olívio Tavares de. Penetrar no amor e na magia. In: VALENTIM, Rubem. Altares emblemáticos de Rubem Valentim. São Paulo: Pinacoteca do Estado, 1993.
Depoimentos
"Minha arte tem um sentido monumental intrínseco. Vem do rito, da festa. Busca as raízes e poderia reencontrá-las no espaço, como uma espécie de ressocialização da arte, pertencendo ao povo. É a mesma monumentalidade dos totens, ponto de referência de toda a tribo. Meus relevos e objetos pedem fundalmentalmente o espaço. Gostaria de integrá-los em espaços urbanísticos, arquitetônicos, paisagísticos.
Meu pensamento sempre foi resultado de uma consciência da terra, de povo. Eu venho pregando há muitos anos contra o colonialismo cultural, contra a aceitação passiva, sem nehuma análise crítica, das fórmulas que nos vêm do exterior - em revistas, bienais, etc. É a favor de um caminho voltado para as profundezas do ser brasileiro, suas raízes, seu sentir. A arte não é apanágio de nenhum povo, é um produto biológico vital".
Rubem Valentim
VALENTIM, Rubem. Rubem Valentim: artista da luz. São Paulo: Pinacoteca, 2001. p.30.
Acervos
Acervo Banco Itaú S.A. - São Paulo SP
Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ - Rio de Janeiro RJ
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP - São Paulo SP
Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM/BA - Salvador BA
Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - Rio de Janeiro RJ
Pinacoteca do Estado de São Paulo - Pesp - São Paulo SP
Exposições Individuais
1954 - Salvador BA - Individual, na Galeria Oxumaré
1954 - Salvador BA - Indvidual, no Palácio Rio Branco
1961 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
1961 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
1962 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Relevo - prêmio da crítica como a melhor exposição do ano - ABCA
1965 - Roma (Itália) - Individual, na Galeria d'Arte della Casa do Brasil
1967 - Brasília DF - Individual, no Hotel Nacional
1967 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1970 - Brasília DF - 31 Objetos Emblemáticos e Relevos-Emblemas de Rubem Valentim, na Fundação Cultural do Distrito Federal
1970 - Rio de Janeiro - 31 Objetos Emblemáticos e Relevos-Emblemas de Rubem Valentim, no MAM/RJ
1971 - São Paulo SP - Individual, na Documenta Galeria de Arte
1973 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte Ipanema
1974 - Brasília DF - Individual, na Galeria Porta do Sol
1975 - Brasília DF - Panorama de Arte de Rubem Valentim, na Fundação Cultural do Distrito Federal
1975 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Bolsa de Arte
1978 - Brasília DF - Mito e Magia na Arte de Rubem Valentim, na Fundação Cultural do Distrito Federal
1978 - Rio de Janeiro RJ - Mito e Magia na Arte de Rubem Valentim, na Galeria Bonino
1980 - Brasília DF - Variações Meta-Sígnicas Visuais de Rubem Valentim, na Fundação Cultural do Distrito Federal
1988 - Rio de Janeiro RJ - Rubem Valentim: pinturas emblemáticas, na Versailles Galeria de Arte
1990 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Letra Viva
1990 - São Paulo SP - Individual, na Miragem Escritório de Arte
1991 - Washington (Estados Unidos) - Individual, no Brazilian-American Cultural Institute
Exposições Coletivas
1949 - Salvador BA - 1º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia
1950 - Salvador BA - Novos Artistas Baianos, no Museu do Instituto Geográfico e Histórico
1955 - Salvador BA - 5º Salão Baiano de Belas Artes, no Belvedere da Sé - Prêmio Universidade da Bahia
1955 - São Paulo SP - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão das Nações
1956 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Nacional de Arte Moderna
1956 - Salvador BA - Artistas Modernos da Bahia, na Galeria Oxumaré
1957 - São Paulo SP - Artistas da Bahia, no MAM/SP
1958 - Rio de Janeiro RJ - Oito Artistas Contemporâneos, na Funarte. Galeria Macunaíma
1959 - São Paulo SP - 5ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1960 - Rio de Janeiro RJ - 9º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ - prêmio aquisição
1961 - Rio de Janeiro RJ - Salão de Arte da Petite Galerie, na Petite Galerie - 1º prêmio
1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1962 - Rio de Janeiro RJ - 11º Salão Nacional de Arte Moderna - prêmio de viagem ao exterior
1962 - São Paulo SP - 11º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - medalha de ouro e prêmio de viagem ao exterior
1962 - Veneza (Itália) - 31ª Bienal de Veneza
1963 - São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1964 - Rio de Janeiro RJ - 2º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
1965 - L'Aquila (Itália) - Alternative Attuali/2: ressegna di pittura, scultura, grafica
1966 - Dacar (Senegal) - Exposição de Arte Contemporânea: tendências e confrontações
1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas - prêmio pela contribuição à pintura brasileira
1967 - Brasília DF - 4º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, no Teatro Nacional
1967 - Rio de Janeiro RJ - Artistas Abstratos Geométricos, na Funarte. Galeria Macunaíma
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - Prêmio Aquisição Itamaraty
1968 - Rio de Janeiro RJ - 6º Resumo de Arte JB
1969 - Nuremberg (Alemanha) - 1ª Bienal Internacional de Arte Construtiva de Nuremberg
1969 - São Paulo SP - 10ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1969 - São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP - artista convidado
1970 - Brasília DF - Artistas Plásticos de Brasília, no Conselho Britânico
1970 - Medellín (Colômbia) - 2ª Bienal de Arte de Medellín, no Museu de Antioquia
1971 - Rio de Janeiro RJ - 9º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ
1971 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Múltiplos, na Petite Galeria
1972 - Santiago (Chile) - 1ª Exposição Internacional de Pintura Contemporânea, no Museo Nacional de Bellas Artes do Chile
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio
1973 - Brasília DF - 1º Salão Global da Primavera - prêmio de viagem ao exterior
1973 - São Paulo SP - 12ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - Prêmio Aquisição Itamaraty
1975 - São Paulo SP - 2ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
1975 - São Paulo SP - 7º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP - 1º prêmio
1976 - Campinas SP - 10º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC
1976 - São Paulo SP - Bienal Nacional 76, na Fundação Bienal
1977 - Lagos (Nigéria) - 2º Festival Mundial da Arte Negra
1977 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Arte Agora: visão da terra, no MAM/RJ
1977 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, no MAM/RJ
1977 - Roma (Itália) - 14ª Quadrienal de Roma
1977 - São Paulo SP - 14ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1977 - São Paulo SP - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, na Pinacoteca do Estado
1978 - Rio de Janeiro RJ - 3ª Arte Agora: América Latina, Geometria Sensível, no MAM/RJ
1978 - São Paulo SP - 10º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1978 - São Paulo SP - O Objeto na Arte: Brasil anos 60, no MAB/Faap
1979 - São Paulo SP - 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1979 - São Paulo SP - Coleção Theon Spanudis, no MAC/USP
1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici
1981 - São Paulo SP - 13º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1981 - São Paulo SP - Arte Transcendente, no MAM/SP
1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 - São Paulo SP - 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1984 - Rio de Janeiro RJ - Madeira, Matéria de Arte, no MAM/RJ
1984 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras
1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - 16º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1985 - São Paulo SP - 7 Pintores da Arte Contemporânea Brasileira, na Galeria de Arte Portal
1986 - Brasília DF - Rubem Valentim e Athos Bulcão, na Performance Galeria de Arte
1986 - Havana (Cuba) - 2ª Bienal de Havana
1986 - Rio de Janeiro RJ - JK e os Anos 50: uma visão da cultura e do cotidiano, na Galeria Investiarte
1987 - Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Art Moderne de La Ville de Paris
1987 - São Paulo SP - Trabalhando com o Suporte: pintura, recorte e objeto, na Documenta Galeria de Arte
1988 - São Paulo SP - 15 Anos de Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada
1988 - São Paulo SP - 19º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1988 - São Paulo SP - A Mão Afro-Brasileira, no MAM/SP
1988 - São Paulo SP - Arte Atual de Brasília, no MAB/Faap
1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP
1988- Rio de Janeiro RJ - 2ª Abstração Geométrica, na Funarte
1989 - Los Angeles (Estados Unidos) - Introspectives: contemporary art by americans and brazilians of african descent, no The California Afro-American Museum
1989- São Paulo SP - A Estética do Candomblé, no MAC/USP
1990 - Chicago (Estados Unidos) - Expressões Singulares da Arte Brasileira, no Chicago Cultural Center
1990 - Chicago (Estados Unidos) - Brazil: crossroads of modern art, na Randolph Gallery
1990 - Nova York (Estados Unidos) - Introspectives: contemporary art by americans and brazilians of african descent, no The Bronx Museum
1991 - Belo Horizonte MG - Dois Retratos da Arte, no MAP
1991 - Brasília DF - Dois Retratos da Arte, no Museu Histórico e Diplomático - Palácio Itamaraty
1991 - Curitiba PR - Dois Retratos da Arte, na Fundação Cultural de Curitiba. Solar do Barão
1991 - Porto Alegre RS - Dois Retratos da Arte, no Margs
1991 - Recife PE - Dois Retratos da Arte, no Museu do Estado de Pernambuco
1991 - Rio de Janeiro RJ - Dois Retratos da Arte, no MAM/RJ
1991 - Salvador BA - Dois Retratos da Arte, no Museu de Arte da Bahia
1991 - São Paulo SP - Dois Retratos da Arte, no MAC/USP
Exposições Póstumas
1992 - Brasília DF - Forma e Cor Essencial, na Casa de Cultura da América Latina
1992 - Brasília DF - O Templo de Oxalá, no Palácio Itamaraty
1992 - Brasília DF - Os Guardadores de Símbolos e Axé na Praça da Sé, no MAB/DF
1992 - Brasília DF - Rubem Valentim: em memória, no Universidade Holística Internacional de Brasília. Espaço Cultural Rubem Valentim
1992 - Cidade do México (México) - Rubem Valentim: serigrafias, no Museo de La Estampa
1992 - Curitiba PR - 10ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba/Mostra América, no Museu da Gravura
1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do MAC/USP, na Casa de Cultura de Poços de Caldas
1992 - Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial
1992 - Rio de Janeiro RJ - Eco Art, no MAM/RJ
1992 - São Paulo SP - A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC, no MAC/USP
1992 - São Paulo SP - Altares Emblemáticos de Rubem Valentim, na Pinacoteca do Estado
1992 - São Paulo SP - Bahia - Emblemas e Magia, no Memorial da América Latina
1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, no Kunsthaus
1993 - Brasília DF - Athos Bulcão, Rubem Valentim, Tomie Ohtake, no Centro Cultural 508
1993 - Brasília DF - Triângulo, no Espaço Cultural 508 Sul
1993 - Fortaleza CE - Rubem Valentim: serigrafias, no Museu de Arte da UFCE
1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA
1994 - Rio de Janeiro RJ - Rubem Valentim: construção e símbolo, no CCBB
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1995 - Belo Horizonte MG - Os Herdeiros da Noite: fragmentos do imaginário negro, no Centro de Cultura de Belo Horizonte
1995 - Belo Horizonte MG - Rubem Valentim, no Palácio das Artes
1995 - Frankfurt (Alemanha) - Feira do Livro de Frankfurt
1996 - Niterói RJ - Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini, no MAC/Niterói
1996 - Rio de Janeiro RJ - Tendências Construtivas no Acervo do MAC/USP: construção, medida e proporção, no CCBB
1996 - São Paulo SP - 23ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
1997 - Goiânia GO - Brasilidade: coletânea de artistas brasileiros, na Galeria de Arte Marina Potrich
1997 - São Paulo SP - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Banco Safra
1997 - São Paulo SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1997 - Washington (Estados Unidos) - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Centro Cultural do BID
1998 - Belo Horizonte MG - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 - Brasília DF - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 - Niterói RJ - Espelho da Bienal, no MAC/Niterói
1998 - Penápolis SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 - São Paulo SP - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM/SP
1998 - São Paulo SP - Coleção MAM Bahia: pinturas, no MAM/SP
1998 - São Paulo SP - Fronteiras, no Itaú Cultural
1999 - Rio de Janeiro RJ - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM/RJ
1999 - Salvador BA - 100 Artistas Plásticos da Bahia, no Museu de Arte Sacra
2000 - Belo Horizonte MG - Ars Brasilis, na Galeria de Arte do Minas Tênis Clube
2000 - Brasília DF - Exposição Brasil Europa: encontros no século XX, no Conjunto Cultural da Caixa
2000 - Curitiba PR - 12ª Mostra da Gravura de Curitiba. Marcas do Corpo, Dobras da Alma
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, na Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2001 - Belo Horizonte MG - Rubem Valentim: artista da luz, no MAP
2001 - Brasília DF - Rubem Valentim: exposição retrospectiva, no Espaço Cultural Contemporâneo Venâncio
2001 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil: body and soul, no Solomon R. Guggenheim Museum
2001 - São Paulo SP - Rubem Valentim: artista da luz, na Pinacoteca do Estado
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2002 - Brasília DF - Fragmentos a Seu Ímã, no Espaço Cultural Contemporâneo Venâncio
2002 - Brasília DF - JK - Uma Aventura Estética, no Conjunto Cultural da Caixa
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - Rio de Janeiro RJ - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Collección Cisneros, no MAM/RJ
2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP
2002 - São Paulo SP - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Colección Cisneros, no MAM/SP
2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2003 - São Paulo SP - Papel e Tridimensional, no Arvani Arte
2003 - São Paulo SP - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no Instituto Tomie Ohtake
2004 - Rio de Janeiro RJ - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no MNBA
2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no CCSP
2004 - São Paulo SP - Sala do Acervo, na Ricardo Camargo Galeria
Fonte: Itaú Cultural