Rosana Palazyan

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Biografia

Rosana Palazyan (Rio de Janeiro RJ 1963)

Artista visual.

Forma-se em aquitetura pela Universidade Gama Filho. Entre 1988 e 1992, frequenta os cursos da EVA/Parque Lage. A partir de 1989, começa a utilizar o bardado em suas obras. Em 2000, na Escola João Luiz Alves, instituição dedicada a recuperação de menores infratores, realiza pesquisa e desenvolve projetos de arte em co-autoria com os meninos dessa instituição, resultanto a instalação Estrela Cadente e o stand Roupa de Marca na Babilônia Feira Hype.

Críticas

"Rosana, independente e moderna, desde de cedo recusou os ensinamentos profissionais de sua avó, professora de bordado na Armênia. No final da década de 1980, já formada em arquitetura, preferiu matricular-se no Parque Lage, onde exercitava-se nas técnicas do desenho e da pintura. Já, nesta ocasião, mostra, em seus trabalhos sobre tela, estranhamente, a marca de traços e figuras que só podem ser percebidos de perto, passados em branco na observação à distância da obra. Já mostra clara preferência pela dramaturgia dos pequenos detalhes, um gosto especial pela cartografia, mapas e biografias. Pela busca. (...) Continuando, Rosana Palazyan formou-se e mudou-se para seu primeiro ateliê, no Estácio. E decide arriscar. Toma, ao longo da década de 1990, algumas atitudes perigosas: opta pelos suportes banais e quase infantis, pelo desprestigiado caminho da narrativa visual e da palavra, pela subversão dos talentos e linguagens 'femininas', e, até diria, opta pela arte como pretexto de investigação ou, formulando de forma mais científica, pela arte como categoria de análise. Começo pelo terreno onde piso mais confortavelmente à 'sensibilidade feminina'. Rosana não é exatamente o que poderíamos chamar de minimalista. O que ela parece propor e mesmo exigir é uma estratégia do mundo dita 'feminina': o close reading. Ou seja, a leitura sintonal do particular, a recusa da abordagem totalizante, a desconfiança sistemática na evidência empírica. Sugere a provocação da escrita que para ser completa impõe a observação micro-angular, impõe uma efetiva aproximação do olhar. Como nas Iluminuras".
Heloisa Buarque de Hollanda
HOLLANDA, Heloisa Buarque de. [Texto]. In.: PALAZYAN, Rosana, Rosana Palazyan. Catálogo. Textos Paulo Herkenhoff, Frederico Morais e Heloisa Buarque de Hollanda. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 2002, p. 68.

Exposições Individuais

1994 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Funarte. Galeria Macunaíma
1995 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Espaço Cultural Sérgio Porto
1996 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Thomas Cohn Arte Contemporânea
1998 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na George Adams Gallery
1998 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Thomas Cohn
2000 - Cidade do México (México) - Proyetos Contemporáneos, no Museu de Arte Contemporáneo Internacional Rufino Tamayo
2000 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Thomas Cohn
2002 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no CCBB
2004 - São Paulo SP - O Lugar do Sonho, no CCBB

Exposições Coletivas

1989 - Rio de Janeiro RJ - 13º Salão Carioca de Arte, na Estação Carioca do Metrô
1990 - Belo Horizonte MG - 22º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte, no MAP
1990 - Rio de Janeiro RJ - Aprofundamento I, na EAV/Parque Lage
1990 - Rio de Janeiro RJ - Novos Novos, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1991 - Belém PA - 10º Salão Arte Pará, na Fundação Romulo Maiorana
1993 - Rio de Janeiro RJ - 13º Salão Nacional de Artes Plásticas, no Palácio Gustavo Capanema
1993 - Rio de Janeiro RJ - Diversidade, no MNBA
1994 - Rio de Janeiro RJ - 18º Salão Carioca de Arte, na EAV/Parque Lage
1994 - Rio de Janeiro RJ - Imagens Indomáveis, na EAV/Parque Lage
1994 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Macunaima, no Palácio da Cultura
1995 - Rio de Janeiro RJ - A Infância Perversa: fábulas sobre a memória e o tempo, no MAM/RJ
1995 - Rio de Janeiro RJ - Coletivo - Singular, no Paço Imperial
1995 - Rio de Janeiro RJ - Romance Figurado, no MNBA
1995 - Salvador BA - 2º Salão MAM-Bahia de Artes Plásticas, no MAM/BA
1995 - Salvador BA - A Infância Perversa: fábulas sobre a memória e o tempo, no MAM/BA
1997 - Cidade do México (México) - Asi Esta La Cosa: Arte, Objeto y Instalaciones de America Latina, no Centro Cultural Arte Contemporáneo
1997 - Havana (Cuba) - 6ª Bienal de Havana, no Centro de Arte Contemporáneo Wifredo Lam
1997 - Los Angeles (Estados Unidos) - La International Bienniel Invitation, no Iturralde Gallery
1997 - Porto Alegre RS - 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, na Aplub; Casa de Cultura Mário Quintana; DC Navegantes; Edel; Usina do Gasômetro; Instituto de Artes da UFRGS; Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul; Margs; Espaço Ulbra; Museu de Comunicação Social; Reitoria da UFRGS; Theatro São Pedro
1997 - Porto Alegre RS - Vertente Política, na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul
1997 - São Paulo SP - Intervalos, no Paço das Artes
1998 - Miami (Estados Unidos) - The Present Absent, no Miami Dade Community College. Centre Gallery
1998 - Rio de Janeiro RJ - Coleção MAM Bahia: arte contemporânea, no MAM/RJ
1998 - Salvador BA - 5º Salão da Bahia, no MAM/BA
1999 - Nova York (Estados Unidos) - Saint Sinners, na George Adams Gallery
1999 - Paris (França) - Identidades: Artistas de América Latina y del Caribe, no Passage de Rets
1999 - Rio de Janeiro RJ - Os 90, no Paço Imperial
2000 - Curitiba PR - Corporal, no Ybakatu Espaço de Arte
2000 - Petrópolis RJ - O Século das Mulheres: algumas artistas, na Casa de Petrópolis. Instituto de Cultura
2000 - Rio de Janeiro RJ - A Imagem do Som de Gilberto Gil, no Paço Imperial
2002 - Rio de Janeiro RJ - Andar com Fé..., na Galeria Sesc Copacabana
2002 - Rio de Janeiro RJ - Morro/Labirinto, no Paço Imperial
2003 - Recife PE - Salão da Bahia 1994 - 2002, na Fundação Joaquim Nabuco
2003 - Rio de Janeiro RJ - Infantil, na A Gentil Carioca
2003 - Rio de Janeiro RJ - Múltiplos Inéditos, na H.A.P Galeria
2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural
2004 - São Paulo SP - 26ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
2005 - São Paulo SP - Homo Ludens: do faz-de-conta à vertigem, no Itaú Cultural

Fonte: Itaú Cultural