OsGemeos

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Biografia

OsGemeos (1974)

OSGEMEOS (Gustavo e Otávio Pandolfo, nascidos em 1974), são artistas brasileiros de renome internacional, conhecidos por seu estilo vibrante, onírico e inovador, que mescla o folclore brasileiro com a arte urbana global. Desde a infância, os irmãos demonstraram um talento excepcional para a criação e transformação de universos fictícios. Aos três anos, começaram a desenhar incessantemente, compartilhando temas e ideias em um ambiente familiar que valorizava a arte. O incentivo veio do irmão Arnaldo, da mãe Margarida e de toda a família, que alimentou essa veia criativa desde cedo.

Ambos são formados em desenho de comunicação pela Escola Técnica Estadual Carlos de Campos, em São Paulo, formação que contribuiu significativamente para o desenvolvimento técnico e estético de sua linguagem visual.

OSGEMEOS tiveram contato com a cultura hip hop em 1986, quando tinham 12 anos, marcando o início de uma profunda conexão com a arte de rua. Começaram a pintar grafites no final dos anos 1980, e a partir de 1990 passaram a atuar com mais intensidade pelas ruas do bairro Cambuci, onde cresceram. Com materiais improvisados — como tintas de carro e desodorantes — passaram a experimentar e construir uma linguagem visual própria. Seu estilo, que viria a influenciar toda uma geração, formou-se a partir do diálogo entre o hip hop tradicional norte-americano e a pichação brasileira, criando uma estética única que ajudou a consolidar um estilo autenticamente brasileiro de grafite.

A trajetória de OSGEMEOS nas ruas de São Paulo foi fundamental para o amadurecimento de sua identidade artística. Seu universo visual ganhou forma com a criação do povo fictício Tritrez, seres amarelos que habitam um mundo imaginário repleto de magia, poesia e crítica social. Esses personagens — com pele amarela e expressões oníricas — tornaram-se uma marca registrada da dupla, representando o equilíbrio entre fantasia e realidade em composições que misturam arquitetura surreal, padrões psicodélicos, símbolos culturais brasileiros e situações cotidianas.

Seus temas abordam desde o imaginário popular e o folclore nacional até retratos de família, crítica social e política, refletindo aspectos íntimos e coletivos da experiência urbana brasileira.

Em 1993, a visita do grafiteiro norte-americano Barry McGee ao Brasil teve um papel decisivo em sua carreira, ao mostrar que era possível transformar a arte urbana em uma profissão. Em 1995, realizaram sua primeira exposição no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo. No ano seguinte, começaram a participar de exposições em espaços alternativos na Vila Madalena, o que ajudou a consolidar seu reconhecimento dentro da cena artística local. Nessa mesma época, foram reconhecidos como uma das maiores influências na formação da cena paulistana de grafite.

A carreira internacional começou a tomar forma em 1996, com uma exposição em Munique, e se consolidou em 2003, com uma exposição solo em São Francisco. Em 2005, OSGEMEOS ingressaram na renomada galeria Deitch Projects, em Nova York, marco importante para a internacionalização de sua obra.

Ao longo dos anos, a dupla expandiu sua atuação para além do graffiti, produzindo esculturas, instalações tridimensionais, painéis e cenografias, sem perder o caráter lúdico, minucioso e poético de suas criações. Entre seus projetos mais icônicos estão a pintura do castelo de Kelburn, na Escócia (2007), e a intervenção na fachada do Tate Modern, em Londres (2008), durante a exposição “Street Art”, ao lado de artistas como Nunca (Brasil), Faile (Nova York), JR (França), Blu (Itália) e Sixeart (Barcelona).

No mesmo ano, foram aclamados por sua intervenção no famoso mural de Keith Haring, em Nova York, sendo descritos como os responsáveis por criar um “mural fantástico e épico”, que dialogava com a herança do artista homenageado e com a vitalidade da arte urbana contemporânea.

Atualmente, os trabalhos de OSGEMEOS estão presentes em muros, galerias e instituições culturais de países como Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Cuba, entre outros. Suas obras já foram exibidas em instituições de prestígio como a Pinacoteca de São Paulo, o Museu do Louvre, em Paris, e a Tate Modern, em Londres. A obra da dupla continua a desafiar fronteiras entre o real e o imaginário, mantendo-se como um convite à imaginação e um símbolo poderoso da identidade brasileira no cenário da arte contemporânea mundial.

Curiosidades

OSGEMEOS, nome artístico dos irmãos gêmeos Gustavo e Otávio Pandolfo, são grafiteiros brasileiros de São Paulo cujos trabalhos se destacam pela característica marcante de seus personagens de pele amarela. Reconhecidos mundialmente, eles conquistaram o cenário artístico internacional com seu estilo único, que mistura arte urbana e elementos do folclore brasileiro. Em 2007, participaram da exposição The Flowers in this Garden were Planted by my Grandparents no Museu Het Domein Sittard, na Holanda. O catálogo ilustrado da exposição apresenta obras de OSGEMEOS junto a outras, oferecendo uma visão íntima do processo criativo da dupla, com imagens de momentos marcantes e interações com amigos e desconhecidos.

Outro marco importante na carreira de OSGEMEOS foi sua participação no Projeto WholeTrain. Iniciado em 2002, o projeto transforma vagões de trem em telas itinerantes de arte urbana. Em parceria com a Fundação Vale, a dupla grafitou os vagões da Estrada de Ferro Carajás, no trecho que percorre 892 km entre Parauapebas (PA) e São Luís (MA). O projeto não só levou arte urbana às comunidades ao longo da ferrovia, mas também proporcionou oficinas de arte-educação para professores e estudantes em cidades como Marabá e Parauapebas, promovendo acesso à cultura.

A parceria com a Fundação Vale também deu origem à exposição Fermata, realizada no Museu Vale, em Vitória (ES), entre 2011 e 2012, e a exposição Vertigem, que passou por São Paulo após Curitiba e Rio de Janeiro, levando novas obras ao público do Museu de Arte Brasileira da FAAP. Em uma entrevista ao portal Virgula, OSGEMEOS discutiram suas influências, a importância da arte urbana e a polêmica envolvendo a pichadora Carolina Pivetta, condenada após sua intervenção na 28ª Bienal de São Paulo.

Em relação às influências no início de sua carreira, OSGEMEOS mencionam a cultura hip hop, o bairro do Cambuci e a arte popular brasileira. Eles sempre enxergaram o grafite como uma ferramenta de crítica e transformação social: “Nossa arte é uma ferramenta para criticar, questionar e transformar”. O universo de OSGEMEOS inclui o fictício mundo de Tritrez, povoado por personagens amarelos, que representam o cotidiano e, em muitos casos, vivem em uma dimensão paralela com um céu alaranjado e vagalumes iluminando a noite.

Além dos projetos mais conhecidos, como Tritrez e o tour com o artista Slava Polunin, OSGEMEOS destacam a participação no Burning Man 2009 em Havai e o encontro com Mark Bode como momentos marcantes em sua trajetória. Mesmo com grande reconhecimento internacional, os artistas mantêm uma visão crítica sobre o espaço institucional da arte, afirmando que "o que fazemos nas galerias não é grafite. Grafite deve estar na rua".

Sobre a cena do grafite em São Paulo, os irmãos destacam o apoio da população, mesmo frente a políticas contrárias dos governos locais. Recentemente, a Prefeitura tem dado passos para preservar a arte urbana, embora ainda haja desafios, como o "caminhão do cinza", que apaga murais. Em relação à 28ª Bienal de São Paulo, OSGEMEOS criticam a mostra, considerando-a vazia e afirmando que a ação dos pichadores foi “a única coisa bacana” da edição.

Quanto ao reconhecimento internacional da arte brasileira de rua, OSGEMEOS afirmam que a competição é intensa, mas a arte brasileira de rua é bem recebida no exterior quando é autêntica, original e de qualidade. Para eles, “Para permanecer, tem que realmente ser bom”.

Por fim, os irmãos revelam que sua relação é de profunda simbiose: “Um gêmeo é o outro gêmeo e vice-versa”.

Entrevista ao Bomb

Otávio e Gustavo Pandolfo, conhecidos como OSGEMEOS, são gêmeos idênticos cujo trabalho pode ter te impactado sem que você percebesse — talvez de forma apressada em um canto qualquer do mundo.

Graffitis e murais da dupla existem em diversos lugares: São Paulo (sua cidade natal), Atenas (onde criaram um mural para os Jogos Olímpicos de 2004), Berlim, Barcelona, Escócia, São Francisco, Los Angeles, Coney Island e até Williamsburg.

Eles ultrapassam os limites tradicionais da cultura de rua ao não diferenciarem entre paredes externas e internas. Sentem-se tão à vontade criando nas ruas quanto produzindo obras sobre madeira ou tela para galerias. Suas imagens se alimentam tanto da arte marginal quanto do folclore brasileiro e da cultura hip hop global, misturadas a uma mitologia própria. Sua produção é multifacetada — pinturas, esculturas e instalações — e faz sentido: sua prática artística é multiplicada por dois.

Você estudou arte? Como você começar a fazer graffiti? Fez um contexto particular inclinação você para intervir no espaço público, em outras palavras, se você pretende envolver-se em uma forma de crítica social?

Tivemos formação escolar até o ensino médio. Começamos a estudar arte por conta própria ainda aos cinco anos de idade. Era nossa forma de brincar na rua, nossa diversão. Tudo era intenso e vibrante. Usar o espaço público foi nossa maneira de dialogar, direta ou indiretamente, com as pessoas. Só o fato de intervir nesse espaço já era uma crítica — era mudar algo. Ninguém precisava dizer o que fazer, quando ou onde.

É aquela velha história: se você não usar a rua, ela vai acabar te usando. No Brasil, há muitas coisas que precisam ser ditas e expostas: violência, corrupção, falta de segurança... Pouco é feito para mudar isso. Parece que as pessoas se acomodam, fogem ou fingem não ver. Intervir era a nossa forma de falar.

Há uma grande tradição de pintura mural em toda a América Latina. Você pode nos dizer sobre a iconografia que você usa, as representações do folclore brasileiro em suas imagens? Como você chegou a sua visão?

O Brasil é um país ainda não totalmente descoberto. Ainda hoje é saqueado, usado, vendido. Em meio a milhares de problemas, o povo aprendeu a ser feliz, a improvisar. Um problema sério pode virar piada, e uma piada pode virar problema.

Vivemos da improvisação. A arte também. O Brasil é uma grande mistura — de raças, culturas, crenças, comidas, músicas, histórias. É como se existissem muitos mundos dentro de um único país. Isso tudo se reflete no nosso trabalho.

Em muitas de suas pinturas, em vez de encontrar as grandes figuras heróicas de murais tradicionais, encontramos um pouco diminuídos figuras masculinas. Por quê?

É como um diário: antes de dormir, você escreve o que sentiu, o que viveu, e guarda no travesseiro. Depois decide mostrar isso para o mundo. Nossa pintura é como esse diário.

Vivemos como em um jogo: rindo com vontade de chorar, chorando com vontade de rir, gritando em silêncio, ouvindo o invisível. Pintar é uma maneira de interpretar tudo isso — pode ter mil significados, e isso nos dá liberdade.

Descobrimos que o nosso diário era feito de tinta, escultura, construção.

Você lê quadrinhos? Suas imagens trazê-los à mente, embora eles também se relacionam com a cultura vernacular.

Temos milhares de influências. A cada segundo estamos absorvendo algo: um cheiro, um som, um sabor, uma imagem.

Um dia, enquanto estávamos no estúdio, vimos uma luz se aproximando pela janela. Meu irmão segurou minha mão e disse: “Vamos”. Abrimos a janela e vimos um caminho. Sabíamos que precisávamos segui-lo — sem medo.

Quando você acredita que pode voar, você voa.

Como Vik Muniz, disse sobre o seu trabalho, no deslocamento, desafia as noções de que rua e arte dizer. Parece que brotam de uma interação intensa entre alta cultura e popular, bem como de uma necessidade de percepções ponte de cultura, classe e valor estético. Você parece ser tão confortável na rua, como no circuito de galeria comercial. Já houve qualquer debate em torno de seus exibindo pinturas reais em galerias? Você ainda está fazendo graffiti?

Tivemos a chance de ver os dois lados e refletir sobre isso. Aprendemos a não nos iludir — nem com elogios nem com fama. Buscamos equilíbrio.

Durante muito tempo, nosso graffiti estava no meio das pessoas — pobres, ricas, tristes, alegres, distraídas. Às vezes notavam, às vezes passavam batido. Entrar na arte contemporânea foi divertido. Nosso primeiro show foi na Deitch Projects, em Nova York. Depois, no Brasil, na Galeria Fortes Vilaça. Vieram pessoas de todas as classes, crianças, curiosos.

Foi importante viver essa experiência de perto e de longe. Mas sabemos separar as coisas. A rua é um universo; a galeria é outro. É como mergulhar sem oxigênio — você vê um mundo novo lá embaixo, mas precisa subir de volta para respirar outro mundo aqui em cima.

Temos muitas ideias e estamos descobrindo novas formas de expressão.

Vik observou que há uma comunhão perfeita entre o dois de você. O que você cada um contribuir para o processo criativo? Você acha diferente? Alguma vez você quer trabalhar por conta própria?

Cada um tem sua privacidade, gostos e maneiras de fazer as coisas. Mas, quando se trata de OSGEMEOS, somos uma única pessoa.

Criamos um mundo paralelo e viver nele é completamente natural para nós. Estamos em sintonia 24 horas por dia.

Entrevista a Revista TPM

Por Cirilo Dias

Enquanto o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, insiste em apagar os grafites da cidade com tinta cinza, os grafiteiros Otávio e Gustavo Pandolfo, conhecidos como Os Gêmeos, chegam a Madri para inaugurar mais uma exposição. Sonhei que tinha sonhado traz os famosos personagens de rosto amarelo estampados em portas, armários, utensílios de cozinha e algumas instalações multimídias. De Barcelona, por telefone, Gustavo Pandolfo conversou com a TPM.

Como foi que surgiu a idéia de realizar esta exposição?

A ideia surgiu a partir de um convite da galeria Pilar Parra & Romero. Eles conheciam nosso trabalho através da galeria Fortes Vilaça (São Paulo) e da Deitch Projects (Nova York). Eles queriam fazer uma exposição nossa na Espanha, e o momento foi perfeito, já que coincidia com a Feira Internacional de Arte Contemporânea de Madri (ARCO). Foi uma ótima oportunidade, pois além da nossa exposição solo, também havia o estande da Fortes Vilaça na ARCO.

E a inspiração veio de onde?

O tema da exposição foi inspirado por uma frase da música Sonhei que Tinha Sonhado, do Siba (Siba e a Fuloresta). Já estávamos trabalhando juntos há algum tempo, fizemos as artes do último disco dele, então essa parceria foi um ponto de partida natural.

E como foi desenhar em móveis, órgãos?

Nos últimos tempos, estávamos experimentando mais com o tridimensional nas nossas obras, e com elementos relacionados à música. Não tocamos instrumentos, mas gostamos muito de músicas experimentais, como o trabalho do Siba e a Fuloresta, que tem uma forte raiz no Brasil, essa coisa de improviso. O nosso trabalho também é influenciado por isso. Na instalação O Músico, as pessoas podiam tocar o órgão, que estava ligado nas caixas de som, criando uma interação direta com a obra.

E como foi a repercussão da exposição?

Foi superpositiva. Montamos tudo no sábado e, quando a exposição abriria na terça-feira, já no sábado todas as peças estavam vendidas. Como a exposição coincidiu com a ARCO, vários colecionistas de arte internacionais entraram em contato com a galeria e compraram as obras.

E tem previsão dela vir pro Brasil?

Por enquanto, não. Parte dessa exposição veio do museu Het Domain, na Holanda, e depois iria para Nova Iorque, caso as peças não tivessem sido vendidas. Como todas foram compradas, vamos montar uma nova exposição em Nova Iorque em julho. No Brasil, por enquanto, não há previsão.

E o que você acha dessa atitude da Prefeitura de São Paulo limpar os grafites com tinta cinza?

Achamos muito triste. Nosso trabalho nasceu nas ruas de São Paulo, e foi por causa dele que fomos convidados para exposições e reconhecidos como artistas. Fazemos o mesmo trabalho em galerias de arte contemporânea, que são respeitadas e nossas obras são vendidas.

Mas em São Paulo isso passa despercebido. Trabalhamos com uma das melhores galerias da América Latina, a Fortes Vilaça, mas a prefeitura não quer saber disso. O Lorde de Glasgow pediu para fazermos uma obra em um castelo na Escócia, colocando a bandeira do Brasil no topo, uma grande homenagem ao nosso país, e o próprio Brasil não reconhece isso como arte. É triste, não é? É o reflexo de onde vivemos.

Em São Paulo, isso acontece porque reflete a gestão da cidade, de quem governa. É difícil lutar contra isso. Sempre fizemos um trabalho consciente nas ruas, sem prejudicar ninguém, com a intenção de embelezar a cidade, de presentear com arte e cultura. Mas agora existe essa estupidez de apagar tudo e pintar tudo de cinza.

Alguma solução que agrade prefeitura e grafiteiros?

Acredito que São Paulo deveria ser como sempre foi. Não deveria haver repressão contra esse tipo de arte, porque há muitos outros problemas mais importantes para a prefeitura se preocupar. Eles estão gastando dinheiro, mão de obra e tempo apagando uma obra de arte. Estão apagando o sonho de alguém que sai da periferia, com a esperança de que seu trabalho seja visto, como aconteceu com a gente.

Exposições Individuais

2004 Estação da Luz, São Paulo

2005 WaterMill, Robert Wilson Center, Nova York Nike Tour, Fire House, Nova York Milão, Paris National Stadium, Tóquio, Hong-Kong, Londres Creative Time Project, Coney Island Cavaleiro Marginal, Deitch Project Gallery, Nova York

2006 O peixe que comia estrelas cadentes, Galeria Fortes Vilaça, São Paulo

2007 Desenho, Galeria Fortes Vilaça, São Paulo As Flores deste Jardim meus Avós Plantaram, Museum Het Domein Sittard, Sittard, Holanda

2008 Galeria Pilar Parra e Romero, Madri Too Far Too Close, Deitch Project Gallery, Nova York Vertigem, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba

2009 Vertigem, CCBB Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro MAB Museu de Arte Brasileira, São Paulo Exposições Coletivas 1993 Galeria MIS, São Paulo

1998 Um minuto de silêncio, FUNARTE, São Paulo

1999 Livin Large, Munique ISART, Munique

2000 Graffiti aus São Paulo Brasilien, Die Färberei, Munique Just write my name, Bremen, Alemanha Academie der Kunste, Berlin Agenda 21 project, Hildeshein, Alemanha Galerie Ecureuil, Niort, França Urban Discpline, Hamburgo

2001 50 anos de Bienal de São Paulo, Fundação Bienal, São Paulo Galerie du Jour Agnes B, Paris Mural Global, São Paulo Tokion Store, Nova York Urban Discipline

2001, Hamburgo

2002 Area2010, Sydney, Australia Chromopolis, paneling in Athens Olympic Games, Athens, Greece Area2010, Sydney, Australia Chromopolis, paneling in Athens Olympic Games, Atenas Global Grafitti Art, Anne Moerchen Galerie, Hamburgo I don´t know, Die Faerberei Galerie, Munique Kanvas, Kassel, Alemanha Toleranci, Galerie Ecureuil, Niort, França Schlachthof Cultural Center, Wiesbaden, Alemanha Urban Dicipline, Hamburgo

2003 Break, New Image Gallery, Los Angeles CubaBrasil, Regla, Havana, Piñar Del Rio, Cuba Pavil, Luggage Store Gallery, San Francisco Break, New Image Gallery, Los Angeles, USA CubaBrasil, Regla, Havana, Piñar Del Rio, Cuba Pavil, Luggage Store Gallery, San Francisco, USA

2004 Beautiful Losers: Contemporary ArtStreet Culture, Contemporary Arts Center in Cincinnati Yerba Buena Center for the Arts in San Francisco Regellos, Halle2, Heidelberg, Alemanha Gra(ff)ite, Alhambra, Estados Unidos Montana Shop, Barcelona, Urbis Museum, Manchester, Inglaterra Beautiful Losers: Contemporary ArtStreet Culture, Contemporary Arts Center in Cincinnati Yerba Buena Center for the Arts in San Francisco, USA Regellos, Halle2, Heidelberg, Germany Gra(ff)ite, Alhambra, USA Montana Shop, Barcelona, Spain Urbis Museum, Manchester, UK

2005 Beautiful Losers: Contemporary ArtStreet Culture, Orange County Museum of Art, Newport Beach, Estados Unidos The Smell of the rain, Deitch Project in Miami Art Basel, Miami Beautiful Losers: Contemporary ArtStreet Culture, Orange County Museum of Art, Newport Beach, USA The Smell of the rain, Deitch Project in Miami Art Basel, Miami, USA 2006 9º Bienal de la Havana, Havana Beautiful Losers: Contemporary ArtStreet Culture, Triennale di Milano, Milão Paralela

2006, Parque do Ibirapuera, São Paulo 9º Bienal de la Havana, Havana, Cuba Beautiful Losers: Contemporary ArtStreet Culture, Triennale di Milano, Milan, Italy Paralela 2006, Parque do Ibirapuera,São Paulo, Brasil

2007 Mundo Animal, Escola São Paulo, São Paulo Wakin up Nights, de PuryLuxembourg, Zurique Kunsthalle Barmen, Von Der Heydt Museum Wuppertal, Alemanha Musée International des Arts Modestes (MIAM), Sète, França Mundo Animal, Escola São Paulo, São Paulo, Brasil Wakin up Nights, de PuryLuxembourg, Zurich, Switzerland Kunsthalle Barmen, Von Der Heydt Museum Wuppertal, Germany Musée International des Arts Modestes (MIAM), Sète, France

2008 Imaginary Realities, Max Wigram Gallery, Londres Salon National Des Beaux-Arts, Carrousel du Louvre, Paris When Lives Become Form: Creative Power from Brazil, Museum of Contemporary Art Tokyo (MOT), Imaginary Realities, Max Wigram Gallery, London, UK When Lives Become Form: Creative Power from Brazil, Museum of Contemporary Art Tokyo (MOT), Japan

2009 Nus [Nudes], Galeria Fortes Vilaça & Galeria Bergamin, São Paulo The Portrait Show, Durex Arte Contemporânea, Rio de Janeiro When Lives Become Form: Creative Power from Brazil, Hiroshima City Museum of Contemporary Art, Japão

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