Nina Pandolfo (São Paulo 1977)
Nina nasceu em São Paulo em 1977 e iniciou sua trajetória no grafite em 1992, tornando-se uma das pioneiras da street art no Brasil. Com uma carreira marcada pela inovação, ela integra o grupo de artistas que levou o grafite das ruas para dentro de galerias de arte e museus, ampliando os horizontes da arte urbana no país.
Sua produção artística é bastante diversificada, abrangendo pinturas em murais e telas, além de instalações e objetos confeccionados com materiais como látex, resina, plástico e tecido. A infância e a natureza são os eixos centrais de sua obra, com destaque para personagens femininas de olhar expressivo e traços que evocam tanto inocência quanto rebeldia. Essas figuras, geralmente meninas com olhos grandes, transmitem sentimentos profundos e secretos, revelando uma forte conexão com o mundo interior.
A artista também destaca a beleza dos animais em suas obras, com especial atenção aos insetos, que aparecem em murais e pinturas como símbolos de delicadeza e complexidade. Seu trabalho propõe uma nova forma de enxergar o mundo — mais simples, mais afetuosa e repleta de esperança. Por meio de sua arte, Nina convida o público a descobrir múltiplos significados nas mesmas imagens, explorando a sensibilidade e a sinceridade de diferentes olhares.
Participou de inúmeros projetos e exposições internacionais e nacionais, como Beyond Streetart em Düsseldorf, Alemanha (2007); The Graffiti Project em Glasgow, Escócia (2007); Wholetrain no Rio de Janeiro (2006); a 9ª Bienal de Havana, em Cuba (2006); OutSide em Wuppertal, Alemanha (2006); Ruas no Itaú Cultural, São Paulo (2006); Sub-Glob no Örebro Museum, Suécia (2005); Lead Poisoning na New Image Art Gallery, Los Angeles (2005); Art Meeting in Tokyo, Japão (2005); Art Meeting em Atenas, Grécia (2005); e Kusthpark em Munique, Alemanha (2005).