Mario Campello

Obras de arte disponíveis

Mario Campello - Sem Título

Sem Título

pontilhismo sobre tela
1982
40 x 40 cm
Leilão de Arte Online

Biografia

Mário Campello (1941 - 2000)

1941 - Salvador BA - 29 de novembro
2000 - São Paulo SP - 12 de março 

Formação

1961 - Salvador BA - Inicia o aprendizado de pintura na Escola de Belas Artes da Universidade da Bahia

Cronologia

Pintor, desenhista, gravador

1962/1964 - Salvador BA - Trabalha em seu ateliê, ao lado de Carlos Bastos
1965 - Salvador BA - Executa o mural do Hospital Aristides Maltêz
ca.1966 - São Paulo SP - Muda-se para essa cidade
ca.1966 - São Paulo SP - Executa projetos para murais, tapeçaria e estamparia
1964 e 1971 - Estados Unidos  - Realiza viagem
1967 - Salvador BA - Ilustra o livro de poesia Sonetos do Oitavo Dia, de Maria José Giglio, que foi premiado em Veneza
1966, 1969 , 1970 e 1972 - Alemanha - Realiza viagem

Críticas

"(...) há dez anos Mário Campello vem desenvolvendo um trabalho no qual o caráter infantil e folclórico-regional do início terminou substituído pelo refinamento minucioso da fantasia. Não se trata, hoje mais do que nunca, de um ingênuo, ainda que suas figuras às vezes sejam simples silhuetas contra um fundo, nessa estilização redutora que as torna sumárias e desligadas do resto do quadro, ou que seus elementos de perspectiva se deformem por intuição expressiva; é, conscientemente, artista que busca a perícia, a limpeza de cada detalhe, a vibração cromática e a distribuição harmoniosa dos múltiplos dados vegetais e animais que compõem essas paisagens edênicas e infantis, volta ao princípio resguardado de tudo, ou esses casarios noturnos mergulhados na folhagem, numa atmosfera que muitas vezes se aproxima do surreal que antigos desenhos-animados magicamente estabeleciam. A retomada da infância é aqui uma forma de mostrá-la na harmonia que nunca existiu, senão como ânsia".
Roberto Pontual
PONTUAL, Roberto. Arte/Brasil/hoje: 50 anos depois. São Paulo: Collectio, 1973.

"Como definir a pintura de Mário Campello, baiano morando em São Paulo? Impõe-se a primeira resposta: excelente. E depois vêm as questões de estilo, técnica, conteúdo, proposta e solução. À primeira vista, já se dá um conflito: ingênuo e erudito. Prefiro a síntese: geométrico e espontaneamente lírico. Mário Campello pinta sempre um mundo paradisíaco, uma paisagem não poluída, uma espécie de mensagem dirigida aos loucos e aos puros. Há uma sugestão de ambientes adênicos, com vegetação luxuriosa, luas, pássaros e animais em festa. Mas nada ele deixa ao acaso, pois é um maníaco da precisão geométrica, das formas puras, da descrição fanaticamente minuciosa - em técnica pontilhista - de seres e coisas. Parece que à frente do seu cavalete, após soltar sua imaginação lírica e ínsita, Mário Campello lança mão do compasso, da régua e dos números para conter sua emoção. Ou então traduzí-la ponto a ponto, cor a cor, verso a verso - como se para ele o mundo fosse uma entidade fantástica e cartesiana".
Flávio de Aquino
AQUINO, Flávio de. In: MÁRIO Campello: vinte anos de pintura. Apresentação de Carlos Bastos. São Paulo: Galeria de Arte André, 1984.

Exposições Individuais

1964 - Salvador BA - Primeira individual, na Galeria de Arte da Biblioteca Pública
1965 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Goeldi
1965 - São Paulo SP - Individual, no Clube Pinheiros
1966 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Solarium 
1966 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Atrium
1967 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Atrium
1967 - Salvador BA - Individual, no Instituto Cultural Brasil-Alemanha
1969 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Atrium   
1970 - Hamburgo (Alemanha) - Individual, na Galeria Mensch
1971 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria do Copacabana Palace
1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Documenta
1972 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1974 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Documenta
1976 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1976 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Guignard
1977 - Santos SP - Individual, na Galeria do CCBEU
1978 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Maramar
1979 - São Paulo SP - Individual, na Academus Galeria de Arte
1981 - Londrina PR - Individual, na Bahiarte Galeria de Arte 
1981 - Porto Alegre RS - Individual, na Bolsa de Arte 
1982 - Munique (Alemanha) - Individual, na Galeria Richard Hartmann
1984 - Hamburgo (Alemanha) - Individual Happy Joss, na Galerie Faust
1984 - São Paulo SP - Individual Vinte Anos de Pintura, na Galeria de Arte André

Exposições Coletivas

1962 - Salvador BA - Coletiva, no Instituto Cultural Brasil Alemanha
1963 - Salvador BA - Coletiva, no Instituto Cultural Brasil Alemanha
1964 - Nova York (Estados Unidos) - Coletiva Artistas Baianos
1964 - Los Angeles (Estados Unidos) - Coletiva Artistas Baianos
1966 - Berlim (Alemanha) - Primeira Exposição de Arte e Decoração
1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas
1966 - São Paulo SP - 24 Artistas Contemporâneos, na Galeria Atualidade
1966 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Atrium
1966 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Cosme Velho
1966 - São Paulo SP - Nus, na Galeria Azulão
1968 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Azulão
1969 - São Paulo SP - Primitivos Contemporâneos Brasileiros e Estrangeiros, na Faap
1969 - São Paulo SP - Quadros Amarelos, na Galeria Cosme Velho
1971 - Nova York (Estados Unidos) - Artistas Brasileiros
1971 - Chicago (Estados Unidos) - Artistas Brasileiros
1971 - Washington (Estados Unidos) - Artistas Brasileiros
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio
1972 - Basiléia (Suíça) - Feira Internacional de Arte
1973 - Dusseldorf (Alemanha) - Feira Internacional de Arte
1974 - Paris (França) - Salão de Arte Contemporânea
1975 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Azulão
1976 - Penápolis SP - 2º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1976 - São José do Rio Preto SP - Coletiva, na Galeria Casa Grande
1976 - São Paulo SP - Coletiva Inaugural, na Galeria Grifo
1977 - São Paulo SP - Brasil Arte 1922/77, na Portal Galeria de Arte
1978 - Penápolis SP - 3º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1978 - São Paulo SP - Pequenas Telas Grandes Pintores, na Academus Galeria de Arte
1980 - Penápolis SP - 4º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1980 - Porto Alegre RS - Coletiva, na Bolsa de Arte
1980 - São Paulo SP - Coletiva, na Academus Galeria de Arte
1981 - Brasília DF - Coletiva, na Galeria de Arte da Vasp
1981 - Paraty RJ - Coletiva, na Galeria Maramar
1981 - São Paulo SP - 14ª Exposição de Arte Contemporânea
1982 - Basiléia (Suíça) - Feira Internacional de Arte
1982 - Loire (França) - Coletiva, de Chateau de Cheverny
1982 - Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1982 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Jacques Ardies
1983 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria de Arte Ranulpho
1984 - Londrina PR - Coletiva, Galeria Bahiarte
1985 - Penápolis SP - 6º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1985 - São Paulo SP - As Mães e a Flor na Visão de 33 Pintores, na Ranulpho Galeria de Arte
1986 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, na Galeria Borghese
1990 - São Paulo SP - Gatos Pintados, na Ranulpho Galeria de Arte
1991 - São Paulo SP - Chico e os Bichos, na Ranulpho Galeria de Arte
1992 - São Paulo SP - Artistas Contemporâneos, na Sociarte
1995 - São Paulo SP - Coletiva, Chapel Art Show
1996 - São Paulo SP - Poetas e Sonhadores, na Galeria Jacques Ardies
1997 - São Paulo SP - Exposição Coletiva de Natal, na Galeria de Arte André

Exposições Póstumas

2001 - Fortaleza CE - Belchior: retratos e auto-retratos, no Centro Cultural Oboé 
2003 - Rio de Janeiro RJ - Belchior: retratos e auto-retratos, no Centro Cultural da Justiça Federal

Fonte: Itaú Cultural