Giovanni Battista Castagneto

Obras de arte disponíveis

Giovanni Battista Castagneto - Marinha

Marinha

óleo sobre tela
1856
27 x 46 cm

Biografia

Giovanni Battista Castagneto (Gênova, Itália 1851 - Rio de Janeiro RJ 1900)

Pintor, desenhista, professor.

Giovanni Battista Felice Castagneto exerceu a profissão de marinheiro em Gênova. Acompanhado de seu pai, vem para o Rio de Janeiro em 1874. Em 1878, matricula-se nos cursos de desenho figurado, desenho geométrico e matemática na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, onde estuda até 1884, tendo como professores Zeferino da Costa (1840 - 1915) e Victor Meirelles (1832 - 1903), entre outros. De 1882 a 1884 é orientado por Georg Grimm (1846 - 1887) e, quando este rompe com a Academia, acompanha-o na instalação do seu ateliê ao ar livre na Praia de Boa Viagem, em Niterói, e integra o Grupo Grimm. Leciona desenho no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro e no Liceu de Niterói. Expõe individualmente pela primeira vez no Rio de Janeiro, na Casa Vieitas, em 1886. Viaja para a França em 1890, onde conhece o pintor Frédéric Montenard (1849 - 1926), que o aconselha a estudar com o marinhista François Nardi (1861 - 1936). Volta ao Brasil em 1893 e, no ano seguinte, inaugura exposição individual na Escola Nacional de Belas Artes - Enba com obras produzidas em Toulon, França. Considerado um importante pintor de marinhas e paisagens litorâneas, o artista continua aperfeiçoando-se nesta temática até a maturidade de sua produção, alcançada com as experiências no litoral da França. As marinhas produzidas nos últimos dez anos de vida revelam o completo domínio técnico sugerido pelas composições equilibradas, pela depuração cromática e pelo tratamento pessoal conferido à superfície pictórica. 

Comentário Crítico

Giovanni Battista Castagneto nasce em Gênova e vai para o Rio de Janeiro em 1874. Ingressa na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, em 1878, onde estuda, entre outras disciplinas, paisagem com Georg Grimm (1846 - 1887), entre 1882 e 1884, ano em que Grimm deixa a Aiba. Desde o início volta-se para a representação da natureza, em especial a pintura de marinhas. Seus primeiros trabalhos já revelam as características essenciais de sua produção: as pinceladas livres, o forte gestualismo e tendência ao monocromatismo, como vemos, por exemplo, em Trapiche na Baía do Rio de Janeiro (1883).

Em 1884, acompanha Grimm quando ele rompe com a Aiba e cria um ateliê ao ar livre, na Praia de Boa Viagem em Niterói. A admiração pela obra de Georg Grimm está na percepção da paisagem, escolha de motivos, sintetização dos elementos e restrição da paleta, como no quadro Porto do Rio de Janeiro (1884). Castagneto tem uma atividade intensa na pintura, caracterizada pela elaboração de diversas séries de obras, que permitem avaliar o estudo que o artista faz da natureza e das mutações da atmosfera marinha. Desloca-se com freqüência para Niterói, onde os alunos de Grimm se reúnem, fixando aspectos do litoral. Representa muitas vezes a praia de Santa Luzia: os efeitos da luz no mar e as reformas da igreja. Realiza uma série de marinhas de Angra dos Reis, de pincelada larga e agressiva, pintadas do natural, em que predominam os verdes e o cinzas.

O artista revela uma sensibiblidade romântica, por meio da qual interpreta a natureza. Assim, suas representações do mar ou dos botes a seco, são carregadas de sentimento. O tratamento pictórico é impulsivo e quase violento, percebe-se a pincelada cortante e o empastamento farto. Representa embarcações de pesca, simples canoas, que adquirem dignidade e imponência, como em Canoa a Seco na Praia em Angra dos Reis (1886).

Em 1887, pinta o quadro Uma Salva de Grande Gala na Baía do Rio de Janeiro, concebido nos modelos da Academia, para concorrer ao prêmio de viagem. A recusa do quadro pela Aiba e as críticas publicadas nos jornais, causaram profunda amargura no artista, cuja produção, nos anos seguintes, torna-se irregular. Viaja para a França em 1890, com o auxílio de amigos. Lá tem contato com Frédéric Montenard (1849 - 1926), pintor francês viajante, que possui especial afeição por temas marinhos. Por intermédio dele conhece o francês François Nardi (1861 - 1936), também pintor de marinhas, com quem reside por um tempo em Toulon. Concentra-se nas cenas de pesca e no estudo da atmosfera marinha. Seus temas são os botes a vela, muito coloridos, que ocupam enseadas próximas à cidade, como em Barco de Pesca Ancorado em Toulon (1892) ou os efeitos de luz na água, como em Vista de Mourillon (1892). Durante a estada em Toulon a paleta de Castagneto se diversifica, trabalha as cores com mais liberdade e o desenho se estrutura. Em relação à produção anterior, o período francês representa certo enfraquecimento da potência romântica, pela adaptação aos cânones e busca de maior controle dos valores pictóricos.

De volta ao Brasil, seu fazer artístico consolida-se. Observa-se em suas obras o retorno à gestualidade no manejo dos pincéis, as cores tornam-se mais sutis e muito suaves, em relação às paisagens pintadas em Toulon. O desenho rigoroso, que marca os contornos das formas, se desestrutura, como pode ser visto em Trecho da Praia de São Roque em Paquetá (ca.1898). Predominam em seus quadros as cores claras, tons límpidos e transparentes, o uso de azuis-cinza, nuances de amarelo e verde-água. Destacam-se a fatura original dos trabalhos e o tratamento personalíssimo da superfície pictórica: os empastamentos muitas vezes são trabalhados com a espátula, em certos pontos, até com o polegar. A paisagem da ilha de Paquetá torna-se, desde 1896, o ambiente preferencial de suas pinturas.

Castagneto é descrito por seus contemporâneos como um homem à margem da sociedade, boêmio, inconformado com as convenções. O crítico Gonzaga Duque (1863 - 1911), descreve o pintor como manso e  irascível, afirmando que "Como o mar o seu temperamento é rebelde" e "Como artista ele sente, por uma maneira originalíssima, maneira de que só ele possui o segredo, todo os enlevos, toda a poesia das vagas".1  Sua pintura apresenta suavidade e violência, alia a execução rápida e angustiada a um grande lirismo.

Notas
1 DUQUE, Gonzaga. A arte brasileira. Campinas: Mercado de Letras, 1995, p. 198.

Críticas

"Despreocupado com o desenho, como os impressionistas franceses, o pintor preocupa-se em captar a luz através da pintura, fixar o fugidio, com uma preferência temática: a luz sobre a água, à beira-mar, quase sempre. Nesta obra, as formas se desfazem através da bruma-luz à distância, e, em primeiro plano, os diversos elementos são compostos como manchas de cor, que ele aplica sobre a superfície da tela. Em geral seus quadros são de pequenas dimensões e dão a impressão, vistos de perto, de serem manchados com a cor, ora aplicada sobre a tela obedecendo a um certo ritmo, ora apresentando uma grafia desordenada e mesmo nervosa, denunciando uma execução rápida. (...) Talvez por influência do fascínio pelo mar, seu ateliê era um barco que se deslocava na Baía de Guanabara, que ele fixou em vários de seus aspectos".
Equipe da Pinacoteca do Estado
PINACOTECA do Estado de São Paulo. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.

"Foi em tarefa na qual muitos vagaram no marasmo da mesmice que Castagneto avultou e revelou o máximo do seu poder criador, o pleno domínio da técnica. Mas, para tanto alcançar, serviu-se de larga e funda experiência de vida, conhecedor que era do mar, em seu conjunto e suas nuanças. Entretanto, Castagneto não deixa de construir uma unidade conflituosa entre o mar e o homem e daí a variedade de cenários com os quais travamos conhecimento, à medida que repontam as ocorrências de seu cotidiano. E é nesse sentido que vamos encontrar toda uma extraordinária riqueza espiritual, sempre presente nas diversas obras que compõem o conjunto de sua produção".
Alcídio Mafra de Souza
LEVY, Carlos Roberto Maciel. Giovanni Battista Castagneto:1851-1900: o pintor do mar. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1982.

"Ao longo de 1896 consolidam-se os elementos que projetariam de modo progressivo e radical a vida e a obra de Giovanni Battista Castagneto em direção a um processo estrutural de simplificação. No plano da existência, até então, sua vida fora uma persistente sucessão de lutas caracterizadas pelo inconformismo e pelo temperamento libertário (...). Foi ele um homem à margem da sociedade, insatisfeito com os protocolos que ela exigia e revoltado contra as convenções que impunha. Mas, antes que pudesse, em seu universo intelectual ingênuo e inculto, estabelecer os paradigmas contra os quais desejaria se opor e combater, viu-se adulado, querido e 'compreendido' pelas camadas dominantes dessa sociedade, que sobre ele projetaram, discretamente, os seus próprios anseios de independência. (...) Findara o século XIX e abria-se, com o século XX, uma era de progresso, revoluções e transformações radicais no comportamento, nas idéias e nas possibilidades da humanidade. Castagneto morreu com o único período que, na história, poderia comportar sua arte romântica e aberta; mais cedo, teria sido podada como manifestação de loucura; mais tarde, interpretada como um simplismo piegas e reacionário (...)".
Carlos Roberto Maciel Levy
LEVY, Carlos Roberto Maciel. Giovanni Battista Castagneto:1851-1900: o pintor do mar. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1982.

"Castagneto (João Batista) é original. Filho de um lobo-do-mar, de um velho nauta embalado pelas vagas do Mediterrâneo e do Iônio, João Batista Castagneto nasceu artista e nasceu marinheiro. Herdou de seu pai o amor pela misteriosa inconstância do mar, recebeu da sua querida Itália o bafo quente da impressionalidade artística. Como o mar o seu temperamento é rebelde. Ama e odeia.  É manso e é irascível. Um dia pensou que o estudo acadêmico, em vez de fazê-lo progredir, vinha impedir-lhe os passos; e rasgou, de um momento para outro, os motivos que o prendiam à Academia. Como artista ele sente, por uma maneira originalíssima, maneira de que só ele possui o segredo, todos os enlevos, toda a poesia das vagas. A voz tormentosa das águas, o doudo soluçar das ondas, as ciclópicas lutas do oceano vibram dentro dele estranhas cordas sonoras de um sentimentalismo que a mais ninguém a natureza deu. E, como o mar, a sua pintura é forte e é doce, é rápida e é vagarosa, tem asperezas e tem carícias, parece transparente e parece compacta, brilha e se entenebrece. (...) 
Quando lhe falta tempo para mudar pincéis, maneja um só, mergulhando-o em diversas tintas, ou pinta com os dedos, com as unhas, com a espátula, com o primeiro objeto que tiver à mão: um seixo resistente, um pedaço de pau, um pedaço de corda, um palito, o cano do cachimbo, a ponta do cigarro. 
(...) Ora, é uma marinha de uma tonalidade suave e leve, com um pequeno barco ao centro dando ao conjunto um encanto todo sereno e feliz. Ora, é o rancho da praia coberto de leprosas telhas desmanteladas pelo vento. Aqui é um assunto tomado ao cair da tarde. O sol desaparece, lentamente, do céu; nuvens caliginosas, formadas em massas largas e caprichosas, vagueiam pelo ar; o horizonte tinge-se de uma cor alaranjada, intensa, vívida; ao longe montes azulados, perdidos no silêncio do espaço, como muralhas enormes de uma cidadela invencível. No mar, ao quente reflexo dos últimos raios do sol, de velas abertas às virações repentinas, correm faluas bojudas. Ali é uma vista do arsenal de guerra, apanhada da praia de Santa Luzia. Ao fundo, além, muito além, rola o mar as vagas e vem tumultuoso, irrequieto, espojar-se à praia em um dolente e bruto espreguiçar. O sol banha a natureza. Os telhados e as paredes caiadas das oficinas do arsenal, iluminadas pela luz risonha, parecem dilatar no quadro um longo riso de força diante do mar que geme na areia".
Gonzaga Duque
[Texto originalmente publicado em: DUQUE, Gonzaga. A Arte brasileira: pintura e esculptura. Rio de Janeiro: H. Lombaerts & C., 1888.]
DUQUE, Gonzaga. A arte brasileira. Campinas: Mercado de Letras, 1995. p. 198-200.

"A fusão entre arte e vida, todavia, ele a encontrou na pintura de marinhas. Esse gênero desfrutava de certa fortuna no Brasil: D. Pedro II amava as marinhas e os navios de guerra. Antes de Castagneto, contudo, a história da pintura de marinhas no Brasil já contava com o minucioso modelismo naval de Eduardo De Martino, presente nas coleções imperiais, e com as marinhas 'elétricas' de Émile Rouède, assim denominadas porque pintadas de pronto e não raro de memória. Estas certamente influenciaram a técnica do jovem Castagneto. Daí ele extraiu o amor pela técnica rápida e sintética e pelo suporte improvisado - cartão, fundo de caixas de charuto, pratos, palhetas e até mesmo, num caso, uma pele de bacalhau seco. Também a lembrança de De Martino está presente na única tentativa ambiciosa de uma grande marinha histórica produzida pelo pintor, Salva na Baía de Guanabara em Homenagem a Dom Pedro II, hoje no Museu de Arte de São Paulo, Masp, pintada para obter uma viagem-prêmio da Academia, em 1887. 
Foi a maior decepção do artista, nada talhado para esse tipo de celebração. A pintura de Castagneto necessitava de outros temas: 'Toda a atenção do artista convergiu para a vida humilde dos pescadores, para os míseros recantos de beira-mar, onde a paisagem, se não houvesse colmo de gente da pesca, que traduzisse a poesia de sua existência obscura, pudesse lembrá-la pela proximidade da terra'. 
Para Castagneto, o pintor do mar, o mar era um estado de alma e a pintura, uma forma de vida. Vivia na praia de Santa Luzia, numa casa que parecia um barco. Qualquer objeto lhe servia para fixar a lembrança de um trecho de praia ou para copiar um tema. Apoderava-se, então, do tema com o traço febril da mão e com grande economia de meios, até transfigurá-lo numa imagem simplificada e rápida, a fim de não perder a força da sensação. 
Em certos pontos, percebem-se a violência do gesto, o uso de instrumentos improvisados e até mesmo do polegar, à maneira dos escultores. Os botes a seco de Castagneto ultrapassam os limites de gênero, atingido, não raro, o domínio da expressão lírica, como nos cascos-hieróglifos de De Fiori, Volpi, ou nas areias deslumbrantes de Pancetti. 
Por fim, conseguiu viajar para o sul da França, onde foi estudar com um marinhista então famoso, François Nardi. Retornou ébrio de luz. Capturou-a em quadros como O Forte de Gragoatá, no MNBA, mas, confuso e doente, a morte precoce veio içá-lo para fora da ressaca".
Luciano Migliaccio
MOSTRA DO REDESCOBRIMENTO, 2000, São Paulo. Arte do século XIX. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo: Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000. p. 129-130.

Acervos

Acervo Instituto Itaú Cultural (São Paulo SP)  
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (São Paulo SP)
Museu Histórico Nacional (Rio de Janeiro RJ)
Museu Nacional de Belas Artes - MNBA (Rio de Janeiro RJ)

Exposições Individuais

1886 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Casa Vieitas
1887 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Glace Elégante
1887 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Casa Vieitas
1888 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Glace Elégante
1889 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Glace Elégante
1890 - Juiz de Fora MG - Individual, na redação do jornal O Farol
1890 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no salão do jornal O Paiz
1894 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Enba
1895 - São Paulo SP - Individual, no Salão de Concertos da Paulicéia
1895 - São Paulo SP - Individual, no Banco União
1896 - Rio de Janeiro RJ - Mostra, na Papelaria Gomes
1897 - Rio de Janeiro RJ - Mostra, na Papelaria Gomes

Exposições Coletivas

1884 - Rio de Janeiro RJ - 26ª Exposição Geral de Belas Artes, na Aiba - medalha de ouro
1885 - Rio de Janeiro RJ - Loja Laurent de Wilde: mostra inaugural, na Loja de Laurent de Wilde
1885 - Rio de Janeiro RJ - Castagneto e França Júnior, na Casa Vieitas (Rio de Janeiro, RJ)
1887 - Rio de Janeiro RJ - Antônio Parreiras, Castagento e Henrique Bernardelli, no Grêmio de Letras e Artes
1890 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1894 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1895 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1898 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Arte Retrospectiva, no Centro Artístico

Exposições Póstumas

1948 - Rio de Janeiro RJ - Retrospectiva da Pintura no Brasil, no MNBA
1950 - Rio de Janeiro RJ - Um Século de Pintura Brasileira: 1850-1950, no MNBA
1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados
1961 - Rio de Janeiro RJ - O Rio na Pintura Brasileira, na Biblioteca Estadual da Guanabara
1963 - Assunção (Paraguai) - La Pintura en el Brasil
1970 - São Paulo SP - Pinacoteca do Estado de São Paulo 1970, na Pinacoteca do Estado
1974 - Rio de Janeiro RJ - O Mar, na Galeria Ibeu Copacabana
1977 - Rio de Janeiro RJ - Aspectos da Paisagem Brasileira: 1816-1916, no MNBA
1978 - São Paulo SP ? Individual, na Sociarte
1980 - Buenos Aires (Argentina) - Ochenta Años de Arte Brasileño, no Banco Itaú
1980 - Rio de Janeiro RJ - O Grupo Grimm: paisagismo brasileiro no século XIX, na Acervo Galeria de Arte
1980 - São Paulo SP - A Paisagem Brasileira: 1650-1976, no Paço das Artes
1982 - Bauru SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1982 - Marília SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1982 - Rio de Janeiro RJ - Giovanni Battista Castagneto 1851-1900: o pintor do mar, na Acervo Galeria de Arte
1982 - Rio de Janeiro RJ - Pintores Fluminenses, no MAM/RJ
1982 - São Paulo SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAB/Faap
1982 - São Paulo, SP - Pintores Italianos no Brasil, no MAM/SP
1983 - Belo Horizonte MG - 80 Anos de Arte Brasileira, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1983 - Campinas SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MACC
1983 - Curitiba PR - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAC/PR
1983 - Ribeirão Preto SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1983 - Santo André SP - 80 Anos de Arte Brasileira, na Prefeitura Municipal de Santo André
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp
1986 - São Paulo SP - Dezenovevinte: uma virada no século, na Pinacoteca do Estado
1987 - São Paulo SP - O Brasil Pintado por Mestres Nacionais e Estrangeiros: séculos XVIII - XX, no Masp
1988 - São Paulo SP - Brasiliana: o homem e a terra, na Pinacoteca do Estado
1989 - Fortaleza CE - Arte Brasileira dos Séculos XIX e XX nas Coleções Cearenses: pinturas e desenhos, no Espaço Cultural da Unifor
1989 - Rio de Janeiro RJ - O Rio de Janeiro de Machado de Assis,, no CCBB
1989 - São Paulo SP - Pintura Brasil Século XIX e XX: obras do acervo Banco Itaú, na Itaugaleria
1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB
1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil, 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA
1993 - Santos SP - Seis Grandes Pintores, na Pinacoteca Benedito Calixto
1994 - Rio de Janeiro RJ - Iconografia da Paisagem
1994 - São Paulo SP - Um Olhar Crítico sobre o Acervo do Século XIX, na Pinacoteca do Estado
1995 - Campinas SP - Da Marinha à Natureza Morta
1997 - Rio de Janeiro RJ - Giovanni Battista Castagneto: 1851-1900, na Pinakotheke
1998 - Rio de Janeiro RJ - Marinhas em Grandes Coleções Paulistas, no Espaço Cultural da Marinha
2000 - Porto Alegre RS - De Frans Post a Eliseu Visconti: acervo Museu Nacional de Belas Artes - RJ, no Margs
2000 - São Paulo SP - 51º Salão Paulista de Belas Artes, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo - homenageado
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2001 - São Paulo SP - 30 Mestres da Pintura no Brasil, no Masp
2001 - São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado
2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2002 - Brasília DF - Barão do Rio Branco: sua obra e seu tempo, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty
2002 - Niterói RJ - Arte Brasileira sobre Papel: séculos XIX e XX, no Solar do Jambeiro
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2002 - São Paulo SP - Imagem e Identidade: um olhar sobre a história na coleção do Museu de Belas Artes, no Instituto Cultural Banco Santos
2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB

Fonte: Itaú Cultural