Gabriel Wickbold

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Biografia

Gabriel Wickbold (Rio de Janeiro, 1984)

O fotógrafo Gabriel Wickbold conheceu o mundo da arte aos 12 anos, quando escreveu e publicou um livro de poesias, resultado do seu primeiro processo de observação. Multidisciplinar e ágil, Gabriel é um típico representante da geração millennials – nascidos após o início da década de 1980 e até 1995. Após a iniciação na poesia, trilhou para a música, onde permaneceu por dez anos: aprendeu a tocar diferentes instrumentos, formou algumas bandas, montou um estúdio, uma gravadora e uma produtora. Mas foi mais tarde, na fotografia, onde encontrou sua verdadeira vocação artística. Hoje, é um dos mais celebrados fotógrafos brasileiros da nova geração, com trabalho reconhecido e aclamado no Brasil e no exterior.

Iniciou sua trajetória na profissão em 2006, quando ele resolveu partir para uma expedição que tornou-se mais tarde sua sua primeira série de fotografias: Brasileiros. Percorreu por 45 dias no Rio São Francisco, da nascente até a foz, fotografando a comunidade ribeirinha que vive na região. Voltou com 10 mil imagens desses personagens e, então, se estabeleceu como fotógrafo de moda e publicidade.

Já familiarizado com estúdios de fotografia, produziu em 2008 a série Sexual Colors, a partir da demanda de celebridades que o procuravam a fim de ter sua imagem reproduzida por meio do olhar e técnica do artista. Recorrendo ao uso da luz e das texturas, usou tintas sobre o corpo nu de artistas e modelos transformando-os em telas. Em 2012, Naïve explorou a relação homem-natureza com mostras também no Brasil e no exterior. Na série Sans Tache, de 2014, o fotógrafo provoca uma crítica à relação do homem com o envelhecimento, propondo buscar a beleza nas marcas da pele e questionando o uso excessivo de recursos de computação para manipular uma estética inatingível. Em I am online, de 2016, busca discutir o sufocamento causado pela internet e as máscaras que criamos para sobreviver nas diversas redes sociais.

Em sua quinta exposição autoral, I am Light, de 2018, o artista convergiu técnicas fotográficas com a já emblemática construção de instalações humanas, feitas por meio da pintura dos modelos e de aplicações de elementos como o glitter. O resultado da técnica são verdadeiras explosões de cores, que transformam a câmera em um leitor de auras.

As séries autorais de Wickbold são construídas acerca de uma narrativa que quer provocar no espectador uma temática contemporânea. “As minhas exposições retratam, geralmente, uma imagem muito popular e fácil de seduzir, mas o texto vem de uma forma muito forte para causar o impacto que essa imagem precisa passar”, afirma Wickbold. O fotógrafo busca inspirações no ser humano contemporâneo e em questões do cotidiano como sustentabilidade, envelhecimento, tecnologia, sexualidade e outros.

Em 2018, o artista e galerista Gabriel Wickbold firmou mais uma vez seu nome entre os mais cotados da nova cena artsy brasileira, por meio do sucesso de vendas em diferentes edições da SP-Arte e SP-Arte/Foto. Sem se deixar estagnar com a aceitação de sua obra, Gabriel seguiu se desafiando a expressar através da complexidade da imagem. Com efeito visual de alta performance, suas fotografias são carregadas de temáticas e questionamentos e, mais do que isso: brincam com o limite entre fantasia e realidade de um jeito tão autoral que virou assinatura.

Autodidata, o herdeiro da família Wickbold sempre esteve muito próximo dos negócios que eram tocados pelo seu pai, de onde veio o gosto pelos negócios. Da sua mãe artista plástica trouxe as influências artísticas. Define seu trabalho como “eye candy”, colorido, fun, como um doce para os olhos. “Acima de tudo somos vendedores de arte. Estar na casa das pessoas é o propósito deste business”, comenta.

Desde que fundou a própria galeria, que leva seu nome, Gabriel transformou seu studio em um espaço para intercâmbio entre artistas do mundo todo, e, naturalmente, foi em busca de outros fotógrafos com trabalhos que dialogam com o dele, tornando-se seu representante no Brasil. Christy Lee Rogers, do Havaí, Robert Farber, de Nova York, Donald Boyd, da Islândia, Marius Sperlich, de Berlim, e David Ballam, da África do Sul, são alguns dos nomes representados por ele. Essa associação com parceiros internacionais foi um movimento para estar presente em outros países.

Fonte: Site do artista

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