Daniel Senise (Rio de Janeiro RJ 1955)
Daniel Senise é pintor e gravador brasileiro, reconhecido por sua contribuição significativa para a arte contemporânea. Em 1980, ingressou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage), onde também lecionou no Núcleo de Pintura entre 1986 e 1991. Durante sua formação, estudou com John Nicholson (1951) e Luiz Aquila (1943), e participou da emblemática exposição Como Vai Você Geração 80?. Sua primeira exposição individual ocorreu em 1984, na Galeria do Centro Empresarial Rio, e no mesmo ano, integrou o Ateliê da Lapa, ao lado de Angelo Venosa (1954), Luiz Pizarro (1958) e João Magalhães (1945).
Daniel Senise ganhou visibilidade internacional em 1985, ao ser apresentado na Grande Tela da 18ª Bienal Internacional de São Paulo, junto a outros artistas brasileiros de destaque. No ano seguinte, recebeu a medalha de ouro na 1ª Bienal Latino-Americana de Arte sobre Papel. Em 1997, coordenou as galerias do Centro Cultural Light, no Rio de Janeiro. Em 1998, o livro Daniel Senise: Ela que não Está, publicado pela Cosac & Naify, trouxe reflexões de Ivo Mesquita, Dawn Ades e Gabriel Pérez-Barreiro. Em 2002, foi lançado The Piano Factory, com textos de Agnaldo Farias e Alexandre Mello, aprofundando sua produção mais recente.
Comentário Crítico
Daniel Senise ingressou, em 1980, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage), onde foi aluno de John Nicholson (1951) e Luiz Aquila (1943). Entre 1986 e 1991, passou a lecionar na mesma instituição. Ainda na década de 1980, frequentou o ateliê de pintura livre de Luiz Aquila e integrou o Ateliê da Lapa, ao lado de Angelo Venosa (1954), Luiz Pizarro (1958) e João Magalhães (1945). Em 1984, Daniel Senise participou da mostra Como Vai Você, Geração 80?, que reuniu artistas de diferentes vertentes com o intuito de revalorizar a pintura, explorando novas técnicas e materiais. Desde então, o artista tem se destacado em exposições no Brasil e no exterior. Atualmente, mantém ateliês no Rio de Janeiro e em Nova York.
No início de sua carreira, Daniel Senise produziu obras compostas por paisagens, nas quais formas volumosas dominam quase toda a tela. Esses elementos impõem-se como presenças monumentais, mas sem conotação temática. O crítico Fernando Cocchiarale destaca que a pintura de Senise se caracteriza pela ambiguidade: ele revela e oculta simultaneamente, criando imagens que remetem a objetos do cotidiano, mas não são facilmente identificáveis. A dramaticidade dessas obras iniciais é resultante da articulação entre o volume das imagens e uma paleta cromática sombria, como em Coração e Sax (ambas de 1985).
A partir da segunda metade dos anos 1980, a figura torna-se menos central nas obras de Daniel Senise, e o uso das cores se diversifica. O artista começa a incorporar à tela marcas e impressões de elementos externos, aplicando pigmentos sobre a tela e, em seguida, pressionando-a contra o piso do ateliê ainda úmida. Ao descolar a tela, a superfície retém as rugosidades do chão e vestígios de outras obras, que são posteriormente retrabalhados.
Daniel Senise desenvolve, assim, um repertório de imagens que evocam o desgaste do tempo. A partir de 1989, utiliza também pregos de ferro, cujas marcas de oxidação são registradas na pintura. Em São Sebastião (1991), uma corda crivada de pregos simboliza o santo martirizado por flechas. Em outras obras, recorre a tintas prateadas industriais, que remetem à memória e à estética da imagem fotográfica.
A paisagem e a perspectiva também são exploradas por Daniel Senise, como em Altivez na Velocidade (1997), um díptico com objetos de madeira sobre a tela, inspirado na obra A Avenida, Middelharnis, do pintor holandês Meindert Hobbema (1638–1709).
As pinturas de Daniel Senise estabelecem conexões diretas com a história da arte, o universo das imagens e sua percepção. Utilizando materiais como pó de ferro, objetos de chumbo, tecidos como voile e elementos do cotidiano, suas obras variam entre superfícies densamente trabalhadas e camadas quase etéreas. Para a crítica inglesa Dawn Ades, sua pintura explora equilíbrio e peso, presença e ausência. As imagens criadas por Senise abrem-se a múltiplas experiências sensoriais, materiais e poéticas.
Críticas
Wilson Coutinho
A pintura de Senise e a atmosfera expressionista
"(...) Muitas vezes, a pintura de Daniel Senise assemelha-se a uma série ‘noir’ de objetos parciais, que são deslocados metaforicamente para as telas. Sua paleta — negra, branca, com traços de vermelhos e azuis — não só intensifica a dramaticidade das imagens, tornando-as inquietantes, como nos faz sentir presentes em uma cena expressionista. Há algo grandioso e wellesiano nessas imagens, que parecem desprovidas de significação. Senise parece ter sacudido uma arte da quietude, como se ela fosse excessivamente indiferente. Os objetivos para os quais o artista direciona sua percepção estão carregados de narrativa; são expressões, rastros e restos de algo vivido, algo íntimo. Com suas formas volumosas, Senise constrói uma sensação heroica e física dos objetos, tornando-os signos óbvios e corriqueiros num drama da sensação fragmentada. Seus objetos, sejam modelos, paisagens ou evocações psíquicas, carregam rupturas e mutilações. Ao mesmo tempo, sua arte, que joga com o não-sentido das coisas, se insere em um ambiente onde o espaço cenográfico é acentuado. A visão que Senise apresenta transforma o mundano em algo possuído pela inquietação das coisas. Sua arte, nos anos 80, reflete uma situação-limite da pintura: como continuar criando o inesperado quando não há mais expectativa? Algo similar ao que o teatro de Beckett nos propõe como início de sua ação."
Fonte: COUTINHO, Wilson. MODERNIDADE: arte brasileira do século XX. Paris: Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris, 1988.
Gabriel Pérez-Barreiro
O retorno à pintura e a complexidade da técnica
"A obra de Daniel Senise foi frequentemente considerada como exemplo do ‘retorno à pintura’ nas artes visuais da década de 1980. Nesse contexto, ele é comparado a artistas como Anselm Kiefer, Guillermo Kuitca e Rainer Fetting, que lideraram o renascimento do interesse pela pintura como meio expressivo, em uma reação contra o conceitualismo da década de 1970. No entanto, essa leitura de sua produção não ultrapassa a semelhança de características típicas da nova geração de pintores: quadros de grandes dimensões, certo romantismo e um conjunto sugestivo de imagens. Contudo, a obra de Senise se distanciou da pintura tradicional, principalmente na superfície. Muitos de seus trabalhos recentes não são ‘pintados’ de fato, mas construídos a partir de camadas de materiais diversos, como ferrugem, resina, cola ou poeira. Sua pintura se caracteriza pela ausência de gestos, um aspecto que se espera nos novos pintores. Embora sua obra carregue um impulso romântico, ela não faz referência a sistemas culturais específicos, como a psicanálise ou a mitologia nacional, que dão sentido à obra de outros contemporâneos. No entanto, Daniel Senise revela uma profunda preocupação com a pintura, trabalhando a partir de complexos discursos sobre a natureza da imagem e da representação. A pintura, portanto, é o tema de suas obras, mesmo que nem sempre seja a técnica utilizada."
Fonte: PÉREZ-BARREIRO, Gabriel. SENISE, Daniel. Daniel Senise: ela que não está. São Paulo: Cosac & Naify, 1998. p. 27.
Agnaldo Farias
A encruzilhada de signos e temporalidades
"(...) O artista é aquele que opera na linguagem. Pensando seu trabalho como uma fonte de proliferação de sentidos, Daniel Senise transforma suas telas em uma encruzilhada de signos e temporalidades. A superfície branca do tecido deixa de ser um território ideal, um quadrilátero de pureza e silêncio, para se tornar gradualmente povoada por manchas e fragmentos de matéria. Este campo se torna fértil para a floração de imagens isoladas, nítidas ou difusas, imagens que nascem da combinação com objetos encontrados, como uma vasilha de metal ou uma maçaneta de porta, ou que simplesmente convivem com eles. Essas imagens, retiradas de telas antigas ou fontes ordinárias, têm significados unívocos ou ampliam-se pela imaginação do espectador. Como não existe pureza possível, as telas de Senise são, simultaneamente, pintadas, raspadas, esfregadas e coladas de cara para o chão, permitindo que nelas se grudem os detritos do ateliê."
Fonte: FARIAS, Agnaldo. SENISE, Daniel. The Piano Factory. São Paulo: Andrea Jakobsson Estúdio, 2003. p. 54.
Exposições Individuais
1984 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1985 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria do CCCM
1985 - São Paulo SP - Individual, na Subdistrito Comercial de Arte
1986 - Brasília DF - Individual, na Galeria Espaço Capital
1986 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Thomas Cohn
1987 - São Paulo SP - Individual, na Subdistrito Comercial de Arte
1988 - Brasília DF - Individual, na Galeria Espaço Capital
1988 - Paris (França) - Individual, na Galerie Michael Vidal
1988 - Vitória ES - Individual, na Galeria Usina
1989 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Tina Zappoli
1989 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Thomas Cohn
1990 - Amsterdã (Holanda) - Individual, na Pulitzer Art Gallery
1990 - Recife PE - Individual, na Passárgada Arte Contemporânea
1991 - Chicago (Estados Unidos) - Individual, no Museum of Contemporary Art
1991 - Estocolmo (Suécia) - Individual, na Gallery Engström
1991 - Paris (França) - Individual, na Galerie Michael Vidal
1991 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Itaúgaleria
1992 - Lisboa (Portugal) - Individual, na Galeria Módulo
1992 - Paris (França) - Individual, na Galerie Michael Vidal
1992 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Thomas Cohn
1992 - São Paulo SP - Retrospectiva, na Galeria Dan
1993 - Granada (Espanha) - Individual, no Centro de Américas - Santa Fé
1993 - Niteroi RJ - Individual, na Galeria da UFF
1993 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Camargo Vilaça
1994 - Monterrey (México) - Individual, no Museo de Arte Contemporáneo
1994 - Rio de Janeiro - Individual, na Galeria Thomas Cohn
1994 - Rio de Janeiro - Individual, no Paço Imperial
1995 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Charles Cowles Gallery
1995 - Rio de Janeiro - Individual, no Museu Chácara do Céu
1995 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Camargo Vilaça
1996 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Thomas Cohn Arte Contemporânea
1997 - Curitiba PR - Individual, no Museu Alfredo Andersen
1997 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Cohn Edelstein
1998 - Belo Horizonte MG - Paisagens, na AM Galeria de Arte
1998 - Curitiba PR - Ela que Não Está, no MuMA
1998 - Porto Alegre RS - Daniel Senise: anos 90, no Margs
1999 - Buenos Aires (Argentina) - Individual, na Diana Lowenstein Fine Arts
1999 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Galeria Ramis Barquet
1999 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Thomas Cohn
2000 - Salvador BA - Individual, na Paulo Darzé Galeria de Arte
2001 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Brito Cimino
2002 - São Paulo SP - Daniel Senise: pinturas recentes, no Instituto Tomie Ohtake
2003 - Niterói RJ - Quase Infinito, no Museu de Arte Contemporânea
2003 - Porto Alegre RS - Individual, na Bolsa de Arte
2005 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Silvia Cintra Galeria de Arte
Exposições Coletivas
1983 - Rio de Janeiro RJ - Em Torno do Parque Lage, na Piccola Galeria
1983 - Rio de Janeiro RJ - Pintura, Pintura, na Fundação Casa de Rui Barbosa
1984 - Fortaleza CE - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas
1984 - Niterói RJ - 1º Salão Arte Brasileira Atual, no Museu do Ingá - prêmio aquisição Souza Cruz
1984 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ - prêmio de viagem pelo país
1984 - Rio de Janeiro RJ - Como Vai Você, Geração 80?, na EAV/Parque Lage
1984 - São Paulo SP - 4º Salão Brasileiro de Arte Brasil/Japão - prêmio M. O. A. viagem ao Japão
1984 - São Paulo SP - Arte na Rua 2
1985 - Atami (Japão) - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1985 - Kyoto (Japão) - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1985 - Niterói RJ - O Ateliê da Lapa, na Galeria da UFF
1985 - Rio de Janeiro RJ - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ - artista convidado
1985 - Rio de Janeiro RJ - Arte Construção: 21 artistas contemporâneos, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1985 - Rio de Janeiro RJ - Rio Narciso, na EAV/Parque Lage
1985 - São Paulo SP - 18º Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - 3º Salão Paulista de Arte Contemporânea, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Brasil-Japão
1985 - Tóquio (Japão) - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1986 - Belo Horizonte MG - 9º Salão Nacional de Artes Plásticas: sudeste, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1986 - Buenos Aires (Argentina) - 1ª Bienal Latino-Americana de Arte sobre Papel - medalha de ouro
1986 - Cali (Colômbia) - 5ª Bienal Americana de Artes Gráficas
1986 - Guadalajara (México) - Pinturas: escrete volador
1986 - Havana (Cuba) - 2ª Bienal de Havana
1986 - Nova Délhi (Índia) - 6ª Trienal da Índia
1986 - Paris (França) - Modernidade: Arte Brasileira do Século XX, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
1986 - Porto Alegre RS - Caminhos do Desenho Brasileiro, no Margs - segundo prêmio/desenho
1986 - Rio de Janeiro RJ - 1º Mostra Christian Dior de Arte Contemporânea: pintura, no Paço Imperial
1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial
1986 - Rio de Janeiro RJ - Território Ocupado, na EAV/Parque Lage
1986 - São Paulo SP - 17º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1987 - Brasília DF - Missões 300 Anos: a visão do artista, no Teatro Nacional Cláudio Santoro
1987 - Ivry-sur-Seine (França) - Ouverture Brésilienne, no Centre d'Art Contemporain. Galerie Fernand Léger
1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1988 - Belo Horizonte MG - Subindo a Serra, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1988 - Paris (França) - Mostra, na Galeria Michel Vidal
1988 - Porto Alegre RS - Missões 300 Anos: a visão do artista
1988 - Ribeirão Preto SP - Arte Hoje 88, na Casa da Cultura de Ribeirão Preto
1988 - Rio de Janeiro RJ - Abolição, na Galeria de Arte Ipanema
1988 - Rio de Janeiro RJ - Missões 300 Anos: a visão do artista, na EAV/Parque Lage
1988 - São Paulo SP - 15 Anos de Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada M.O.A.
1988 - São Paulo SP - Coleção Particular de Eduardo Brandão, na Galeria Casa Triângulo
1988 - São Paulo SP - MAC 25 Anos: aquisições e doações recentes, no MAC/USP
1988 - São Paulo SP - Missões 300 Anos: a visão do artista, no Masp
1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP
1989 - Colônia (Alemanha) - 23º Art Cologne, no Messehalle Koeln
1989 - Rio de Janeiro RJ - Rio Hoje, no MAM/RJ
1989 - Rio de Janeiro RJ - Stand E 204, na Thomas Cohn Arte Contemporânea
1989 - São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1989 - São Paulo SP - 20º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1989 - São Paulo SP - Fábio Cardoso, Leonilson, Daniel Senise e Luiz Zerbini, no Masp
1990 - Atami (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - Brasília DF - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - Niterói RJ - Acervo Contemporâneo, na Galeria de Artes UFF
1990 - Rio de Janeiro RJ - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - Rio de Janeiro RJ - Projetos Arqueos, na Fundição Progresso
1990 - São Paulo SP - 6º Salão Brasileiro de Arte, na Fundação Mokiti Okada M.O.A. - artista convidado
1990 - São Paulo SP - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão
1990 - Sapporo (Japão) - 9º Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - Tóquio (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1991 - Caracas (Venezuela) - Brasil: la nueva generación, na Fundación Museo de Bellas Artes
1991 - Rio de Janeiro RJ - BR/80 Pintura Brasil Década 80, na Fundação Casa França-Brasil
1991 - Rio de Janeiro RJ - Processo nº 738.765-2, na EAV/Parque Lage
1992 - Paris (França) - Amériques Latines: art contemporain, no Hôtel des Arts
1992 - Paris (França) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Centre Georges Pompidou
1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa da Cultura
1992 - Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial
1992 - Rio de Janeiro RJ - Brazilian Contemporary Art, na EAV/Parque Lage
1992 - Rio de Janeiro RJ - Eco Art, no MAM/RJ
1992 - São Paulo SP - 7º Salão Brasileiro de Arte, na Fundação Mokiti Okada M.O.A.- artista convidado
1992 - São Paulo SP - Branco Dominante, no Escritório de Arte São Paulo
1992 - São Paulo SP - Galeria Camargo Vilaça: mostra inaugural, na Galeria Fortes Vilaça
1992 - São Paulo SP - João Sattamini/Subdistrito, na Casa das Rosas
1992 - Sevilha (Espanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, na Estación Plaza de Armas
1993 - Colônia (Alemanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Kunsthalle Cologne
1993 - Niterói RJ - 2ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Mac-Niterói
1993 - Nova York (Estados Unidos) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no MoMA
1993 - São Paulo SP - A Arte Brasileira no Mundo, uma Trajetória: 24 artistas brasileiros, na Dan Galeria
1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria de Arte do Sesi
1993 - São Paulo SP - Representação: presenças decisivas, no Paço das Artes
1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateubriand, no MAM/RJ
1994 - Rio de Janeiro RJ - Sob o Signo de Gêmeos, na Galeria Saramenha
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Marinhas, na Galeria Nara Roesler
1995 - Rio de Janeiro RJ - 24º Panorama de Arte Brasileira, no MAM/RJ
1995 - Rio de Janeiro RJ - Salão em Preto e Branco, no MNBA
1995 - São Paulo SP - 24º Panorama de Arte Brasileira, no MAM/SP
1995 - São Paulo SP - Anos 80: o palco da diversidade, na Galeria de Arte do Sesi
1995 - São Paulo SP - Projeto Contato, na Galeria Sesc Paulista
1996 - Cascavel PR - 3ª VentoSul: mostra de artes visuais integração do cone sul, no Museu de Arte
1996 - Niterói RJ - Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini, no MAC-Niterói
1996 - Rio de Janeiro RJ - Daniel Senise e Angelo Venosa, no Paço Imperial
1996 - Rio de Janeiro RJ - Guignard: a escolha do artista, no Paço Imperial
1996 - Rio de Janeiro RJ - Venosa, Senise, no Paço Imperial
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira Contemporânea: doações recentes/96, no MAM/SP
1997 - Curitiba PR - A Arte Contemporânea da Gravura, no MuMA
1997 - Curitiba PR - A Última Figuração, na Casa da imagem
1997 - Ouro Preto MG - Experiências e Perspectivas: 12 visões contemporâneas, no Museu Casa dos Contos. Centro de Estudos do Ciclo do Ouro
1997 - Rio de Janeiro RJ - Ar: exposição de artes plásticas, brinquedos, objetos e maquetes, no Paço Imperial
1998 - Belo Horizonte MG - A Paisagem Urbana Contemporânea, no Itaú Cultural
1998 - Campinas SP - A Paisagem Urbana Contemporânea, no Itaú Cultural Campinas
1998 - Goiânia GO - Os Anos 80, na Galeria de Arte Marina Potrich
1998 - Niterói RJ - Espelho da Bienal, no MAC-Niterói
1998 - Penápolis SP - A Paisagem Urbana Contemporânea, na Galeria Itaú Cultural
1998 - Rio de Janeiro RJ - A Imagem do Som de Caetano Veloso, no Paço Imperial
1998 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996/1998, no CCBB
1998 - Rio de Janeiro RJ - Terra incógnita, no CCBB
1998 - São Paulo SP - 24ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1998 - São Paulo SP - A Paisagem Urbana Contemporânea, no MAM/SP
1998 - São Paulo SP - Afinidades Eletivas I: o olhar do colecionador, na Casa das Rosas
1998 - São Paulo SP - Cohntemporânea, na Galeria Thomas Cohn
1998 - São Paulo SP - Destaques da Coleção Unibanco, no Istituto Moreira Salles
1998 - São Paulo SP - Espelho da Bienal, no MAC-Niterói
1998 - São Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
1998 - São Paulo SP - Os Colecionadores Guita e José Mindlin: matrizes e gravuras, na Galeria de Arte do Sesi
1999 - Liverpool (Inglaterra) - 1st Liverpool Biennial of Contemporary Art: ArtLovers, na Compton House
1999 - Madri (Espanha) - Cuerpos, Redes, Voces, Tránsitos: Horozontes Combinantes, na Casa de América
1999 - Nova York (Estados Unidos) - Today and Everyday: an Exhibition for Children, na Galeria Ramis Barquet
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Espaço Gravado, no Museu do Telephone
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura: Impressões Contemporâneas, no Paço Imperial
1999 - São Paulo SP - Figuras, Quase Figuras, no MAM/RJ
2000 - Colchester (Reino Unido) - Outros 500: highlights of brazilian contemporary art in UECLAA, na Art Gallery - University of Essex
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
2000 - Niterói RJ - Pinturas na Coleção João Sattamini, no MAC-Niterói
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2001 - Barra Mansa RJ - O Olhar Hedonista, na UBM
2001 - Porto Alegre RS - 3ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul
2001 - Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no Margs
2001 - Rio de Janeiro RJ - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no Paço Imperial
2001 - Rio de Janeiro RJ - O Espírito de Nossa Época, no MAM/RJ
2001 - São Paulo SP - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no MAM/SP
2001 - São Paulo SP - O Espírito de Nossa Época, no MAM/SP
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2002 - Niterói RJ - A Recente Coleção do MAC, no MAC-Niterói
2002 - Niterói RJ - Diálogo, Antagonismo e Replicação na Coleção Sattamini, no MAC-Niterói
2002 - Rio de Janeiro RJ - Andar com Fé.., na Galeria Sesc Copacabana
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - São Paulo SP - 28 (+) Pintura, no Espaço Virgílio
2002 - São Paulo SP - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Instituto Tomie Ohtake
2002 - São Paulo SP - Paralela, no Galpão localizado na Avenida Matarazzo - Exposição idealizada e organizada em conjunto pelas galerias Fortes Vilaça, Luisa Strina, Casa Triângulo e Brito Cimino.
2003 - Iowa City (Estados Unidos) - Layers of Brazilian Art, na Faulconer Gallery
2003 - Rio de Janeiro RJ - 11ª Universidarte, na Universidade Estácio de Sá
2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Movimento, no Espaço BNDES
2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
2003 - São Paulo SP - 2080, no MAM/SP
2003 - São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/SP
2003 - São Paulo SP - Marcantonio Vilaça - Passaporte Contemporâneo, no MAC/USP
2003 - São Paulo SP - Meus Amigos, no Espaço MAM - Villa-Lobos
2003 - Vila Velha ES - O Sal da Terra, no Museu Vale do Rio Doce
2004 - Niterói RJ - Pintura e Desenho - 90/00
2004 - Rio de Janeiro RJ - 30 Artistas, no Mercedes Viegas Escritório de Arte
2004 - Rio de Janeiro RJ - Arte Contemporânea Brasileira nas Coleções do Rio, no MAM/RJ
2004 - Rio de Janeiro RJ - Onde Está Você, Geração 80?, no CCBB
2004 - São Paulo SP - Arte Contemporânea no Ateliê de Iberê Camargo, no Centro Universitário Maria Antonia
2004 - São Paulo SP - Versão Brasileira, na Galeria Brito Cimino
Fonte: Itaú Cultural