Courtney Smith (Paris França 1966)
Courtney Smith é uma artista norte-americana radicada no Brooklyn, com atuação em escultura e performance. Inicia sua carreira solo como escultora no Rio de Janeiro, em meados da década de 1990, desenvolvendo uma produção voltada para objetos escultóricos que seriam amplamente exibidos em instituições nos Estados Unidos, América Latina e Europa. Ao longo de duas décadas, participa de importantes exposições em museus como o MAM São Paulo, MAM Rio de Janeiro, Museo de Bellas Artes de Buenos Aires, e na 24ª Bienal de São Paulo e 8ª Bienal de Havana. Na Europa, apresenta obras no Centro de Arte Reina Sofía (Madrid), Culturgest (Lisboa), Wilhelm-Hack Museum (Alemanha) e Museo Sperimentale d’Arte Contemporanea (Itália). Em Nova York, exibe trabalhos no PS1/MoMA, El Museo del Barrio, Chelsea Art Museum, Brooklyn Museum e Museum of Arts and Design.
Em 2015, após vinte anos de carreira como escultora, passa a se dedicar exclusivamente ao Konantü, projeto de performances participativas criado em parceria com seu colaborador e companheiro Iván Navarro. Konantü propõe uma alternativa à arte baseada em objetos e exposições tradicionais, com foco em experiências coletivas, autoria compartilhada e distribuição pública dos objetos criados, evitando a mercantilização da arte. As obras acontecem em espaços formais e improvisados, como prédios desocupados, parques e galerias, por meio de ações performáticas e oficinas.
Entre os trabalhos recentes do Konantü, destacam-se: Flor de Loto (2024, Teatro Bio Bio, Concepción, Chile), Vid Vida Vidajena (2024, Capilla Azul, Chiloé, Chile), El Paso (2023, PS 122 Gallery, Nova York), Gira-Sol (2022, Revolver Galería, NY), Panorama (2022) e Remolino de Suerte (2021) no Van Alen Institute, Brooklyn, Lotus Pool na 13ª Bienal do Cairo, Treccia (2019) no MACRO Museum (Roma), Trenza (2019) na Sala de Máquinas (Santiago), Colóquio (2018) na Casa do Povo (São Paulo), Paradero (2018) na Casa Wabi (México), The Ring (2017) produzida pela LAND (Los Angeles), Patria Ley Dios (2017) na residência HAWAPI (Peru) e Quadrilla de Yungay (2016), realizada em espaços públicos em Santiago com produção da Fundação Siemens.