Anita Malfatti (São Paulo SP 1889 - idem 1964)
Anita Malfatti foi uma pintora, desenhista, gravadora, ilustradora e professora. Iniciou seu aprendizado artístico com a mãe, Bety Malfatti (1866-1952). Devido a uma atrofia congênita no braço e na mão direita, utilizava a mão esquerda para pintar. Em 1909, pintou algumas obras, incluindo a chamada "Primeira Tela de Anita Malfatti". Residente na Alemanha entre 1910 e 1914, teve contato com a arte dos museus e estudou na Academia Imperial de Belas Artes, em Berlim, além de ter aulas com Fritz Burger-Mühlfeld (1867-1927), Lovis Corinth (1858-1925) e Ernst Bischoff-Culm. Nesse período, também se dedicou ao estudo da gravura.
De 1915 a 1916, morou em Nova York, onde teve aulas com George Brant Bridgman (1864-1943), Dimitri Romanoffsky (s.d.-1971) e Homer Boss (1882-1956) na Arts Students League. Sua primeira exposição individual ocorreu em São Paulo, em 1914, no Mappin Stores, mas foi a partir de 1917 que se tornou mais conhecida, quando, em uma exposição, recebeu críticas de Monteiro Lobato (1882-1948), publicadas no artigo "A Propósito da Exposição Malfatti". Em defesa de sua obra, Oswald de Andrade (1890-1954) publicou um artigo no Jornal do Comércio.
Estudou pintura com Pedro Alexandrino (1856-1942) e Georg Elpons (1865-1939), além de praticar o modelo nu. Em 1922, participou da Semana de Arte Moderna, expondo 20 obras, incluindo "O Homem Amarelo" (1915/1916), e integrou, ao lado de Tarsila do Amaral (1886-1973), Mário de Andrade (1893-1945), Oswald de Andrade (1890-1954) e Menotti Del Pichia (1892-1988), o Grupo dos Cinco. No ano seguinte, recebeu bolsa de estudo do Pensionato Artístico do Estado de São Paulo e foi para Paris, onde estudou com Maurice Denis (1870-1943) e teve contato com artistas como Fernand Léger (1881-1955), Henri Matisse (1869-1954) e Tsugouharu Foujita (1886-1968).
Retornou ao Brasil em 1928 e lecionou desenho e pintura no Mackenzie College, na Escola Normal Americana, na Associação Cívica Feminina e em seu ateliê. Na década de 1930, em São Paulo, integrou a Sociedade Pró-Arte Moderna (SPAM) e a Família Artística Paulista (FAP), além de participar do Salão Revolucionário. Sua primeira retrospectiva aconteceu em 1949, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP). Em 1951, participou do 1º Salão Paulista de Arte Moderna e da 1ª Bienal Internacional de São Paulo.
Uma infância difícil
Anita Malfatti teve uma infância marcada por desafios. Em Roma, sua mãe, uma mulher de meia-idade, entrou no consultório de um hospital carregando sua filha de apenas três anos, com o braço direito enfaixado e imobilizado em uma tipóia. A mãe, fluente em italiano, mas com forte sotaque inglês, conversava com o médico sobre a condição de Anita Malfatti.
A menina passara por uma cirurgia para corrigir um defeito congênito que limitava os movimentos de seu braço e mão direita. Contudo, o médico explicou com franqueza que o procedimento não teve o efeito esperado, e o braço de Anita Malfatti não recuperou os movimentos naturais. O caso era irreversível, e o médico sugeriu que ela começasse a usar a mão esquerda para todas as atividades cotidianas.
Foi assim que Anita Malfatti, originalmente destra, se tornou canhota por necessidade. Com intenso treinamento, ela superou as dificuldades dessa condição, adaptando-se de forma notável.
Uma adolescente atribulada
Anita Malfatti não nasceu em um berço de ouro, mas também não enfrentou grandes dificuldades financeiras. Seu pai, Samuel Malfatti, um engenheiro italiano, e sua mãe, Elisabete, uma americana pintora e desenhista com ampla formação cultural, sempre cuidaram da educação de Anita Malfatti com esmero.
Bem estruturada, Anita Malfatti superou sem grandes obstáculos o exame de seleção do Mackenzie College, onde fez a Escola Normal e se formou professora aos 19 anos. No entanto, logo após sua formatura, sofreu uma grande perda: o falecimento de seu pai, a quem era profundamente ligada. Com essa tragédia, a mãe de Anita Malfatti passou a dar aulas de idiomas e pintura, enquanto Anita Malfatti complementava a renda da família trabalhando também como professora.
Um socorro oportuno
Foi uma talentosa pintora brasileira, cujo talento para a arte foi reconhecido ainda jovem por seu tio e padrinho. Sensibilizados por seu dom, ambos se sacrificaram financeiramente para patrocinar sua viagem de estudos à Alemanha. Em setembro de 1910, Anita Malfatti chegou a Berlim, onde, devido ao calendário escolar em andamento, não conseguiu se matricular em uma escola regular. Ela então iniciou aulas particulares no ateliê de Fritz Burger. No início de 1911, Anita Malfatti conseguiu se matricular na Academia Real de Belas-Artes.
Sua visão artística, até então centrada no ensino acadêmico, passou a se expandir ao visitar uma exposição do grupo de pesquisa Sounderbund. Foi ali que ela teve seu primeiro contato com a arte dos rebeldes, que se distanciavam do academicismo. Fascinada por essa nova abordagem, Anita Malfatti se aproximou do grupo, passando a estudar com Lovis Corinth e, posteriormente, com Bischoff-Culm. Foi com esses mestres que ela aprendeu a pintura livre e a técnica da gravura em metal, elementos que influenciariam profundamente sua trajetória artística.
Nos Estados Unidos, a liberdade
Anita Malfatti regressou ao Brasil em 1914 para, logo em seguida, viajar para os Estados Unidos, terra natal de sua mãe. Matriculou-se na Art Students League, uma associação desvinculada das academias, e, sob a orientação de Homer Boss, teve a liberdade de pintar o que desejasse, com toda a força própria de criação, sem quaisquer limitações estéticas.
Foi esse período que marcou a fase mais brilhante de sua criação, no qual Anita Malfatti pintou O Homem Amarelo, Mulher de Cabelos Verdes, O Japonês, e vários outros quadros. Foi a consagração de sua arte, no meio de insignes mestres e diante de um público capaz de interpretar a beleza e as emoções contidas em suas obras.
Anita Malfatti estava preparada para voltar ao Brasil. Mas será que o Brasil estava preparado para recebê-la?
A exposição de 1917
Em 1916, com 27 anos, Anita Malfatti estava de volta ao Brasil, adulta e madura, sentindo-se suficientemente segura para expor sua nova concepção de arte, voltada para o Expressionismo.
Fiando-se nos comentários favoráveis de amigos e, particularmente, do crítico Nestor Rangel Pestana, assim como nas palavras de incentivo de modernistas como Di Cavalcanti e outros, Anita Malfatti não hesitou em alocar um espaço nas dependências do Mappin Stores, na rua Líbero Badaró, onde, em 12 de dezembro de 1917, realizou uma única apresentação de seus trabalhos.
Ninguém, nem mesmo o mais experiente frequentador do mercado de arte, poderia prever o tiroteio que seria disparado contra a jovem pintora, vindo, não das hostes inimigas, mas das trincheiras amigas, justamente das mãos de um renovador, o escritor Monteiro Lobato (1882-1948).
Não viu e não gostou
Anita Malfatti foi alvo de uma crítica feroz por parte de Monteiro Lobato, um escritor que, desde o início de sua carreira, se distanciou dos padrões literários estabelecidos. Irritado com os padrões oficiais de educação e cultura, Lobato se desvinculou das normas da literatura, criando um estilo livre e avançado, que valorizava a cultura nacional e discutia temas voltados para os problemas brasileiros.
Ao contrário do que se imagina, Monteiro Lobato sequer foi à exposição de Anita Malfatti. Não viu nada e não gostou do que não viu. No entanto, em um artigo virulento publicado no jornal O Estado de São Paulo, depois de criticar as extravagâncias de Picasso & Cia., Lobato direcionou suas críticas contra Anita Malfatti, esperando que as balas ricocheteassem, atingindo seu verdadeiro alvo: os modernistas, companheiros da pintora.
Foi uma reação inesperada, que espantou até os que conheciam o destempero do escritor, e inexplicável, pois sua editora, pouco tempo antes, havia publicado um livro do modernista Oswald de Andrade, cuja capa foi desenhada justamente por Anita Malfatti.
Paranóia ou mistificação
Usando como título Paranóia ou Mistificação - A Propósito da Exposição Malfatti, Lobato atacou as escolas rebeldes, surgidas como "furúnculos de cultura excessiva", produtos do cansaço e do sadismo dos períodos de decadência. O escritor explicava o título de sua crítica, afirmando que, embora os modernistas se apresentassem como vanguardistas, "nada é mais velho do que a arte anormal ou teratológica". Segundo ele, essa arte nasceu como paranóia e mistificação.
Lobato argumentava que, enquanto nos manicômios a arte era "sincera" e produto lógico das mentes transtornadas, fora deles, nas exposições públicas, não havia sinceridade nem lógica. Para ele, o trabalho de Anita Malfatti e outros modernistas não passava de pura mistificação, sem qualquer base verdadeira.
Abalo e desorientação
Nem as palavras mais afáveis ou menos agressivas, despejadas ao final do artigo, nem os elogios ao talento de Anita Malfatti, colocados no início, poderiam desfazer o grande estrago causado pelas críticas. A jovem pintora, com sua personalidade tímida e irresoluta, caiu em forte depressão, vivendo um período de desorientação total e de descrença, um sentimento que a acompanharia pelo resto de sua vida.
Sua primeira reação foi o abandono total à arte. No entanto, após um ano, Anita Malfatti deu uma guinada de 180 graus, decidindo tomar aulas de natureza-morta com o mestre Pedro Alexandrino Borges (1856-1942), ocasião em que conheceu Tarsila do Amaral, dando início a uma longa e proveitosa amizade.
Tarsila foi para a Europa, e Anita Malfatti passou a estudar com outro mestre conservador, Jorge Fischer Elpons (1865-1939), também especialista em naturezas-mortas. Instada por amigos, participou da Semana de Arte Moderna de 1922 e, no ano seguinte, com uma bolsa de estudos, viajou a Paris, onde se encontrou com Tarsila, Oswald, Brecheret e Di Cavalcanti. De lá, voltou com a confiança recuperada, mas disposta a não se lançar em novas aventuras.
Sua arte, a partir daí, passou a ser uma mistura de influências, rapidamente notada pelos críticos: "A Sra. Malfatti faz o viajante percorrer os séculos e os gêneros. É primitiva, clássica, e moderna avançada, faz retratos e naturezas-mortas."
Um mundo alienado
A exposição de 1917 de Anita Malfatti ocorreu em um momento errado, no local errado e com a pessoa errada. As críticas de Monteiro Lobato não se dirigiam diretamente a ela, mas aos modernistas, com quem o escritor tinha um ajuste de contas. Anita Malfatti se viu no meio do tiroteio e foi atingida mortalmente pelas balas perdidas.
Considerada por Pietro Maria Bardi como a maior pintora brasileira, Anita Malfatti jamais se recuperou do golpe sofrido. Como diria mais tarde Mário de Andrade: "Ela fraquejou, sua mão, indecisa, se perdeu."
Já com idade madura, Anita Malfatti mudou-se, com sua irmã Georgina, para uma chácara em Diadema (SP), onde morreu em 6 de novembro de 1964, alienada do mundo, cuidando do jardim e vivendo seus próprios devaneios. (Paulo Victorino)
Comentário crítico
Anita Malfatti iniciou o aprendizado em artes com sua mãe, Bety Malfatti (1866 - 1952). Aos 20 anos, busca aperfeiçoar seus estudos na Europa. Graças ao apoio financeiro de seu tio, o engenheiro-arquiteto George Krug (1869 - 1919), Anita Malfatti se muda para a Alemanha e ingressa na Academia Imperial de Belas Artes de Berlim. Na cidade, ela se familiariza com as coleções dos museus e galerias. A Alemanha, em 1910, vivia uma efervescência expressionista, o que influenciava a produção artística e o debate cultural.
No primeiro ano, Anita Malfatti toma contato com a agitação modernista, visitando exposições com grande curiosidade. Seus estudos ainda são bastante tradicionais, com aulas de desenho, perspectiva e história da arte. O interesse pelas novas linguagens se amplia nas aulas particulares com o professor Fritz Burger-Mühlfeld (1867 - 1927), ligado ao pós-impressionismo alemão. A presença do modernismo em sua formação se acentua nos cursos com Lovis Corinth (1858 - 1925) e Ernst Bischoff-Culm. Em 1912, ao visitar a grande retrospectiva de arte moderna Sonderbund em Colônia, Anita Malfatti já se familiariza com a produção moderna. Nos retratos dessa fase, o aprendizado das novas poéticas é visível: o contorno clássico prevalece, mas as cores são usadas de maneira mais expressiva e dinâmica. Embora as formas não entrem em conflito com as cores, as dinâmicas entre eles são evidentes.
Em 1915, Anita Malfatti parte para um novo período de estudos, desta vez nos Estados Unidos, onde tem aulas com Homer Boss (1882 - 1956) na Independent School of Art. A convivência com Boss e o clima vanguardista da escola impulsionam o desenvolvimento de sua liberdade criativa cultivada na Alemanha. Nesse período, ela cria alguns de seus trabalhos mais conhecidos, como O Farol (1915), Torso/Ritmo (1915/1916) e O Homem Amarelo (1915/1916). Esses quadros evidenciam o abandono do compromisso com a verossimilhança clássica, adotando formas mais interpretativas, com contornos grossos e sinuosos que apresentam as figuras de forma volumosa e expressiva.
Em 1917, de volta ao Brasil, Anita Malfatti associa a liberdade de composição a uma crítica nacionalista aos modelos artísticos importados. Pinturas como Tropical (1917), originalmente intitulada Negra Baiana, e Caboclinha (1907) fazem parte dessa mudança. Todas essas obras são apresentadas na sua segunda individual: a Exposição de Arte Moderna de 1917. A mostra provoca reações divergentes, sendo um marco para a aproximação de artistas e intelectuais que realizariam a Semana de Arte Moderna de 1922. No entanto, também gera uma reação violenta contra as linguagens modernas, especialmente de Monteiro Lobato (1882 - 1948), que considera a exposição um desperdício de talento.
Essa crítica abala a confiança de Anita Malfatti em suas escolhas artísticas, mas, para outros, ela já vinha explorando novas soluções formais mais próximas do modernismo internacional. Após a exposição de 1917, ela se aproxima de uma linguagem mais tradicional, estudando com o acadêmico Pedro Alexandrino (1856 - 1942) e criando trabalhos mais realistas. Encorajada por artistas como Menotti Del Pichia (1892 - 1988), Oswald de Andrade (1890 - 1954) e Mário de Andrade (1893 - 1945), Anita Malfatti se reconecta com as vanguardas por volta de 1921, e em 1922 expõe na Semana de Arte Moderna, sendo considerada por Sérgio Milliet (1898 - 1966) a maior artista da exposição.
Em 1923, Anita Malfatti conquista a bolsa do Pensionato Artístico do Estado e segue para Paris, onde permanece por cinco anos. Durante sua estada, ela se afasta de posições polêmicas da vanguarda e pinta cenas de interiores, como Interior de Mônaco e La Rentrée, aproximando-se do fauvismo e da simplicidade da pintura primitiva. Ao retornar ao Brasil em 1928, interessa-se por temas regionalistas e se volta às formas tradicionais, como a pintura renascentista e a arte naïf.
Nos anos 40, Anita Malfatti se aproxima do grupo da Família Artística Paulista (FAP), identificando-se com a busca por uma pintura espontânea e bem-feita, não presa a modelos consagrados nem perdida na busca por inovação. A partir dos anos 50, a artista passa a pintar cenas da vida popular, incorporando elementos da arte não culta em suas formas. Em 1963, um ano antes de falecer, realiza uma individual na Casa do Artista Plástico e é homenageada com uma retrospectiva na 7ª Bienal Internacional de São Paulo, a última homenagem que recebeu em vida.
Críticas
"Com Anita Malfatti desapareceu a personalidade historicamente mais importante do movimento modernista. Já é fato sabido, registrado em tantos pronunciamentos, que sua exposição de 1917 se constituiu na abertura de um apaixonado debate, até então desconhecido no país, entre as velhas concepções estéticas e as novas tendências, já vitoriosas nos grandes centros artísticos universais. Por isso, em outra oportunidade, chamamo-la de 'exposição insurrecional'. E foi sem dúvida a violência da reação, dos ataques que lhe foram então dirigidos, que determinou dialeticamente a necessidade da arregimentação dos elementos dispersos, partidários das idéias renovadoras, o que veio afinal desembocar na Semana de Arte Moderna, de 1922".
Paulo Mendes de Almeida
ALMEIDA, Paulo Mendes de. Mario de Andrade e a "sensitiva do Brasil". In:_______. De Anita ao museu. São Paulo: Perspectiva: Diâmetros Empreendimentos, 1976. cap. 2, p. 17.
"Essa artista possui um talento vigoroso, fora do comum. Poucas vezes através de uma obra torcida para má direção, se notam tantas e tão preciosas qualidades latentes. Percebe-se de qualquer daqueles quadrinhos como a sua autora é independente, como é original, como é inventiva, em alto grau possui um sem-número de qualidades inatas e adquiridas das mais fecundas para construir uma sólida individualidade artística. Entretanto, seduzida pelas teorias do que ela chama arte moderna, penetrou nos domínios dum impressionismo (sic) discutibilíssimo, e põe todo o seu talento a serviço duma nova espécie de caricatura. Sejamos sinceros: futurismo, cubismo, impressionismo e tutti quanti não passam de outros tantos ramos da arte caricatural. É a extensão da caricatura a regiões onde não havia até agora penetrado. Caricatura da cor, caricatura da forma - caricatura que não visa, como a primitiva, ressaltar uma idéia cômica, mas sim desnortear, aparvalhar o espectador. A fisionomia de quem sai de uma destas exposições é das mais sugestivas. Nenhuma impressão de prazer, ou de beleza, denunciam as caras; em todas, porém, se lê o desapontamento de quem está incerto, duvidoso de si próprio e dos outros, incapaz de racioconar, e muito desconfiado de que o mistificam habilmente(...)".
Monteiro Lobato
LOBATO, Monteiro. [A propósito da exposição Malfatti]. Apud. BATISTA, Marta Rossetti. Anita Malfatti e o início da arte moderna no Brasil: vida e obra. São Paulo, 1980. Dissertação (Mestrado) - Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP. v. 1. p.165. [Texto extraído do artigo A propósito da exposição Malfatti, escrito em 1917]
"Possuidora de uma alta consciência do que faz, levada por um notával instinto para a apaixonada eleição dos seus assuntos e da sua maneira, a vibrante artista não temeu levantar com os seus cinqüenta trabalhos as mais irritadas opiniões e as mais contrariantes hostilidades. Era natural que elas surgissem no acanhamento da nossa vida artística. A impressão inicial que produzem os seus quadros é de originalidade e de diferente visão. As suas telas chocam o preconceito fotográfico que geralmente se leva no espírito para as nossas exposições de pintura. A sua arte é a negação da cópia, a ojeriza da oleografia".
Oswald de Andrade
Andrade, Oswald [A Exposição Anita Malfatti]. Apud. BATISTA, Marta Rossetti. Anita Malfatti e o início da arte moderna no Brasil: vida e obra. São Paulo, 1980. Dissertação (Mestrado) - Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo. v. 1. p.175. [Texto publicado originalmente no Jornal do Commércio em 11 de janeiro de 1918]
"Monteiro Lobato - estilo clava, estilo pelúcia - tem no diabólico prestígio da sua pena um mágico poder de sedução às vezes perigosos. Com tais artimanhas tece os seus períodos, que o nosso espírito nele se enrosca, se prende; é como visgo para pássaros inexpertos; é como um aranhol para mosquitos incautos...Caí, a respeito de Anita Malfatti, no visgo do seu estilo e, preso por ele, julguei, com o critério de Lobato, sem ver todas as obras da artista, toda a obra dela." Comigo milhares de paulistas, aprioristicamente, assim julgaram essa mulher singular, que, quando não tivesse outro mérito, teria o de haver rompido, com audácia de arte independente e nova, a nossa sonolência de retardatários e paralíticos da pintura....Quando defrontei as telas de Anita, comecei a maturar se a acidez de Lobato era justa, e acabei achando-o cruel e exagerado na formidável catilinária que pespegou na nossa brilhante patrícia..."
Menotti del Picchia
PICCHIA, Menotti Apud. BATISTA, Marta Rossetti. Anita Malfatti e o início da arte moderna no Brasil: vida e obra. São Paulo, 1980. Dissertação (Mestrado) - Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP. v. 1. p. 213 [Texto publicado no Correio Paulistano em novembro de 1920]
"Anita Malfatti antecedeu, em diversos anos, o primeiro grupo de vanguarda de modernistas brasileiros, que vem dar suas contribuições característicamente modernas a partir de 1923, quando iniciam as fases mais importantes de suas carrieras. O aparecimento prematuro e isolado da expressionoista brasileira contribuiu para sua desestruturação, enquanto que, para o meio, foi da maior utilidade, sendo um dos fatores que o fez entrar em fermentação".
Marta Rossetti Batista
BATISTA, Marta Rossetti. Anita Malfatti e o início da arte moderna no Brasil: vida e obra. São Paulo, 1980. Dissertação (Mestrado) - Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP. v. 1.p.255
"Depois da exposição Anita se retirou. Foi para casa e desapareceu, ferida. Mulher que sofre, diria depois Mário de Andrade. Poderíamos dizer que também os primeiros adeptos 'se retiraram', para uma lenta assimilação do 'novo' - levariam anos para passar daquela 'intuição divinatória' à construção de sua própria linguagem, mais característica do século XX. Depois da exposição, da agressão às telas, da devolução dos quadros - e enquanto os futuros modernistas se atualizavam para depois eclodir com força - a pintora, cercada de uma aura de 'maldita', viu sua obra ser silenciada. Ela confessaria mais tarde: 'Então começou o peso do ostracismo. Todo o meu trabalho ficou cortado - alunas, vendas de quadros, e começaram as brigas nos jornais'. Anita Malfatti conhecia agora toda a extensão do fosso que separava as suas obras das acadêmicas locais, pudera avaliar a distância entre as idéias e preocupações artísticas e a realidade do meio intelectual paulistano. Ficou sabendo que não poderiam estimular, compreender, e nem mesmo aceitar 'aquelas coisas dantescas' - violara com elas praticamente todos os padrões da arte acadêmica, e ainda alguns sociais".
Marta Rossetti Batista
BATISTA, Marta Rossetti. Anita Malfatti e o início da arte moderna no Brasil: vida e obra. São Paulo, 1980. Dissertação (Mestrado) - Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP. v. 1. p.196
"Resultado de um fenômeno mais comum do que ainda hoje se imagina no Brasil, a partir da eclosão da I Guerra Mundial vários artistas da vanguarda internacional passaram por um processo de recuperação dos valores da arte anteriores às experimentações estéticas dos primeiros anos do século XX. Alguns, como Picasso e Matisse, enveredaram pela grande tradição da arte européia, sem esquecerem os ensinamentos basilares de Cézanne. Outros, como Derain e Severini, investiram fundo nessa 'implosão', recuperando uma visualidade que às vezes resvalou para um naturalismo de qualidade discutível. Mario Sironi e Carlo Carrà - igualmente sem esquecer Cézanne - preferiram resgatar valores estéticos do primeiro Renascimento. Se Nestor Pestana tivesse visto os desenhos que Malfatti produziu em Paris nos anos 20 - alguns dos quais presentes nessa exposição -, sem dúvida acreditaria que a artista, na encruzilhada percebida em Tropical, havia optado pela senda dos 'abacaxis tão bem acabados'. Logicamente, nesses desenhos não se percebe de forma alguma a artista presa a qualquer surto naturalista radical. Mas, indubitavelmente, ali a linha já não configura mais a forma através de frêmitos expressivos, registros nervosos da ação da artista sobre a matéria do mundo. Anita Malfatti, em seu longo processo de retorno a uma suposta ordem perene da arte, tem nesses desenhos um dos pontos mais altos de sua obra. Neles, a nobre simplicidade e a grandeza serena requeridas por Winckelmann para a obra de arte (e reclamadas por Pestana, Lobato e outros críticos paulistanos) são recuperadas por um traço ainda sensível, porém disciplinado pela observação do caráter linear das obras de artistas como Ingres. Como Picasso e Matisse, Malfatti soube captar na produção daquele mestre francês do século XIX a sensualidade sutil da linha, construindo a forma sem sobressaltos, com absoluta objetividade e requinte. Soube plasmar à expressão interior os códigos da linguagem gráfica mais pura, obtendo não mais registros de uma ação circunstancial, cheia de drama, mas formas que aspiram à eternidade ideal".
Tadeu Chiarelli
CHIARELLI, Tadeu. Arte internacional brasileira. São Paulo: Lemos, 1999. p. 165-167.
Depoimentos
"Quando cheguei à Europa, vi pela primeira vez a pintura. Quando visitei os museus fiquei tonta. Comecei a querer descobrir no que os grandes santos das escolas italianas eram diferentes dos santinhos dos colégios. Tanto me encantavam uns quanto os outros. Fiquei infeliz porque a emoção não era de deslumbramento, mas de perturbação e de infinito cansaço diante do desconhecido. Assim passei semanas voltando diariamente ao Museu de Dresde. Em Berlim continuei a busca e comecei a desenhar. Desenhei seis meses dia e noite. Um belo dia fui com uma colega ver uma grande exposição de pintura moderna. Eram quadros grandes. Havia emprego de quilos de tinta e de todas as cores. Um jogo formidável. Uma confusão, um arrebatamento, cada acidente de forma pintado com todas as cores. O artista não havia tomado tempo para misturar as cores, o que para mim foi uma revelação e minha primeira descoberta. Pensei, o artista está certo. A luz do sol é composta de três cores primárias e quatro derivadas. Os objetos se acusam só quando saem da sombra, isto é, quando envolvidos na luz. Tudo é resultado da luz que os acusa, participando de todas as cores. Comecei a ver tudo acusado por todas as cores. Nada nesse mundo é incolor ou sem luz. Procurei o homem de todas as cores, Lovis Corinth, e dentro de uma semana comecei a trabalhar na aula desse professor. Comprei incontinente uma porção de tintas, e a festa começou. Continuava a ter medo da grande pintura como se tem medo de um cálculo integral".
Anita Malfatti
BATISTA, Marta Rossetti (Org. ); LOPEZ, Telé Ancona (Org. ); LIMA, Yvone Soares de (Org. ). Brasil: 1º tempo modernista 1917/25: documentação. São Paulo: IEB: USP, 1972, p. 41.
Acervos
Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo. - São Paulo SP
Acervo Banco Itaú S.A. - São Paulo SP
Acervo Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil. - São Paulo SP
Casa Guilherme de Almeida - São Paulo SP
Coleção de Artes Visuais do Instituto de Estudos Brasileiros - IEB/USP - São Paulo SP
Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ - Rio de Janeiro RJ
Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP - São Paulo SP
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ - Rio de Janeiro RJ
Museu de Arte Brasileira - MAB/Faap - São Paulo SP
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp - São Paulo SP
Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - Rio de Janeiro RJ
Exposições Individuais
1914 - São Paulo SP - Primeira Individual, no Mappin Stores
1917 - São Paulo SP - Exposição de Pintura Moderna Anita Malfatti, na Rua Líbero Badaró nº 111
1920 - São Paulo SP - Individual, no Clube Comercial
1921 - Santos SP - Individual, no Vestíbulo do Politeama Rio Branco
1926 - Paris (França) - Individual, na Galerie André
1929 - São Paulo SP - Individual, na Rua Líbero Badaró nº 20 - sobreloja
1935 - São Paulo SP - Individual, no Palácio das Arcadas
1937 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Palace Hotel
1938 - São Paulo SP - Individual, na Exposição de Arte e Decoração
1938 - São Paulo SP - Individual, na Rua Ceará, 219 (Atelier da Artista)
1945 - São Paulo SP - Individual, no IAB/SP
1949 - São Paulo SP - Anita Malfatti: retrospectiva, no Masp
1950 - São Paulo SP - Individual,na Rua Ceará, 219 (Atelier da Artista)
1955 - São Paulo SP - Individual, no Masp
1957 - São Paulo SP - Exposição Comemorativa do Quadragésimo Aniversário da Exposição de 1917, no Clubinho
1963 - São Paulo SP - Individual, na Casa do Artista Plástico
Exposições Coletivas
1917 - Rio de Janeiro RJ - 24ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1917 - São Paulo SP - Exposição do Saci, na Rua Líbero Badaró nº 111
1918 - Rio de Janeiro RJ - 25ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1919 - Rio de Janeiro RJ - 26ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1922 - Rio de Janeiro RJ - 29ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1922 - São Paulo SP - 1ª Exposição Geral de Belas Artes, no Palácio das Indústrias
1922 - São Paulo SP - Semana de Arte Moderna, no Theatro Municipal
1923 - Paris (França) - Exposição de Artistas Brasileiros, na Maison de L'Amérique Latine
1924 - Paris (França) - 17º Salão de Outono, no Grand Palais
1924 - Paris (França) - Exposition d'Art Latin Américain, no Musée Galleria
1925 - Paris (França) - 18º Salão de Outono, no Grand Palais
1926 - Paris (França) - 19º Salão de Outono, no Palais de Bois
1926 - Paris (França) - 37ª Exposition Societé des Artistes Indépendants, no Palais de Bois
1926 - Paris (França) - Salon du Franc, no Musée Galliera
1927 - Paris (França) - 20º Salão de Outono, no Grand Palais
1927 - Paris (França) - 38ª Exposition Societé des Artistes Indépendants, no Grand Palais
1927 - Paris (França) - 5º Salon des Tuileries, no Palais de Bois
1928 - Paris (França) - 39ª Exposition Societé des Artistes Indépendants, no Grand Palais
1930 - Nova York (Estados Unidos) - International Art Center, no Nicholas Roerich Museum
1930 - Nova York (Estados Unidos) - The First Representative Collection of Paintings by Brazilian Artists, no Nicholas Roerich Museum
1930 - São Paulo SP - Exposição de uma Casa Modernista
1931 - Rio de Janeiro RJ - Exposição na Primeira Casa Modernista do Rio de Janeiro, na Rua Toneleros
1931 - Rio de Janeiro RJ - Salão Revolucionário, na Enba
1933 - São Paulo SP - 1ª Exposição de Arte Moderna da SPAM, no Palacete Campinas
1934 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Belas Artes, na Rua 11 de Agosto
1935 - São Paulo SP - 2º Salão Paulista de Belas Artes
1935 - São Paulo SP - 3º Salão Paulista de Belas Artes
1936 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Belas Artes
1937 - São Paulo SP - 1º Salão da Família Artística Paulista, no Esplanada Hotel de São Paulo
1938 - São Paulo SP - 4º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1939 - São Paulo SP - 2º Salão da Família Artística Paulista, no Automóvel Clube
1939 - São Paulo SP - 3º Salão de Maio, na Galeria Itá
1939 - São Paulo SP - 5º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1940 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão da Família Artística Paulista, no Palace Hotel
1941 - São Paulo SP - 6º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1941 - São Paulo SP - 1º Salão de Arte da Feira Nacional de Indústrias, no Parque da Água Branca
1943 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Anti-Eixo, no Museu Histórico e Diplomático. Palácio Itamaraty
1943 - São Paulo SP - 8º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1943 - São Paulo SP - Exposição Anti-Eixo, na Galeria Prestes Maia
1944 - Belo Horizonte MG - Exposição de Arte Moderna, no Edifício Mariana
1944 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Artes Plásticas, no ABI
1944 - São Paulo SP - 9º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1944 - São Paulo SP - Anita Malfati, Clóvis Graciano, Hilde Weber, Nelson Nóbrega, Francisco Rebolo, na Galeria Jaraguá
1944 - São Paulo SP - Exposição de Pintura Moderna Brasileira-Norte-Americana, na Galeria Prestes Maia
1945 - São Paulo SP - Anita Malfati, Virgínia Artigas, Clóvis Graciano, Mick Carnicelli, Oswald de Andrade Filho, José Pancetti, Carlos Prado, Francisco Rebolo, Quirino da Silva, Alfredo Volpi, Mario Zanini, na Galeria Itapetininga
1946 - São Paulo SP - 10º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1946 - São Paulo SP - 12º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1946 - São Paulo SP - Exposição de Desenhos Originais de Artistas de São Paulo, NA Biblioteca Municipal Alceu Amoroso Lima
1946 - São Paulo SP - Homenagem Póstuma a Mário de Andrade, na Galeria Itá
1948 - São Paulo SP - Exposição de Artes Plásticas de Pintoras e Escultoras de São Paulo, no Theatro Municipal
1949 - Salvador BA - 1º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia
1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon
1951 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1952 - Santiago (Chile) - Exposición de Pintura, Dibujos y Grabados Contemporáneos del Brasil, na Universidad de Chile. Museo de Arte Contemporáneo
1952 - São Paulo SP - Exposição Comemorativa da Semana de Arte Moderna de 22, no MAM/SP
1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP
1955 - Atibaia SP - 1ª Exposição Oficial de Pintura, no Clube Recreativo Atibaiense
1955 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1957 - Buenos Aires (Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte Moderno
1957 - Lima (Peru) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte de Lima
1957 - Rosario (Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no Museo Municipal de Bellas Artes Juan B. Castagnino
1957 - Santiago (Chile) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte Contemporáneo
1960 - São Paulo SP - Contribuição da Mulher às Artes Plásticas do País, no MAM/SP
1962 - São Paulo SP - Exposição Comemorativa da Semana de Arte Moderna de 22, na Petite Galerie
1962 - São Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no MAM/SP
1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes
1963 - São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1964 - Rio de Janeiro RJ - O Nu na Arte Contemporânea, na Galeria Ibeu Copacabana
1964 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Pequeno Tamanho, na Galeria Bonino
Exposições Póstumas
1965 - São Paulo SP - 14º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - homenagem póstuma
1966 - Austin (Estados Unidos) - Art of Latin America since Independence, na The University of Texas at Austin. Archer M. Huntington Art Gallery
1966 - New Haven (Estados Unidos) - Art of Latin America since Independence, na Yale University Art Gallery
1966 - São Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP
1971 - São Paulo SP - 11ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1971 - São Paulo SP - Anita Malfatti: retrospectiva, no MAB-Faap
1972 - Rio de Janeiro RJ - 50 Anos de Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria Ibeu Copacabana
1972 - São Paulo SP - Anita Malfatti: retrospectiva, no Centro de Artes Novo Mundo
1972 - São Paulo SP - Semana de 22: antecedentes e conseqüências, no Masp
1973 - São Paulo SP - Retrospectiva, no MAC/USP
1974 - São Paulo SP - Retrospectiva, no Masp
1974 - São Paulo SP - Tempo dos Modernistas, no Masp
1975 - São Paulo SP - 13ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1975 - São Paulo SP - O Modernismo de 1917 a 1930, no Museu Lasar Segall
1975 - São Paulo SP - O Tema é Mulher, na Azulão Galeria
1975 - São Paulo SP - SPAM e CAM, no Museu Lasar Segall
1976 - Paris (França) - Brasil: artistas do século XX, na Artcurial
1976 - São Paulo SP - Arte Brasileira no Século XX: caminhos e tendências, na Galeria Arte Global
1976 - São Paulo SP - Arte Brasileira: figuras e movimentos, na Galeria Arte Global
1976 - São Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, no Museu Lasar Segall
1977 - São Paulo SP - Anita Malfatti: retrospectiva, no MAC/USP
1978 - São Paulo SP - Retrospectiva, na Paulo Figueiredo Galeria de Arte
1978 - São Paulo SP - A Paisagem na Coleção da Pinacoteca: Do Século XIX aos Anos 40, na Pinacoteca do Estado
1980 - Buenos Aires (Argentina) - Ochenta Años de Arte Brasileño, no Banco Itaú
1980 - Santiago (Chile) - 20 Pintores Brasileños, na Academia Chilena de Bellas Artes
1982 - Bauru SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 - Londres (Inglaterra) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1982 - Marília SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1982 - São Paulo SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAB-Faap
1982 - São Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP
1983 - Belo Horizonte MG - 80 Anos de Arte Brasileira, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1983 - Campinas SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MACC
1983 - Curitiba PR - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAC/PR
1983 - Ribeirão Preto SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1983 - Santo André SP - 80 Anos de Arte Brasileira, na Prefeitura Municipal de Santo André
1984 - Fortaleza CE - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas
1984 - Rio de Janeiro RJ - Salão de 31, na Funarte
1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - Rio de Janeiro RJ - Retrato do Colecionador na sua Coleção, na Galeria de Arte Banerj
1985 - Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna na Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp
1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - SPAM: a história de um sonho, no Museu Lasar Segall
1985 - São Paulo SP - Tendências do Livro de Artista no Brasil, no CCSP
1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial
1986 - São Paulo SP - Anita Malfatti: retrospectiva, no Renato Magalhães Gouvêa Escritório de Arte
1986 - São Paulo SP - Seis Tempos: 80 anos, na Pinacoteca do Estado
1987 - Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
1987 - São Paulo SP - O Brasil Pintado por Mestres Nacionais e Estrangeiros: séculos XVIII - XX, no Masp
1988 - São Paulo SP - Brasiliana: o homem e a terra, na Pinacoteca do Estado
1988 - São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP
1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP
1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1989 - São Paulo SP - Anita Malfatti: retrospectiva, no MAC/USP
1989 - São Paulo SP - Pintura Brasil Século XIX e XX: obras do acervo do Banco Itaú, na Itaugaleria
1989 - São Paulo SP - Retrospectiva em comemoração do centenário de nascimento da artista, no IEB/USP
1990 - São Paulo SP - A Coleção de Arte do Município de São Paulo, no Masp
1990 - São Paulo SP - Anita e Oswald de Volta ao Parque, na Associação Pró Parque Modernista
1991 - São Paulo SP - O Desejo na Academia: 1847-1916, na Pinacoteca do Estado
1991 - São Paulo SP - Retrospectiva, no Espaço de Arte José Duarte Aguiar e Ricardo Camargo
1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa da Cultura
1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB
1992 - São Paulo SP - A Formação do olhar modernista, no MAC/USP
1992 - São Paulo SP - O Olhar de Sérgio sobre a Arte Brasileira: desenhos e pinturas, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade
1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, no Kunsthaus Zürich
1993 - Poços de Caldas MG - Coleção Mário de Andrade: o modernismo em 50 obras sobre papel, na Casa de Cultura
1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil: 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA
1993 - Rio de Janeiro RJ - Emblemas do Corpo: o nu na arte moderna brasileira, no CCBB
1993 - São Paulo SP - 100 Obras-Primas da Coleção Mário de Andrade: pintura e escultura, no IEB/USP
1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria de Arte do Sesi
1993 - São Paulo SP - O Modernismo no Museu de Arte Brasileira: pintura, no MAB-Faap
1994 - Poços de Caldas MG - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos de Unibanco, na Casa da Cultura
1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateubriand, no MAM/RJ
1994 - São Paulo SP - Arte Moderna Brasileira: uma seleção da Coleção Roberto Marinho, no Masp
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria de Arte do Sesi
1995 - São Paulo SP - Modernismo Paris Anos 20: vivências e convivências, no MAC/USP
1995 - São Paulo SP - Nús: desenhos de Anita Malfatti, na Galeria Sinduscon
1996 - Rio de Janeiro RJ - Anita Malfatti e Seu Tempo, no CCBB
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920 - 1970, no MAC/USP
1996 - São Paulo SP - Mulheres Artistas no Acervo do MAC, no MAC/USP
1997 - Porto Alegre RS - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1997 - Porto Alegre RS - Exposição Paralela, no Museu da Caixa Econômica Federal
1997 - São Paulo SP - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1997 - São Paulo SP - Grandes Nomes da Pintura Brasileira, na Jo Slaviero Galeria de Arte
1997 - São Paulo SP - Mário de Andrade e o Grupo Modernista, no Centro Cultural e de Estudos Aúthos Paganos
1997 - São Paulo SP - Mestres do Expressionismo no Brasil, no Masp
1997 - São Paulo SP - O Toque Revelador: retratos e auto-retratos, no MAC/USP
1998 - Brasília DF - Brasileiro que nem Eu, que nem Quem?, no Ministério das Relações Exteriores
1998 - Curitiba PR - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1998 - Rio de Janeiro RJ - Exposição do Acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
1998 - Rio de Janeiro RJ - Imagens Negociadas: retratos da elite brasileira, no CCBB
1998 - São Paulo SP - 24ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1998 - São Paulo SP - Destaques da Coleção Unibanco, no Instituto Moreira Salles
1998 - São Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
1999 - Salvador BA - 60 Anos de Arte Brasileira, no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal
1999 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB-Faap
1999 - São Paulo SP - Brasileiro que nem Eu, que nem Quem?, no MAB-Faap. Salão Cultural
1999 - São Paulo SP - O Brasil no Século da Arte, na Galeria de Arte do Sesi
1999 - São Paulo SP - Sobre Papel, Grafite e Nanquim, no Banco Cidade
2000 - Belém PA - Arte Pará 2000, no Museu de Arte Sacra
2000 - Brasília DF - Exposição Brasil Europa: encontros no século XX, no Conjunto Cultural da Caixa
2000 - Lisboa (Portugal) - Brasil-brasis: cousas notaveis e espantosas. Olhares Modernistas, no Museu do Chiado
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
2000 - Rio de Janeiro RJ - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, no Paço Imperial
2000 - São Paulo SP - 7º Salão de Arte e Antiguidades, na A Hebraica
2000 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB-Faap
2000 - São Paulo SP - Ars Erótica: sexo e erotismo na arte brasileira, no MAM/SP
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2000 - São Paulo SP - Investigações. A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural
2000 - São Paulo SP - O Papel da Arte, no Galeria de Arte do Sesi
2000 - São Paulo SP - Um Certo Ponto de Vista: Pietro Maria Bardi 100 anos, na Pinacoteca do Estado
2000 - Valência (Espanha) - De la Antropofagia a Brasilía: Brasil 1920-1950, no IVAM. Centre Julio Gonzáles
2001 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil: body and soul, no Solomon R. Guggenheim Museum
2001 - Penápolis SP - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural
2001 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural
2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light
2001 - Rio de Janeiro RJ - Coleções do Moderno: Hecilda e Sergio Fadel na Chácara do Céu, nos Museus Castro Maya. Museu da Chácara do Céu
2001 - São Paulo SP - 30 Mestres da Pintura no Brasil, no Masp
2001 - São Paulo SP - Auto-Retrato o Espelho do Artista, na Galeria de Arte do Sesi
2001 - São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado
2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB-Faap
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2001 - São Paulo SP - Uma viagem com Anita. A festa da forma e da cor, no MAB-Faap
2002 - Brasília DF - JK - Uma Aventura Estética, no Centro Cultural da Caixa
2002 - Niterói RJ - Arte Brasileira sobre Papel: séculos XIX e XX, no Solar do Jambeiro
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arquipélagos: o universo plural do MAM, no MAM/RJ
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2002 - São Paulo SP - 22 e a Idéia do Moderno, no MAC/USP
2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2002 - São Paulo SP - Da Antropofagia a Brasília: Brasil 1920-1950, no MAB-Faap
2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP
2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2003 - Ribeirão Preto SP - Anos 20: A Modernidade Emergente, no Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi
2003 - Rio de Janeiro RJ - Autonomia do Desenho, no MAM/RJ
2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
2003 - São Paulo SP - Arteconhecimento: 70 anos USP, no MAC/USP
2003 - São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/USP
2003 - São Paulo SP - Pintores do Litoral Paulista, na Sociarte
2003 - São Paulo SP - Retratos, no MAB-Faap
2004 - Brasília DF - O Olhar Modernista de JK, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty
2004 - Madri (Espanha) - Arco/2004, no Parque Ferial Juan Carlos I
2004 - Rio de Janeiro RJ - A Face Icônica da Arte Brasileira, no MAM/RJ
2004 - São Paulo SP - Individual, no Conjunto Cultural da Caixa
2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no CCSP
2004 - São Paulo SP - Mulheres Pintoras, na Pinacoteca do Estado
2004 - São Paulo SP - O Preço da Sedução: do espartilho ao silicone, no Itaú Cultural
2004 - São Paulo SP - Obras-Primas de Anita Malfatti, no Espaço Cultural BM&F
2005 - Fortaleza CE - Arte Brasileira: nas coleções públicas e privadas do Ceará, no Espaço Cultural Unifor
2005 - Rio de Janeiro RJ - Obras-primas da Arte Brasileira, no Centro de Exposições do Rio Design Barra
2005 - São Paulo SP - 100 Anos da Pinacoteca: a formação de um acervo, na Galeria de Arte do Sesi
2005 - São Paulo SP - Anita Malfatti Gravadora - Uma Recuperação, no IE/USP
2005 - São Paulo SP - Erotica: os sentidos na arte, no Centro Cultural Banco do Brasil
2005 - São Paulo SP - Faces de Mário, no IEB/USP
2006 - Rio de Janeiro RJ - Erotica: os sentidos na arte, no Centro Cultural Banco do Brasil
2006 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno Brasileiro 1917-1950, no Museu de Arte Moderna
2006 - Rio de Janeiro RJ - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, no Museu de Arte Moderna
2006 - São Paulo SP - O Olhar Modernista de JK, no MAB-FAAP
2006 - São Paulo SP - Brasiliana Masp: moderna contemporânea, no Museu de Arte de São Paulo
2006 - São Paulo SP - Manobras Radicais, no Centro Cultural Banco do Brasil
2006 - São Paulo SP - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, na Pinacoteca do Estado
2007 - Salvador BA - Um Século de Arte Brasileira - Coleção Gilberto Chateaubriand, no Museu de Arte Moderna da Bahia
2007 - São Paulo SP - Anita Malfatti Gravadora - Uma Recuperação, na Casa de Dona Yayá
2007 - São Paulo SP - Brasil, Várias Vezes Moderno, no Espaço Arte MorumbiShopping
2008 - São Paulo SP - Estratégias para Entrar e Sair da Modernidade na Coleção Itaú Moderno, no Museu de Arte de São Paulo
2008 - São Paulo SP - Acervo BM&F BOVESPA, no Espaço Cultural BM&F Bovespa
2008 - São Paulo SP - Brasil Brasileiro, no Centro Cultural Banco do Brasil
2008 - São Paulo SP - Laços do Olhar, no Instituto Tomie Ohtake
2008 - São Paulo SP - MAM 60, na Oca
2009 - São Paulo SP - A Arte Sacra de Anita Malfatti, no Museu de Arte Sacra
2009 - Rio de Janeiro RJ - Brasil Brasileiro, Centro Cultural Banco do Brasil
2009 - São Paulo SP - Recentes na Coleção, Museu de Arte Brasileira
2009 - São Paulo SP - Nus, Galeria Fortes Vilaça
2009 - São Paulo SP - Arte na França 1860-1960: o Realismo, Museu de Arte de São Paulo
2009 - São Paulo SP - Olhar da Crítica: Arte Premiada da ABCA e o Acervo Artístico dos Palácios, Palácio dos Bandeirantes
2009 - São Paulo SP - Tesouros da Coleção Roberto Marinho, Espaço Cultural BM&F Bovespa
2009 - São Paulo SP - Modernos de Sempre, na Dan Galeria
2010 - São Paulo SP - Genealogias do Contemporâneo, Museu de Arte Moderna
2010 - São Paulo SP - 6ª sp-arte, Fundação Bienal
2010 - Brasília DF - Anita Malfatti: 120 anos de nascimento, Centro Cultural Banco do Brasil
2010 - Rio de Janeiro RJ - Anita Malfatti: 120 anos de nascimento, Centro Cultural Banco do Brasil
2010 - São Paulo SP - Memórias Reveladas, Museu de Arte Brasileira
2010 - São Paulo SP - Brasilidade e Modernismo, Dan Galeria
2011 - Brasília DF - Mulheres Artistas e Brasileiras - Produção do Século 20, Palácio do Planalto
2011 - Campos do Jordão SP - Arte e Cultura no Vale do Paraíba, no Palácio Boa Vista
2011 - Curitiba PR - Anita Malfatti, no Museu Oscar Niemeyer
2011 - São Paulo SP - Arte no Brasil: Uma História na Pinacoteca de São Paulo, na Pinacoteca do Estado
2011 - São Paulo SP - Marcas do Expressionismo, no MAB-FAAP
2011 - São Paulo SP - Modernismos no Brasil, no MAC/USP
2011 - São Paulo SP - 7ª sp-arte, na Fundação Bienal
2012 - Rio de Janeiro RJ - Amazônia, Ciclos de Modernidade, no CCBB
2013 - São Paulo SP - Experiência ] e [Transformação, no MAB-FAAP
2013 - São Paulo SP - O Agora, O Antes: uma síntese do acervo do MAC USP, no Museu de AC/USP
2013 - Fortaleza CE - Trajetórias: Arte Brasileira na Coleção Fundação Edson Queiroz - Unifor 40 Anos, no Espaço Cultural Unifor (Fortaleza, CE)
Fonte: Itaú Cultural