Numa sala de luz fria, a arquivista usa luvas brancas para mexer nas pilhas de papéis. Um silêncio incômodo contrasta com os documentos de alta voltagem nessas caixas de plástico. Depois de mais de dez anos de negociações, a Unicamp comprou a metade que faltava dos arquivos de Flávio de Carvalho (1899-1973), até agora na