Tomoshige Kusuno

Obras de arte disponíveis

Tomoshige Kusuno - Sem Título

Sem Título

pastel e técnica mista sobre papel
1976
50 x 68 cm
Tomoshige Kusuno - Chuva de Verão

Chuva de Verão

acrílica sobre tela e madeira
1969
80 x 110 x 5 cm
Tomoshige Kusuno - Diamante

Diamante

acrílica sobre tela e madeira
150 x 110 cm
Tomoshige Kusuno - Sem Título

Sem Título

acrílica sobre tela e madeira
1970
242 x 160 cm

Biografia

Tomoshige Kusuno (Yubari, Japão 1935)

Desenhista, pintor, artista visual, professor e gravador.

Estuda na Universidade de Arte e toma parte no Núcleo de Arte de Vanguarda, em Tóquio, Japão, na década de 1950. Imigra para o Brasil em 1960, fixando-se em São Paulo. No ano seguinte, participa do 10º Salão Paulista de Arte Moderna. Em 1962, é premiado no Salão do Paraná, em Curitiba, e no Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos, em São Paulo - neste salão também ganha o grande prêmio em 1970, na sua 14ª edição. Ainda na década de 1960, une-se a artistas ligados a tendências da nova figuração, e participa das mostras Opinião 65, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, e Propostas 65, na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap. No Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP, expõe em várias ocasiões, participando da mostra Jovem Arte Contemporânea, na qual recebe prêmios em 1967 e 1972. Ensina desenho na Faap e na comunidade rural Yuba, em Mirandópolis, São Paulo. A partir da década de 1990, integra inúmeras exposições coletivas, entre as quais se destacam a Bienal Brasil Século XX, em 1994, e a Exposição dos Pintores Nipo-Brasileiros Contemporâneos, em 1996, no Museu de Arte de São Paulo - Masp.

Comentário Crítico

Quando se transfere para São Paulo, em 1960, Tomoshige Kusuno liga-se às tendências neofigurativas, cuja produção visa comentar criticamente aspectos da realidade do Brasil. Participa, por conta desse vínculo, das mostras Opinião 65, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, e Propostas 65, na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap. Trabalha tanto com a linguagem dos meios de comunicação de massa, tomando como referência histórias em quadrinhos e reportagens jornalísticas, de acordo com as propostas da nova figuração, como desenvolve, simultaneamente, pinturas abstratas. Kusuno, ao elaborar seus trabalhos, faz uso de diversas técnicas de pintura, bem como do desenho, e da colagem de objetos diretamente sobre a tela.

Além dessas obras, ele concebe objetos. Entretanto, segundo o historiador da arte Walter Zanini, são eles em realidade "essencialmente uma expressão de pintura e desenho"¹ - seria este o caso de Minúsculo e Maiúsculo, 1965, que se assemelha a uma caixa aberta colocada de cabeça para baixo, com as abas da tampa abertas. Sobre a madeira, material de que é feita a obra, Kusuno desenha figuras, formas geométricas e letras, sobrepondo ou justapondo esses elementos, os quais preenchem toda a superfície do objeto.

Os temas urbanos, como a multidão e a cidade, são recorrentes em sua obra, presentes em várias fases além da neofigurativa. Na década de 1970, Kusuno passa a desenvolver trabalhos nos quais as figuras de animais são tratadas de maneira realista, ou apenas sugeridas, nunca definindo rostos, e quando humanas estão inseridas em espaços atemporais, insólitos, como em Amanhecer, ca.1970, e Ruído, 1977.

No início dos anos 1980, observam-se obras que beiram a abstração - Eclipse, 1983, e Fôlego, 1986 -, enquanto outras sugerem aquele mesmo clima atemporal e insólito de trabalhos da década anterior. A partir de então, o artista volta-se definitivamente para a figura, porém, desta vez, com vigorosas pinceladas gestuais de cores vibrantes que resultam numa fatura menos objetiva do que a anterior, elaborada com traços e pinceladas precisos.

Nota
¹ ZANINI, Walter. História geral da arte no Brasil. São Paulo: Fundação Djalma Guimarães/ Instituto Walther Moreira Salles, 1983. 2v.

Críticas

"(...) Ao longo da década de 1960 - aclimatado ao ambiente urbano de criação paulista e buscando conscientemente integrar sua ancestralidade com o polo oposto das novas condições de vivência - ele assumiu de início a iconografia e o sistema da nova-figuração, em desenhos - colagens registrando obsessivamente os elementos de nosso cotidiano de histórias-em-quadrinhos, guerras, anestesia de jornais, vídeos jorrando inutilmente informação, acúmulo ocioso de nada. Mais tarde, a propensão construtiva se acentuou, ao mesmo tempo em que a figura - ração explícita ia sendo substituída por sínteses simbólicas ou distanciadas analogias de paisagens; por volta de 1966, começou a realizar uma série de trabalhos de projeção da pintura bidimensional no espaço, como se a tela tivesse sido estufada e preenchida pelo avesso, através do acréscimo de estruturas-moldes na superfície do suporte, cobertas da mesma tela sobre a qual a pintura, já então de pura pesquisa formal e cromática, recaía. Nesse rumo, chegou a produzir, em 1970 , algumas pinturas-objeto no espaço, abandonando inteiramente a convenção de formatos da tela e incorporando o recurso de possibilidades cinéticas, com o espectador podendo participar diretamente da manipulação do movimento contido na obra. Nos seus desenhos mais recentes, predomina a mesclagem dos climas surrealista, hiper-realista e conceitual de retorno a sutilezas da figuração crítica, com referências mais ou menos explícitas a paisagens e circunstâncias (espaço e tempo) brasileiras".
Roberto Pontual
PONTUAL, Roberto. Arte/ Brasil/ hoje: 50 anos depois. São Paulo: Collectio, 1973.

"Voltar à pintura como pintura, ou seja, à cor, depois de 20 anos, é o que, nos intérminos confrontos consigo mesmo, propõe-se agora Tomoshige. (...) Durante onze anos ele fez do risco do lápis duro sobre a tela - e desse atrito - um procedimento singular de construção plástica. Isso passou, como passaram, há muito, os tempos de vanguardismo no Japão (quando o chamavam de neodada) e, já no Brasil, dos rele - vos em gesso trincado, das incorporações de objetos, das grandes obras tridimensionais, das serigrafias, todos ciclos reveladores de uma pesquisa sempre participante da dinâmica da arte atual, porém com fortes resistências ao consensual, que terminaram por isolá-lo das vinculações classificatórias. (...) É o mesmo artista que fundamentalmente reencontramos no trânsito por diferenciadas etapas e aberto a novas direções, como agora, na gestualidade de suas ásperas e exaltadas cores acrílicas que fixam fatos da memória, impressões de leitura, da tela de TV e outras observações da realidade cotidiana, em verdade manifestações que suscitam o seu interesse enquanto idéia primacial de movimento. Liberto das contenções do traçado gráfico meticuloso, ele explode numa contraproposta da atitude anterior, em macrogestos, trazendo para os seus quadros um poder de reflexão fina e sagaz sobre o que representam e a própria forma de representar, que respeita os eventuais acidentes de trabalho. Toda essa impulsividade é antecipada por uma concentração própria de sua mente filosófica e não atinge o seu último estágio senão como espontaneidade dominada".
Walter Zanini
KUSUNO, Tomoshige. Tomoshige Kusuno. São Paulo: Montesanti Galleria, 1988.

Exposições Individuais

1955 - Tóquio (Japão) - Individual, na Galeria Sanshodo
1958 - Tóquio (Japão) - Individual, na Galeria Faquetsudo
1959 - Tóquio (Japão) - Individual, na Galeria Bunque - Shunju
1963 - São Paulo SP - Individual, na Galeria São Luís
1964 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Goeldi
1965 - Montreal (Canadá) - Individual, na Galeria Libre
1966 - Ottawa (Canadá) - Individual, na Galeria Robertson
1966 - Washington (Estados Unidos) - Individual, na Galeria Brazilian American Culture
1966 - Tóquio (Japão) - Individual, na Galeria Nihombashi
1966 - Sapporo (Japão) - Individual, na Galeria Tokeidai
1970 - Tóquio (Japão) - Individual, na Galeria Cadeau
1974 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Múltipla
1979 - São Paulo SP - Individual, na Itaugaleria
1986 - São Paulo SP - Tomoshige Kusuno Meio Século, na Galeria Paulo Klabin
1988 - São Paulo SP - Individual, na Montesanti Galeria
1991 - São Paulo SP - Individual, na Kramer Galeria de Arte

Exposições Coletivas

1950 - Tóquio (Japão) - Mostra Mundial de Estudantes - Unesco
1950 - Tóquio (Japão) - Mostra, no Museu Nacional de Tóquio
1955 - Tóquio (Japão) - Grupo Movimento de Arte e da Vanguarda
1955 - Tóquio (Japão) - Mostra, no Museu de Arte Municipal - Prêmio Souzou
1960 - São Paulo SP - 6º Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos, na Sociedade Paulista de Cultura Japonesa/SPCJ
1961 - São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1962 - São Paulo SP - Pintores Nipo-Brasileiros, no MAC/USP
1962 - Salvador BA - Pintores Nipo-Brasileiros, no MAM/BA  
1962 - Curitiba PR - Salão do Paraná, na Biblioteca Pública do Paraná - prêmio aquisição
1962 - São Paulo SP - Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos - medalha de prata
1963 - São Paulo SP - 12º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - menção honrosa 
1963 - São Paulo SP - 1ª Exposição do Jovem Desenho Nacional, na Faap
1963 - Belo Horizonte MG - Salão Municipal de Belas Artes - primeiro prêmio de desenho  
1963 - São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1964 - Rio de Janeiro RJ - 13º Salão Nacional de Arte Moderna
1964 - Belo Horizonte MG - 1ª Exposição do Jovem Desenho Nacional, no MAP 
1965 - São Paulo SP - 2ª Exposição do Jovem Desenho Nacional, no MAC/USP
1965 - São Paulo SP - 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAC/USP
1965 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAM/RJ
1965 - São Paulo SP - Propostas 65, no MAB-FAAP 
1965 - São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1965 - Rio de Janeiro RJ - Opinião 65, no MAM/RJ  
1965 - São Paulo SP - Proposta 65, na Faap
1965 - Caracas (Venezuela) - American Painters and Paintings in the 1960´s, no Museu de Belas Artes de Caracas
1965 - Cornell (Estados Unidos) - American Painters and Paintings in the 1960´s, no Museu Andrew D. White da Universidade de Cornell
1965 - Dallas (Estados Unidos) - American Painters and Paintings in the 1960´s, no Museum of Fine Arts de Dallas 
1966 - São Paulo SP  - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP
1966 - Nova York (Estados Unidos) - The Emergent Decade, no Museu Guggenheim
1966 - São Paulo SP - Artistas Nipo-Brasileiros, no MAC/USP
1967 - São Paulo SP - 1º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP - pequeno mérito
1967 - Campinas SP - 3º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC - pequena medalha de ouro e medalha de prata para pintura
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1967 - Belo Horizonte MG - Salão Municipal de Belas Artes - Grande Prêmio Prefeitura
1967- São Paulo SP - Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos - referência especial
1967 - Brasília DF - 4º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, no Teatro Nacional Cláudio Santoro
1967 - Curitiba PR - 24º Salão Paranaense de Belas Artes, na Biblioteca Pública do Paraná - 1º prêmio de desenho
1968 - São Paulo SP - 2º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP - referência especial
1968 - São Paulo SP - 12º Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos - prêmio aquisição
1968 - Campo Grande MS - 28 Artistas do Acervo do MAC/USP, no Diário da Serra 
1968 - Florianópolis SC - 1ª Exposição Nacional de Artes Plásticas, no Masc
1968 - Campinas SP - 4º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC - prêmio aquisição
1969 - Porto Alegre RS  - 2º Jovem Arte Contemporânea, no Margs 
1969 - Rio de Janeiro RJ - 18º Salão Nacional de Arte Moderna
1969 - Fortaleza CE - 28 Artistas do Acervo do MAC/USP - Centro de Artes Visuais Raimundo Cela 
1969 - São Paulo SP - Panorama Geral da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP
1970 - São Paulo SP - 4º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1970 - São Paulo SP - 14º Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos - grande prêmio
1970 - Rio de Janeiro RJ - 8º Resumo de Arte JB
1970 - São Paulo SP - 2º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP 
1970 - São Paulo SP - 4º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP - prêmio aquisição  
1971 - Rio de Janeiro RJ - Japan Art Festival, no MAM/RJ
1971 - Antuérpia (Bélgica) - Bienal de Antuérpia
1972 - São Paulo SP - Arte Multiplicada Brasileira, na Multipla de Arte
1972 - São Paulo SP - 6º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1973 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 Anos Depois, na Galeria da Collectio
1974 - Campinas SP - 9º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC
1974 - Rio de Janeiro RJ - 50 Anos de Arte Moderna no Brasil, no MAM/RJ
1974 - Genebra (Suíça) - Gravadores Contemporâneos Brasileiros, na Galeria Ziegler
1974 - Espanha - Gravadores Contemporâneos Brasileiros, no Museu de Belas Artes da Espanha
1975 - Rio de Janeiro RJ - A Comunicação Segundo os Artistas Plásticos
1976 - São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1977 - São Paulo SP - 14ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1977 - São Paulo SP - 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1978 - São Paulo SP - 3 Gerações de Artistas Nipo-Brasileiros, na Galeria Arte Global
1978 - São Paulo SP - O Objeto na Arte: Brasil anos 60, no MAB-FAAP
1979 - São Paulo SP - Mira Schendel, Tomoshige Kusuno, Marcelo Villares: desenhos e pinturas, na Nova Acrópole
1979 - São Paulo SP - 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1979 - Curitiba PR - 2ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, no Centro de Criatividade
1980 - São Paulo SP - Mestres do Abstracionismo Lírico no Brasil, na Galeria Eugenie Villien
1981 - São Paulo SP - Arte Pesquisa, no MAC/USP
1983 - São Paulo SP - Projeto Releitura, na Pinacoteca do Estado
1983 - São Paulo SP - 17ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal 
1984 - São Paulo SP - Arte Xerox Brasil, na Pinacoteca do Estado
1984 - Ourinhos SP - Homenagem a Arte da Gravura no Brasil, na Itaugaleria
1985 - Rio de Janeiro RJ - Opinião 65, na Galeria de Arte Banerj
1985 - Penápolis SP - 6º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fepe. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1985 - São Paulo SP - Artistas Japoneses na Coleção do MAC, no MAC/USP
1985 - São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP 
1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal 
1985 - São Paulo SP - Arte Novos Meios/Multimeios: Brasil 70/80, no MAB-FAAP 
1986 - São Paulo SP - A URBS na Visão de Oito Artistas, na Galeria Montesanti Roesler 
1986 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Mostra Christian Dior de Arte Contemporânea: pintura, no Paço Imperial
1986 - São Paulo SP - 17º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP 
1987 - São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, no Chapel Art Show
1988 - São Paulo SP - Juréia, no Sadalla Galeria de Arte
1988 - São Paulo SP - Vida e Arte dos Japoneses no Brasil, no Masp
1988 - Brasília DF - Herança do Japão: aspectos das artes visuais nipo-brasileiras
1988 - Manaus AM - Herança do Japão: aspectos das artes visuais nipo-brasileiras, na Pinacoteca do Estado 
1988 - Belém PA - Herança do Japão: aspectos das artes visuais nipo-brasileiras, na Fundação Romulo Maiorana
1988 - Recife PE - Herança do Japão: aspectos das artes visuais nipo-brasileiras, na Fundação Joaquim Nabuco. Instituto de Cultura
1988 - São Paulo SP - 63/66 Figura e Objeto, na Galeria Millan
1988 - São Paulo SP - Herança do Japão: aspectos das artes visuais nipo-brasileiras, no MAB-FAAP
1988 - Curitiba PR - Herança do Japão: aspectos das artes visuais nipo-brasileiras, no MAC/PR
1988 - Porto Alegre RS - Herança do Japão: aspectos das artes visuais nipo-brasileiras, no Margs
1989 - Rio de Janeiro RJ - Herança do Japão: aspectos das artes visuais nipo-brasileiras, no Museu Nacional de Belas Artes  
1991 - São Paulo SP - Registro Gráfico: litografias originais, no Kramer Galeria de Arte
1991 - São Paulo SP - O Que Faz Você Agora Geração 60?: jovem arte contemporânea dos anos 60 revisitada, no MAC/USP
1992 - Santo André SP - Litogravura: métodos e conceitos, no Paço Municipal 
1992 - São Paulo SP - A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC, no MAC/USP
1993 - João Pessoa PB - Xilogravura: do cordel à galeria, na Fundação Espaço Cultural da Paraíba
1993 - São Paulo SP - Exposição Luso-Nipo-Brasileira, no MAB-FAAP 
1994 - São Paulo SP - Xilogravura: do cordel à galeria, na Companhia do Metropolitano de São Paulo
1994 - São Paulo SP - Claudio Tozzi, Ivald Granato, Cleber Machado, Maurício Nogueira Lima, Rubens Gerchman, Siron Franco e Tomoshige Kusuno, na A Hebraica
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX
1995 - São Paulo SP - Brasil Japão Arte, na Fundação Mokiti Okada M.O.A.
1995 - São Paulo SP - Projeto Arte Atual Brasil, no Renato Magalhães Gouvêa Escritório de Arte
1995 - Rio de Janeiro RJ - Opinião 65: 30 anos, no CCBB/RJ
1995 - São Paulo SP - Projeto Contato, na Galeria Sesc Paulista 
1995 - Niigata (Japão) - Exposição dos Pintores Nipo-Brasileiros Contemporâneos, no The Niigata Prefectual Museum of Modern Art  
1995 - Tokushima (Japão) - Exposição dos Pintores Nipo-Brasileiros Contemporâneos, no Centro Cultural de Tokushima 
1995 - São Paulo SP - 1º United Artists, na Casa das Rosas
1996 - Gifu (Japão) - Exposição dos Pintores Nipo-Brasileiros Contemporâneos, no The Museum of Fine Art Gifu
1996 - Tóquio (Japão) - Exposição dos Pintores Nipo-Brasileiros Contemporâneos, no Azabu Art Museum
1996 - São Paulo SP - Exposição dos Pintores Nipo-Brasileiros Contemporâneos, no Masp
1996 - Belo Horizonte MG - Impressões Itinerantes, no Palácio das Artes
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
1996 - São Paulo SP - Seis Artistas Atemporais, na Múltipla Galeria de Arte
1996 - São Paulo SP - 2º United Artists: utopia, na Casa das Rosas
1997 - Jacareí SP - Exposição dos Pintores Nipo-Brasileiros Contemporâneos, na Oficina de Artes Santa Helena
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte: O Consumo - Metamorfose do Consumo, no Itaú Cultural
1999 - São Paulo SP - United Artists: Viagens de Identidades, na Casa das Rosas 
1999 - São Paulo SP - Litografia: fidelidade e memória, no Espaço de Artes Unicid 
2001 - São Paulo SP - Arte Nipo-Brasileira: momentos, na Galeria Euroart Castelli  
2001 - São Paulo SP - Cultura Brasileira 1, na Casa das Rosas
2002 - São Paulo SP - 8 Artistas Brasileiros Contemporâneos, na Casa das Rosas
2002 - São Paulo SP - México Imaginário: o olhar do artista brasileiro, na Casa das Rosas 
2002 - São Paulo SP - Ópera Aberta: celebração, na Casa das Rosas
2003 - São Paulo SP - Israel e Palestina: dois estados para dois povos, no Sesc Pompéia
2003 - São Paulo SP - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no Instituto Tomie Ohtake
2004 - Rio de Janeiro RJ - Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte Brasileira, no MNBA   
2005 - São Paulo SP - Nave dos Insensatos, no MAC/USP

Fonte: Itaú Cultural

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