Rosângela Rennó

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Biografia

Rosângela Rennó (Belo Horizonte MG 1962)

Artista intermídia, fotógrafa.

Rosângela Rennó Gomes formou-se em arquitetura pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, em 1986, e em artes plásticas pela Escola Guignard, em 1987. No final da década de 1980, cria suas primeiras obras, que têm como base fotografias de álbuns de família. Entre 1991 e 1993, integra o Visorama, grupo de estudos de arte contemporânea. Em suas fotografias, objetos, vídeos e instalações, a artista aborda discussões acerca da natureza da imagem. Realiza trabalhos com base em fotos 3 x 4, produzidas em estúdios populares. Em 1992, inicia o projeto Arquivo Universal, um banco de dados virtual, composto por trechos de textos jornalísticos, que contêm referências a imagens fotográficas. Em paralelo, trabalha com fotografias obtidas em arquivos públicos e privados, como as imagens de presos do extinto Departamento de Medicina e Criminologia, pertencentes ao Museu Penitenciário Paulista. Titula-se doutora em artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP, em 1997. Recebe bolsas da Civitella Ranieri Foundation, de Umbertide, Itália, em 1995; da Fundação Vitae, em 1998; e da John Simon Guggenheim Memorial Foundation, de Nova York, em 1999. Em 2003, é publicado o livro Rosangêla Rennó: [O Arquivo Universal e Outros Arquivos], pela Cosac & Naify.

Comentário Crítico

Rosângela Rennó compõe sua obra pela apropriação de imagens e textos de autores anônimos. Em 1985, realiza o trabalho Hora do Ângelus, em que combina desenho e fotografia. Conclui o curso de artes plásticas em 1987. A partir daí trabalha com peças agrupadas em séries. Na série Conto de Bruxas (1988), subverte as ilustrações de histórias infantis e lhes dá um caráter surrealista. Em 1988, cria a série Pequena Ecologia da Imagem, em que, pela primeira vez, se apropria de fotografias de autores anônimos. As obras de sua individual de 1989, Anti-Cinema - Veleidades Fotográficas, na Sala Corpo de Exposições, em Belo Horizonte, são feitas com manipulação de fotogramas de cinema recolhidos de arquivos.

Muda-se para o Rio de Janeiro em 1989. Passa a utilizar fotografias como matéria para a composição de objetos e progressivamente adquire interesse pelo espaço. Trabalha com publicações, como O Grande Livro do Adeus (1989) e Private Eye (1992). Também utiliza fotografias em trabalhos lúdicos, como Puzzles (1990). Depois de 1991, faz instalações, como Duas Lições de Realismo Fantástico (1991) e Atentado ao Poder (1992). O crítico de arte Paulo Herkenhoff comenta que, na época, a temática da artista desloca-se "dos conflitos da esfera privada para os da esfera pública ou coletiva".1 Dialoga com a obra de artistas como Christian Boltanski (1944) e John Baldessari (1931).

Em 1993, inicia o projeto Arquivo Universal. Nesta série, substitui as imagens por notícias sobre a fotografia. Em outras instalações, combina imagem e texto, como em In Oblivionem (1994/1995). São textos que falam da imagem ausente. A manipulação dos significados da escrita guarda relação com o trabalho do artista norte-americano Joseph Kosuth (1945). Em 1994, participa da 22a Bienal Internacional de São Paulo com a instalação Candelária. Na série Cicatriz, de 1996, trabalha com imagens recolhidas do Museu Penitenciário Paulista. Negativos do mesmo arquivo são utilizados no conjunto Vulgo, de 1998. Em 2003, participa da Bienal de Veneza e monta retrospectiva no Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB, no Rio de Janeiro, com trabalhos de 1990 a 2003. Entre eles, mostra a série Bibliotheca (2002), feita com imagens recolhidas de álbuns fotográficos de anônimos. Esta série é exibida, no mesmo ano, no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte, e na Galeria Fortes Vilaça, em São Paulo.

Notas
1 HERKENHOFF, Paulo. Rennó ou a beleza e o dulçor do presente. In: RENNÓ, Rosângela. Rosângela Rennó. São Paulo: Edusp, 1998. (Artistas da Usp, 9). p. 136.

Críticas

"Regras precisas, dadas como tácitas, estão na base da fotografia de identidade: fundo neutro, iluminação dosada, pose convencional, a expressão pessoal conferida quando muito por um sorriso esboçado. Se existem regras precisas é porque a fotografia de identidade, de certo modo, é o oposto especular do retrato burguês, mesmo compartilhando com ele a ideologia do reflexo, subjacente à operação fotográfica. Uma e outro, com diferentes graus de objetividade, constroem a imagem de um sujeito que é ao mesmo tempo indivíduo e personagem, singular e fiel às convenções do próprio grupo social.
É dessas considerações sobre o retrato, visto como um artifício que devolve ao indivíduo a consciência social de si mesmo, que parte a pesquisa atual de Rosângela Rennó. Há alguns anos conseguiu organizar um vasto arquivo de fotografias de identidade feitas por fotógrafos anônimos, do qual se originaram várias operações artísticas voltadas para a desconstrução do código fotográfico, para a apresentação da identidade como não-identidade, ou, antes, para a revelação da identidade como simples aparência, como indício frágil de uma subjetividade que não se deixa capturar tão facilmente.
O sutil jogo de desconstrução e reconstrução, ao qual Rosângela Rennó submete suas images trouvées, permite-lhe penetrar na ideologia fundamental da fotografia: a objetividade e o reflexo revelam-se produtos inerentes a uma prática social e superam em muito a idéia da homologia intrínseca ao aparelho.
O paradigma indiciário, transformado de propósito em artifício, em operação crítica, faz do processo de apropriação de Rosângela Rennó uma confrontação contínua entre indústria e arte, entre verdade e ficção.
Negação da neutralidade e afirmação dos códigos de representação como construção de uma identidade e como processo simbólico de visão são seu resultado, conclusão lógica de uma investigação voltada desde o início para o questionamento do conceito de identificação".
Annateresa Fabris
Fabris, Annateresa. L'indizio negato. In: Biennale di Venezia, 45., 1993. Aperto' 93. p.382.

"Num mundo marcado pelo excesso de imagens, Rennó recorre às formas opcionais de apropriação, que, com a citação e o pastiche, são caracterizadoras da fotografia pós-moderna (Fredric Jameson). Suas referências à história da fotografia têm-se afirmado não como citacionismo de fotos clássicas mas como operação crítica perante procedimentos e atitudes de um trajeto desde a camera obscura. Podem também passar pelo túmulo de Nadar. Não mais fotografar - é a última e mais coerente opção da artista. Trabalhar com negativos encontrados aos milhares. Esse é seu contraditório princípio de economia. Historicamente, Rennó aproxima-se da ´epistéme´ experimental da década de 70. Remontando à herança mais remota das palavras de Murilo Mendes sobre as fotomontagens de Jorge de Lima, outro poeta: ´Uma vingança contra a restrição de uma ordem de conhecimento´. 
Rosângela Rennó lida com a história saturada de fotografia, com sua perda de substância simbólica. O maravilhamento há muito cedeu lugar à banalidade. Rennó busca uma outra iconicidade, fundindo os níveis de percepção da imagem, a corporeidade e o poder simbólico da fotografia. Justamente por envolver tantas instâncias, essa obra se faz como uma fotografia fora do código. O olhar trafega entre o interior da imagem e o corpo da fotografia e, não penetrando a corporeidade, age na pele da película (Duas Lições de Realismo Fantástico). A imagem já não se resume ao objeto da fotografia. Projeta-se como um abismo que se tivesse tornado raso. A perda de profundidade compensa-se em algum ponto entre a superfície e a transparência. Se isso ainda for fotografia, ela agora também se expressa por seu corpo. A ampliação da imagem gera a perda da intimidade, como a mudança de posição pode alterar o páthos. A imagem é agora o que Rennó construiu como articulação de mecanismos de percepção. Fotos 3x4 acumuladas dissipam a singularidade e a diferença (Obituários). Atingem um grau zero de expressividade. São como dejetos de imagens, recuperados por uma operação de escatologia semiológica, que lhes inventa uma possibilidade última. A idealidade da pose e a identidade submergem no mesmo vazio. Nesse mar de Outros, a alteridade se rearticula numa ordem de corporeidade, sob a organização formal por proximidades dos tons, desbotados no tempo, dos negativos.
A única ameaça a esses fantasmas de gelatina estaria em qualquer excesso de narrativa que substituísse a trama da linguagem pela literatura do drama, como instalação de um vírus mutante do fotojornalismo. Sobreviver a uma impiedosa ironia é um freqüente desafio para essas figuras. Ademais, a expansão do campo despreza um estatuto puro de fotografia. É que a apropriação do fetiche fotográfico pela artista, superando também a antropologia e a gratuidade, incide sobre uma idéia de falta ali, onde o Sujeito se constitui. Esses seres parecem, então, viver o paradoxo de experimentar, como sua única nitidez, a opacidade. São índices diáfanos de uma memória rarefeita. O que Rosângela Rennó produz cruamente são identidades melancólicas, como se as imagens reivindicassem a nostalgia de um dia terem sido alguém.
A historicidade da linguagem nesses corpos fotográficos se faz entre silêncio, morte, transparências e espelho. A contingência vulgar do congelamento do tempo, reiterada nas operações físicas sobre o corpo (desbotamento, cortes, recortes, projeções etc., ou a distorção ótica de negativos de topo em Amnésia), aponta para uma lógica também fora da imagem. Essa nova morte habitaria numa planície, num ponto entre a circulação do símbolo e o consumo do signo. Entre o destino das últimas coisas e a epifania do Ser, surge uma circularidade do tempo. No lugar onde a fotografia seria agenciamento da morte (Roland Barthes), fragmentos fotográficos, excertos temporais, migalhas de desejo reintegram uma Presença, e podem, finalmente, apontar para a construção do Sujeito".
Paulo Herkenhoff
Herkenhoff, Paulo. Construção do sujeito. Guia das Artes, n.32, p.12-13.

"No começo, a trajetória de Rennó parecia caminhar no sentido de uma espécie de exaltação lírica do universo comezinho, tradicionalmente feminino. No início, a artista se manifestava através de fotos de família apropriadas de álbuns, onde Rennó colocava inscrições; logo depois através de objetos onde a fotografia ainda apropriada ganhava uma nova dimensão, uma espessura, digamos, nunca vista antes nesse terreno no Brasil; em seguida, a artista passa a tomar conta do espaço real de exposição, mediante instalações ainda produzidas com fotos apropriadas. Aí uma outra guinada: o universo feminino deixava de interessá-la particularmente, ou melhor, mesclava-se ao interesse pela explicitação carregada de drama - e de caráter épico - da condição humana neste fim de milênio. Uma fotógrafa, uma 'escultora', uma 'artista de instalações'? Onde colocar, como catalogar a produção de Rosângela Rennó? Para quem tinha dificuldades em identificar a artista e sua produção já em meados da década passada, hoje em dia esse intuito parece irremediavelmente impossível. Ao lado de suas fotos, a artista, no início desta década, passa a se apropriar de legendas de fotografias estampadas em publicações de larga escala obliterando, impedindo qualquer catalogação: afinal, uma fotógrafa que não fotografa, uma escritora que não escreve, exibindo sua produção no circuito das artes visuais? É que a poética de Rosângela Rennó rompeu de vez com as fronteiras entre a fotografia, as artes visuais e a literatura, adentrando num terreno anterior a qualquer modalidade estética instituída: o território próprio e originário da arte".
Tadeu Chiarelli
TRIDIMENSIONALIDADE na arte brasileira do século XX. Apresentação Ricardo Ribenboim; colaboração Annateresa Fabris, Tadeu Chiarelli; texto Annateresa Fabris, Fernando Cocchiarale, Tadeu Chiarelli, Celso Favaretto. São Paulo: Itaú Cultural, 1997. p.176.

"A imagem é hoje uma ferramenta de desatenção. Quanto mais imagens conseguimos devorar, mais imagens acabamos por esquecer. Se nossa capacidade de armazenar é aparentemente muito elástica, a memória ativa guarda apenas uma quantidade limitada de informação. O resto vai para a vala comum do esquecimento. Rosângela Rennó vem verificar esse cemitério e seus mortos.
Desde as primeiras obras, seu objetivo não era somar imagens ao nosso repertório estético, mas se apropriar de um repertório anônimo existente que deveria ter funcionado como memória afetiva de alguém sem que o espectador pudesse identificar de quem seria. O exercício proposto é justamente aquele que faremos ao tentar afastar a névoa de uma lembrança exilada há muito tempo: como era mesmo o seu rosto?
O anonimato fotográfico permaneceu como questão ao longo de uma produção que percorreu álbuns de família, retratos 3x4, imagens de jornal e de arquivos e textos alusivos à fotografia. Mas, ao invés de identificarem, as obras de Rosângela apagam a diferença entre as pessoas, justamente por elaborarem as técnicas de massificação. Nada identifica mais um modelo do que outro: todos são intercambiáveis, como nos jogos de Rosângela.
A dimensão social do anonimato fotográfico é uma preocupação constante da artista, que mostra nos mecanismos institucionais de dissociação entre memória e imagem. Em vez de pessoas, Rosângela apresenta nosso hábito adquirido de lidar com tipos. Característica de nossa memória desatenta, acabamos por esquecer a visão por mais que insistamos: o esquecimento dos modos instituídos de guarda de nossa memória oficial".
Felipe Chaimovich
Catálogo da exposição Sexta Bienal de la Habana - el indivíduo y su memoria (Paris: Association Française d´Action Artistique, 1997)

Depoimentos

"Existe um abismo entre a emulsão e o celulóide do negativo fotográfico. Mergulhar neste abismo é iluminar as imagens que a história (dos vencedores) esqueceu de mostrar".
7 de maio de 1997

"A intervenção no Museu Penitenciário se concretizou através do longo trabalho de recuperação de um conjunto de negativos em vidro de seu acervo. O estado precário de conservação do material fotográfico, a inexistência de um sistema de arquivamento das imagens que possibilitasse qualquer consulta, a total inexperiência do pessoal envolvido na guarda do acervo e sobretudo a urgência em salvar uma parte da história penitenciária do país me levaram a elaborar e oferecer à ACADEPEN um projeto de higienização e reacondicionamento daqueles negativos. O projeto serviria como ponto de partida para a constituição de um verdadeiro Museu Penitenciário, por meio de uma parceria entre a artista e o Estado. A empreitada, que inicialmente se baseava em princípios de ordem estética, tornou-se também uma ação política. A inoperância e a estagnação daquilo que no jargão penitenciário é simplesmente o ?sistema? e suas ramificações apresentaram-me a verdadeira dimensão do que pode ser a atitude política do artista. O artista contemporâneo está habilitado e autorizado a discutir, manifestar-se sobre, abrir caminhos em, e circular por territórios não necessariamente artísticos, sobretudo os institucionais".
Rosângela Rennó
SEMANA DE ARTE DE LONDRINA (6. : 2000: Londrina, PR), MOREIRA, Maria Carla Guarinello de Araujo (coord.). Possíveis imagens: [fotografia contemporânea]. Apresentação Maria Carla G. de Araujo Moreira; curadoria Angela Magalhães, Nadja Peregrino; texto Nadja Peregrino, Angela Magalhães. Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2000. p.37.

Exposições Individuais

1985 - Belo Horizonte MG - Individual, na Itaugaleria
1989 - Belo Horizonte MG - Anti-Cinema - Veleidades Fotográficas, na Sala Corpo de Exposições
1991 - São Paulo SP - A Identidade em Jogo, no CCSP
1991 - São Paulo SP - A Identidade em Jogo, no Pavilhão da Bienal
1992 - Rio de Janeiro RJ - A Identidade em Jogo, na Funarte. Galeria Macunaíma
1994 - Rio de Janeiro RJ - Humorais, na Galeria de Arte do Ibeu Copacabana
1994 - Rio de Janeiro RJ - Realismo Fantástico, na Galeria de Arte do Ibeu Madureira
1995 - Amsterdã (Holanda) - In Oblivionem (no landScape), na De Appel Foundation
1995 - São Paulo SP - Hipocampo, na Galeria Camargo Vilaça
1996 - Los Angeles (Estados Unidos) - Cicatriz, no The Musem of Contemporary Art
1997 - Valência (Espanha) - Individual, na Galeria Luis Adelantado
1998 - Nova York (Estados Unidos) - Vulgo [Alias], na Lombard Freid Gallery
1998 - Recife PE - Individual, na Fundação Joaquim Nabuco
1998 - São Paulo SP - Parede Cega (Cem Retratos), no MAM/SP
1998 - São Paulo SP - Vulgo, na Galeria Camargo Vilaça
1999 - Sydney (Austrália) - Vulgo [Alias], no Australian Centre for Photography
2000 - Lisboa (Portugal) - Individual, na Galeria Módulo
2000 - Londrina PR - Cicatriz / Paisagem, no Galpão da Folha de Londrina
2001 - Madri (Espanha) - Individual, na Galeria Juana de Aizpuru
2001 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Laura Marsiaj Arte Contemporânea
2001 - São Paulo SP - Individual, no Instituto Tomie Ohtake
2002 - Belo Horizonte MG - Individual, no MAP
2003 - Nova York (Estados Unidos) - Espelho Diário, na Lombard-Freid Fine Arts
2003 - Rio das Ostras RJ - Individual, no CCBB
2004 - São Paulo SP - Individual, no CCSP

Exposições Coletivas

1984 - Belo Horizonte MG - 1º Salão de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1984 - Belo Horizonte MG - Escola Guignard 40 Anos de Arte, no Itaú Cultural
1985 - Belo Horizonte MG - Desenhos e Outras Intoxicações, na Galeria do IAB/MG
1985 - Belo Horizonte MG - Fotografias, no Itaú Cultural
1986 - Belo Horizonte MG - Bonecas & Bonecos, no Palácio das Artes
1986 - Belo Horizonte MG - 9º Salão Nacional de Artes Plásticas: sudeste, no Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1986 - Curitiba PR - 7ª Mostra do Desenho Brasileiro, no MAC/PR
1986 - Recife PE - 39º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco - Prêmio Aquisição Empresa Cautos
1987 - Belo Horizonte MG - Dez Fotógrafas, na Grande Galeria do Palácio das Artes
1987 - Belo Horizonte MG - 19º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte, no MAP
1987 - Recife PE - 40º Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco, na Galeria Metropolitana Aloísio Magalhães
1988 - Belo Horizonte MG - 20º Salão Nacional de Arte - Prêmio Aquisitivo Hoescht do Brasil
1988 - Ribeirão Preto SP - 13º Salão de Artes Plásticas de Ribeirão Preto, na Casa da Cultura de Ribeirão Preto - 2º prêmio
1988 - Rio de Janeiro RJ - Luz, Cor & Experimentação, na Funarte. Galeria do Infoto
1989 - Belo Horizonte MG - As Afinidades Eletivas, no Centro de Arte Corpo
1989 - Belo Horizonte MG - Operações Fundamentais - A Soma das Diferenças, na Grande Galeria do Palácio das Artes
1989 - São Paulo SP - 7º Salão Paulista de Arte Contemporânea - Prêmio Fotoptica
1990 - São Paulo SP - 4 Olhos, na Galeria Casa Triângulo
1990 - São Paulo SP - Iconógrafos, 14 Fotógrafos Hoje, no MAM/SP
1990 - São Paulo SP - Objetos, na Galeria Casa Triângulo
1990 - São Paulo SP - Quatro Olhos, na Galeria Casa Triângulo
1991 - Belo Horizonte MG - Montagens Ambientais, no Centro Cultural da UFMG
1991 - Ribeirão Preto SP - 16º Salão de Artes de Ribeirão Preto - Prêmio Aquisitivo Cidade de Ribeirão Preto
1991 - São Paulo SP - Apropriações 91, no Paço das Artes
1991 - São Paulo SP - Programa de Exposições de Artes Plásticas, no CCSP
1992 - Londres (Inglaterra) - Turning the Map - Images from the Americas, na Camerawork Gallery
1992 - Rio de Janeiro RJ - Brazilian Contemporary Art, na EAV/Parque Lage
1992 - Rio de Janeiro RJ - Eco-Sensorial: extrativismo urbano, na EAV/Parque Lage
1992 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Macunaíma, na Funarte. Centro de Artes
1992 - São Paulo SP - Programa Anual de Exposições de Artes Plásticas 91, na Fundação Bienal
1993 - Belém PA - 2º Salão Paraense de Arte Contemporânea - prêmio aquisição
1993 - Brasília DF - Um Olhar Sobre Joseph Beuys, na Fundação Athos Bulcão
1993 - Nova York (Estados Unidos) - Space of Time: contemporary art from the americas, na Americas Society
1993 - Rio de janeiro RJ - 13º Salão Nacional de Artes Plásticas, Ibac/Funarte - prêmio aquisição
1993 - São Paulo SP - A Presença do Ready-Made: 80 Anos, no MAC/USP
1993 - São Paulo SP - Brazilian Contemporary Art - Image Distribution Project, no MAC/USP
1993 - São Paulo SP - Cinco, na Galeria Casa Triângulo
1993 - São Paulo SP - Homem Sanduíche, na Praça Ramos de Azevedo
1993 - São Paulo SP - Na Falta da Verdade, na Galeria Casa Triângulo
1993 - Veneza (Itália) - Aperto'93: Emergenza, na 45ª Bienalle di Venezia
1993 - Washington (Estados Unidos) - Ultramodern: the art of the contemporary Brazil, no National Museum of Womem in the Arts
1994 - Belo Horizonte MG - Guignard: 50 anos de uma escola de arte, na Galeria Vidyã
1994 - Brasília DF e São Paulo SP - Revendo Brasília, na Galeria Athos Bulcão do Teatro Nacional e no MIS/SP
1994 - Frankfurt (Alemanha) - A Espessura da Luz, na Fotografie Forum
1994 - Havana (Cuba) - 5ª Bienal de Havana
1994 - Lisboa (Portugal) - Além da Taprobana: a figura humana nas artes plásticas dos países de língua portuguesa, na Sociedade Nacional de Belas Artes
1994 - Madri (Espanha) - Cocido y Crudo, no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía
1994 - San Francisco (Estados Unidos) - Contemporary Brazilian Photography: a selection of photographs from the collection of Joaquim Paiva, no Yerba Buena Center for the Arts
1994 - São Paulo SP - 22ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Espelhos e Sombras, no MAM/SP
1994 - São Paulo SP - A Fotografia Contaminada, no CCSP
1995 - Belo Horizonte MG - Rochelle Costi, Rosângela Rennó e Mabe Bethonico, no Itaugaleria
1995 - Curitiba PR - 11ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, no Solar do Barão
1995 - Curitiba PR - Objeto Gravado, no Museu da Gravura Cidade de Curitiba
1995 - Curitiba PR - Revendo Brasília - Brasília Neu Gesehen, no MAC/PR
1995 - Porto Alegre RS - Revendo Brasília - Brasília Neu Gesehen, na Casa de Cultura Mario Quintana
1995 - Belo Horizonte MG - Revendo Brasília - Brasília Neu Gesehen, no Centro Cultural da UFMG
1995 - Berlim (Alemanha) - Revendo Brasília - Brasília Neu Gesehen, na Haus der Kulturn der Welt
1995 - Enschede (Holanda) - Obsessions: from wunderkammer to cyberspace, Foto Biennale Enschede, no Rijksmuseum Twenthe
1995 - Miami (Estados Unidos) - Space of Time:Contemporary Art from the Americas, no Center for the Fine Arts
1995 - Rio de Janeiro RJ - Além da Taprobana: a figura humana nas artes plásticas dos países de língua portuguesa
1995 - Rio de Janeiro RJ - Espelhos e Sombras, no CCBB
1995 - Rio de Janeiro RJ - Fotografia Brasileira Contemporânea, no CCBB
1996 - Caracas (Venezuela) - Sin Fronteras/Arte latino-americano Actual, no Museo Alejandro Otero
1996 - Copenhague (Dinamarca) - 96 Containers: art across the oceans, Langelinie
1996 - Eindhoven (Holanda), no Public Works, no Van Abbemuseum
1996 - Frankfurt (Alemanha) - Prospect 96, Frankfurt Kunstverein
1996 - Londres (Inglaterra) - Novas Travessias: Recent Photographie Art from Brazil, na The Photographers Gallery
1996 - Portland (Estados Unidos) - Pushing Image Paradigms: conceptual manoeuvers in recent photography, no Portland Institute for Contemporary Art
1996 - Rio de Janeiro RJ - Transparências, no MAM/RJ
1996 - São Paulo SP - Modernidade e Contemporaneidade nas Artes Plásticas, no CCSP
1996 - São Paulo SP - Ouro de Artista, na Galeria Casa Triângulo
1996 - São Paulo SP - 4º Studio Unesp Sesc Senai de Tecnologias de Imagens, no Sesc Pompéia
1997 - Belo Horizonte MG - Mabe Bethônico, Rochelle Costi e Rosângela Rennó, no Itaú Cultural
1997 - Berlim (Alemanha) - Die Anderen Modernen, na Haus der Kulturen der Welt
1997 - Caracas (Venezuela) - Hacer Memoria, no Museo Alejandro Otero
1997 - Cidade do México (México) - Así Está la Cosa: arte objeto e instalaciones de Latinoamérica, no Centro Cultural Arte Contemporáneo
1997 - Curitiba PR - A Arte Contemporânea da Gravura, no Museu Metropolitano de Arte de Curitiba
1997 - Havana (Cuba) - 6ª Bienal de Havana, no Centro de Arte Contemporáneo Wifredo Lam
1997 - Johanesburgo (África do Sul) - 2nd Johannesburg Biennale
1997 - Kwangju (Coréia do Sul) - 2nd Kwangju Biennale
1997 - Porto Alegre RS - 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, na Aplub; na Casa de Cultura Mário Quintana; na DC Navegantes; na Edel; na Usina do Gasômetro; no Instituto de Artes da UFRGS; na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul; no Margs; no Espaço Ulbra; no Museu de Comunicação Social; na Reitoria da UFRGS e no Theatro São Pedro
1997 - Porto Alegre RS - Vertente Política, na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul
1997 - Rio de Janeiro RJ - Identidade/Não Identidade: a fotografia brasileira atual, no Centro Cultural Light
1997 - San Diego (Estados Unidos) - InSite 97
1997 - Tijuana (México) - InSite 97
1997 - São Paulo SP - 25º Panorama da Arte Brasileira, no MAM/SP
1997 - São Paulo SP - Identidade/Não Identidade: a fotografia brasileira atual, no MAM/SP
1997 - São Paulo SP - Intervalos, no Paço das Artes
1997 - São Paulo SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 - Belo Horizonte MG - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 - Brasília DF - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 - Copenhage (Dinamarca) - The Garden of the Forking Paths, no Kunstforeningen
1998 - Houston (Estados Unidos) - Contemporary Brazilian Photography from Joaquim Paiva Collection, na Barbara Davis Gallery at Pennzoil Place
1998 - Nova York (Estados Unidos) - Contemporary Brazilian Photography from Joaquim Paiva Collection, no Consulado Geral da Argentina
1998 - Las Palmas de Gran Canária (Ilhas Canárias, Espanha) - Transatlántico, no Centro Atlántico de Arte Moderno
1998 - Linz (Áustria) - Archiv X, na Offenes Kulturhaus
1998 - Niterói RJ - 25º Panorama de Arte Brasileira, no MAC/Niterói
1998 - Penápolis SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 - Recife PE - 25º Panorama de Arte Brasileira, no Mamam
1998 - Rio de Janeiro RJ - A Imagem do Som de Caetano Veloso, no Paço Imperial
1998 - Rio de Janeiro RJ - Anos 90 - Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1998 - Rio de Janeiro RJ - Horizonte Reflexivo, no Centro Cultural da Light
1998 - Rio de Janeiro RJ - Imagens Seqüestradas, no MAM/RJ
1998 - Rio de Janeiro RJ - 16º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1998 - Salvador BA - 25º Panorama de Arte Brasileira, no MAM/BA
1998 - São Paulo SP - 24ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1998 - São Paulo SP - Camargo Vilaça Bis - 46, na Galeria Camargo Vilaça
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
1999 - Caracas (Venezuela) - Contemporánea - Adquisiciones 1994-1998, no Museo Alejandro Otero
1999 - Estocolmo (Suécia) - The Garden of the Forking Paths, na Edsvic & Kultur
1999 - Helsinque (Finlândia) - The Garden of the Forking Paths, no Helsinki City Art Museum
1999 - Graz (Áustria) - Der Anagrammatische Körper, na Neue Galerie
1999 - Mürzzuschlag (Áustria) - Der Anagrammatische Körper, na Kunsthaus Muerz
1999 - Madri (Espanha) - A Vueltas con los Sentidos, no Pabellón de Caballerizas da Casa de América
1999 - Rio de Janeiro RJ - A Imagem do Som de Chico Buarque, no Paço Imperial
1999 - São João da Boa Vista SP - 2ª Semana Fernando Furlanetto de Fotografia, no Teatro Municipal
1999 - São Paulo SP - 80 Anos de Arte no Brasil, no MAM/SP
2000 - Buenos Aires (Argentina) - Brasil: plural y singular, no Museo de Arte Moderno de Buenos Aires
2000 - Curitiba PR - 12ª Mostra da Gravura de Curitiba. Marcas do Corpo, Dobras da Alma
2000 - Curitiba PR - Novas Tendências, na Casa Vermelha
2000 - Guadalajara (México) - America Foto Latina: la fotografia en el arte contemporáneo, no Museo de Las Artes de La Universidad de Guadalajara
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
2000 - Lisboa (Portugal) - Um Oceano Inteiro para Nadar, na Culturgest
2000 - Londrina PR - Possíveis Imagens: fotografia contemporânea, 6ª Semana de Arte de Londrina
2000 - Rio de Janeiro RJ - A Imagem do Som de Gilberto Gil, no Paço Imperial
2000 - Rio de Janeiro RJ - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento. Carta de Pero Vaz de Caminha, no Museu Histórico Nacional
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2000 - São Paulo SP - Cá Entre Nós, no Paço das Artes
2000 - São Paulo SP - Fim de Milênio: os anos 90 no MAM, no MAM/SP
2000 - São Paulo SP - Obra Nova, no MAC/USP
2000 - São Paulo SP - 2º Território Expandido, no Sesc Pompéia
2001 - Campinas SP - Deslocamentos do Eu: o auto-retrato digital e pré-digital na arte brasileira 1976 - 2001, no Itaú Cultural
2001 - Madri (Espanha) - El Final del Eclipse: el arte de América Latina en la transición al siglo XXI, na Fundación Telefonica
2001 - Oxford (Inglaterra) - Experiment Experiência: art in Brazil 1958-2000, no Museum of Modern Art
2001 - Recife PE - Políticas de la Diferencia: arte iberoamericano fin de siglo, no Centro de Convenções de Pernambuco
2001 - Rio de Janeiro RJ - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no Paço Imperial
2001 - Rio de Janeiro RJ - O Espírito de Nossa Época, no MAM/RJ
2001 - São Paulo SP - Bienal 50 Anos: uma homenagem a Ciccillo Matarazzo, na Fundação Bienal
2001 - São Paulo SP - 10ª Coleção Pirelli/Masp de Fotografias, no Masp
2001 - São Paulo SP - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no MAM/SP
2001 - São Paulo SP - Fotografia/Não Fotografia, no MAM/SP
2001 - São Paulo SP - O Espírito da Nossa Época, no MAM/SP
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2001 - Washington (Estados Unidos) - Virgin Territory: women, gender, and history in contemporary brazilian art, no National Museum of Women in the Arts
2002 - Barra Mansa RJ - Sidaids, na Galeria de Arte Sesc Barra Mansa
2002 - Brasília DF - Fragmentos a Seu Ímã, no Espaço Cultural Contemporâneo Venâncio
2002 - Fortaleza CE - Ceará Redescobre o Brasil, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
2002 - Londrina PR - São ou Não São Gravuras?, no Museu de Arte de Londrina
2002 - Porto Alegre RS - Apropriações e Coleções, no Santander Cultural
2002 - Rio de Janeiro RJ - A Cultura em Tempos de Aids, no MNBA
2002 - Rio de Janeiro RJ - Artefoto, no CCBB
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - Rio de Janeiro RJ - Livro: objeto da arte, no Centro Cultural Candido Mendes
2002 - Rio de Janeiro RJ - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Collección Cisneros, no MAM/RJ
2002 - São Gonçalo RJ - Sidaids, no Sesc São Gonçalo
2002 - São Paulo SP - 20 Artistas / 20 Anos, no CCSP
2002 - São Paulo SP - Fotografias no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP
2002 - São Paulo SP - Imagens Apropriadas, no MAM/SP
2002 - São Paulo SP - Paralela, no Galpão localizado na Avenida Matarazzo, 530
2002 - São Paulo SP - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Colección Cisneros, no MAM/SP
2002 - São Paulo SP - Rotativa Fase 2, na Galeria Fortes Vilaça
2002 - São Paulo SP - Visões e Alumbramentos: fotografia contemporânea brasileira da coleção Joaquim Paiva, na Oca
2003 - Brasília DF - Artefoto, no CCBB
2003 - Goiânia GO - 3º Prêmio Cultural Sérgio Motta, no MAC/GO
2003 - Niterói RJ - Sidaids, na Galeria de Arte Sesc
2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Movimento, no Espaço BNDES
2003 - São Paulo SP - A Gravura Vai Bem, Obrigado: a gravura histórica e contemporânea brasileira, no Espaço Virgílio
2003 - São Paulo SP - A Subversão dos Meios, no Itaú Cultural
2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural
2003 - São Paulo SP - Meus Amigos, no MAM/SP
2003 - São Paulo SP - Rosângela Rennó, no Galeria Fortes Vilaça
2003 - Veneza (Itália) - 50ª Bienal de Veneza, no Arsenale e Giardini della Biennale.
2004 - Madri (Espanha) - Arco/2004, no Parque Ferial Juan Carlos I
2004 - Rio de Janeiro RJ - Arte Contemporânea Brasileira nas Coleções do Rio, no MAM/RJ
2004 - Rio de Janeiro RJ - Novas Aquisições 2003: Coleção Gilberto Chateubriand, no MAM/RJ
2004 - São Paulo SP - Fotografia e Escultura no Acervo do MAM - 1995 a 2004, no MAM/SP
2005 - São Paulo SP - O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira, no Itaú Cultural

Fonte: Itaú Cultural

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