Regina Vater

Obras de arte disponíveis

No momento não possuimos obras de Regina Vater em nosso acervo.
Você possui uma obra deste artista e quer vender?
Clique aqui e envie sua obra para avaliação.

Biografia

Regina Vater (Rio de Janeiro RJ 1943)

Artista intermídia, ilustradora, desenhista, pintora, fotógrafa.

Regina Maria da Motta Vater estuda desenho e pintura no ateliê de Frank Schaeffer (1917), entre 1958 e 1962, e com Iberê Camargo (1914 - 1994), de 1962 até 1965, no Rio de Janeiro. No início da década de 1960, ingressa na Faculdade Nacional de Arquitetura, atual Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro - FAU/UFRJ, onde permanece até 1964, quando interrompe os estudos. Nesse ano, realiza sua primeira individual, na Galeria Alpendre, Rio de Janeiro. No início dos anos 1970, muda-se para São Paulo e atua como assistente de direção nas agências de publicidade DPZ e MPM. Em 1972, ganha o prêmio de viagem ao exterior, concedido pela União Nacional de Arte Moderna, e vai pela primeira vez para Nova York, onde mantém contato e realiza trabalho com Hélio Oiticica (1937 - 1980). Estuda silkscreen no Pratt Institute. Mora em Paris entre junho de 1974 e fevereiro de 1975. Realiza exposição individual em Nova York, na Galeria do Bleeker Cinema em 1975 e, de volta ao Brasil, faz curso de filme super-8, na Escola Griffe, em São Paulo. É autora, entre outros, dos livros infantis Tungo Tungo e Uma Amizade Bem Temperada, publicados no fim da década de 1970. Organiza a primeira exposição de arte contemporânea e experimental brasileira em Nova York: Contemporary Brazilian Works on Paper: 49 artists, na Nobé Gallery, em 1979. Como bolsista da Fundação Guggenheim, retorna a Nova York, em 1980, para desenvolver pesquisas sobre instalações, iniciada em 1970. Em 1983, edita um número da revista Flue, publicada pelo Franklin Furnance Archives, dedicado à arte experimental produzida na América Latina. Três anos depois, passa a viver em Austin, Estados Unidos, com o marido, também artista, Bill Lundberg (1942). Em 1998, como integrante do programa de artista em residência da ArtPace Foundation, em San Antonio, Estados Unidos, cria cinco instalações e, no ano seguinte, as exibe nessa instituição. Em 2000, ministra palestra sobre a exposição Blurring the Boundaries, no Blanton Museum, em Austin. É curadora da exposição Brazilian Visual Poetry, com participação de 51 artistas, no Mexic-Arte Museum, Austin, 2002.

Comentário Crítico

Regina Vater dedica-se inicialmente à pintura e ao desenho, passando, na década de 1970, a desenvolver trabalhos em diferentes suportes. Em 1978, passa a documentar fotograficamente a existência da planta Dieffembachia picta Schott (Comigo-ninguém-pode) na entrada de residências e estabelecimentos comerciais, trabalho que se origina de uma pesquisa sobre cultura popular. Posteriormente, adquire fotografias para carteira de identidade de pessoas das mais variadas idades e condições sociais. O material coletado permite a realização da instalação Comigo-Ninguém-Pode, 1988, a primeira de uma série que se estende até 1995.

Sua produção inclui vídeos, mail-art, livros de artista e poesia visual. Uma de suas temáticas mais constante é a reelaboração de elementos da cultura afro-brasileira e indígena, como nas instalações Retrotempo e Orora, ambas de 1995 ou Cosmologies, 1999. Já Camões' Feast [O Festim de Camões], 2002 é uma instalação baseada no poeta português Luís de Camões, na qual Regina Vater estabelece relações entre arte e poesia, apresentando uma seleção de poemas de autores brasileiros.

Críticas

"Uma das características da aventura artística de Regina Vater é o impulso transmidiático da sua criatividade. Entre a natureza e a tecnologia, o desenho e a textura, as artes plásticas e a poesia, o artesanato e o vídeo, evoca a linhagem de artistas transgressores como Duchamp ou Cage. Como eles, Regina está sempre, salutarmente, 'fora do lugar'. Autêntica 'outsider', está dentro e fora da ART - conceito que ela recons/des/truiu numa exposição do fim dos anos 70, montando e desmontando o vocábulo, da pregnância tridimensional ao bordado artesanal, do rabisco na praia à videoart, até chegar ao vazio-landscape que projeta o vocábulo binocularmente ao alcance do olho, para olhografar o mundo com olhos livres. Thou Art... Essa estratégia a levou, naturalmente, a privilegiar a instalação, ambiente que favorece o trânsito entre o estático e o cinético, o olhar e o andar, o artificial e o natural. A poesia sempre a inspirou, sugerindo-lhe 'imaginary landscapes' a partir do visionário poeta brasileiro, Souzândrade (1832-1902), que, em Nova York, flagrou, há um século, pré-poundianamente, os pregões da usura nas estrofes do 'Inferno de Wall Street'. Ezra Pound via em Arnaut Daniel o protótipo dos artistas-inventores. Por isso mesmo os poetas concretos brasileiros, da geração que antecedeu à de Regina, os elegeram - Pound e Arnaut, fundidos na palavra-enigma provençal 'noigandres' - paradigmas da contracorrente das poéticas visuais neste século. Mas, no seu rol de 'impossibilia' (amasso o ar, caço a lebre com boi, nado contra a maré), os versos trovadorescos escolhidos por Regina como um dos seus 'mottos', articulados com a temática poundiana da usura, parecem definir não só a obstinação do artista-inventor com a sua arte não-mercadológica. Insinuam também outra razão utópica que alimenta artistas como ela, cujas provocações criativas apostam na idéia generosa de que nalgum lugar-sem-lugar ainda será possível, contra a maré da egologia predatória, conciliar a ecologia e a tecnogia, o animal e a alma, o vídeo e a vida".
Augusto de Campos
CAMPOS, Augusto de. [Texto de apresentação]. In: VOICES and visions. Austin: Mexic-Arte Museum, 1997. [Texto escrito em 1996].

"'Festim de Camões' celebra um mito da história da literatura portuguesa e a especial importância da poesia na cultura brasileira. Quem quer que tenha estado no Brasil deve ter notado que é comum se publicarem poemas nos jornais de primeira tiragem e que poesia tem o seu lugar garantido na cultura popular através das edições de Cordel, com as suas capas em xilogravura - num jeito jamais visto em outros países. A instalação de Regina - um simbólico tableau que representa o famoso banquete de Camões, no qual cada prato, quando revirado de boca para cima revelava um dos seus poemas, evoca o encanto do descobrir o ordinário, elevado ao nível de arte. Na versão por Regina, cada prato contém um poema de um poeta contemporâneo brasileiro, alimentando-nos o pensamento, além de nos prover com o conteúdo visual da instalação.

Regina Vater vem explorando a arte da instalação em formas bem diversas, tendo já produzido mais de 100 instalações desde 1970. Ela também tem sido uma prodigiosa criadora de poesia visual. Bem de família. O seu tataravô, Odorico Mendes, foi o primeiro tradutor de Homero para o português brasileiro, além de ser um poeta muito respeitado. Esta obra de Regina integra a palavra escrita nas suas estruturas visuais e físicas. As chaves visuais da instalação, as folhas de louro, os pratos negros, as rosas, evocam níveis de significados subjetivos que vão além das referências literais. E nós somos convidados a nos banquetear nos pensamentos desses famosos poetas brasileiros e viajar nas veredas de nossas próprias associações".
Bill Lundberg
LUNDBERG, Bill. O espírito da festa. In: VATER, Regina. Camões' Feast. Austin, 2002. Disponível em: http:// www.imediata.com/BVP/ CAMOES/index.html . Acesso em: 15 de abr. 2003.

"É interessante observar como o Tempo e o Espaço sempre foram um tema central e constante na obra da artista, em termos de suas investigações pessoais e em seu trabalho, levando-a inicialmente a pesquisar e estudar os mitos da Amazônia, e em seguida, a outras cosmologias brasileiras e mundiais. Através de sua obra, a artista nos faz lembrar constantemente o quanto o mundo contemporâneo necessita dos conhecimentos contidos nessas cosmologias. Para a artista, as cosmologias são os verdadeiros repositórios da antiga sabedoria, fonte inestimável que amplia o horizonte de nossas almas. Os conhecimentos transmitidos por essas mitologias revelaram à artista a importância  de uma visão espiritual na qual o ser humano é parte integrante da natureza, e não uma entidade externa destinada a subjugá-la a seu bel prazer. Em consequência de suas investigações sobre o tempo e o espaço, e de suas pesquisas sobre as mitologias e cosmologias antigas, Regina Vater compreendeu a importância de incorporar a ecologia como uma de suas principais preocupações e temas artísticos. Efetivamente, ela tem a seu crédito o fato de ser uma das primeiras artistas a lidar com o tema da ecologia, tendo participado do primeiro e mais importante evento internacional que tratou do assunto: a Bienal Internacional de Veneza de 1976.
(...)
Segundo as próprias palavras da artista: 'Meu trabalho tem a ver com idéias, com poesia e com uma maneira xamanística de abordar a arte. Para mim, qualquer tipo de arte, mesmo que de forma inconsciente, é um processo de contato com as forças criativas e regenerativas do universo'.

Na qualidade de um entre os muitos admiradores de seu trabalho, posso concluir somente constatando que, dentro do contexto atual de tanta arte e atitudes terminais, Regina Vater conta com toda a minha gratidão por compartilhar suas  idéias provocadoras e os talentos que recebeu, contribuindo para criar uma Arte que nos arrebata pelo seu poder de inclusão orgânica à teia da vida".
Mario S. Mieli
MIELI, Mario S. "Cascavida" ou a arte como experiência da consciência. In: VATER, Regina. Shellife. Austin: Women & Their Work Gallery, 2003. [Texto escrito em Nova York, em 2003]. 

Depoimentos

"A arte deveria ser tratada pelos meios de comunicação mais como uma maneira de pensar do que como mera diversão. Esta face oculta do discurso artístico deveria ser muito mais enfatizada do que a inefabilidade de formatos e formas.
(...)
A arte deveria se originar mais da experimentação intrínseca ao fazer artístico do que da tirania de alguns críticos e galerias".
Regina Vater
VATER, Regina. Notes of Ambition. High Performance Magazine, n. 41-42, p. 71, Spring Summer 1988.

"Quando a arte é filosófica e poética, pode exercer um papel significativo, ajudando a restabelecer as nossas conexões perdidas com a natureza. Eu acredito que uma arte voltada para a ecologia deve ser capaz de despertar no espectador o sentimento de maravilhamento com relação ao sagrado da natureza.

Isto é o que tento transmitir quando crio. Sinto que a mitologia, com toda as suas imagens metafóricas e poéticas relativas à natureza, é uma fantástica fonte de inspiração por possuir o dom de tocar as pessoas num nível psicológico muito profundo.

O fator de eu ter nascido, ter sido criada e ter me formado culturalmente no Brasil, espontaneamente rodeada pelas influências das tradições indígenas e africanas, tem me permitido ver essas tradições como umas das últimas poderosas fontes no Ocidente que facilitam uma aproximação mítica e metafísica com a natureza. A qualidade prístina da natureza é a base de todos os rituais tanto da cultura africana quanto da indígena, porque para seus adeptos é no seio da natureza que as forcas cósmicas do sagrado residem e interagem.

Minhas instalações, fotos, vídeos e trabalhos em outras mídias estão freqüentemente conectados com esses veios de pensamento e poesia. Esta conexão é uma forma de reverência para com a sabedoria antiga, tão arrogantemente ignorada e espezinhada sob a dominação eurocêntrica passada e presente".
Regina Vater
VATER, Regina. The poetic and mythological crossroads of ecological art. Art Journal, New York, v. 51, n. 2, p. 25, Summer 1992.

Acervos

Austin Museum of Arts - Austin (Estados Unidos)
Bibliothèque Nationale - Paris (França)
Blanton Museum of the University of Texas at Austin - Austin (Estados Unidos)
Coleção de Vídeo da Biblioteca Municipal - Salvador BA
Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP - São Paulo SP
Coleção Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP - São Paulo SP
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ - Rio de Janeiro RJ
Franklin Furnance Museum - Nova York (Estados Unidos)
Mexic-Arte Museum - Austin (Estados Unidos)
Museu da Imagem e do Som - MIS/RJ - Rio de Janeiro RJ
Museu da Imagem e do Som - MIS/SP - São Paulo SP
Museu de Arte Brasileira - MAB/Faap - São Paulo SP
Museu de Arte de Santa Catarina - Masc - Florianópolis SC
Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - Rio de Janeiro RJ
Museum of Modern Art  - Nova York (Estados Unidos)
San Antonio Museum of Art - San Antonio (Estados Unidos)
Southeast Museum of Photography - Daytona Beach (Estados Unidos)
The Ruth and Marvin Sackner Archive of Concrete and Visual Poetry - Miami Beach (Estados Unidos)
Video Annex/Long Beach Museum of Art - Califórnia (Estados Unidos)

Exposições Individuais

1964 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Alpendre
1966 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Piccola Galeria, no Instituto Italiano de Cultura
1968 - Londres (Inglaterra) - Individual, na Damarco Gallery
1968 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
1972 - Rio de Janeiro RJ - Individual, Galeria Delaparra
1973 - Rio de Janeiro - Individual, na Galeria Grupo-B
1973 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Ars Mobile
1974 - Lisboa (Portugal) - Individual, na Galeria Ar-Co
1975 - New Orleans (Estados Unidos) - Individual, na Galeria da Loyola University
1975 - Nova York (Estados Unidos) - Tracks and Traces, na Galeria do Bleeker Cinema
1975 - Buenos Aires (Argentina) - Individual, no Centro de Arte y Comunicación - CAYC
1976 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ
1976 - São Paulo SP - Individual, no Gabinete de Artes Gráficas
1976 - São Paulo SP - Restos da Paisagem, no MAB/Faap
1977 - Buenos Aires (Argentina) - Individual, no Centro de Arte y Comunicación - CAYC
1977 - Buenos Aires (Argentina) - Individual, na Galeria Arte Multiple
1977 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Galeria C-Space
1977 - São Paulo SP - Individual, no MAB/Faap
1978 - São Paulo SP - Veart, na Galeria Arte Global
1981 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Álbum
1981 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Eugenia Cucalon Gallery
1982 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Parallel Window, Chelsea
1985 - Austin (Estados Unidos) - Black Installation for Silver Turtles, na The University of Texas at Austin. Archer M. Huntington Art Gallery
1986 - Austin (Estados Unidos) - Individual, no Blanton Museum
1986 - Chicago (Estados Unidos) - Comigo Ninguém Pode, no Artist Book Works
1989 - Austin (Estados Unidos) - Individual, na Women & Their Work Gallery
1989 - Rosendale (Estados Unidos) - Individual, no Women Studio Workshop
1992 - Nova York (Estados Unidos) - Green, na The Donnell Library Center
1992 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Paulo Figueiredo
1993 - Daytona Beach (Estados Unidos) - Individual, no Southeast Museum of Photography
1993 - San Antonio (Estados Unidos) - Individual, na Carrington/Gallagher, Ltd. Fine Art
1995 - Rio de Janeiro RJ - Retrotempo, no Ibeu Copacabana
1995 - Rio de Janeiro RJ - Retrotempo, no Ibeu Madureira
1995 - São Paulo SP - Comigo Ninguém Pode, na Galeria Sesc Paulista
1997 - Austin (Estados Unidos) - Curandarte, na Women & Their Work Gallery
1999 - San Antonio (Estados Unidos) - Individual, na ArtPace Foundation
2000 - Natal RN - Individual, no Centro de Cultura da UFRN
2003 - Austin (Estados Unidos) - Sounds Good, na Book People
2003 - Austin (Estados Unidos) - Shellife, na Women & Their Work Gallery
2003 - Fortaleza CE - A Arte como Processo Xamânico, no Museu de Arte Contemporânea,
2007 - Rio de Janeiro RJ - Cultivare, no Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho - Castelinho do Flamengo

Exposições Coletivas

1961 - Rio de Janeiro RJ - Salão dos Novos da Petite Galerie, no Copacabana Palace
1961 - São Paulo SP - Mostra 11 do Rio, no Masp
1963 - Rio de Janeiro RJ - 12º Salão Nacional de Arte Moderna
1965 - Rio de Janeiro RJ - 14º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1965 - Rio de Janeiro RJ - Semana de Arte Contemporânea, na PUC/RJ
1966 - Belo Horizonte MG - 21º Salão de Belas Artes da Cidade de Belo Horizonte, no MAP
1966 - Brasília DF - 3º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal
1966 - Rio de Janeiro RJ - 15º Salão Nacional de Arte Moderna
1966 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão de Abril, no MAM/RJ
1966 - Rio de Janeiro RJ - Salão Air France, no MAM/RJ
1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas
1967 - Campinas SP - 3º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC - prêmio aquisição
1967 - Ouro Preto MG - 1º Salão Nacional do Desenho Brasileiro - 1º prêmio
1967 - Paris (França) - 5ª Bienal dos Jovens
1967 - Petrópolis RJ - 1º Salão Nacional de Pintura Jovem, no Hotel Quitandinha - premiada
1967 - Rio de Janeiro RJ - 16º Salão Nacional de Arte Moderna
1967 - Rio de Janeiro RJ - 3º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
1967 - Rio de Janeiro RJ - Representantes do Brasil na Bienal dos Jovens de Paris, na Galeria Bonino
1967 - Rio de Janeiro RJ - Salão da Pintura Jovem, na Piccola Galeria - prêmio em desenho
1967 - Rio de Janeiro RJ - Salão das Caixas, na Petite Galerie - prêmio aquisição
1967 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional da Pintura Jovem - 1º prêmio em desenho
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1967 - São Paulo SP - 1ª Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1968 - Campinas SP - 4º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC
1968 - Lima (Peru) - Bienal de Lima
1968 - Rio de Janeiro RJ - 17º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1969 - Rio de Janeiro RJ - 18º Salão Nacional de Arte Moderna
1969 - São Paulo SP - 10ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1970 - Rio de Janeiro RJ - 19º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1970 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, na Galeria do Ibeu
1970 - São Paulo SP - Jovem Desenho Contemporâneo, no MAC/USP
1971 - Rio de Janeiro RJ - 20º Salão Nacional de Arte Moderna - prêmio de viagem ao país
1972 - Rio de Janeiro RJ - 21º Salão Nacional de Arte Moderna - prêmio de viagem ao exterior
1973 - Belo Horizonte MG - 5º Salão Nacional de Arte Contemporânea, no MAP
1973 - São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1974 - Londres (Inglaterra) - Coletiva, no Artist Meeting Place
1974 - São Paulo SP - 8º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1975 - Buenos Aires (Argentina) - Fourth International Open Encounter on Video, no Centro de Arte y Comunicación - CAYC
1975 - Buenos Aires (Argentina) - The Last International Exhibition of Mail Art' 75
1975 - Lund (Suécia) - Graphicien du Rio de la Plata, na Galaerie S. T. Petri - Institute of Art History of the University of Lund
1975 - Nova York (Estados Unidos) - First Post Card Show, na New York University
1975 - Rockford (Estados Unidos) - Exposição de Arte Conceitual, no Burpee Art Museum
1976 - Antuérpia (Bélgica) - Fifth International Open Encounter on Video, no International Cultural Centrun
1976 - Buenos Aires (Argentina) - 20 Artistas Brasileños - Centro de Arte y Comunicación - CAYC
1976 - Kassel (Alemanha) - Coletiva, na Bickard Botinelli Gallery
1976 - Montecatini (Itália) - Coletiva, no Spazio Alternative 2
1976 - São Paulo SP - 2º Multimedia, no MAC/USP
1976 - São Paulo SP - Aquisições e Doações Recentes, no MAC/USP
1976 - São Paulo SP - Bienal Nacional 76, na Fundação Bienal 
1976 - Veneza (Itália) - 38ª Bienal de Veneza
1977 - Austin (Estados Unidos) - Recent Latin American Drawing in 1969-1976: lines of vision, na The University of Texas at Austin. Archer M. Huntington Art Gallery
1977 - Barcelona (Espanha) - Latin-America 76, na Fundació Joan Miró
1977 - Costa Rica - La Decada de 70, na Universidad de Costa Rica
1977 - Little Rock (Estados Unidos) - Recent Latin American Drawing in 1969-1976: lines of vision
1977 - Miami (Estados Unidos) - Recent Latin American Drawing in 1969-1976: lines of vision
1977 - São Paulo SP - 14ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1977 - São Paulo SP - Poéticas Visuais, no MAC/USP
1978 - Nova York (Estados Unidos) - Annual Group Show, na Nobè Gallery
1978 - Nova York (Estados Unidos) - Eight Assemblies, no Pratt Institute
1978 - Providence (Estados Unidos) - Pot Tv, na Amy Arts Center
1978 - São Paulo SP - 1º Encontro Internacional de Videoarte de São Paulo, no MIS/SP
1978 - São Paulo SP - O Objeto na Arte: Brasil anos 60, no MAB/Faap
1978 - São Paulo SP - Poucos e Raros, no Masp
1979 - Bialystock (Polônia) - Other Child Books, na Znak Gallery
1979 - Buenos Aires (Argentina) - 1ª Trienal Latinoamericana del Grabado, nas Salas Nacionales de Exposición
1979 - Mendonza (Argentina) - 1ª Trienal Latinoamericana del Grabado, no Museo de Arte Moderno
1979 - Nova York (Estados Unidos) - Contemporary Brazilian Works on Paper: 49 artists, na Nobé Gallery
1979 - São Paulo SP - Cooperativa dos Artistas plásticos, na Pinacoteca do Estado
1979 - São Paulo SP - Multimídia Internacional, na ECA/USP
1980 - Nova York (Estados Unidos) - On the Shelf, na 14 Sculptors Gallery
1981 - Nova York (Estados Unidos) - Ikon Logos, no Alternative Museum
1981 - Nova York (Estados Unidos) - Latin American Woman Artists, na Soho 20 Gallery
1981 - Nova York (Estados Unidos) - Latin American Woman Artists, no Bronx Museum
1981 - Nova York (Estados Unidos) - Schemes: a decade of installation drawings, na Elise Meyer Inc
1981 - São Paulo SP - 16ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1982 - Nova York (Estados Unidos) - Spirits of Brazil, na Janapa Photography Gallery
1982 - Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste. 1º Encontro Nacional dos Gravadores, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1982 - Zwolle (Holanda) - A White Sheet of Paper, na Zwolle Public Library
1983 - Carolina do Norte (Estados Unidos) - Traditions and Configurations, na Wake Forest University
1983 - Nova York (Estados Unidos) - 5th Annual Artists as Filmakers, na Air Gallery
1983 - Nova York (Estados Unidos) - Artist's Books Show, Franklin Furnance
1983 - Nova York (Estados Unidos) - Film as Installation, no P.S.1 Contemporary Art Center. Galeria do Clock Tower
1983 - Nova York (Estados Unidos) - Hispanic Achievement, na Equitable Gallery
1983 - Nova York (Estados Unidos) - Multiples by Latin-American Artists, Franklin Furnance
1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 - São Paulo SP - A Seqüência na Fotografia, na Arco Arte Contemporânea
1984 - Los Angeles (Estados Unidos) - Aqui, na University of South California. Fisher Gallery
1984 - Nova York (Estados Unidos) - Carnival Knowledge, Franklin Furnance
1984 - Nova York (Estados Unidos) - Message and Metaphor, no Art Awareness Gallery
1985 - Nova York (Estados Unidos) - Collaborations, no Alternative Museum
1985 - São Paulo SP - Artes Novos Meios/Multimeios - Brasil 1970-1980, na MAB/Faap
1985 - São Paulo SP - Tendências do Livro de Artista no Brasil, no CCSP
1987 - Austin (Estados Unidos) - Latin American Artists Living in New York since 1970, no Blanton Museum
1987 - Cuiabá MT - Artistas pela Natureza, na Casa de Cultura
1987 - Nova York (Estados Unidos) - Transmedia/Transculture, na Exit Art Gallery
1987 - São Paulo SP - Foto/Idéia, no MAC/USP
1987 - São Paulo SP - Palavra Imágica, no MAC/USP
1988 - Austin (Estados Unidos) - A Different Place, no Laguna Gloria Museum
1988 - Austin (Estados Unidos) - Latin American Drawings from the Barbara Duncan Collection, na The University of Texas at Austin. Archer M. Huntington Art Gallery
1988 - Houston (Estados Unidos) - 1st Texas Triennial, no Contemporary Arts Museum
1988 - Kansas (Estados Unidos) - Current Works, na Leedy-Voulkos Gallery
1988 - New Orleans (Estados Unidos) - Latin American Artists of the Southeast Costal Region, mostra itinerante organizada pelo Contemporary Arts Center of New Orleans
1988 - Nova York (Estados Unidos) - The Debt, na Exit Art Gallery
1988 - Ohio (Estados Unidos) - The Video Medium: an overview, no Geoffrey Taber Gallery
1988 - São Paulo SP - Civilidades da Selva: mitos e iconografias indígenas, no MAC/USP
1989 - Nova York (Estados Unidos) - Here and There: travels part 2, no The Institute for Contemporary Art. The Clocktower Gallery
1990 - Birmingham (Inglaterra) - Transcontinental, na Ikon Gallery
1990 - El Paso (Estados Unidos) - 1st Texas Triennial Exhibition. Instalação de Regina Vater e Bill Lundberg, no Bridge Center for Contemporary Art
1990 - Houston (Estados Unidos) - The Revered Earth, no Museu de Arte Contemporânea
1990 - Manchester (Inglaterra) - Transcontinental, na Corner House Gallery
1990 - Massachusets (Estados Unidos) - Poetics of Presence, na SMU Gallery, Southeastern Massachusets University
1990 - Nova York (Estados Unidos) - The Revered Earth, no Pratt Institute
1991 - Atlanta (Estados Unidos) - The Revered Earth, no Nexus Contemporary Arts Center
1991 - San Antonio (Estados Unidos) - The Revered Earth, na Blue Star Gallery
1991 - San Diego (Estados Unidos) - Counter-Colonialism, no Centro Cultural de la Raza
1991 - San Diego (Estados Unidos) - Latin American Drawings Today, San Diego Museum of Art
1991 - Tucson (Estados Unidos) - The Revered Earth, na Dinnerware Artists Cooperative
1992 - Antuérpia (Bélgica) - America, the Bride of the Sun, no Koninklijk National Royal Museum
1992 - Austin (Estados Unidos) - Installation, no Mexic-Arte Museum
1992 - Minesota (Estados Unidos) - Completing the Circle - Artists Books on the Environment, no Center for Art Books
1992 - Rio de Janeiro RJ - Regina Vater e Bill Lundberg, no Solar Grandjean de Montigny
1992 - São Paulo SP - Regina Vater e Bill Lunddberg, no MAC/USP
1992 - São Paulo SP - Vozes da Diáspora, na Pinacoteca do Estado
1992 - São Paulo SP - Vozes dos Minerais, na Galeria Miriam Mamber
1993 - San Francisco (Estados Unidos) - Ceremony of Spirit: nature and memory in contemporary latino art, no The Mexican Museum
1993 - Washington (Estados Unidos) - Ultramodern: the art of contemporary Brazil, no The National Museum of Women in the Arts
1994 - Austin (Estados Unidos) - Rethinking La Maliche, no Mexic-Arte Museum
1994 - Baltimore (Estados Unidos) - Rejoining the Spiritual: the land in contemporary latin american art, no Maryland Institute, College of Arts
1994 - Brasília DF - Arte Põe Gráfica, na Gibiteca Espaço Cultural, Fundação Cultural Ibac
1994 - Filadélfia (Estados Unidos) - Outside from Within: paper as sculpture, na The University of the Arts. Rosenwald-Woulf Gallery
1994 - New Paltz (Estados Unidos) - WSW XX Years - A Retrospective, na State University of New York at New Paltz
1994 - São Francisco (Estados Unidos) - Brazil by Brazilians, no Center of the Arts
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1995 - Austin (Estados Unidos) - Ceremony of the Spirit: nature and memory in contemporary latino art, no Laguna Gloria Museum
1995 - Brasilia DF - Terra Brasília, no Espaço Cultural 508 Sul
1995 - El Paso (Estados Unidos) - Rethinking La Malinche, no Bridge Center for Contemporary Art
1995 - Natal RN - Mostra Nacional de Poesia Visual, na Galeria Conviv'Art/UFRN
1996 - Austin (Estados Unidos) - Latin American Artists Books, no Mexic-Arte Museum
1996 - Nova York (Estados Unidos) - Ceremony of the Spirit: nature and memory in contemporary latino art, no Harlem Studio Museum
1996 - São Paulo SP - Ex Libris/Home Page. Livros de Artistas, no Paço das Artes
1996 - São Paulo SP - Mulheres Artistas no Acervo do MAC, no MAC/USP
1997 - Austin (Estados Unidos) - Sniper's Nest: art that has lived with Lucy Lippard, na The University of Texas at Austin. Archer M. Huntington Art Gallery
1997 - Austin (Estados Unidos) - Voices and Visions, no Mexic-Arte Museum
1997 - Barra Mansa RJ - O Museu Visita a Galeria, no Centro Universitário de Barra Mansa
1999 - San Antonio (Estados Unidos) - Mostra do Programa de Artista em Residência da ArtPace Foundation
1999 - Wisconsin (Estados Unidos) - Home Altars: sacred space in the domestic realm, no John Michael Kohler Arts Center
2000 - Austin (Estados Unidos) - Exposição de Pequeno Formato, na Texas Fine Arts Association
2000 - Nova York (Estados Unidos) - The End: an independent vision of contemporary culture, 1982-2000, na Exit Art
2000 - São Paulo, SP - Arte Conceitual e Conceitualismos: anos 70 no acervo do MAC/USP, na Galeria de Arte do Sesi
2001 - São Paulo SP - Cultura Brasileira 1, na Casa das Rosas
2002 - Austin (Estados Unidos) - Brazilian Visual Poetry, no Mexic-Arte Museum
2002 - Rio de Janeiro RJ - Artefoto, no CCBB
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - São Paulo SP - Fotografias no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP
2003 - Brasília DF - Artefoto, no CCBB
2003 - São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/USP
2003 - São Paulo SP - Natureza Morta, no Espaço Cultural BM&F
2004 - São Paulo SP - Still Life / Natureza Morta, na Galeria de Arte do Sesi
2005 - Belém PA - 24º Salão Arte Pará 2005, na Fundação Romulo Maiorana
2007 - Rio de Janeiro RJ - Mais Precioso que Prata, na Caixa Cultural
2007 - São Paulo SP - Arte-Antropologia, no MAC/USP
2007 - São Paulo SP - Anos 70 - Arte como Questão, no Instituto Tomie Ohtake

Fonte: Itaú Cultural

Veja também