Maria Helena Vieira da Silva

Obras de arte disponíveis

Maria Helena Vieira da Silva - Sem Título

Sem Título

serigrafia
51 x 60 cm

Biografia

Maria Helena Vieira da Silva (Lisboa, Portugal 1908 - Paris, França 1992)

Pintora, gravadora, desenhista, ilustradora e escultora.

Estuda desenho, dos 11 aos 19 anos, com Emília Santos Braga e pintura com Armando Lucena, além de freqüentar cursos de anatomia da Escola de Medicina de Lisboa e aprender música em casa. Em 1928, muda-se para Paris. Prossegue os estudos de desenho na Académie de La Grande Chaumière e de escultura com Bourdelle e, na Academia Escandinava, com Despiau. Abandona a escultura e passa a dedicar-se à pintura e à gravura, tendo estudado com Dufresne, Waroquier, Friesz, Fernand Léger (1881 - 1955), Bissière e Hayter. Em 1930, casa-se com o pintor húngaro Arpad Szenes (1897 - 1985). Em 1933, faz ilustrações para um livro infantil e as apresenta em sua primeira individual. Em 1939, a artista deixa Paris e volta à Lisboa devido a 2ª Guerra Mundial, confiando suas obras e ateliê à galerista Jeanne Bucher. No ano seguinte, parte para o Brasil e instala-se, inicialmente, no Hotel Internacional, no Rio de Janeiro, onde convive com outros artistas europeus que se exilaram no país. Conhece os poetas Murilo Mendes (1901 - 1975) e Cecília Meireles (1901 - 1964) e o pintor Carlos Scliar (1920 - 2001). No mesmo ano, Vieira e Arpad fazem, para a Escola Nacional de Agronomia, painéis de azulejos e retratos de cientistas, nomeando esse conjunto de Quilômetro 44, referência ao endereço da Escola. Em 1947, retorna a Paris, onde realiza muitas exposições. Em 1949, Pierre Descargues publica a primeira monografia sobre a artista e, em 1954, o crítico Guy Weelen passa a organizar e divulgar a sua obra e a de seu marido, tendo escrito uma série de estudos e organizado diversas exposições. Naturaliza-se francesa em 1956. Em 1963, realiza em Reims, França, seu primeiro vitral, no Ateliê Jacques Simon. Em 1968,  inicia com Charles Marq uma série de vitrais para a Igreja Saint-Jacques, concluídos apenas em 1976. Recebe diversos prêmios e títulos e torna-se membro de associações artísticas como a Académie des Sciences, des Arts et des Lettres de Paris e a Royal Academy of Art de Londres. No Brasil, recebe prêmios na 2ª e  6ª Bienais Internacionais de São Paulo. Em 1990 é fundada em Lisboa a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva.

Comentário Crítico

Nascida em Portugal, Maria Helena Vieira da Silva estuda na Escola de Belas Artes de Lisboa. Muda-se para Paris em 1928, onde estuda escultura. Passa a dedicar-se à pintura e gravura, estudando com Fernand Léger (1881 - 1955). Em 1930, casa-se com o artista húngaro Arpad Szenes (1897 - 1985). Suas obras situam-se entre figuração e abstração. A pintura da artista apresenta uma preocupação em revelar ambigüidades do espaço e da profundidade representados sobre uma superfície plana. Predomina em seus quadros o emprego de uma rede quadriculada, obtida por meio das linhas e de suas interseções, que formam planos semelhantes a quadrados coloridos, como ocorre em La Chambre à Carreaux [O Quarto Quadriculado], de 1935. No quadro L'Atelier Lisbonne [O Ateliê Lisboa], de 1940, pequenos quadrados giram para constituir um interior em perspectiva. No centro da composição, figuras fazem um círculo, lembrando A Dança de Matisse, em um registro espectral. A artista revela também a importância de obras de Bonnard (1867 - 1947), em especial o quadro Le Nappe à Carreaux [A Toalha Quadriculada], que vê ao chegar em Paris, e das composições abstratas de Torres Garcia (1874 - 1949).

O casal Arpad Szenes e Vieira da Silva vem para o Brasil em 1940, devido à Segunda Guerra Mundial, instalando-se no antigo Hotel Internacional, no Rio de Janeiro. Lá convive com intelectuais e pintores, como Cecília Meireles (1901 - 1964), Murilo Mendes (1901 - 1975) e Carlos Scliar (1920 - 2001). Em 1941, Vieira da Silva pinta La Forêt des Erreurs [A Floresta dos Errantes], quadro que apresenta um ritmo visual quase vertiginoso e uma gama cromática rebaixada, com predomínio de amarelos e verdes. O casal funda o Ateliê Silvestre, que se transforma em centro de discussões artísticas. Traz ao Brasil a novidade da abstração que, no caso de Vieira da Silva, evoca formas de associação entre cores, texturas, ritmos e intervalos.

Vieira da Silva, ao longo de sua carreira, mantém uma trajetória coerente e independente das correntes artísticas com as quais se deparou. Na opinião do historiador da arte Nelson Aguilar, o impacto de sua obra pode ser reconhecido no Brasil, por exemplo, nos painéis de azulejos realizados para projetos paisagísticos de Burle Marx (1909 - 1994) e também na obra de Carlos Scliar e Athos Bulcão (1918).

Críticas

"(...) Vieira da Silva ergue e junta e pinta os seus quadrados: cada um segue o outro, persegue-o, na edificação que, fazendo-se, prossegue. Na construção que vai sendo, magicamente, como, sobre um écran, uma projeção invertida faz erguer, de um monte de pedras, as paredes inesperadas de uma casa. A construção está a fazer-se, com uma força inevitável e iniludível. A fazer-se, simplesmente. Não a refazer-se: a fazer-se. Cada novo recanto, cada degrau ou cada luzir de empena, é uma coisa sozinha, uma coisa nova que não existia antes, que não traz consigo a memória da antiga presença da casa, nem deixa o vácuo de uma forma volvida. (...) E, depois, como num sistema de espelhos paralelos, na obediência a uma lei assustadora, tudo se reflete, se multirrepresenta até ao infinito matemático, se transforma em imagens de si próprio e ganha, na irregularidade e na vertigem, uma nova realidade, mais feroz, mais funda, um poder metafísico inevitável. É a realidade que se vê em volta, olhada do cerne terrível dessa mesma realidade. Terrível, no absurdo que não tem fim, nem utilidade palpável (...)".
José Augusto França
FRANÇA, José Augusto. "Da poesia Plástica (Ed. Cadernos de Poesia 1950-1951)". In: WEELEN, Guy (org.) Vieira da Silva. Lisboa, Calouste Gulbenkian, 1970, p. 27.
 
"A leitura duma obra de Vieira da Silva implica visões sucessivas. Cada aproximação nova revela outras tramas subjacentes e estas são modificadas sem cessar por uma sobrecarga psicológica. Como essas personagens fugitivas de que permanece apenas um traço na atmosfera, o pintor está presente no meio da tela num dédalo, um labirinto de perspectivas que se inscrevem em diferentes eixos. O seu dinamismo faz estourar a superfície em linhas fugidias como flechas sulcando o espaço e atingindo a profundidade.

Não poderia conceber-se uma pintura mais fielmente decalcada sobre o desenvolvimento dum pensamento, com os seus retrocessos, as suas paragens nas encruzilhadas, os seus estreitos corredores, as suas grutas subterrâneas e os seus bruscos deslumbramentos. Esta arte está sempre em mutação, não aceita nenhuma limitação, nenhum fim. Contudo, se nos é dada uma vez, é num estado que se presta a novos prolongamentos que o próprio espectador poderá criar. Este recebe seguramente o choque no momento escolhido pelo artista, mas pode juntar-lhe em seguida a descoberta dos pormenores, de segredos que não são perceptíveis à primeira vista e que a familiaridade progressiva com a própria obra revela. Esta não está exatamente fixada, ou só o está aparentemente, comportando sempre virtualidades nunca esgotadas.

Vieira da Silva procede primeiro por afirmações bastante vivas, carregadas de sutilezas que se sobrepõem, insistentes, obcecantes. Sob a luz da imaginação, as formas decompõem-se em triângulos ou em quadrados e retêm cores sutis e variadas. A tristeza e a pobreza do ambiente quotidiano vestem-se com vestes mágicas. Ultrapassando o seu estado bruto, os objetos encontram estranhos parentescos (...). Os seres, os objetos, são então muito diferentes do que se pensou ver, evoluem fora de toda a lógica, escapando ao seu peso, e a tela tornou-se, segundo a expressão de René de Solier, 'o lugar do híbrido'".
Jacques Lassaigne
LASSAIGNE, Jacques. "A operação criadora". In: LASSAIGNE, Jacques & WEELEN, Guy. Vieira da Silva. Barcelona: Ediciones Polígrafa/Publicações Europa-América, 1978.

"A pintura de Vieira da Silva, quaisquer que sejam os parâmetros em que se situou, ao longo de certo tempo, parece ser obra de uma artista independente. Quer estivesse em Portugal, em França ou no Brasil, Vieira da Silva seguia o seu percurso independentemente das grandes correntes com que se deparou ou atravessou. Há no seu íntimo uma incapacidade de adaptação depois de se ter convencido, sem romantismo, de que deve trabalhar no silêncio longe do bolício da sociedade. Em sua opinião é o público que deve ir ao encontro do artista para tentar estabelecer um diálogo e nunca o artista ir ao encontro do público. (...)

Por ordem cronológica: o cubismo impressiona-a muito. Aprecia as formas semelhantes às figuras elementares da geometria, as engrenagens, os desmembramentos, os ritmos percutantes, as facetas sutis que correspondem à visão de uma sociedade à beira da industrialização. Do futurismo, mais através de Marcel Duchamp 'Le nu descendant un escalier', nº 2 (1911) do que através dos Italianos, freqüentemente demasiado demontrativos, ela retém talvez uma dinâmica constante e nunca a análise do desenvolvimento da trajetória de um corpo no espaço. Do simultaneísmo encarnado por Robert Delaunay (...) e Apollinaire o primeiro, apenas o tempo de um quadro: 'La machine optique' (1937) que para ela representa um estudo onde analisa o movimento das cores. Do surrealismo, não subscreve nada da parte visível desse iceberg de escrita precisa, de técnica apurada, revista e corrigida por Messonier, e quase nada da parte submersa, no sentido em que Vieira da Silva assume a alquimia da imaginação e recusa, não o inconsciente, porque é demasiado sutil para o ignorar, mas a sua influência na conduta dos homens, os seus poderes nas suas invenções. No essencial detém-se na filosofia antiga, particularmente na dos estóicos, que descobriu quando era jovem. Encontrou as chaves que abrem essas portas.

Foi-lhe revelado, talvez por Torres Garcia, a importância das estruturas que a sua argúcia de portuguesa logo assimilou. Bonnard continua a confundi-la pela sua estratégia da cor. Por fim, do Impressionismo, o grande libertador da pintura desde o séc. XIX, Vieira da Silva capta a luz, que persegue constantemente de quadro em quadro porque esta corresponde à sua luz interior, que lhe é tão necessária como o ar e a seu ver poeticamente redentora.
Vieira nada reteve do Expressionismo, qualquer que fosse a sua origem".
José Sommer Ribeiro e Guy Weelen
RIBEIRO, José Sommer & WEELEN, Guy. Vieira da Silva. Artista convidada. 20ª Bienal Internacional de São Paulo. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1989.

"Na arte do século XX, a busca de um sentido imanente tinha sido levada ao absurdo por Duchamp já em 1913. Sob as condições dos tempos modernos, a sua continuação tornara-se impossível. A pintura de Vieira integrou por excelência esta problemática na apropriação da figura intemporal e mítica do labirinto como fragmento de uma totalidade inconcebível, preservando deste modo a sua complexidade simbólica. O caminho transformando-se em desvio e beco sem saída continua a evocar a busca de um norte. O centro, assinalando apenas o fim da vida e o confronto com a morte, não deixa por isso de colocar a questão de onde vimos e para onde vamos. Para lá do centro, nas vias sinuosas do retorno, adivinha-se, como reflexo, a totalidade perdida. A pintura de Vieira conseguiu deste modo integrar a incerteza como uma das condições determinantes da consciência moderna. A sua problemática pessoal de uma estranha neste mundo cruza-se com a atitude do homem moderno".
Gisela Rosenthal
ROSENTHAL, Gisela. Vieira da Silva 1980-1992. À procura do Espaço Desconhecido. Lisboa: Colônia, Taschen, 1998.

Depoimentos

"No Brasil eu estava muito marcada pelos acontecimentos, de maneira que eu vivia um pouco mais com a cabeça na Europa. Por isso eu conheci muito pouco o Brasil. Conheci um grupo de pessoas de quem eu gostava muito, conheci a lavadeira, a empregada da pensão. Eu não conheci realmente o Brasil, mas apenas um bocadinho do povo, pessoas muitos simpáticas, boas, inteligentes, muito honestas também. Naquela época não podíamos viajar pelo aís, a vida era difícil... mas, na Europa, vivia-se tão mal. Quer dizer, para nós já era um milagre a gente viver como vivia no Brasil.

(...)

Eu deixei muitas obras no Brasil, quase todas dadas de presente aos nossos amigos. Ninguém comprava nada àquela época no Brasil. O Arpad também deixou muita coisa. Nós ficamos contentes de vender os quadros, mas as pessoas que nos compravam eram sempre muito honestas e pagavam o que pedíamos. Mas compravam geralmente quadros menores, que custavam pouco. Por um lado, penso que foi uma sorte que as pessoas ricas não nos procurassem para comprar quadros. Tivéssemos caído nas graças dos grã-finos e não teríamos tido aquela vida contemplativa. Mas, claro, era muito bonita porque acabou, porque foi angustiante para nós. Sentíamos tudo muito frágil. Por sorte não sofremos nenhum desastre nem tivemos nenhuma doença tropical - eu tive apenas uma hepatite. Vivíamos assim como uma borboleta. (...)

Os quadros que fiz no Brasil eram muito escuros. Não sei porquê. Não creio que tenha sido resultado das minhas preocupações. Devia ser qualquer coisa com a minha vista. Provavelmente eu via os quadros mais claros do que os pintava. Não sei. enfim, foi uma época de tensão, aquela do Brasil"
Vieira da Silva
SILVA, Maria Helena Vieira da. "Vivíamos assim como uma borboleta". In: MORAIS, Frederico. Tempos de Guerra: Hotel Internacional/Pensão Mauá. Rio de Janeiro: Galeria de Arte Banerj, 1986, n.p. (Ciclo de Exposições sobre Arte no Rio de Janeiro, 6).

Exposições Individuais

1933 - Paris (França) - Individual, na Galeria Jeanne Bucher
1935 - Lisboa (Portugal) - Individual, na Galeria UP, organizada pelo escritor e pintor Antônio Pedro
1937 - Paris (França) - Individual, na Galeria Jeanne Bucher
1942 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MNBA
1944 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Askanasy
1946 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Marian Willard Gallery, organizada por Jeanne Bucher
1947 - Paris (França) - Individual, na Galeria Jeanne Bucher
1949 - Lille (França) - Individual, na Galeria Trouvaille
1949 - Paris (França) - Individual, na Galeria Pierre
1950 - Estocolmo (Suécia) - Individual, na Galeria Blanche
1951 - Paris (França) - Individual, na Galeria Jeanne Bucher
1951 - Paris (França) - Individual, na Galeria Pierre
1952 - Lille (França) - Individual, na Galeria Dupont
1952 - Londres (Inglaterra) - Vieira da Silva, na Redfern Gallery
1954 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Cadby Brich Gallery
1955 - Paris (França) - Individual, na Galeria Pierre
1956 - Basiléia (Suíça) - Individual, na Galeria de Arte Moderna
1956 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Saidemberg Gallery
1957 - Genebra (Suíça) - Individual, na Galeria Perron
1957 - Lisboa (Portugal) - Individual, na Galeria Pórtico
1957 - Londres (Inglaterra) - Individual, na Hannover Gallery
1958 - Bremen (Alemanha) - Vieira da Silva: retrospectiva, no Kunsthalle Bremen
1958 - Hannover (Alemanha) - Vieira da Silva: retrospectiva, na Kestner Gesellschaft
1958 - Wuppertal (Alemanha) - Vieira da Silva: retrospectiva, no Kunst und Museumverein
1960 - Paris (França) - Individual, na Galeria Jeanne Bucher
1961 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Knoedler Gallery
1961 - Washingnton (Estados Unidos) - Individual, na Phillips Art Gallery
1962 - Mannheim (Alemanha) - Individual, na Städtische Kunsthalle
1963 - Jerusalém (Israel) - L'Inclémence Lointaine, no Bezalel Museum Jerusalen
1963 - Lisboa (Portugal) - L'Inclémence Lointaine, na Galeria Gravura
1963 - Nova York (Estados Unidos) - Vieira da Silva: têmperas, na Knoedler Gallery
1963 - Paris (França) - Vieira da Silva: têmperas, na Galeria Jeanne Bucher
1963 - Washingnton (Estados Unidos) - Vieira da Silva: têmperas, na Phillips Art Galerry
1964 - Grenoble (França) - Vieira da Silva: retrospectiva, no Museé de Grenoble
1964 - Turim (Itália) - Vieira da Silva: retrospectiva, no Museu Cívico
1965 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Albert Loeb Gallery
1966 - Lisboa (Portugal) - Individual, na Academia dos Amadores de Música
1966 - Nova York (Estados Unidos) - Inidividual, na Knoedler Gallery
1967 - Paris (França) - Individual, na Galeria Jeanne Bucher
1969 - Paris (França) - Les Irrésolutions Résolues, na Galeria Jeanne Bucher
1969 - Paris (França) - Individual, na Galeria Jacob
1970 - Lisboa (Portugal) - Individual, na Galeria 111
1970 - Lisboa (Portugal) - Individual, na Galeria Judith Cruz
1970 - Lisboa (Portugal) - Individual, na Galeria São Mamede
1970 - Lisboa (Portugal) - Vieira da Silva: retrospectiva, na Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1970 - Porto (Portugal) - Individual, na Galeria Zen
1971 - Montpellier (França) - Vieira da Silva: retrospectiva, no Musée Fabre
1971 - Paris (França) - Individual, na Galeria Jeanne Bucher, por ocasião da publicação de estudo de Dora Vallier
1973 - Orléans (França) - Retrospectiva, no Museu de Arte e de História
1974 - Genebra (Suíça) - Individual, na Artel Galerie
1976 - Luxemburgo (Luxemburgo) - Vieira da Silva: retrospectiva
1976 - Paris (França) - Individual, no Museu Nacional de Arte Moderna, Centre Georges Pompidou
1977 - Paris (França) - Vieira da Silva: retrospectiva, no Musée d'Art Moderne de La Ville de Paris
1977 - Paris (França) e Lisboa (Portugal) - Retrospectiva, no Musée d'Art Moderne de La Ville de Paris e na Fundação Calouste Gulbenkian
1978 - Aalborg (Dinamarca) - Vieira da Silva: retrospectiva, no Nordjyllands Kunstmuseum
1980 - Barcelona (Espanha) - Vieira da Silva: pinturas, na Galeria Joan Prats
1980 - Haia (Holanda) - Individual, na Galeria Nova Spectra
1985 - Lisboa (Portugal) - Retratos de Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1986 - Paris (França) - Individual, na Galeria Jeanne Bucher
1987 - São Paulo SP - Vieira da Silva nas Coleções Portuguesas, no Masp
1988 - Paris (França) - Individual, nas Galeries Nationales du Grand Palais

Exposições Coletivas

1931 - Paris (França) - Salão de Outono, no Grand Palais
1931 - Paris (França) - Salon des Surindépendants
1936 - Lisboa (Portugal) - Vieira da Silva e Arpad Szenes: pinturas abstratas, no Ateliê de Vieira da Silva
1944 - Londres (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Royal Academy of Arts
1944 - Norwich (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Norwich Castle and Museum
1945 - Bath (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Victory Art Gallery
1945 - Bristol (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Bristol City Museum & Art Gallery
1945 - Edimburgo (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na National Gallery
1945 - Glasgow (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Kelingrove Art Gallery
1945 - Manchester (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Manchester Art Gallery
1945 - Paris (França) - Salon des Réalités Nouvelles
1950 - Paris (França) - Vieira da Silva e Reichel: gouaches, na Galerie La Hune
1952 - Paris (França) - Salon de Mai
1952 - Pittsburgh (Estados Unidos) - Pittsburgh Exhibition of Contemporary Painting, no Carnegie Institute of Pittsburgh
1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados - prêmio aquisição
1954 - Basiléia (Suíça) - Vieira da Silva, Bissière, Schiess, Ubac e Germaine Rechier, na Kunsthalle
1954 - Goiânia GO - Exposição do Congresso Nacional de Intelectuais
1954 - Veneza (Itália) - 27ª Bienal de Veneza
1955 - Amsterdã (Holanda) - Vieira da Silva e Germaine Richier, no Stedelijk Museum Amsterdam
1955 - Caracas (Venezuela) - Bienal de Caracas - 3º prêmio
1958 - Nova York (Estados Unidos) - Prêmio Anual Museu Guggenheim - menção honrosa
1958 - Pittsburgh (Estados Unidos) - Instituto Carnegie - 4º prêmio
1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho - grande prêmio internacional de pintura
1967 - Treigny (França) - Vieira da Silva e Étienne Martin, no Castelo de Ratilly
1976 - Paris (França) - Les Dessins d'Arpad Szenes et Vieira da Silva, no Centre National d'Art et de Culture Georges Pompidou
1976 - Sochaux (França) - Coletiva, na Casa de Artes e Lazeres de Sochaux
1976 - Metz (Alemanha) - Coletiva, no Museu de Metz
1976 - Luxemburgo (Luxemburgo) - Coletiva, no Museu do Estado de Luxemburgo
1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 - Londres (Inglaterra) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1984 - Lisboa (Portugal) - Vieira da Silva e Arpad Szenes, na Galeria EMI-Valentim de Carvalho
1985 - Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
1986 - Rio de Janeiro RJ - Tempos de Guerra: Hotel Internacional, na Galeria de Arte Banerj
1986 - Rio de Janeiro RJ - Tempos de Guerra: Pensão Mauá, na Galeria de Arte Banerj
1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas da Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José Azeredo Perdigão
1989 - São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal

Exposições Póstumas

1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, na Kunsthaus Zürich
1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil, 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA
1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria de Arte do Sesi
1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1994 - São Paulo SP - Arte Moderna Brasileira: uma seleção da Coleção de Roberto Marinho, no Masp
1994 - São Paulo SP - Memória da Liberdade, na Pinacoteca do Estado
1994 - São Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria de Arte do Sesi
1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Manuel de Brito: imagens da arte portuguesa do século XX, no MAM/RJ
1995 - São Paulo SP - Coleção Manuel de Brito: imagens da arte portuguesa do século XX, no Masp
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Literatura Brasileira e Gravura, na ABL
2000 - Rio de Janeiro RJ - Quando o Brasil Era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, no Paço Imperial
2000 - São Paulo SP - Arpad Szenes e Vieira da Silva: período brasileiro, na Pinacoteca do Estado
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light
2001 - São Paulo SP - Período Brasileiro, na Fundação Casa França-Brasil
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira: da Revolução de 30 ao pós-guerra, no MAM/RJ
2003 - Rio de Janeiro RJ - Autonomia do Desenho, no MAM/RJ
2003 - Rio de Janeiro RJ - Ordem x Liberdade, no MAM/RJ
2004 - Rio de Janeiro RJ - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
2004 - São Paulo SP - Cinco Pintores da Modernidade Portuguesa, no MAM/SP
2005 - São Paulo SP - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no MAM/SP

Fonte: Itaú cultural

Veja também