Jeanete Musatti

Obras de arte disponíveis

Jeanete Musatti - Siris

Siris

esponja pigmentada e siri
1999
111 x 44 x 70 cm
Jeanete Musatti - Flores

Flores

técnica mista
1982/83
20 x 27 x 6 cm

Biografia

Jeanete Musatti (São Paulo, 1944)

Artista plástica, vive e trabalha em São Paulo.

Jeanete Musatti ocupa um lugar singular no cenário da arte contemporânea brasileira. Suas delicadas arquiteturas de memórias, embora nascidas em contexto confessadamente autobiográfico, rompem o círculo de giz da crônica nostálgica recitada na primeira pessoa. A obra é tecida de passado na medida exata em que essa trama serve para contextualizar o presente. É repositório de elementos deflagadores de sensações que trafegam em mão dupla: do individual para o coletivo e vice-versa.(...) A armação simbólica da obra de Musatti tem por alvo não só os que conservam o nervo exposto da inconformidade com a violência pública e privada. É também e especialmente um estímulo aos que se empenham na reconquista dos territórios internos mais profundos conhecidos como identidade e sensibilidade. O comentário sociológico, cultural e político, em menor ou maior grau de acidez e contundência, comparece nuançado pelo intimismo da poética surrealista. A artista se inscreve, assim, na fértil linhagem da História da Arte inaugurada pela semântica visual da colagem cubista e que, via Marcel Duchamp, se mostra como a ponte essencial entre a arte moderna e a contemporaneidade: a montagem de nexos simbólicos, as associações de idéias feitas pela soma de elementos aparentemente díspares, a interpenetração de signos.(...) Ao articular seu caleidoscópio de formas mínimas, Jeanete Musatti nos aponta a imensidade do não dito que habita e conforma os escaninhos de nosso estar no mundo.

Textos Criticos

Uma exposição dentro de uma exposição: o mundo do mínimo, de Jeanete Musatti
Ricardo Resende - 2008

Parafraseando o crítico de arte norte-americano, Arthur C. Danto, a arte de Jeanete Musatti "transfigura o lugar comum" das coisas1, trabalha com situações de aparente banalidade, que não têm mais importância no dia-a-dia da sociedade contemporânea, e transforma-as em objetos de arte, em pequenas instalações, em arte em miniatura. As situações criadas nestes "ambientes" artísticos (fechados ou não em uma vitrine) representam eventos reais que habitualmente passam despercebidos por sua simplicidade, diante da tamanha ansiedade e quantidade de informação que envolvem a vida urbana contemporânea. 

A artista paulistana, neste gesto simples do acumular (colecionar) e acomodar seus pequenos "achados", recolhidos em antiquários, nas casas da família, nas ruas das cidades, na areias das praias, nas matas que percorre, elabora uma cartografia de seu percurso, de sua existência, como pode ser observado no trabalho Estreito de Corintho, de 2006. São fotografias dispostas em uma coluna fixada ao lado de uma "vitrine" sobre uma base que contém uma cena da história da humanidade. Vê-se restos de dois templos e a imagem de uma estátua atolados na própria areia que os constituía, como a existência e a história da humanidade que se desfazem na passagem do tempo. Na coluna de fotografias é interessante observar uma única e micro estatueta colocada de costas a observar a paisagem vista na fotografia à sua frente. Seria uma maneira de se retratar a si mesma a observar, evidenciando a nossa insignificante escala diante do que se vê no mundo?

A trajetória de Jeanete Musatti é um longo caminho contabilizado em mais de quarenta anos, uma carreira artística que tem seu cerne na observação e coleta destes pequenos objetos e suas transfigurações/releituras, com a posterior catalogação dos mesmos, conferindo-lhes um sentido museológico ao transformá-los em suas obras de arte. Seus trabalhos são a recriação de seu mundo interior ou para melhor localizá-los dentro de uma das categorias da arte, tais "ordenações", tratam do que podemos denominar "paisagens interiores", pequenas paisagens sublimes que exigem do observador um gesto de curvatura, uma quase reverência a estas pequenas janelas de sua alma e imaginação, que descortinam não para o mundo exterior, mas melhor, para dentro de si mesma.

A ação da artista está em deslocar cenas da vida cotidiana para o espaço expositivo de vitrines, mostruários, caixas de vidro, sobre o tampo de uma mesa. Nada mais do que uma investigação e exposição do íntimo. Ao mergulhar o olhar neste mundo do mínimo de Jeanete Musatti, deparamo-nos com o silêncio essencial para a existência de uma obra de arte. 

O procedimento de constituição de arquivos, atualmente em voga na arte copntemporânea, esteve presente na obra de Jeanete Musatti desde o início de sua carreira: a arte transformada em algo como um arquivo, um pequeno museu de curiosidades, um guardado da memória e das experiências vividas plásticas, estéticas ou sensoriais, o todo organizado de modo a constituir um campo artístico magnetizado, como podemos observar no trabalho sem título, de 2004/2008, em que organiza uma carcaça ou concha marítima dentro de um pequeno berço e duas silhuetas de pequenos pássaros postados lado a lado como a olhar para esta cena. Todos são feitos em metal fundido ou latão. Estes objetos arranjados, não importa o lugar ou a superfície em que estejam, são de uma intensidade plástica impressionantes. 

Nesta exposição, a artista os colocou em uma espécie de estante, com o fundo coberto por duas fotografias. Ambas têm um mesmo ninho em comum ou pêlos, que nos conduzem a idéia de um ninho de pássaros. A primeira foto traz uma estatueta de uma possível bailarina, daquelas que costumamos ver em caixinhas de música emergindo dos fiapos que formam este abrigo. Divide o aconchego do lugar com algumas pedras.

O outro ninho traz dois fósseis de conchas. Uma de caramujo e a outra é uma dessas que se encontra comumente nas praias. O resultado dessa "arrumação", como acontece em muitos dos trabalhos da artista, faz surgir uma atmosfera supra-real, algo fantasmagórica, como um jogo de memória assustador ou um pesadelo, apesar das figuras serem delicadas; dois pássaros que algo anunciam. 

Em outro trabalho que compõe esta mostra, o Delicadezas da Alma, de 2008, são várias e pequenas molduras que funcionam como caixas nas quais a artista cria uma cartografia na forma de cenas isoladas das delicadezas humanas. As cenas são compostas de pequenas imagens de figuras humanas, talvez da França de Luiz XV. O fundo é um emaranhado de linhas que criam um sentido organizado e em cores. Em alguns parecem tratar de uma representação de uma pintura expressionista gestual, uma quase pinturinha de ação. 

***

A tarefa de escrever um texto sobre Jeanete Musatti, depois do belo ensaio de Casimiro Xavier de Mendonça, que traça um minucioso percurso pela obra da artista, mais o texto competente da crítica de arte e historiadora Aracy Amaral, torna o meu trabalho árdua tarefa. Parece que tudo que o poderia ser dito já o foi. 

Depois de ler Casimiro Xavier de Mendonça, que merece aqui também ser lembrado por sua obra crítica, não vi outro caminho a não ser abordar e refletir sobre a problematização do uso da vitrine e dos espaços confinados para suas "pequenas arqueologias", como a própria artista se refere à sua obra, neste texto publicado no livreto intitulado "Jeanete Musatti", da editora "Ex Libris". 

Colecionando ou simplesmente ajuntando dados (objetos) ou apenas vestígios (textos e imagens) de suas passagens pelo mundo, temos na história da arte recente Alan Kaprow na década de 60, Sofie Calle, nos anos 70 e mais um cem números de artistas daquelas e das gerações seguintes que se utilizam de vitrines, caixas, malas, sacos plásticos, bases ou estantes, como suporte para seus trabalhos. Marcel Duchamp, Arman, Christian Boltanski, Joseph Beuys, Damien Hirst, Jeff Koons, Rosângela Rennó, Farnese de Andrade, Nina Morais, Amélia Toledo, Arthur Bispo do Rosário, Nelson Leirner e os mais recentes brasileiros Carla Zaccagnini, Mabe Bethônico, Cláudia Sampaio, entre outros, levam a cabo este desejo de criar, como define Elisabeth Roudinesco, um "arquivo absoluto": ."eu própria refleti sobre a questão do arquivo em psicanálise, a maneira de constituir um arquivo, a "relação trágica e inquieta", como diz Derrida, que se pode manter com o arquivo, com o espectro do arquivo absoluto, com essa idéia louca segundo a qual podemos arquivar tudo."2

O procedimento "arqueológico" de acumular coisas já é antigo na história da arte, portanto. Muitos artistas criaram ou criam esses "lugares comuns" com suas "coleções", frutos de suas observações arquivistas. Seriam formas de tentar apreender ou "olhar o mundo através de um enquadramento"3, como escreve Bernadette Panek, na sua tese de doutorado, pesquisa a que recorro para pensar a função da vitrine na obra de Jeanete Musatti: não um espaço neutro e protegido, mas um lugar ilimitado onde se observa fragmentos da vida através dos objetos acumulados e rearranjados. 

Mesmo quando Musatti não isola a "cena" em uma vitrine ou caixa, deixando os objetos soltos no espaço, o fato de serem colocados e trabalhados como miniaturas ou recortes congelados de uma cena vivida, é uma forma de isolá-los do mundo dito real. A diferença de escala e o isolamento em si são formas de um distanciamento ou de representação da realidade. 

"Outro limite colocado pela vitrine pode ser a determinação de um campo isolado de ação. Desta maneira, o artista provoca a criação de um mundo autônomo, de caráter próprio, independente do mundo exterior, delimitando e organizando elementos para que coexistam e, de certa forma, se relacionem nesse mesmo espaço. Ele constrói um pequeno mundo, cria situações especificas e praticamente nega influências externas. Propõe uma relação a fim de eternizar certas relações vizinhas apenas no interior dessa área." 4

Jeanete Musatti apreende o tempo nas suas vitrines. Ela parece ter o desejo de eternizá-lo através do objetos e situações museificados. As vitrines que abrigam cenas em miniatura, portanto, funcionam como congelamento ou concentrador do tempo. A obra de Jeanete Musatti é sempre ilusão ou a representação diminuída de uma realidade. Ao trabalhar com miniaturas ou apenas deslocando objetos, reduz o mundo a uma pequena escala. 

Desenhar, pintar, colar, colecionar, ajuntar são formas de querer dar sentido à própria vida. Jeanete Musatti é do mundo das pequenas coisas, um mundo em escala menor.

Notas
i Como Danto descreve no livro que leva o título que inspira as primeiras linhas deste texto, "A transfiguração do Lugar comum", uma coisa é uma coisa e não tem outro sentido que não o de uma coisa que "como classe, não tem um "sobre-o-quê,"" é apenas uma coisa)
ii ROUDINESCO, Elisabeth. A análise e o Arquivo. Jorge Zahar Editor: Rio de Janeiro, 2001, pg. 8 e 9.
iii PANEK, Bernadette. In: O espaço isolado da vitrine: espaço de autoria. Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Artes, Área de Consentração Teroria, Ensiono e Aprendizagem, Linha de Psquisa História da Arte, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do Título de Doutor em Artes, sob a orientação do Prof. Dr. Domingos Tadeu Chiarelli. A pesquisadora dedica seu trabalho acadêmico à análise da utilização da vitrine como espaço integrante da obra de arte. 
iv Ibidem.

Exposições Individuais

2008
Uma exposição dentro de uma exposição, Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil

2004
Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil

2002
Instalações, Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil

1999
Objeto e Pinturas, Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil

1995
Instituto Moreira Salles, Casa da Cultura de Poços de Caldas, Poços de Caldas, Brasil
Museu Guido Viaro, Curitiba, Brasil
Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil

1991
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Galeria Montesanti Roesler, São Paulo, Brasil
1988
Centro Cultural Cândido Mendes, Rio de Janeiro, Brasil

1987
Caixas, Galeria Millan, São Paulo, Brasil

1985
Caixas, Galeria Tina Presser, Porto Alegre, Brasil

1984
Objetos, Galeria G.B. Arte, Rio de janeiro, Brasil

1983
Objetos, Galeria Arco Arte Contemporânea, São Paulo, Brasil

1982
Caixas, Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo, Brasil

1979
Sonhos de Pondji, Aquarelas e lançamento do livro Sonhos de Pondji, Ed Massao Ohno, Paço das Artes, São Paulo, Brasil

1973
Estruturas e Desenhos, Masp, São Paulo (curadoria de Maria Bardi), Brasil

Exposições Coletivas

2008
Bordando Arte, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil
Arte pela Amazônia, Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil
Um Século de Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil
XI Leilão Pratos para a Arte, Associação Cultural de Amigos do Museu Lasar Segall, São Paulo, Brasil

2007
Um Século de Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, Brasil
Intimidades: Jogos Perigosos, Marília Razuk Galeria de Arte, São Paulo, Brasil

2006
Paralela, Pavilhão Armando de Arruda Pereira, Parque do Ibirapuera, São Paulo, Brasil 
Galeria Espasso, Nova York, EUA
Um Século de Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil
Leilão Arte Pró-Museu, Museu AfroBrasil, Parque do Ibirapuera, São Paulo, Brasil

2005
Homo Ludens: do-faz-de-conta à vertigem, Itaú Cultural, São Paulo, Brasil

2004
Paralela, Vila Olímpia, São Paulo, Brasil

2003
Vinte e Cinco Anos, Centro Cultural Cândido Mendes, Galeria Ipanema, Rio de Janeiro, Brasil
2080, Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil
Caminhantes, Britisch Council, São Paulo, Brasil
Meus Amigos, Museu de Arte Moderna, Espaço Villa Lobos, São Paulo, Brasil
Layers of Brazilian Art: Camadas da Arte Brasileira, Faulconer Gallery, Bucksbaum Center for the Arts, Grinnel College, Iowa, EUA

2001
Coleção Paulo Figueiredo no Acervo do MAM, Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil

2000
O Século das Mulheres: Algumas Artistas, Casa de Petrópolis Instituto de Cultura, Petrópolis, Brasil
Arte e Erotismo, Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil
Perpetual Transformations: The 500 Years of Brazil, Art Museum of the Americas, Washington D.C., EUA

1999
II Leilão Pratos para a Arte, Associação Cultural de Amigos do Museu Lasar Segall, São Paulo, Brasil

1998
Afinidades Eletivas I, O Olhar do Colecionador, Coleção Kimmy Esteves, Casa das Rosas, São Paulo, Brasil

1997
Gift for India, Safdar Hashmi Memorial Trust: Sahamat, Gallery Chemould, Bombay, Índia
VI Bienal de Havana: o indivíduo e sua memória, Centro de Arte Contemporâneo Wilfredo Lam, Havana, Cuba

1996
Bienal no Rio, Interiores: Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
4 º Studio Unesp Sesc Senai de Tecnologias de Imagens, Núcleo Escola em Família, Sesc Pompéia, São Paulo, Brasil

1995
Artistas Colecionistas, Galeria de Arte Valú Oria, São Paulo, Brasil
V Bienal de Santos, Sala Especial, Pinacoteca Benedicto Calixto, Santos, Brasil
Das Vanguardas Européias e Modernismo Brasileiro à Visualidade Contemporânea, Museu de Arte Contemporânea da USP, São Paulo, Brasil

1994
Marinhas, Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil
América, Palácio das Artes, Belo Horizonte; Museu de Arte de São Paulo, São Paulo; Universidade Federal de Juíz de Fora, Juíz de Fora; Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Exposição do Acervo do Centro Cultural Cândido Mendes, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil

1993
MASP no Morumbi Shopping, São Paulo, Brasil

1992
Branco Dominante, Galeria de Arte São Paulo, São Paulo, Brasil

1991
Exposição do Acervo do Centro Cultural Cândido Mendes, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil
A Árvore de Cada Um, Galeria Montesanti Roesler, São Paulo; Artespaço, Recife, Brasil
Panorama da Arte Atual Brasileira: Formas Tridimensionais, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil

1990
Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, Tóquio, Atami, Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, Japão/Brasil
Bardi: 45 artistas de São Paulo homenageiam os 90 anos do "Professor", Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo, Brasil
Olhar Van Gogh, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo; Escola de Artes Visuais Parque Lage, Rio de Janeiro; Fundação Clóvis Salgado, Belo Horizonte; Museu de Arte de Brasília, DF; Fundação Cultural Alfredo Ferreira Laje, Juiz de Fora, Juiz de Fora; Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil
Espiral, Miriam Mamber Design, São Paulo, Brasil

1989
Panorama da Arte Atual Brasileira, Formas Tridimensionais, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil
Nossos Anos 80, G.B. Arte, Rio de Janeiro, Brasil

1988
Juréia, Sadalla Galeria de Arte, São Paulo, Brasil
Ação no MAM, Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil
Brazil: Contemporary Painting and Sculpture. 46th Street, Nova York, EUA
I Salão Baiano de Artes Plásticas, Salvador, Brasil
Panorama da Arte Atual Brasileira: formas tridimensionais, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil

1987
Ao Colecionador, Exposição Comemorativa do lançamento do Livro "Entre Dois Séculos", A arte Brasileira do Séc XX na Coleção de Gilberto Chateaubriand, MAM, Rio de Janeiro, Brasil
A trama do gosto: um olhar sobre o cotidiano, Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil

1986
Panorama da Arte Atual Brasileira, Formas Tridimensionais, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil
As Feras, G.B. Arte, Rio de Janeiro, Brasil
I Exposição Internacional de Esculturas Efêmeras, Parque do Cocó, Fortaleza, Brasil
A Nova Dimensão do Objeto, Museu de Arte Contemporânea da USP, São Paulo, Brasil

1985
Velha Mania, Escola de Artes Visuais do Parque Laje, Rio de Janeiro, Brasil
VIII Salão Nacional de Artes Plásticas, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil
Panorama da Arte Atual Brasileira: Formas Tridimensionais, MAM, São Paulo, Brasil
III Salão Paulista de Arte Contemporânea, Pavilhão Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil

1984
Como Vai Você Geração 80, Escola de Artes Visuais do Parque Laje, Rio de Janeiro, Brasil
O Rosto e a Obra, Galeria do Instituto Brasil-EUA, Rio de Janeiro, Brasília do Estado da Cultura, São Paulo, Brasil
II Salão Paulista de Arte Contemporânea, Secretaria do Estado da Cultura, São Paulo, Brasil

1983
Bonecos, Tenda, São Paulo, Brasil

1982
São Paulo, Galeria Suzanna Sassoun, São Paulo, Brasil
Mil brinquedos para a criança brasileira, Centro de Lazer do Serviço Social do Comércio Fábrica Pompéia, MASP, São Paulo, Brasil

1979
Bienal dos Ilustradores: aquarelas "Sonhos do Pondji", Bratislava, Eslováquia

1973
Imagem do Brasil, Bruxelas, Bélgica

Prêmios

1983
Grande Prêmio da Crítica, como artista revelação, da APCA Associação Paulista de Críticos de Arte

1979
Mensão Honrosa na Bienal dos Ilustradores de Bratislava com "Sonhos de Pondji"

Coleções

Museu de Arte de São Paulo, Assis Chateaubriand, São Paulo, Brasil
Museu de Arte Contemporânea da USP, São Paulo, Brasil
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil
Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Niterói, Brasil
Centro Cultural Cândido Mendes, Rio de Janeiro, Brasil
Fundação Padre Anchieta, São Paulo, Brasil
Faulconer Gallery, Bucksbaum Center for the Artes, Grinnel College, Grinnel, Iowa, EUA
Coleção Gilberto Chateaubriand, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil
Coleção Kimmy Esteves
Coleção João Carlos Figueiredo Ferraz
Coleção Deutch Bank

Veja também