Ivan Freitas

Obras de arte disponíveis

Ivan Freitas - Sem Título

Sem Título

óleo sobre placa
1979
100 x 120 cm
Ivan Freitas - S/T

S/T

Óleo sobre eucatex
s/dat.
86 x 100cm
Ivan Freitas - S/T

S/T

Óleo sobre eucatex
s/dat.
27 x 41 cm
Ivan Freitas - S/T

S/T

óleo sobre eucatex
s/dat.
60 x 80 cm
Ivan Freitas - S/T

S/T

óleo sobre tela
1969
45 x 90 cm
Ivan Freitas - S/T

S/T

Óleo sobre eucatex
s/dat.
100x100cm
Ivan Freitas - S/T

S/T

Óleo sobre eucatex
s/dat.
150x150cm
Ivan Freitas - S/T

S/T

Óleo sobre eucatex
s/dat.
62 x 80 cm
Leilão de Arte Online

Biografia

Ivan Freitas (João Pessoa PB 1932 - Rio de Janeiro RJ 2006)

Pintor, muralista. Inicia sua atividade artística como autodidata, em João Pessoa, onde realiza sua primeira mostra individual na Biblioteca Pública, em 1957. Em 1962, viaja a Paris, como bolsista da Maison de France. Retorna ao Brasil no ano seguinte e realiza a exposição Ivan Freitas: Paris 1963, na Galeria Barcinski, no Rio de Janeiro. Em 1968, a revista Galeria de Arte Moderna (GAM), publica artigo intitulado Ivan Freitas e o Espaço Cósmico. Entre 1969 e 1972, viaja a Nova Iorque, comissionado pela International Telephone and Telegraph Corporation. De volta ao Brasil, participa, em 1984, do primeiro Projeto Arte nos Muros e pinta um mural na parede externa da Escola Nacional de Música, no Rio de Janeiro.

Críticas

"Os elementos positivos da pintura de Freitas consistem na estrutura da imagem ordenada e ligada por um severo empenho de estilo e na harmonia entre traços e cores, claramente exprimido em termos de ´concentrada poesia´... O jovem Freitas recusa a casualidade do efeito material e do gesto automático. Controla e domina cada parte da pintura com uma vontade de aprofundação da imagem que surpreende e encanta. É uma estranha fascinação que confina com o mistério. À natureza se mistura a história de um tempo antigo, revivido através dos séculos. Freitas sabe ler nos traços mais misteriosos a linguagem oculta das pausas e dos ritmos, dos motivos e das cadências, dentro da magia de uma atmosfera colorida que acrescenta um fascínio agitado à elegância daquelas estruturas secretas. Freitas define os ´enigmas. ´ E é justo. As belas e confiantes construções racionais do Humanismo são substituídas pelas aventuras enigmáticas do espírito. (...) Hoje chega o jovem brasileiro para refazer-nos, à sua maneira, o discurso de Klee, com uma segurança que assombra, com uma facilidade rara de pesquisa que o aproxima a origens, a nós desconhecidas e que sentimos comuns, estranhamente próximas".
Giuseppe Marchiori
CAVALCANTI, Carlos (org.); AYALA, Walmir (org.). Dicionário brasileiro de artistas plásticos - D - L. Brasília: MEC : INL, 1973. v. 2, pt. 1, il. p&b. (Dicionário especializado, 5).  

"O ponto básico de encruzilhada no trajeto de quase 20 anos, que constitui a obra de Ivan Freitas, foi a sua permanência em Nova York de 1970 a 1972. Se antes da viagem, seguindo-se a uma fase de abstração próxima do informal, sua pintura já anunciava disposição de dialogar com a alta civilização da máquina, o apelo da tecnologia só o atrai em definitivo durante e após a experiência direta da metrópole norte-americana. (...) Passa a interessar-lhe desde então sobretudo a própria máquina, os mecanismos de movimento que utiliza em construções cinéticas com pequenos motores ocultos em caixas e acionando padrões luminosos em ciclos continuamente repetidos. (...) Voltado para o emprego lúdico da luz e do movimento, Ivan Freitas pareceu por algum tempo, entre 1972 e 1974, ter abandonado ou colocado à parte, em posição menos privilegiada na sua obra, a pintura. Mais recentemente, no entanto, ela recuperou o predomínio, sempre buscando a máquina como fonte de efeitos visuais, nos limites estritos de uma atividade - a de pintar - que ainda se pretende resultante exclusiva da ação humana, independente da máquina, embora a considerando com atenção e maravilhamento".
Roberto Pontual
PONTUAL, Roberto. Arte brasileira contemporânea: Coleção Gilberto Chateaubriand. Tradução Florence Eleanor Irvin, John Knox. Rio de Janeiro: Edições Jornal do Brasil, 1976. 478 p., il. color.

Exposições Individuais

1957 - João Pessoa PB - Individual, na Biblioteca Pública de João Pessoa
1960 - Rio de Janeiro RJ - Ivan Freitas: Exposições de Pintura, na Galeria Penguin
1961 - Salvador BA - Individual, no MAM/BA
1962 - Buenos Aires (Argentina) - Individual, na Galeria Rubbers
1962 - Trieste (Itália) - Individual, na La Cavana Galeria
1962 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos
1962 - Montevidéu (Uruguai) - Individual, no Instituto Brasil - Uruguai
1962 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Barcinski
1963 - Nápoles (Itália) - Individual, na Galleria Del Canale
1963 - Rio de Janeiro RJ - Ivan Freitas: Paris 1963, na Galeria Barcinski
1964 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Barcinski
1966 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Relevo
1968 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Relevo
1969 - Washington (Estados Unidos) - Individual, na Pan American Union
1971 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Iramar Gallery
1971 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Blooming - Dale's Art Gallery
1973 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1973 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Collectio
1974 - Rio de Janeiro RJ - Ivan Freitas: Pinturas/Objetivos, na Bolsa de Arte do Rio de Janeiro
1975 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Arte Global
1976 - São Paulo SP - Ivan Freitas: Pinturas/Espaço/Movimento, na Galeria Ipanema
1977 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Paulo Prado
1978 - João Pessoa PB - Individual, na Fundação Cultural do Estado da Paraíba
1979 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria B. 75 Concorde
1980 - São Paulo SP - Individual, na Galeria do Sesi
1980 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Paulo Prado
1986 - São Paulo SP - Ivan Freitas: A Paisagem Reinventada, na Galeria Arte Aplicada
1987 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Arte Aplicada
1989 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Evasion Arte
1994 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria GB Arte

Exposições Coletivas

1959 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Arte Moderna
1960 - Rio de Janeiro RJ - 9º Salão Nacional de Arte Moderna
1961 - Rio de Janeiro RJ - 10º Salão Nacional de Arte Moderna - isenção de júri e prêmio de crítica
1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1963 - Europa - Arte de América e Espanha
1963 - Paris (França) - 2ª Bienal do Jovem
1963 - São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1964 - Rio de Janeiro RJ - 2º Resumo de Arte do Jornal do Brasil, no MAM/RJ
1965 - Bonn (Alemanha) - Arte Brasileira Atual
1965 - Londres (Inglaterra) - Arte Brasileira Atual
1965 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAM/RJ
1965 - Rio de Janeiro RJ - Opinião 65, no MAM/RJ
1965 - São Paulo SP - 1º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAC/USP 
1965 - São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1965 - Viena (Áustria) - Arte Brasileira Atual
1966 - Buenos Aires (Argentina) - 5 Pintores Contemporâneos do Brasil
1966 - Montevidéu (Uruguai) - 5 Pintores Contemporâneos do Brasil
1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1968 - Rio de Janeiro RJ - 2º Salão Esso de Artistas Jovens, no MAM/RJ
1969 - Rio de Janeiro RJ - 7º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ
1970 - Medellín (Colômbia) - 2ª Bienal de Coltejer
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 Anos Depois, na Galeria Collectio
1973 - São Paulo SP - 12ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1973 - São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP 
1974 - São Paulo SP - Bienal Nacional 74, na Fundação Bienal
1975 - Rio de Janeiro RJ - A Comunicação Segundo os Artistas Plásticos 
1975 - São Paulo SP - 13ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1976 - São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP 
1979 - São Paulo SP - 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP 
1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 - Londres (Inglaterra) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1984 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras
1985 - Rio de Janeiro RJ - Opinião 65, na Galeria de Arte Banerj
1986 - Fortaleza CE - Imagine: o planeta saúda o cometa, na Arte Galeria
1986 - São Paulo SP - 17º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1987 - São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show
1990 - João Pessoa PB - 2ª Arte Atual Paraibana, na Fundação Espaço Cultural da Paraíba - artista convidado
1992 - Rio de Janeiro RJ - EcoArt, no MAM/RJ
1995 - Rio de Janeiro RJ - Opinião 65: 30 Anos, no CCBB
2003 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, na Almacén Galeria de Arte

Fonte: Itaú Cultural

Veja também