Iberê Camargo

Obras de arte disponíveis

Iberê Camargo - Sem Título

Sem Título

nanquim sobre papel
49 x 69 cm
Iberê Camargo - Sanfoneiro

Sanfoneiro

óleo sobre tela
1987
57 x 40 cm
Iberê Camargo - Pintura

Pintura

óleo sobre madeira
1981
25 x 35 cm
Iberê Camargo - Sem Título

Sem Título

gravura em metal
1967
31 x 50 cm
Leilão de Arte Online

Biografia

Iberê Camargo (Restinga Seca RS 1914 - Porto Alegre RS 1994)

Pintor, gravador, desenhista, escritor e professor.

Iberê Bassani de Camargo, em 1928 estuda pintura com Frederico Lobe e Salvador Parlagreco (1871-1953) na Escola de Artes e Ofícios, em Santa Maria, Rio Grande do Sul. Entre 1936 e 1939, em Porto Alegre, faz o curso técnico de arquitetura do Instituto de Belas Artes de Porto Alegre e estuda pintura com Fahrion (1898-1970). Muda-se para o Rio de Janeiro em 1942 e, com bolsa de estudos concedida pelo governo do Rio Grande do Sul, freqüenta por pouco tempo a Escola Nacional de Belas Artes - Enba. Não satisfeito com a proposta acadêmica, estuda com Guignard (1896-1962) e funda, em 1943, com outros artistas, o Grupo Guignard. Em 1947 recebe o prêmio de viagem ao exterior e vai para a Europa no ano seguinte. Em Roma, estuda com Giorgio de Chirico (1888 - 1978), Carlos Alberto Petrucci, Antônio Achille e Leone Augusto Rosa, e em Paris, com André Lhote (1885 - 1962). Volta ao Brasil em 1950 e, em 1952, torna-se membro da Comissão Nacional de Artes Plásticas. Funda, em 1953, o curso de gravura do Instituto Municipal de Belas Artes do Rio de Janeiro, hoje Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage. Em 1954, participa com Djanira (1914-1979) e Milton Dacosta (1915-1988), da organização do Salão Preto e Branco e, no ano seguinte, do Salão Miniatura, ambos realizados em protesto às altas taxas de importação de material artístico. Promove curso livre de pintura no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, em duas temporadas entre 1960 e 1965. Em 1966 executa painel de 49 metros quadrados oferecido pelo Brasil à Organização Mundial de Saúde - OMS, em Genebra. A partir de 1970, leciona na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Em 1980 Iberê Camargo mata a tiros um homem que o agride na rua. É absolvido sob o argumento de legítima defesa, mas o episódio marca profundamente sua vida e sua obra. Em 1986, recebe o título de doutor honoris causa da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Entre suas publicações, constam o artigo Tratado sobre Gravura em Metal, 1964, o livro técnico A Gravura, 1992 e o livro de contos No Andar do Tempo: 9 contos e um esboço autobiográfico, 1988.

Pintando o verde dos pampas

Nascido em Restinga Seca (RS) e falecido em Porto Alegre. Pintor, desenhista e gravador, um dos mais importantes artistas brasileiros do século.

Iniciou seus estudos na Escola de Artes e Ofícios de Santa Maria com Salvador Parlagreco e Frederico Loebe, em seguida frequentando em Porto Alegre o curso técnico de arquitetura do Instituto de Belas Artes (1936-1939), ao mesmo tempo em que tomava aulas de pintura com João Fahrion.

Realizou sua primeira individual em 1942, em Porto Alegre, nesse mesmo ano transferindo-se ao Rio de Janeiro com bolsa de seu Estado natal afim de se aperfeiçoar em pintura.

A influênciade Guignard

Na capital cursou por muito pouco tempo a Escola Nacional de Belas Artes, mas não se adaptando à orientação acadêmica ali vigente trocou-a pelos ensinamentos de Guignard, ministrados durante apenas dois meses em dependências do prédio da União Nacional dos Estudantes à Praia do Flamengo para um grupo de cerca de 30 alunos.

Cheguei ao Rio em agosto de 1942. E trazia comigo uma grande vontade de aprender. Através do casal Augusto Meyer conheci Portinari e Lelio Landucci, a quem me liguei fraternalmente. Landucci, sensível e inteligente, sabia ver e ensinar a ver.

Após uma rápida passagem pela Escola Nacional de Belas Artes, tornei-me aluno de Guignard. A sua obra teve breve influência sobre o meu trabalho, mas marcou-me para sempre a pureza do seu espírito.

A gafieira virou ateliê

Em 1943 Iberê fundou com Geza Heller e Elisa Byington o Grupo Guignard, um ateliê coletivo que funcionava num prédio da Rua Marquês de Abrantes, em Botafogo, onde antes existira a gafieira Flor do Abacate, o que levou o poeta Manuel Bandeira a batizar o grupo de Nova Flor do Abacate.

Guignard se incumbia das aulas de desenho e pintura, e segundo Iberê impunha o uso do lápis duro, duríssimo, o que deixava sulcos no papel como se tivessem sido feitos por um prego.

Dessa mesma época datam seus primeiros ensaios com a gravura em metal, sob a orientação de Hans Steiner e do próprio Guignard.

Alçando o voo das águias

Recebendo em 1947, pela Divisão Moderna do Salão Nacional de Belas Artes, o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, estuda em 1948 em Roma com De Chirico, Achille, Rosa e Petrucci, e em 1949 em Paris com André Lhote, retornando em 1950 ao Brasil.

Em 1953 torna-se professor de gravura no Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro, lecionando mais tarde essa técnica em seu próprio ateliê ou em permanências mais ou menos longas em Porto Alegre e outras cidades, inclusive do Exterior.

Tendo participado de vários salões da Bienal de São Paulo (Prêmio de Melhor Pintor Nacional na 4ª Bienal, em 1961, salas especiais de pinturas, gravuras e desenhos na 7ª Bienal, em 1963, e na 9ª Bienal, em 1971), Iberê tomou parte também em 1961 da Bienal de Tóquio (voltando a fazê-lo em 1968) e em 1962 da Bienal de Veneza, além de ter realizado uma retrospectiva no MAM-RJ.

Entre mostras e encomendas

Sempre em 1962 pintou por encomenda da Companhia de Navegação Costeira dois grandes painéis para os navios Princesa Isabel e Princesa Leopoldina, do mesmo modo como em 1966 seria o autor do grande painel oferecido pelo Brasil para figurar na sede da Organização Mundial da Saúde em Genebra, na Suíça.

O artista realizou inúmeras individuais, em cidades como Porto Alegre, Santa Maria, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Niterói, Montevidéu, Paris, Londres e Washington.

Destacam-se as retrospectivas de 1979 no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (desenhos), repetida em 1980 no Museu Guido Viaro de Curitiba, a exposição comemorativa dos 70 anos do artista, que itinerou em 1984 por Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Mais exposições

Acrescente-se a retrospectiva de 1990 no Espaço Cultural Banco Francês e Brasileiro em Porto Alegre (gravuras), repetida em 1991 no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e a grande retrospectiva de 1994 no Centro Cultural Banco do Brasil, também no Rio de Janeiro.

Quanto a coletivas nas quais marcou presença no exterior, mencionem-se, por sua importância, a Bienal do México (1958), a Exposição Internacional de Gravura de 1971 na Iugoslávia, a 10ª Quadriennale Nazionale d"Arte di Roma (1977), Modernidade - Arte Brasileira do Séc. XX (1988, MAM de Paris e depois MAM-SP)

No Brasil, participou ainda das exposições Entre a Mancha e a Figura no MAM-RJ (1982), Expressionismo no Brasil: Heranças e Afinidades (18ª Bienal de São Paulo, 1984), , Mário Pedrosa: Arte, Revolução e Reflexão (1991, Centro Cultural Banco do Brasil, RJ), Bienal Brasil Século XX (1994, São Paulo) e Grito (1997, Museu Nacional de Belas Artes).

A fase figurativa

Estilisticamente Iberê Camargo foi de início figurativista, trabalhando a paisagem, a figura humana e a natureza-morta em obediência a uma concepção naturalista-expressionista que tinha na cor sua principal característica. Por sua obra perpassaram então diversas influências, de Portinari aos mexicanos e de Guignard a Picasso.

Típica dessa sua fase inicial é a Vista da Lapa, do Museu Nacional de Belas Artes, com que ganhou o prêmio de viagem ao estrangeiro do Salão de 1947: lírica, mas ao mesmo tempo vigorosa, executada em pinceladas encrespadas e num vívido colorido.

Despojando-se gradativamente pelos próximos anos, Iberê permaneceu fiel à representação das formas e cores naturais até 1959, época em que deu início a série dos Carretéis, na qual ainda permanecem as referências ao mundo objetivo, só que diluídas em denso colorido e truculenta matéria.

Abraçando o não-figurativismo

Em princípios da década de 1960 o pintor abraçou conscientemente o não-figurativismo, do qual seria um dos principais senão o principal representante no Brasil, e do qual não se afastaria mesmo depois que a tendência deixou de seduzir nossos artistas.

Em anos posteriores deu-se em sua pintura como que uma explosão da cor a partir dos fundos negros em que geralmente se resolvia, embora a opulenta textura permanecesse como característica principal de seus quadros. Como ele próprio explicou, em entrevista a Walmir Ayala, por uma necessidade quase táctil minha pintura é pastosa. Não se creia, entretanto, que emprego relevos ou texturas preestabelecidas, como fazem alguns pintores. A espessura resulta da superposição de camadas que coloco no afã de encontrar a cor ou o tom exato.

O gosto amargo da tragédia

Na década de 1980, após o dramático episódio em que o artista se envolveu num lamentável incidente de rua no Rio de Janeiro, sua arte instintivamente retomou o figurativismo, assim permanecendo até seus últimos anos.

As figuras humanas que a partir de então pinta ou desenha saem-lhe esquálidas, trágicas como a humanidade espectral de Giacometti, banhadas numa atmosfera de infinita solidão e desesperança.

Nesses momentos finais o homem corroído pelo sofrimento se purifica, enquanto o artista atinge a plenitude de sua arte para se tornar uma das expressões mais altas da moderna pintura brasileira.

Comentário crítico

Iberê Camargo sai da casa dos pais em 1922, para estudar. Cinco anos depois, inicia sua educação artística na Escola de Artes e Ofícios de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Tem aulas de pintura com Frederico Lobe e Salvador Parlagreco (1871-1953). O ensino é acadêmico e consiste na cópia de reproduções retiradas de revistas. Em 1929, Iberê se desentende com o professor de letras, interrompe o aprendizado e volta a morar com a família. Aos 18 anos, emprega-se como aprendiz no Batalhão Ferroviário. Passa para o posto de desenhista técnico, aprende geometria e perspectiva. Permanece no cargo até 1936, quando retoma os estudos em Porto Alegre e ingressa no curso técnico de arquitetura do Instituto de Belas Artes, com orientação do professor Fahrion (1898-1970).

A partir de 1940, o artista passa a dedicar-se às artes com mais afinco, desenha personagens da rua e aumenta progressivamente seu interesse pela pintura. Realiza telas em que retrata sua esposa e faz paisagens, que pinta com grande espontaneidade. Em quadros como Dentro do Mato (1942), ele diz procurar o instante fugidio.1 Pinta um panorama natural, traçando as figuras com gestos fortes sobre a massa espessa de tinta. Esse procedimento não encontra lugar no ambiente artístico acadêmico do Rio Grande do Sul da época. Por isso, o pintor procura ampliar seus horizontes: ele pleiteia e consegue bolsa do governo gaúcho para estudar no Rio de Janeiro.

Iberê Camargo chega à capital federal no fim de 1942. Logo conhece Candido Portinari (1903-1962), Djanira (1914-1979), Milton Dacosta (1915-1988) e Maria Leontina (1917-1984). Alguns meses depois, ingressa na Escola Nacional de Belas Artes - Enba. Não se satisfaz com o academicismo e abandona o curso. Segue indicação de Portinari e passa a assistir às aulas de desenho de Guignard (1896-1962). As faturas tornam-se mais ralas e de gestualidade menos pronunciada. Em Auto-Retrato (ca.1943), o pintor tenta reconstituir o aspecto diáfano da pintura de Guignard.

No decorrer dos anos 1940, faz várias paisagens urbanas, com cenas das ruas cariocas. Com Lapa (1947), ganha o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Belas Artes de 1947. No ano seguinte, desembarca na Itália, e tem aulas de pintura com Giorgio de Chirico (1888-1978) e de gravura com Petrucci em Roma. Em Paris, torna-se aluno de André Lhote (1885 - 1962) em 1949. Ele aproveita a temporada para conhecer o acervo dos museus. Passa pela Inglaterra, Espanha, Holanda e Portugal, estuda com afinco Michelangelo Buonarroti (1475-1564), Ticiano (ca.1488-1576), Jan Vermeer (1622-ca.1670), Pablo Picasso (1881-1973), El Greco (1541-1614) e Jacopo Tintoretto (1519-1594).

Volta ao Brasil em 1950. No ano seguinte dá aulas de desenho em seu ateliê e inicia campanha contra a taxação do material de pintura importado. Participa da organização do Salão Preto e Branco, em 1951, que pretende alertar para o risco de os pintores brasileiros ficarem sem cores. Iberê insiste nessa militância até o fim de sua vida. Em 1953, é contratado como professor do Instituto Municipal de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde inaugura a cadeira de gravura, iniciando importante trajetória nessa técnica. Entre seus alunos encontram-se artistas como Regina Silveira (1939), Eduardo Sued (1925), Carlos Vergara (1941) e Carlos Zilio (1944).

A tendência ao escurecimento de sua paleta e a dedicação a temas ligados ao ambiente de estúdio se acentuam a partir de 1958. Uma hérnia de disco o obriga a pintar somente no ateliê. Seu trabalho deixa de procurar a rítmica das cores nas paisagens e passa a se interessar majoritariamente pela disposição dos objetos em naturezas-mortas. Nesses quadros, predominam tons escuros, azulados e violetas. Progressivamente, um pequeno objeto, utilizado por Iberê como brinquedo em sua infância, toma conta das telas: o carretel. A pintura dos carretéis, a princípio, compõe uma série de naturezas-mortas. O artista distribui os objetos na mesa, representando-os de forma figurativa. Com o tempo, aqueles corpos roliços perdem sua função representativa e se tornam formas espessas de tinta. Será o início do trabalho abstrato de Iberê Camargo. Essa produção engrossa ainda mais a massa de tinta e incorpora mais cores. Um aspecto mais gestual dá origem aos trabalhos feitos a partir dos anos 1960, bastante próximos da abstração informal, que se tornam conhecidos como Núcleos, Estruturas e Desdobramentos.

No começo dos anos 1970, aparecem signos e figuras reconhecíveis pontuando as pinceladas grossas de cores indefinidas de sua pintura. De certo modo, esta dinâmica prenuncia a volta à figuração do artista nos anos 1980. O ano de 1980 é particularmente dramático para o pintor, que é preso por ter matado um homem. Ao ser absolvido, em 1982, ele volta a viver em Porto Alegre. A pintura que começa a fazer depois ganha tom dramático. A princípio, insere figuras humanas que convivem, em grandes telas, com signos mais corriqueiros de sua obra. Ele se retrata em meio a carretéis e cubos.

Paulatinamente, a figura humana torna-se o centro da cena das pinturas de Iberê Camargo. A partir da segunda metade da década de 1980, pinta personagens solitários, sombrios e disformes. A ação das telas ocorre em um fundo indefinido, feito com tinta grossa e pintado com grande maestria. Surgem aí as chamadas séries dos Ciclistas, das Idiotas e um de seus últimos conjuntos de obras intitulado Tudo te é falso e inútil, de 1992. O crítico de arte Ronaldo Brito diz que as últimas telas de Iberê Camargo assustam e encantam, ao mesmo tempo. Assustam pela sobriedade terrível com que põem em evidência o drama do sujeito moderno, aparentemente no estágio final de dissolução encantam pela qualidade da matéria pictórica que resistiria, paradoxalmente, a todas as violências e degradações.2 No dia 8 de agosto de 1994, Iberê Camargo falece em decorrência de câncer no pulmão.

Notas
1 CAMARGO, Iberê - Um esboço autobiográfico. In: ______. Gaveta dos Guardados. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1998. p.172.

2 BRITO, Ronaldo. O eterno inquieto. In: ______. Iberê Camargo. São Paulo: DBA Artes Gráficas, 1994. p. 17.

Críticas

"Tentemos reconhecer o que caracteriza fundamentalmente a pintura de Iberê Camargo acompanhando, no artista, o que chamamos o processo de criação. Há inicialmente uma primeira concepção figurativa, a procura de uma arte táctil que encontrará no não-figurativo sua expressão mais alta e realizar-se-á finalmente no gestual. Iberê Camargo tem a presciência de não se fiar inteiramente no demonstrativo. Ele sabe que em arte as melhores realizações ultrapassam o raciocínio dedutivo. Entrega-se e abandona-se à inspiração que não é ´sopro artificial´ de que falou Mallarmé, mas uma abertura para o desconhecido. (...) Camargo sempre virou as costas para a arte oficial e toda tentativa nesse sentido morreu em embrião. Há arranhões, traços de revolta. Sentimo-lo como que impaciente para viver sua arte. Ele tem também o dom de insinuar aquilo que gostaria de evocar. Assim é que na sua pintura sente-se em toda parte o mar, sem vê-lo jamais, pois tudo é signo e tudo nele se resume no signo. É por isso que Camargo se comunica conosco. Sua pintura é virulenta, às vezes mesmo vulcânica como uma lava cuja torrente chega até nós".
Pierre Courthion (Tradução: Anamaria Skinner)
COURTHION, Pierre. Iberê Camargo: nascimento de um artista. In: IBERÊ Camargo. Porto Alegre: Margs; Rio de Janeiro: Funarte, 1985. p. 65-69. (Coleção contemporânea, 1).

"Ao contrário de Bandeira, de suas ´féeries´ luminosas, tudo em Iberê Camargo é energia, drama, emoção à flor da pele. 'Eu não pinto modelos, pinto emoções´, afirma o artista. O quadro é sempre um abismo emocional, uma angústia sem fim. Mais de uma vez ele se comparou a Sísifo. Em seu ateliê, em Porto Alegre, aponta-me uma tela que acabara de retocar pela enésima vez, me diz: ´Parecia, de início, que eu ia pintar uma alvorada. Terminei fazendo um noturno. O que posso fazer? Tenho uma visão trágica da vida. Não sou um homem alegre, não vejo nenhum futuro para a humanidade, nenhum céu (...). 'São dois os tempos perceptivos em sua pintura. O primeiro aproxima-se do tátil, é altamente provocativo, sensorial. Apenas o interdito secular nos inibe de tocar a superfície pintada e sentir fluir, nos dedos, torvelinho de emoções tumultuadas. Tem-se a sensação de que o quadro foi concluído ali, naquele exato momento. A tinta aparece, ainda, molhada, o gesto vibra, a cor pulsa entre negros e violetas. Bem próximo ao quadro, portanto, o que se sente é a pura materialidade da pintura. Depois, a distância, os planos se abrem e as formas se organizam, surgindo, como conseqüência, misteriosas figuras, fantasmas ameaçadores".
Frederico Morais
MORAIS, Frederico. Abstração informal. In: DACOLEÇÃO: os caminhos da arte brasileira. São Paulo: Júlio Bogoricin, 1986. p.161. 

"O momento principal da gravura de Iberê vai de 1958 a 1970, aproximadamente. É quando ele - e vários outros artistas do país - atravessam a passagem da figuração à abstração. Utilizando um tema, carretéis, o pintor (e gravador) gaúcho cumpre uma trajetória absolutamente íntegra e orgânica".
Olívio Tavares de Araújo
ARAÚJO, Olívio Tavares de. As evoluções da gravura nas mãos do Mestre Iberê. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 6 mar. 1991.

"Sem exagero, acredito, a obra de Iberê Camargo encarna hoje a pintura moderna no Brasil. A imagem, corriqueira, adquire no caso valor expressivo de verdade: as suas telas parecem efetivamente encarnar a pintura. Numa acepção muito específica, inclusive, ao reenfatizar dramaticamente a origem corpórea da concepção de Forma ocidental. Um embate contemporâneo, incerto e saturado, com a gênese e a história da forma na tradição pictórica do Ocidente seria talvez o mais próximo que se poderia chegar de uma caracterização concisa dessa pintura profunda, mas de impacto imediato, com acentos trágicos porém avessa à grandiloqüeência, tão ardentemente individualista quanto generosamente pública".
Ronaldo Brito
BRITO, Ronaldo. Iberê Camargo. Tradução Cecil Stuart Birkinshaw; apresentação Jorge Gerdau Johannpeter, Alexandre Dórea Ribeiro; introdução Rodrigo Naves; fotografia Luiz Eduardo Robinson Achutti, Romulo Fialdini; edição Alexandre Dórea Ribeiro. São Paulo: DBA, 1994. p. 33. 

"A pintura de Iberê Camargo surge em condições adversas, na periferia da periferia da cultura universal. No sul, na província, deslocada tanto dos centros universais como dos nacionais. Vencer esse déficit a partir mesmo das limitadas condições locais e de uma forte convicção adquirida - o ilimitado respeito pela alta cultura, a admiração incontida pelos mestres da tradição, a consciência plena da necessidade e critério na formação artística - é tarefa que Iberê se impõe para se tornar pintor. É mais que evidente que sua ambição artística era consciente dos limites da condição cultural brasileira, do nosso atraso e isolamento. Esses ingredientes, mistura de provincialismo e arrebatamento artístico transcendente, dão, creio, o sentido particular e fundamental da obra de Iberê Camargo, que não se encontra, com a mesma veemência, em nenhum outro artista brasileiro.

Uma deformação estrutural típica brasileira, conjugada a uma ambição artística como poucas, estabelece o impulso e conflito por onde corre toda a obra: a irresolvida tensão entre deficiência do ambiente local e aspiração artística universal.

Disso resulta seu destino um tanto solitário tanto pela atitude quanto pela poética artísticas. O expressionismo é uma manifestação rara entre nós, minoritária, de uns poucos. Tudo indica que o destino de expressionista na arte brasileira é ser solitário. É o caso de Iberê, solitário e também revoltado. A revolta em Iberê é índice de um impulso individualista, ambiguamente moderno, antiprovinciano, antiburocrático, anti-establishment".
Paulo Venâncio Filho
VENÂNCIO FILHO, Paulo. Iberê Camargo: Uma trajetória através da pintura moderna e além. In: CAMARGO, Iberê; SALZSTEIN, Sônia (coord.). Diálogos com Iberê Camargo. Texto Sônia Salzstein. São Paulo: Fundação Iberê Camargo : Cosac & Naify, 2003. p 127-128.

Depoimentos

"[O] desabafo corrosivo como o ácido que [Iberê Camargo] usa para gravar suas imagens no metal é mais uma faceta do perfeccionismo de Iberê. [...] Ele nunca se conforma com os limites. E, mesmo teimando em viver no Brasil, não aceita dourar a pílula para tornar as coisas mais suportáveis. 'A economia deste país vai estrangulando todo gesto livre, vai cerceando, impedindo', espeta. [...] Também ele adaptado ao Terceiro Mundo soube teimar e insistir. Valeu a pena.

" 'O mais gostoso', diz [Carlos] Martins, 'foi constatar a correspondência perfeita entre a gravura e a pintura de Iberê'. O curador [o mesmo Carlos Martins] assinala a semelhança entre a fartura de tintas que costuma habitar as telas do pintor e o acúmulo de matéria que conseguiu obter em sua obra gráfica. Esse acúmulo foi feito por gradativos banhos de ácidos na mesma imagem. [...] O artista se revela essencialmente um gravador em metal. São poucas as imagens em outra técnica. A litografia [...] só surge em breves momentos, na retomada da gravura. Mas ele logo iria voltar às sutilezas do metal, embora venha encontrando dificuldades crescentes para montar uma equipe de auxiliares que o livre das tarefas mecânicas e árduas da técnica, como polir as chapas de cobre, dar os banhos de ácidos e imprimir a tiragem na prensa".
Iberê Camargo
MORAES, Angélica de. Gravuras de um "malnascido", o genial Iberê Camargo. Jornal da Tarde, São Paulo, 6 mar. 1991.

"Estudei gravura com o Carlos Petrucci, em Roma. De volta ao Brasil, fundei em 1953, no Rio de Janeiro, o curso de gravura no Instituto Nacional de Belas Artes. Escrevi tudo isso, tanto que agora saiu pela editora Sagra um livrinho meu sobre técnicas de gravura. É o fruto do meu estudo, da minha experiência, da minha caminhada. Sou da época do Goeldi, que fazia xilogravura com cepo de tamanco e canivete. Eu improvisava um buril com agulha de costura ou de gramofone. Fiz um enorme esforço para redescobrir a roda. Fui aluno e professor de mim mesmo. [...]

A obra do Goeldi era de uma economia de meio! Ele tinha o que dizer. E disse com poucas palavras. O Goeldi não concedia. Era muito íntegro, muito sincero, muito ele. Não gostava do Picasso. Para mim foi muito gratificante conhecer o Goeldi. Era um bom amigo".
Iberê Camargo a Augusto Massi
MASSI, Augusto. Iberê Camargo. O artista plástico recorda seu encontro com De Chirico e Portinari e fala sobre seu processo de criação. Folha de S. Paulo, São Paulo, 20 set. 1992.

"No ato da pintura, você faz um esforço de reconstrução?

Não, nada disso. Eu como pintor sou apenas um operário. Eu procuro fazer meu objeto da melhor forma possível, como se fosse uma mesa, uma cadeira. Atendo a sua necessidade de ser, de seu existir. Eu sei que uma mesa tem tantos pés, não pode ficar solta no espaço. Tenho de me submeter a essa necessidade construtiva do objeto comum para fazer minha pintura da melhor maneira que posso fazer, com meus conhecimentos de pintor, de artesão, de brochador de parede, não mais que isso. Agora se eu tenho essas ansiedades, isso é que é a pergunta. Por que procuras tanto essa imagem? Por que desmanchas tantas vezes, por que tu refazes, me dizem. Um pintor em São Paulo assistiu ao vídeo e disse ter visto desfilar uma humanidade, porque são tantas figuras que surgem, e que eu rejeito. Por que eu rejeito? Gostaria de saber. Para mim, é porque aquela formalmente é mais plástica, tem mais verdade como imagem. Mas eu posso estar dando a definição de um esteta, de um artista. Pode ser que eu esteja até sendo enganado por mim mesmo.

Talvez eu esteja procurando, sem saber, a primeira imagem, a imagem da mãe. Aí, quando a coisa se apresenta, aí satisfaz. Não sei dizer de antemão como ela é, mas sou capaz de reconhecê-la. É ela, eu sei".
Lisette Lagnado e Iberê Camargo
LAGNADO, Lisette. Conversações com Iberê Camargo. São Paulo: Iluminuras, 1994. p. 33.

"Minha gravura e minha pintura sempre caminharam de forma paralela. Nem podia ser desligada. Porque eu sempre pinto o agora. Mas como não sou um saco vazio, esse agora tem muita coisa dentro, que vem à tona, que participa do hoje. Quando eu pinto o agora, estou pintando o ontem e já abrindo espaço para o futuro. É por isso que eu digo que ninguém pode caminhar sem colocar um passo na frente e outro atrás. Esse negócio de caminhar pulando não dá. Por isso que esse desejo de ruptura com as coisas é como querer tirar uma perna. Vai caminhar pulando como um sapo?"
Iberê Camargo
ÁS VÉSPERAS dos 80 anos, o pintor é homenageado pela Bienal, escreve livro de memórias e planeja voltar às paisagens que fazia nos anos 40. Folha de S. Paulo, São Paulo, 6 mar. 1994.

Exposições individuais

1942 - Porto Alegre RS - Individual, no Palácio do Governo
1944 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria de Arte Casa das Molduras
1946 - Porto Alegre RS - Individual, no Ministério da Educação e da Saúde
1947 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria de Arte Casa das Molduras
1951 - Resende RJ - Individual, no Museu de Arte Moderna
1952 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Biblioteca Nacional
1954 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Ibeu Copacabana
1955 - Porto Alegre RS - Individual, no Clube da Gravura
1958 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria GEA
1959 - Washington (Estados Unidos) - Individual, na Pan American Union Gallery
1960 - Montevidéu (Uruguai) - Individual, no Centro de Letras e Artes
1960 - Porto Alegre RS - Individual, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli
1962 - Rio de Janeiro RJ - Exposição dos Painéis Realizados para a Cia. de Navegação Costeira, no Museu de Arte Moderna
1962 - Rio de Janeiro RJ - Retrospectiva, no Museu de Arte Moderna
1963 - Rio de Janeiro RJ - Individual, Petite Galerie
1964 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1965 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1966 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1969 - Porto Alegre RS - Individual, no Instituto de Idiomas Yázigi
1969 - Santa Maria RS - Individual, na Biblioteca Municipal de Santa Maria
1970 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Gabinete de Arte de Botafogo
1970 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Barcinsky
1972 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Atelier do Artista
1973 - Londres (Reino Unido) - Individual, na O'Hana Gallery
1973 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Ianeli
1973 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Maison de France
1974 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Aliança Francesa
1975 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Luiz Buarque de Holanda e Paulo Bittencourt
1976 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1977 - Porto Alegre RS - Individual, na Oficina de Arte
1977 - Santa Maria RS - Individual, na Galeria Iberê Camargo
1978 - São Paulo SP - Individual, na Cristina de Paula Galeria de Arte
1979 - Paris (França) - Individual, na Galeria Debret
1979 - Porto Alegre RS - Individual, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul
1979 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte Ipanema
1980 - Curitiba PR - Trabalhos de Iberê Camargo, no Museu Guido Viaro
1980 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria do Centro Comercial
1980 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Tina Presser
1980 - Porto Alegre RS - Individual, no MARGS
1981 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria do Centro Comercial
1981 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Acervo Galeria de Arte
1982 - Curitiba PR - Individual, na Galeria Max Stolz
1982 - Porto Alegre RS - Retrospectiva em papel de Iberê Camargo, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli
1982 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Cláudio Gil Studio de Arte
1983 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Tina Presser
1984 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Luisa Strina
1984 - Fortaleza CE - Iberê Camargo: desenhos, pinturas e gravuras, na Galeria Multiarte
1984 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Tina Presser
1984 - Porto Alegre RS - Individual, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli
1984 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo, Aquele Abraço, no Centro Municipal de Cultura
1984 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Cláudio Gil Studio de Arte
1984 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Thomas Cohn
1984 - Santa Maria RS - Individual, na Universidade Federak de Santa Maria
1985 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo: desenhos e pinturas, na Galeria Tina Presser
1985 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo: trajetórias e encontros, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli
1986 - Curitiba PR - Individual, na Galeria Maz Stolz
1986 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Tina Presser
1986 - Vitória ES - Individual, na Galeria Usina
1987 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Montesanti Roesler
1987 - Sâo Paulo SP - Individual, na Galeria Paulo Klabin
1987 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Luisa Strina
1987 - Brasília DF - Individual, no Espaço Capital Arte Contemporânea
1987- Campo Grande MS - Individual, na Galeria Art-Con
1987 - Caxias do Sul RS - Individual, na Galeria Soluzzione
1987 - Florianópolis SC - Individual, na Galeria Espaço de Arte
1987 - Montevidéu (Uruguai) - Individual, no Centro de Exposições do Departamento Cultural do Palácio Municipal
1987 - Pelotas RS - Individual, na Galeria Van Gogh
1987 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeira Tina Presser
1987 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Paulo Klabin
1987 - Santa Maria RS - Individual, na Galeria Matiz
1987 - Uberaba MG - Individual, na M.D. Galeria de Arte
1988 - São Paulo SP - Individual, na Documenta Galeria de Arte
1988 - Aracaju SE - Individual, na Galeria Alvaro Santos
1988 - Fortaleza CE - Iberê Camargo: desenhos, pinturas e gravuras, na Galeria Multiarte
1988 - Pelotas RS - Individual, na Galeria Van Gogh
1988 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Tina Zappoli
1988 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Montesanti
1989 - São Paulo SP - Exposições de Gravuras de Iberê Camargo, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade
1989 - Porto Alegre RS - Individual, Galeria Tina Zappoli
1989 - Porto Alegre RS - Individual, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul
1989 - Santana do Livramento RS - Individual, na Galeria Ponto D'Arte
1990 - São Paulo SP - A Gravura de Iberê Camargo: Uma Retrospectiva, no MAM Ibirapuera
1990 - São Paulo SP - Iberê Camargo: Ciclistas no Parque da Redenção, na Galeria Montesanti Roesler
1990 - Pelotas RS - Individual, na Galeria Van Gogh
1990 - Porto Alegre RS - A Gravura de Iberê Camargo: uma retrospectiva, no Espaço Cultural BFB
1990 - Porto Alegre RS - Individual, na Casa de Cultura Mário Quintana
1990 - Rio de Janeiro RJ - Ciclistas no Parque da Redenção, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage
1990 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Museu de Arte Moderna
1990 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Escola de Artes Visuais do Parque do Lage
1991 - São Paulo SP - A Gravura de Iberê Camargo: uma retrospectiva, no Museu de Arte Moderna
1991 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Montesanti Roesler
1991 - São Paulo SP - Individual, no Museu de Arte de São Paulo
1991 - Passo Fundo RS - Individual, no Espaço de Arte
1991 - Porto Alegre RS - Individual, no Instituto Goethe
1991 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage
1991 - Salvador BA - Iberê Camargo: pinturas e guaches, no Escritório de Arte da Bahia
1992 - Fortaleza CE - Individual, na Galeria Multiarte
1992 - Porto Alegre RS - Individual, no Centro Municipal de Cultura
1992 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Tina Zappoli
1993 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Camargo Vilaça
1993 - Florianópolis SC - Iberê Camargo: pinturas, no Museu de Arte de Santa Catarina
1993 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Iberê Camargo
1993 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo: retrato de amigos, no Hotel Center Park
1993 - Ribeirão Preto SP - iberê Camargo: retrospectiva de gravuras, no Museu de Arte de Ribeirão Preto Manuel Gismondi
1993 - Salvador BA - Individual, no Escritório de Arte da Bahia
1994 - São Paulo SP - Individual, no CCSP
1994 - Porto Alegre RS - Homenagem a Iberê Camargo, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul
1994 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo Mestre Moderno, na Galeria Iberê Camargo
1994 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo: Desenhos e Gravuras, no Espaço Cultural Fiat
1994 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo: Desenhos e Gravuras em Metal, na Galeria Tina Zappoli
1994 - Rio de Janeiro RJ - Iberê Camargo Mestre Moderno, no Centro Cultural Banco do Brasil

Exposições coletivas

1943 - Rio de Janeiro RJ - Grupo Guignard, na ENBA
1943 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional de Belas Artes, no Museu Nacional de Belas Artes
1944 - Belo Horizonte MG - Exposição de Arte Moderna, no Edifício Mariana
1944 - Londres (Reino Unido) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Royal Academy of Arts
1944 - Norwich (Reino Unido) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Norwich Castle and Museum
1944 - Rio de Janeiro RJ - 50º Salão Nacionak de Belas Artes, no Museu Nacional de Belas Artes
1945 - Bath (Reino Unido) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no victory Art Gallery
1945 - Bristol (Reino Unido) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Bristol City Museum & Art Gallery
1945 - Buenos Aires (Argentina) - 20 Artistas Brasileños, na Salas Nacionales de Exposición
1945 - Edimburgo (Reino Unido) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na National Gallery
1945 - Glasgow (Reino Unido) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Kelingrove Art Gallery
1945 - La Plata (Argentina) - 20 Artistas Brasileños, no Museo Provincial de Bellas Artes
1945 - Manchester (Reino Unido) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Manchester Art Gallery
1945 - Montevidéu (Uruguai) - 20 Artistas Brasileños, na Comisión Municipal de Cultura
1945 - Rio de Janeiro RJ - 51º Salão Nacional de Belas Artes, no Museu Nacional de Belas Artes
1946 - Rio de Janeiro RJ - 52º Salão Nacional de Belas Artes, no Museu Nacional de Belas Artes
1947 - Montevidéu (Uruguai) - Pintura Contemporânea Brasileira
1951 - Madri (Espanha) - Bienal de Madri
1952 - Nova York (Estados Unidos) - Coletiva no Museu Guggenheim, no Solomon R. Guggenheim Museum
1952 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Artistas Brasileiros, no Museu de Arte Moderna
1953 - Porto Alegre RS - 4º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul
1953 - Rio de Janeiro RJ - 2º Salão Nacional de Arte Moderna, no Museu Nacional de Belas Artes
1954 - Rio de Janeiro RJ - Salão Preto e Branco, no Palácio da Cultura
1955 - Madri (Espanha) - Bienal de Madri, no Palácio da Cultura
1955 - Porto Alegre RS - Arte Brasileira Contemporânea, na Casa das Molduras
1955 - Rio de Janeiro RJ - Salão Carioca
1956 - São Paulo SP - 50 Anos de Paisagem Brasileira, no Museu de Arte Moderna
1956 - Barcelona (Espanha) - 3ª Bienal Hispano-Americana
1956 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Nacional de Arte Moderna
1957 - Buenos Aires (Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte Moderno
1957 - Montevidéu (Uruguai) - Grabados Brasileños, no Instituto de Cultura Uruguayo-Brasileño
1957 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Arte Moderna
1957 - Rio de Janeiro RJ - 62º Salão Nacional de Belas Artes, no Museu Nacional de Belas Artes
1957 - Rio de Janeiro RJ - Salão para Todos, no Ministério da Educação e Cultura
1958 - Cidade do México (México) - Bienal Interamericana de Pintura y Grabado, no Instituto Nacional de Bellas Artes
1958 - Porto Alegre RS - Salão Pan-Americano de Arte, no Instituto de Belas Artes
1958 - Quito (Equador) - Exposição de Gravura Brasileira
1959 - São Paulo SP - 5ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo Sobrinho
1959 - Rio de Janeiro RJ - 30 Anos de Arte Brasileira, na Galeria Macunaíma
1959 - Washington (Estados Unidos) - Pan American Union, no Smithsonian Institution 
1960 - Cidade do México (México) - 2º Bienal Interamericana do México, no Palácio de Belas Artes
1960 - Nova York (Estados Unidos) - Latin American Painters and Painting, no Solomon R. Guggenheim Museum
1960 - Rio de Janeiro RJ - Doze Artistas Brasileiros, na Galeria Bonino
1960 - Rio de Janeiro RJ - Galeria Bonino: Mostra Inaugural, na Galeria Bonino
1960 - Rio de Janeiro RJ - 9º Salão Nacional de Arte Moderna, no Museu de Arte Moderna
1960 - Tóquio (Japão) - International Biennial Exhibition of Prints, no The National Museum of Modern Art 
1961 - São Paulo SP - Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo Sobrinho
1961 - Rio de Janeiro RJ - Natureza Morta na Pintura, na Galeria Ibeu Copacabana   
1961 - Rio de Janeiro RJ - O Rio na Pintura Brasileira, na Biblioteca Estadual da Guanabara
1961 - Rio de Janeiro RJ - O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana  
1961 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional de Arte Moderna 
1961 - Tóquio (Japão) - 6ª Bienal de Tóquio   
1962 - São Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no Museu de Arte Moderna 
1962 - Colorado Springs (Estados Unidos) - New Art of Brazil, no Colorado Springs Fine Arts Center 
1962 - Minneapolis (Estados Unidos) - New Art of Brazil, no  Walker Art Center  
1962 - Saint Louis (Estados Unidos) - New Art of Brazil, no City Art Museum  
1962 - San Francisco (Estados Unidos) - New Art of Brazil, no San Francisco Museum of Art 
1962 - Tóquio (Japão) - The 30th Exhibition of the Japan Print Association, no Japan Print Association
1962 - Veneza (Itália) - Bienal de Veneza  
1963 - São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal 
1963 - Rio de Janeiro RJ - A Paisagem como Tema, na Galeria Ibeu Copacabana 
1963 - Rio de Janeiro RJ - Resumo de Arte JB, no Jornal do Brasil 
1964 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Pequeno Tamanho, na Galeria Bonino 
1964 - Rio de Janeiro RJ - O Nu na Arte Contemporânea, na Galeria Ibeu Copacabana  
1965 - Barcelona (Espanha) - Ocho Grabadores Brasileños, na Galería René Metras  
1965 - Lacock (Reino Unido) - Coletiva no Royal College of Art, no Royal College of Arts 
1965 - Lisboa (Portugal) - Salon Comparaisons
1965 - Paris (França) - Salon Comparaisons 
1965 - Praga (República Tcheca) - Salon Comparaisons 
1966 - São Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo   
1966 - Austin (Estados Unidos) - Art of Latin America since Independence, na The University of Texas at Austin. Archer M. Huntington Art Gallery  
1966 - Belo Horizonte MG - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Museu de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte (MG)  
1966 - Bonn (Alemanha) - Brasilianische Kunst Heute   
1966 - Cidade do México (México) - Pintura y Grabado del Brasil, no Museo de Arte Moderno
1966 - Curitiba PR - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP
1966 - La Jolla (Estados Unidos) - Art of Latin America since Independence, no Museum of Contemporary Art San Diego 
1966 - New Haven (Estados Unidos) - Art of Latin America since Independence, na Yale University Art Gallery   
1966 - New Orleans (Estados Unidos) - Art of Latin America since Independence, na Isaac Delgado Museum of Art  
1966 - Porto Alegre RS - Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul
1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas, no Convento de Nossa Senhora do Carmo. Igreja   
1966 - San Francisco (Estados Unidos) - Art of Latin America since Independence, no San Francisco Museum of Modern Art  
1967 - Rio de Janeiro RJ - Resumo de Arte JB, no Museu de Arte Moderna   
1968 - Porto Alegre RS - Exposição de Gravuras, na Galeria do Instituto dos Arquitetos  
1968 - Tóquio (Japão) - International Biennial Exhibition of Prints   
1971 - São Paulo SP - Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal  
1971 - Rio de Janeiro RJ - Resumo de Arte JB, no Museu de Arte Moderna   
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio  
1973 - Liubliana (Eslovênia) - Bienal Internacional de Gravura, na Moderna Galerija Ljubljana   
1973 - Rio de Janeiro RJ - Gravura Brasileira no Século XX, no Museu Nacional de Belas Artes  
1973 - Rio de Janeiro RJ - Quatro Gravadores Brasileiros, na Galeria Grupo B  
1975 - São Paulo SP - Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal  
1975 - São Paulo SP - 2ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo  
1975 - Rio de Janeiro RJ - 2º Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, no Centro Cultural Lume 
1976 - São Paulo SP - Arte Brasileira: figuras e movimentos, na Galeria Arte Global  
1977 - São Paulo SP - 3ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão  
1977 - São Paulo SP - 5º Salão Global de Inverno, no Museu de Arte de São Paulo   
1977 - Atami (Japão) - 3ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1977 - Belo Horizonte MG - 5º Salão Global de Inverno, na Fundação Palácio das Artes   
1977 - Brasília DF - 5º Salão Global de Inverno 
1977 - Kyoto (Japão) - 3ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão 
1977 - Rio de Janeiro RJ - 3ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão  
1977 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Global de Inverno, no Museu Nacional de Belas Artes
1977 - Roma (Itália) - 10º Quadriennale Nazionale d'Arte di Roma 
1977 - Tóquio (Japão) - 3ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão  
1978 - São Paulo SP - As Bienais e a Abstração: a década de 50, no Museu Lasar Segall  
1978 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Brasil Arte Turismo, no Hotel Copacabana Palace   
1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal  
1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici   
1981 - Osaka (Japão) - Exposição Latino-Americana de Arte Contemporânea Brasil/Japão, na National Museum of Art  
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão 
1982 - Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery   
1982 - Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1982 - Porto Alegre RS - Homenagem a Iberê Camargo, na Galeria Yázigi
1982 - Porto Alegre RS - Homenagem a Iberê Camargo, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli  
1982 - Rio de Janeiro RJ - Entre a Mancha e a Figura, no Museu de Arte Moderna 
1983 - Porto Alegre RS - Do Passado ao Presente: as artes plásticas no Rio Grande do Sul, na Cambona Centro de Artes   
1983 - Rio de Janeiro RJ - 3 x 4 Grandes Formatos, na Galeria do Centro Empresarial Rio 
1983 - Rio de Janeiro RJ - Arte Moderna no Salão Nacional: 1940 - 1982, na Fundação Nacional de Artes. Centro de Artes   
1983 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos Brasileiros, na Galeria de Arte Banerj  
1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no Museu de Arte Moderna
1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no Museu de Arte Moderna  
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal   
1984 - Fortaleza CE - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas   
1984 - Porto Alegre RS - Gravuras: uma trajetória no tempo, no Cambona Centro de Artes 
1984 - Ribeirão Preto SP - Gravadores Brasileiros Anos 50/60, na Galeria Campus   
1984 - Rio de Janeiro RJ - Intervenções no Espaço Urbano, na Galeria Sérgio Milliet   
1984 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras  
1984 - Rio de Janeiro RJ - Viva a Pintura, na Petite Galerie   
1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal 
1985 - Brasília DF - Pintura Brasileira Atuante, na Fundação Cultural do Distrito Federal   
1985 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli 
1985 - Porto Alegre RS - 1ª Mostra de Ováis, na Galeria do Arco   
1985 - Porto Alegre RS - Pré-Visão: gaúchos na Bienal, na Galeria Tina Presser  
1985 - Rio de Janeiro RJ - Encontros, na Petite Galerie  
1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no Museu de Arte Moderna 
1985 - Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial   
1986 - São Paulo SP - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Museu de Arte de São Paulo   
1986 - Brasília DF - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Teatro Nacional Cláudio Santoro  
1986 - Rio de Janeiro RJ - A Nova Flor de Abacate, Grupo Guignard-1943 e Os Dissidentes-1942, na Galeria de Arte Banerj   
1986 - Rio de Janeiro RJ - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Museu de Arte Moderna   
1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial 
1987 - São Paulo SP - Iberê Camargo, na Galeria Luisa Strina   
1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no SESC  
1987 - Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris   
1987 - Ribeirão Preto SP - Exposição Coletiva, no Ribeirão Preto Promoções de Artes Plásticas   
1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no Museu de Arte Moderna   
1987 - Rio de Janeiro RJ - Rio de Janeiro, Fevereiro, Março: do modernismo à geração 80, na Galeria de Arte Banerj  
1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Museu de Arte Moderna 
1988 - São Paulo SP - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Sesc Pompéia  
1988 - Ribeirão Preto SP - Lívio Abramo, Iberê Camargo e Amilcar de Castro, na Casa da Cultura de Ribeirão Preto  
1988 - Rio de Janeiro RJ - O Tempo e o Vento Galeria de Arte Ipanema   
1988 - Salvador BA - Os Ilustradores de Jorge Amado Fundação Casa de Jorge Amado   
1989 - São Paulo SP - Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal   
1989 - São Paulo SP - Gesto e Estrutura, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud   
1989 - São Paulo SP - Jogo de Memória, na Galeria Montesanti Roesler 
1989 - São Paulo SP - Panorama de Arte Atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna   
1989 - Cachoeira do Sul RS - Iberê Camargo: Pinturas, gravuras e desenhos, na Galeria Artmão  
1989 - Copenhague (Dinamarca) - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Museu Charlottenborg  
1989 - Fortaleza CE - Arte Brasileira dos Séculos XIX e XX nas Coleções Cearenses: pinturas e desenhos, no Espaço Cultural Unifor   
1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão 
1989 - Porto Alegre RS - Arte Sul 89, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli   
1989 - Porto Alegre RS - Galeria Tina Zappoli: 8º aniversário, na Galeria Tina Zappoli  
1989 - Recife PE - Jogo de Memória  
1989 - Rio de Janeiro RJ - Gravura Brasileira: 4 temas, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage 
1989 - Rio de Janeiro RJ - Jogo de Memória, na Montesanti Galleria  
1989 - Rio de Janeiro RJ - Rio Hoje, na Museu de Arte Moderna  
1989 - Rio de Janeiro RJ - Tina Zapolli visita Saramenha, na Galeria Saramenha   
1990 - São Paulo SP - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão   
1990 - Atami (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - Brasília DF - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea 
1990 - Curitiba PR - 9ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, no Museu da Gravura   
1990 - Porto Alegre RS - 1990: aos nossos artistas, na Galeria Tina Zappoli  
1990 - Rio de Janeiro RJ - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea 
1990 - Rio de Janeiro RJ - Ibeu: 1940 - 1990, na Galeria Ibeu Copacabana  
1990 - Rio de Janeiro RJ - Primavera 90, na  Galeria H. Stern   
1990 - Sapporo (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea  
1990 - Tóquio (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea   
1991 - São Paulo SP - A Árvore de Cada Um, na Galeria Nara Roesler   
1991 - São Paulo SP - Sobre a Árvore, na Galeria Montesanti Roesler  
1991 - São Paulo SP - Sobre o Branco, na Galeria de Arte São Paulo
1991 - Rio de Janeiro RJ - Mário Pedrosa, Arte, Revolução e Reflexão, no Centro Cultural Banco do Brasil 
1992 - São Paulo SP - Branco Dominante, na Galeria de Arte São Paulo  
1992 - Araraquara SP - Coletiva na Casa do Médico, na Casa do Médico   
1992 - Cachoeira do Sul RS - Francisco Stockinger e Iberê Camargo   
1992 - Curitiba PR - 10ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba/Mostra América, no Museu da Gravura  
1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa da Cultura  
1992 - Portão RS - Históricos, no  Museu de Arte do Rio Grande do Sul  
1992 - Porto Alegre RS - 1992, na Galeria Tina Zappoli  
1992 - Porto Alegre RS - Arte Contemporânea: destaques do Sul, no Espaço Cultural Edel Trade Center
1992 - Porto Alegre RS - Mário Pedrosa, Arte, Revolução e Reflexão, no Centro Municipal de Cultura  
1992 - Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial  
1992 - Rio de Janeiro RJ - De Debret a Iberê, no Museu da Cidade   
1992 - Rio de Janeiro RJ - Gravura de Arte no Brasil: proposta para um mapeamento, no Centro Cultural Banco do Brasil   
1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no Centro Cultural Banco do Brasil  
1993 - São Paulo SP - Poética, na Gabinete de Arte Raquel Arnaud  
1993 - Fortaleza CE - 23 Anos, na Galeria Ignez Fiuza   
1993 - Niterói RJ - 2ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Museu de Arte Contemporânea 
1993 - Porto Alegre RS - 1993, na Galeria Tina Zappoli   
1993 - Rio de Janeiro RJ - Arte Erótica, no Museu de Arte Moderna   
1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil: 100 Anos de Arte Moderna, no Museu Nacional de Belas Artes
1993 - Rio de Janeiro RJ - Emblemas do Corpo: o nu na arte moderna brasileira, Centro Cultural Banco do Brasil  
1993 - Rio de Janeiro RJ - Gravuras de Amilcar de Castro, Antonio Dias, Iberê Camargo e Sérgio Fingermann, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage
1994 - São Paulo SP - Arte Moderna Brasileira: uma seleção da Coleção Roberto Marinho, na Museu de Arte de São Paulo   
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal 
1994 - São Paulo SP - Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal   
1994 - São Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria de Arte do Sesi 
1994 - Poços de Caldas MG - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos de Unibanco, na Casa da Cultura   
1994 - Porto Alegre RS - 1994, na Galeria Tina Zappoli   
1994 - Porto Alegre RS - Zero Hora 30 Anos, na Agência de Arte   
1994 - Rio de Janeiro RJ - Trincheiras: arte e política no Brasil, no Museu de Arte Moderna

Exposições póstumas

1995 - Buenos Aires (Argentina) - Individual, na Fundacíon Banco Patricios 
1995 - São Paulo SP - Morandi no Brasil, no  Centro Cultural São Paulo   
1995 - Brasília DF - Coleções de Brasília, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty   
1995 - Londrina PR - Arte Brasileira: confrontos e contrastes, no Pavilhão Internacional Octávio Cesário Pereira Júnior   
1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, no Museu de Arte Moderna 
1996 - Curitiba PR - Individual, na Galeria Max Stolz
1996 - Niterói RJ - Individual, Galeria de Arte da Universidade Federal Fluminense
1995 - São Paulo SP - Morandi no Brasil, no  Centro Cultural São Paulo   
1995 - Brasília DF - Coleções de Brasília, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty   
1995 - Londrina PR - Arte Brasileira: confrontos e contrastes, no Pavilhão Internacional Octávio Cesário Pereira Júnior   
1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, no Museu de Arte Moderna 
1995 - São Paulo SP - Morandi no Brasil, no  Centro Cultural São Paulo   
1995 - Brasília DF - Coleções de Brasília, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty
1995 - Londrina PR - Arte Brasileira: confrontos e contrastes, no Pavilhão Internacional Octávio Cesário Pereira Júnior   
1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, no Museu de Arte Moderna 
1997 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Cezar Prestes Arte
1997 - Porto Alegre RS - Permanência, na Galeria Tina Zappoli
1997 - São Paulo SP - Brito Cimino Arte Contemporânea: mostra inaugural, na Galeria Brito Cimino
1997 - Barra Mansa RJ - O Museu Visita a Galeria, no Centro Universitário de Barra Mansa. Unidade Cicuta   
1997 - Curitiba PR - A Arte Contemporânea da Gravura, no Museu Metropolitano de Arte de Curitiba 
1998 - São Paulo SP - A Arte de Expor Arte, no Museu de Arte Moderna
1998 - São Paulo SP - Afinidades Eletivas I: o olhar do colecionador, na Casa das Rosas
1998 - São Paulo SP - Coleção MAM Bahia: pinturas, no Museu de Arte Moderna
1998 - São Paulo SP - Destaques da Coleção Unibanco, no Instituto Moreira Salles
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Museu de Arte de São Paulo
1998 - São Paulo SP - os Colecionadores - Guita e José Mindlin: Matrizes e Gravuras, na Galeria de Arte do Sesi
1998 - Niterói RJ - Espelho da Bienal, no Museu de Arte Contemporânea
1998 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: Doações Recentes 1996 - 1998, no Centro Cultural Banco do Brasil
1999 - São Paulo SP - Arte Brasileira, Século XX: diálogos com Dufy, no Museu de Arte Moderna 
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo, no Itaú Cultural   
1999 - Niterói RJ - Mostra Rio Gravura. Acervo Banerj, no Museu do Ingá  
1999 - Porto Alegre RS - Garagem de Arte: mostra inaugural, Garagem de Arte  
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes, no Museu Nacional de Belas Artes 
1999 - Porto Alegre RS - Individual, no MARGS
1999 - Porto Alegre RS - Primeira Mostra da Fundação Iberê Camargo, na Fundação Iberê Camargo
2000 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo: caminhos de uma poética, na Fundação Iberê Camargo
2000 - São Paulo SP - A Figura Humana na Coleção Itaú, no Itaú Cultural   
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal   
2000 - São Paulo SP - Investigações. A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural   
2000 - São Paulo SP - O Papel da Arte, na Galeria de Arte do Sesi   
2000 - Brasília DF - Exposição Brasil Europa: encontros no século XX, na Caixa Cultural 
2000 - Caxias do Sul RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs   
2000 - Curitiba PR - Mostra da Gravura de Curitiba. Marcas do Corpo, Dobras da Alma
2000 - Curitiba PR - Mostra da Gravura de Curitiba. Marcas do Corpo, Dobras da Alma   
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão  
2000 - Niterói RJ - Pinturas na Coleção João Sattamini, no Museu de Arte Contemporânea   
2000 - Passo Fundo RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs   
2000 - Pelotas RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs  
2000 - Porto Alegre RS - Entre Séculos, na Galeria Tina Zappoli  
2000 - Rio de Janeiro RJ - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, no Paço Imperial
2000 - Santa Maria RS - Mostra Itinerante do Acervo do Margs
2001 - São Paulo SP - Iberê Camargo: restrospectiva, na Galeria Millan
2001 - Porto Alegre Rs - Iberê Camargo: um exercício do olhar, na Fundação Iberê Camargo
2001 - São Paulo SP - O Espírito de Nossa Época, no Museu de Arte Moderna 
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural   
2001 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira, na Itaugaleria   
2001 - Penápolis SP - Investigações. A Gravura Brasileira, na Itaugaleria  
2001 - Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no MARGS
2001 - Rio de Janeiro RJ - Acervo da Arte Carioca, na Galeria de Arte Ipanema 
2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light  
2001 - Rio de Janeiro RJ - Coleções do Moderno: Hecilda e Sergio Fadel na Chácara do Céu, nos Museus Castro Maya. Museu da Chácara do Céu 
2001 - Rio de Janeiro RJ - O Espírito de Nossa Época, no Museu de Arte Moderna 
2001 - Rio de Janeiro RJ - Trilhando a Gravura, no Museu da Chácara do Céu   
2002 - Porto Alegre RS - Retrato: um olhar além do tempo, na Fundação Iberê Camargo
2002 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Bolsa de Arte do Rio de Janeiro
2002 - São Paulo SP - 28 (+) Pintura, na Galeria Virgílio  
2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no Centro Cultural Banco do Brasil  
2002 - São Paulo SP - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Instituto Tomie Ohtake   
2002 - Brasília DF - Fragmentos a seu Ímã: obras primas do MAB, no Espaço Cultural Contemporâneo Venâncio   
2002 - Niterói RJ - Arte Brasileira sobre Papel: séculos XIX e XX, no Solar do Jambeiro  
2002 - Niterói RJ - Coleção Sattamini: modernos e contemporâneos, no MAC-Niterói   
2002 - Niterói RJ - Diálogo, Antagonismo e Replicação na Coleção Sattamini, no Museu de Arte Contemporânea   
2002 - Porto Alegre RS - Desenhos, Gravuras, Esculturas e Aquarelas, na Garagem de Arte 
2002 - Porto Alegre RS - Violência e Paixão, no Santander Cultural  
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no Centro Cultural Banco do Brasil   
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial   
2002 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Mostra Rio Arte Contemporânea, no Museu de Arte Moderna
2003 - São Paulo SP - Iberê Camargo: diante da pintura, no Paço Imperial
2003 - São Paulo SP - A Gravura Vai Bem, Obrigado: a gravura histórica e contemporânea brasileira, na Galeria Virgílio   
2003 - São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo   
2003 - São Paulo SP - Natureza Morta, no Espaço Cultural BM&F   
2003 - São Paulo SP - Papel e Tridimensional, no Arvani Arte  
2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no Centro Cultural Banco do Brasil  
2003 - Ipatinga MG - Arte Brasileira no Acervo do MAP, no Centro Cultural Usiminas - Ipatinga  
2003 - Porto Alegre RS - Humanidades, na Galeria Tina Zappoli   
2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira: da Revolução de 30 ao pós-guerra, no Museu de Arte Moderna
2003 - Rio de Janeiro RJ - Arte em Movimento, no Espaço BNDES   
2003 - Rio de Janeiro RJ - Ordem x Liberdade, no Museu de Arte Moderna 
2004 - Mariana MG - Individual, na Galeria Sesi
2004 - Ouro Preto MG - Iberê Gravura, no Museu da Inconfidência
2004 - Porto Alegre RS - Pintura Pura, na Fundação Iberê Camargo
2004 - São Paulo SP - Abstração como Linguagem: perfil de um acervo, na Pinakotheke
2004 - São Paulo SP - Arte Contemporânea no Ateliê de Iberê Camargo, no Centro Universitário Maria Antonia  
2004 - São Paulo SP - As Bienais: um olhar sobre a produção brasileira 1951/2002, na Galeria Bergamin  
2004 - São Paulo SP - Gesto e Expressão: o abstracionismo informal nas coleções JP Morgan Chase e MAM, no Museu de Arte Moderna 
2004 - Belo Horizonte MG - Pampulha, Obra Colecionada: 1943-2003, no Museu de Arte da Pampulha  
2004 - Brasília DF - O Olhar Modernista de JK, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty   
2004 - Niterói RJ - Modernidade Transitiva, no Museu de Arte Contemporânea   
2004 - Rio de Janeiro RJ - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
2005 - Bordeaux (França) - Iberê Camargo: Ciclistas et autres variations, no Musée des Beaux-Arts de Bordeaux
2005 - São Paulo SP - 100 Anos da Pinacoteca: a formação de um acervo, na Galeria de Arte do Sesi 
2005 - São Paulo SP - Dor, Forma, Beleza: a representação criadora da experiência traumática, na Estação Pinacoteca   
2005 - São Paulo SP - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no Museu de Arte Moderna 
2005 - Fortaleza CE - Arte Brasileira: nas coleções públicas e privadas do Ceará, Espaço Cultural Unifor  
2005 - Porto Alegre RS - A Reunião, Galeria Tina Zappoli   
2005 - Porto Alegre RS - 5ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul  
2005 - Rio de Janeiro RJ - Obras-primas da Arte Brasileira (2005 : Rio de Janeiro, RJ) - Centro de Exposições do Rio Design Barra (Rio de Janeiro, RJ)
2006 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte Ipanema
2006 - São Paulo SP - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no Banco Santander  
2006 - São Paulo SP - Concreta '56: a raiz da forma, no Museu de Arte Moderna 
2006 - São Paulo SP - O Olhar Modernista de JK, no MAB-FAAP   
2006 - São Paulo SP - Pincelada - Pintura e Método: projeções da década de 50, no Instituto Tomie Ohtake  
2006 - São Paulo SP - 1º Salão de Arte, no A Hebraica   
2006 - Caxias do Sul RS - Gravura em Metal: matéria e conceito no ateliê Iberê Camargo, no Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho 
2006 - Recife PE - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no Instituto Cultural Banco Real
2006 - Rio de Janeiro RJ - Arte Moderna em Contexto: coleção ABN AMRO Real, no Museu de Arte Moderna  
2006 - Rio de Janeiro RJ - Entre a Razão e a Emoção, na Galeria de Arte Ipanema  
2007 - São Paulo SP - A Gravura de Iberê Camargo, no Instituto Tomie Ohtake
2007 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo e as Projeções de um Ateliê no Tempo, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli
2007 - Salvador BA - Gravuras de Iberê Camargo: percursos e aproximações em uma poética, no Museu Rodin Bahia
2007 - São Paulo SP - Arte e Ousadia - o Brasil na Coleção Sattamini, no Museu de Arte de São Paulo
2007 - São Paulo SP - Itaú Contemporâneo: arte no Brasil 1981-2006, no Itaú Cultural  
2007 - São Paulo SP - Modernidade Negociada: um recorte da arte brasileira nos anos 40, no Museu de Arte Moderna   
2007 - Belo Horizonte MG - Binária: acervo e coleções, noMuseu de Arte da Pampulha
2007 - Rio de Janeiro RJ - O Banco do Brasil e As Artes Gráficas, no Centro Cultural Banco do Brasil 
2008 - Nova Hamburgo RS - Gravuras de Iberê Camargo: percursos e aproximações em uma poética, na Pinacoteca da Feevale
2008 - Porto Alegre RS - Moderno no Limite, na Fundação Iberê Camargo
2008 - São Paulo SP - Brasil Brasileiro, no Centro Cultural Banco do Brasil   
2008 - São Paulo SP - Estratégias para Entrar e Sair da Modernidade na Coleção Itaú Moderno, no Museu de Arte de São Paulo 
2008 - São Paulo SP - MAM 60, na Oca   
2008 - Porto Alegre RS - Acervo do Margs - Expressividade na Arte Brasileira, no Museu de Artes Visuais Ruth Schneider 
2008 - Tiradentes MG - Verdes Modernos, na Fundação Oscar Araripe 
2009 - Porto Alegre RS -Persistência do Corpo, na Fundação Iberê Camargo
2009 - Fortaleza CE - Iberê Camargo: uma experiência da pintura, no Espaço Cultural Unifor
2009 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo: um ensaio visual, na Fundação Iberê Camargo
2009 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo: uma experiência da pintura, na Fundação Iberê Camargo
2009 - Porto Alegre RS - Paisagens de Dentro: as últimas pinturas de Iberê Camargo, na Fundação Iberê Camargo
2009 - São Paulo SP - Arte na França 1860-1960: o Realismo, no Museu de Arte de São Paulo
2009 - São Paulo SP - Latitudes: mestres latinoamericanos na Coleção FEMSA, no Instituto Tomie Ohtake   
2009 - São Paulo SP - Tesouros da Coleção Roberto Marinho, no Espaço Cultural BM&FBovespa   
2009 - Niterói RJ - Arte Contemporânea Brasileira nas Coleções João Sattamini e Mac de Niterói, no Museu de Arte Contemporânea  
2009 - Porto Alegre RS - Cálculo da Expressão, no Fundação Iberê Camargo
2009 - Rio de Janeiro RJ - Brasil Brasileiro, no Centro Cultural Banco do Brasil  
2010 - São Paulo SP - Coleção Domingos Giobbi: arte, uma relação afetiva, na Estação Pinacoteca
2010 - Porto Alegre RS - Os Meandros da Memória, na Fundação Iberê Camargo
2010 - São Paulo SP - Cálculo da Expressão, no Museu Lasar Segall   
2010 - São Paulo SP - Oca Maloca, na Caixa Cultural   
2010 - Ribeirão Preto SP - Animal, na Galeria de Arte Marcelo Guarnieri 
2011 - Caxias do Sul RS - Iberê Camargo: linha de partida, no Centro de Cultura Doutor Henrique Ordovás Filho
2011 - Pelotas RS - Iberê Camargo: linha de partida, no Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo
2011 - Porto Alegre RS - A Linha Incontornável: desenhos de Iberê Camargo, na Fundação Iberê Camargo
2011 - Porto Alegre RS - Conjuro do mundo: as figuras-cesuras de Iberê Camargo, na Fundação Iberê Camargo
2011 - São Paulo SP - Modernismos no Brasil, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo  
2011 - Belo Horizonte MG - 1911-2011 - Arte Brasileira e Depois, na Coleção Itaú, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
2011 - Bruxelas (Bélgica) - Gravura Extrema, no Centre de la Gravure et de l'Image Imprimée La Louvière  
2011 - Florianópolis SC - Arte no cotidiano: acerca do colecionismo, no Museu Victor Meirelles  
2011 - Porto Alegre RS - De Chirico: o sentimento da arquitetura, na Fundação Iberê Camargo 
2011 - Porto Alegre RS - Do Atelier ao Cubo Branco, no MARGS   
2011 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo e o Ambiente Cultural do Pós-Guerra, na Fundação Iberê Camargo   
2011 - Porto Alegre RS - Labirintos da Iconografia, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli 
2011 - Vitória ES - Sobrevitória, no Museu de Arte Moderna 
2012 - Salvador BA - Artrio, no Paulo Darzé Galeria de Arte
2012 - Porto Alegre RS - O "outro" na Pintura de Iberê Camargo, na Fundação Iberê Camargo
2013 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo: o carretel: "Meu Personagem", na Fundação Iberê Camargo

Fonte: Itaú Cultural e CD-Rom 500 Anos da Pintura Brasileira

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