Fernando Lemos

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Biografia

Fernando Lemos (Lisboa, Portugal 1926)

Designer gráfico, fotógrafo, desenhista, pintor, tecelão, gravador, muralista e poeta.

Após cursar a Escola de Artes Decorativas Antonio Arroio, entre 1938 e 1943, José Fernandes de Lemos estuda pintura na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa. Dedica-se mais intensamente à fotografia no início da década de 1950. Registra imagens de intelectuais e artistas ligados ao movimento surrealista e também imagens cotidianas, transformadas por efeitos de luz. Atua como desenhista em litografias industriais e colabora com poemas e ilustrações na revista Uni/Pentacórnio. Viaja para o Brasil e fixa-se em São Paulo em 1953. Passa a trabalhar com desenho e pintura, apresentando uma produção não figurativa. Leciona artes gráficas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU/USP. Entre 1968 e 1970, ocupa a presidência da Associação Brasileira de Desenho Industrial - ABDI, da qual é membro fundador. Como escritor e ilustrador, integra a redação do jornal Portugal Democrático, órgão dos exilados políticos portugueses no Brasil, entre 1955 e 1975. Em 2003, é publicado o livro Na Casca do Ovo, o Princípio do Desenho Industrial, com seus escritos sobre design, pela editora Rosari.

Comentário Crítico

Fernando Lemos atua como fotógrafo em Portugal, no início da década de 1950, e participa de um ambiente intelectual de resistência à ditadura salazarista. Sua produção tem caráter experimental, de inspiração surrealista e aproxima-se da obra de Man Ray (1890 - 1976).

Vem para o Brasil e reside por algum tempo na Pensão Mauá, no Rio de Janeiro, onde fotografa escritores e artistas. Em 1953, parte de suas fotografias é exposta no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ. Sua produção aproxima-se daquela dos modernos fotógrafos brasileiros atuantes desde o fim da década de 1940, ligados ao Foto Cine Clube Bandeirante.

Fernando Lemos emprega constantemente processos de construção e ordenamento do espaço, como em Luz Teimosa, 1951/1952, na qual a luminosidade se revela em linhas que cortam de forma sutil um ambiente fechado. O curto período em que se dedica mais intensamente à fotografia encerra-se logo após sua transferência para o Brasil. Depois, passa a trabalhar com desenho e pintura, e tem uma produção não-figurativa, utilizando inicialmente nas composições formas recortadas do plano de fundo, que muitas vezes se aproximam de signos gráficos, em composições estruturadas principalmente pela linha, como em Símbolos, 1967. Em outros trabalhos, emprega a geometria de maneira expressiva e, posteriormente, passa a criar formas orgânicas que também evocam símbolos. Explora, ainda, a luminosidade da aquarela.

Lemos atua também nas áreas de comunicação visual e planejamento gráfico, e como ilustrador de várias publicações. Dirige, com Décio Pignatari (1927), o estúdio de criação Maitiry, em São Paulo. Sua produção como designer permanece pouco conhecida.

Acervos

Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo - São Paulo SP
Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil - São Paulo SP
Centro Cultural São Paulo - CCSP - São Paulo SP
Fundação Bienal de São Paulo - São Paulo SP
Fundação Calouste Gulbenkian - Lisboa (Portugal)
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP - São Paulo SP
Museu do Chiado - Lisboa (Portugal)

Críticas

"O traço inicial do pintor Fernando Lemos é apresentar-se intelectual em meio à massa de artistas que não o são (e o é realmente na prática como poeta e escritor) (...) A passagem da proposição ao ritmo se faz pela linha que não é, no entanto, animada por uma força interna capaz de se renovar em curso, num rumo indeterminado, ou mesmo numa curva com um destino. (...) No fundo, na pintura de Lemos, ela é sobretudo forma antes de ser linha. (...) A trama pictórica caracteriza-se por um esquema de cores que se aproximam e que, pela superposição de formas e marcas, viram áreas tonalizadas, frequentemente numa escala fria, ou áreas definidas pelo contraste de tons quentes, entre os cruzamentos de formas, abrem-se intervalos de tela não atingidos pelo pincel e sobre os quais se volta a atenção do pintor que os deixa em branco ou os reforça como pontos luminosos, como signos".
Mário Pedrosa
CAVALCANTI, Carlos; AYALA, Walmir, org. Dicionário brasileiro de artistas plásticos. Apresentação de Maria Alice Barroso. Brasília: MEC/INL, 1973-1980. (Dicionários especializados, 5).

"Há exatamente cinqüenta anos, Fernando Lemos participou de sua primeira exposição em Lisboa, onde nasceu; pouco depois, emigrou para o Brasil, em virtude de sua firme oposição à ditadura salazarista. (...) Com tempo de trabalho, é inevitável que existam, dentro de sua produção, alguns Fernandos diferentes, tanto no que se refere às técnicas variadas que domina e utiliza - é desenhista, pintor, fotógrafo, programador visual e eventualmente poeta - quanto às mudanças estilísticas. Os mais maduros certamente se lembrarão de sua linguagem nos anos 50, quando participou das Bienais de São Paulo, desde a segunda, recebendo na quarta o prêmio de Melhor Desenhista Nacional (...). Já para minha geração - a que hoje mais freqüenta galerias - ela nada (ou quase nada) tem do artista que conhecemos nos anos 70, um abstracionista geométrico não ortodoxo, nem herdeiro nem epígono do concretismo, mas organizadíssimo e preciso; Aracy Amaral chegou a falar de seu 'rigor'. É, pois, quase desconcertante encontrar uma pintura que nem mesmo pode considerar-se abstrata - pois namora visivelmente com a figura aqui e acolá e explicita -, e finca suas raízes na fantasia e no lirismo. Mas desconcertante só quer dizer desconcertante; não é um juízo de valor qualitativo. A surpresa acaba, pelo contrário, sendo positiva, pois revela de saída a abertura do leque de interesses e possibilidades expressivas de um artista maduro, mas sempre disposto a arriscar-se. A uma observação mais atenta, revela também sua coerência, quem sabe uma trajetória circular, um ponto de chegada que se liga ao de partida. Nas pinturas e aquarelas dos últimos cinco anos ressurgem formas orgânicas que parecem Ter-se desenvolvido com a liberdade e força das coisas naturais, assim como um tipo de construção, de composição no espaço, que tem muito a ver com a obra dos anos 50 (...) Por sua vez o próprio lirismo constitui outro elemento integrador. Mesmo a geometria organizada dos anos 70 nunca deixou de ser, em Fernando Lemos, de natureza intuitiva e afetiva e de propósito expressivo, não meramente formalista".
Olívio Tavares de Araújo
LEMOS, Fernando. Telas e aquarelas. Apresentação Olívio Tavares de Araújo. São Paulo : Múltipla de Arte, 2000. [p. 3].

"Das fotografias de Fernando Lemos, poder-se-á dizer, em primeira análise que estão próximas de uma certa estética surrealista. Mas será isto o suficiente para nos esclarecer? Na verdade, quando Fernando Lemos fez suas fotografias, entre 1949 e 1951, já o grande período criador do surrealismo tinha passado há muito. Lemos não esta entre os seus epígonos tardios. Mais do que uma filiação formal, trata-se sem dúvida duma conjunção de intenções profundas, ou se se preferir, de fragmentos de territórios comuns. Um destes territórios encontrar-se-ia, talvez, naquilo a que Brassai lindamente chamava 'o perpétuo incógnito da fotografia', o que lhe permite 'penetrar nos fenômenos, desvendar as suas formas'. Por volta de 1950, a história da fotografia escreve-se sobretudo na Alemanha (com a 'fotografia subjectiva'), ou nos EUA (com Minor White ou Harry Callaham, por exemplo), com a preocupação de se desmarcar o pictorialismo, pela afirmação muito modernista duma autonomia da forma fotográfica. É evidente que Fernando Lemos não partia desta preocupação. Não procura afirmar um meio na sua linguagem, mas sobretudo entrar numa zona incerta de fenômenos e sensações, aos quais vai tentar desvendar formas em vez de lhes impor uma regra cuja lógica não depende senão do próprio meio. É com este objetivo que recorre a procedimentos identificados como 'surrealistas' (solarização, sobreposições, impressões em negativo e positivo), cuja função não é construir uma linguagem mas antes abrir caminho às aparições e aos encontros inesperados. É, sem dúvida, também por isso, que se encontram na sua obra elementos que servem para dividir, para esbater a imagem - fragmentação, redes, enquadramentos, tudo o que afasta e fragmenta a imagem, como é freqüente, por exemplo, em Man Ray".
Regis Durand
DURAND, Redis. Fernando Lemos ou a leveza do signo. In AVILA, María Jesús. Surrealismo em Portugal 1934-1952. Prefácio de E. Cuadrado. Lisboa: Museu do Chiado; Badajoz: Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo, 2001. p. 143.

Depoimentos

"Por que se interessou pela fotografia?

Há várias razões. Uma é que não tinha muita informação de fotógrafos estrangeiros - a fotografia que se fazia em Portugal, naquela época, era o pôr-do-sol, o barquinho da Nazaré, a paisagem de Lisboa. Eu sentia, não apenas na fotografia, mas nas artes visuais, que não tínhamos uma imagem. Portugal era um país sem imagem. Os pintores eram bons mas não tínhamos uma pintura. A gente não tem uma cara! A Espanha tem! Tinha essa secura. Com a inspiração da coisa surrealista, a imaginação à solta, começamos a discutir muito o que era a imagem.

Na altura, como é que se via? Fotógrafo surrealista? Ou apenas surrealista?

Surrealista, pintando, desenhando, escrevendo poesia. Comecei a assumir a atitude do inconsciente da liberdade de expressão, que era uma onda européia. Inclusive, em Portugal - à excepção dos neo-realistas - não havia nenhum movimento que se tivesse constituído em nome da liberdade. E o surrealismo encheu uma porção de buracos. Então fui fazer fotografia atrás de fotografia.

(...)

Então porque é que durante aqueles quatro anos não fez outra coisa que não fosse fotografia? São quatro anos mágicos?

Absolutamente! O que quis foi captar imagens de toda aquela gente, da nossa convivência, que era da oposição, que eram meus amigos, gente mais velha, que me estava a fazer a cabeça. Atenção: Portugal estava dividido, nós éramos do Portugal que não existia. A minha posição quanto à fotografia era também a de testemunhar isso e fazer fotografia como se estivesse a pintar. Muita gente se equivocou imaginando que eu pegava em negativos e punha um em cima do outro. Nunca fiz isso. Não há sobreposição de imagens. A minha máquina não era automática, era uma Reflex, tinha que girar. Trabalhava uma imagem como se estivesse a desenhá-la ou a pintá-la - com algum automatismo, lá está o lado surrealista - e depois ocultava certa realidade e depois somava outra que fundia. Sem qualquer truque de laboratório mas com bastante rigor - como faço no meu desenho: as coisas nasciam sem serem corrigidas. Com a precisão de um eletrocardiograma, sem retoque nenhum, não se pode aldrabar. O automatismo também não tem retoque - quer dizer, tem que se respeitar as imagens que surgem e não fabricá-las. Eu fui um primitivo na questão da fotografia. Não fui atrás de grandes técnicas. Há mais: as grandes influências que tive não foram de fotógrafos, mas de pintores - Max Ernst, os pintores cubistas, o expressionismo alemão. . .

Quando é que tomou contato com os fotógrafos surrealistas?

Nos anos 70 e tal, com o livro que saiu na Flammarion, A Câmara Escura - que é uma coletânea de tudo quanto é fotografia surrealista no mundo. Foi um deslumbramento para mim encontrar coisas parecidas com aquelas que eu fazia antes..."
Fernando Lemos (2 jan 2002)
Entrevista com Fernando Lemos em: http://www. instituto-camoes. pt/noticiario/artes/flemos. htm. Acesso em 24. 05. 2002.

Exposições Individuais

1952 - Lisboa (Portugal) - Fotografias de várias coisas, na Galeria de Março
1953 - Rio de Janeiro RJ - Fotografias, no MAM/RJ
1953 - São Paulo SP - Fotografias, no MAM/SP
1954 - Lisboa (Portugal) - Individual, na Galeria de Março
1954 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
1956 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
1958 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
1960 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Luís
1960 - Paris (França) - Individual, na Galerie 1900-2000  
1962 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Luís
1962 - Paris (França) - Individual, na Galerie 1900-2000
1965 - São Paulo SP - Retrospectiva 1953/1965, na FAU/USP
1967 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1969 - Rio de Janeiro RJ - Pinturas, na Galeria Bonino 
1973 - Lisboa (Portugal) - Pintura, na Galeria Dinastial
1973 - Porto (Portugal) - Pintura, na Galeria Dinastial
1973 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Múltipla de Arte
1975 - Porto (Portugal) - Individual, na Galeria Dinastial
1975 - Lisboa (Portugal) - Individual, na Galeria Dinastial
1975 - Paris (França) - Individual, na Galeria Dinastial
1975 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Arte Global
1984 - São Paulo SP - Individual, na Paulo Figueiredo Galeria
1985 - Lisboa (Portugal) - Individual, na Fundação Calouste Gulbenkian
1987 - Paris (França) - L'Artiste du Monde: dessins, no Centre Culturel Calouste Gulbenkian
1992 - Paris (França) - Individual, na Le Mois de la Photo
1994 - São Paulo SP - Desenho 3 momentos, no Masp
1994 - Lisboa (Portugal) - À Sombra da Luz, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1995 - Salamanca (Espanha) - À Sombra da Luz, na Universidade de Salamanca
1996 - Aix-en-Provence (França) - À Sombra da Luz, na Fête du Livre
1997 - Lisboa (Portugal) - Pintura, na Galeria 111
1997 - Porto (Portugal) - Pintura, na Galeria 111
1998 - Hamburgo (Alemanha) - Fernando Lemos: fotografien, na Handelskammer
1998 - Toulouse (França) - Individual, na Galerie Municipale du Chateau D'Eau
1999 - Lisboa (Portugal) - Os Signos Orgânicos, na Casa Fernando Pessoa
2000 - São Paulo SP - Telas e Aquarelas, na Galeria Múltipla
2004 - São Paulo SP - Individual, na Pinacoteca do Estado

Exposições Coletivas

1946 - Lisboa (Portugal) - 1ª Exposição Geral de Artes Plásticas, na Sociedade Nacional de Belas Artes
1952 - Lisboa (Portugal) - Pintura, desenho e fotografia, na Casa Jalco
1953 - Lisboa (Portugal) - Pintores Portugueses Contemporâneos, na Galeria de Março
1953 - Lisboa (Portugal) - Prêmio da Jovem Pintura, na Galeria de Março
1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados - prêmio aquisição
1954 - Salvador BA - 4º Salão Baiano de Belas Artes, no Hotel Bahia
1954 - São Paulo SP - Salão do IV Centenário de São Paulo, na Galeria Prestes Maia - executa mural (destruído em 1960)
1955 - Lisboa (Portugal) - Cargaleiro, Lemos e Vespeira, na Galeria Pórtico
1955 - São Paulo SP - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão das Nações - prêmio viagem ao exterior
1956 - São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Arte das Folhas
1957 - São Paulo SP - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho - prêmio melhor desenhista nacional
1957 - Tóquio (Japão) - 4º Bienal de Tóquio
1958 - Buenos Aires (Argentina) - 9 Artistas de San Pablo, na Galeria Antígona
1958 - São Paulo SP - 7º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - prêmio aquisição
1959 - Assunção (Paraguai) - Artistas do Acervo do MAM/SP
1959 - Lisboa (Portugal) - 50 Artistas Independentes, na Sociedade Nacional de Belas Artes
1959 - Paris (França) - 1ª Bienal de Paris
1959 - São Paulo SP - 5ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho - prêmio aquisição
1959 - Washington (Estados Unidos) - Desenhistas Contemporâneos da América Latina, na Pan-American Union
1960 - Jerusalém (Israel) - 12 Artistas Brasileros, no Bezalel Museum Jerusalen
1960 - São Paulo SP - 9º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1961 - Curitiba PR - 2º Salão de Arte Moderna do Paraná - medalha de ouro e prêmio aquisição
1961 - Rio de Janeiro RJ - 15 Desenhistas, na Galeria Ibeu Copacabana
1961 - São Paulo SP - 6º Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1962 - Belo Horizonte MG - Desenhistas Modernos Brasileiros, no MAP
1962 - Lisboa (Portugal) - 2ª Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian
1962 - São Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no MAM/SP
1963 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de Arte Gráfica - prêmios melhor capa de livro e melhor apresentação gráfica com o livro infantil Televisão da Bicharada
1964 - Rio de Janeiro RJ - 2º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
1965 - Londres (Inglaterra) - Brazilian Art Today, no Royal Academy of Arts
1965 - São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal 
1965 - Viena (Áustria) - Brazilian Art Today
1966 - Rio de Janeiro RJ - O Artista e a Máquina, no MAM/RJ 
1966 - São Paulo SP -  O Artista e a Máquina, na Masp
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - Prêmio Itamaraty
1968 - São Paulo SP - Exposição fotográfica: Fernando Lemos, George Torok e Jorge Bodansky, na Galeria Astréia  
1968 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Bienal Internacional de Desenho Industrial, no MAM/RJ
1970 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Bienal Internacional de Desenho Industrial, no MAM/RJ 
1970 - São Paulo SP - 2º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1970 - Varsóvia (Polônia) - 3ª Bienal do Cartaz
1970 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Bienal Internacional de Desenho Industrial, no MAM/RJ
1972 - São Paulo SP - Arte Multiplicada Brasileira,  na Múltipla de Arte  
1972 - São Paulo SP - Múltiplos Brasileiros, Galeria Múltipla de Arte
1973 - Paris (França) - 5 Peintres Portugais, na Galeria Mony Galatchi
1973 - São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1975 - Rio de Janeiro RJ - A Comunicação Segundo os Artistas Plásticos
1976 - Paris (França) - Artistes Portugais Contemporains, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
1976 - Roma (Itália) - Arte Portoghese Contemporânea, na Galleria Nazionale d'Arte Moderna
1976 - São Paulo SP - Arte Brasileira no Século XX: caminhos e tendências, na Galeria Arte Global
1977 - Brasília DF - Arte Portuguesa Contemporânea, no Ministério das Relações Exteriores
1977 - Porto (Portugal) - A Fotografia na Arte Moderna Portuguesa, no Centro de Arte Contemporânea  
1977 - Rio de Janeiro RJ - Arte Portuguesa Contemporânea, no MAM/RJ
1977 - São Paulo SP - Arte Portuguesa Contemporânea, no Masp 
1977 - São Paulo SP - Colagem, na Eucat Expo
1977 - Porto (Portugal) - A Fotografia na Arte Moderna Portuguesa, no Centro de Arte Contemporânea
1978 - São Paulo SP - As Bienais e a Abstração: a década de 50, no Museu Lasar Segall
1979 - São Paulo SP - 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacioanl de São Paulo, na Fundação Bienal
1982 - São Paulo SP - O Design no Brasil: história e realidade, no Sesc Pompéia
1982 - Lisboa (Portugal) - Refotos dos anos 40, na Sociedade Nacional de Belas Artes
1983 - Montreal (Canadá) - Le Surrealisme Portugais, na Galerie de l'UQAM
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura, Síntese de Arte e Cultura Brasileiras, na Fundação Bienal 
1987 - Lisboa (Portugal) - 80 Anos de Arte Moderna Portuguesa, na Galeria de São Bento
1987 - São Paulo SP - As Bienais no Acervo do MAC: 1951 a 1985, no MAC/USP
1987 - São Paulo SP - Projeto Arte Brasileira - Anos 50, no MAB/Faap
1989 - Paris (França) - Peinture Portugaise Contemporaine dans une Collection Privée, no Centre Culturel Calouste Gulbenkian
1989 - São Paulo SP - Viagem ao Papel nas Bienais Brasileiras, no MAM/SP
1991 - São Paulo SP - Cidadania: 200 anos da declaração dos direitos do homem, no Sesc Pompéia
1992 - Lisboa (Portugal) - Arte Portuguesa nos anos 50, na Fundação Calouste Gulbenkian
1992 - Paris (França) - Aspects de la Photographien Portugaise, no Centre Culturel Calouste Gulbenkian
1993 - São Paulo SP - Eram Brasileiros os que Ficaram, na Pinacoteca do Estado
1993 - São Paulo SP - Exposição Luso-Nipo-Brasileira, no MAB/Faap
1993 - São Paulo SP - Obras para Ilustração do Suplemento Literário: 1956 - 1967, no MAM/SP
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX , na Fundação Bienal
1994 - Lisboa (Portugal) - O Rosto da Máscara, no Centro Cultural do Belém
1995 - Curitiba PR - Greenpeace: 50 anos de bomba atômica
1995 - Kobe (Japão), - Greenpeace: 50 anos de bomba atômica, no Museu de Kobe 
1995 - Rio Grande do Sul - Greenpeace: 50 anos de bomba atômica
1995 - São Paulo SP - 1º United Artists, na Casa das Rosas
1995 - São Paulo SP - Greenpeace: 50 anos de bomba atômica
1995 - São Paulo SP - Projeto Contato, na Galeria Sesc Paulista
1995 - São Paulo SP - Ópera prima, na Galeria Mário Schenberg
1995 - Tóquio (Japão) - Greenpeace: 50 anos de bomba atômica, no Museu Nacional de Tóquio
1997 - Lisboa (Portugal) - Livro de Viagens: a fotografia portuguesa de 1854 a 1997, no Centro Cultural de Belém
1998 - Lisboa (Portugal) - Declaração Universal dos Direitos do Homem. 50 Anos, na Assembléia da República
1998 - Lisboa (Portugal) - O Que Há de Português na Arte Moderna Portuguesa, no Palácio Foz
1998 - São Paulo SP - Impressões: a arte da gravura brasileira, no Espanço Cultural Banespa
1999 - Lisboa (Portugal) - Auto-retratos na Coleção do CAM, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1999 - Lisboa (Portugal) - Linhas de Sombras, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte: O Consumo, no Itaú Cultural
2000 - Rio de Janeiro RJ - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento. Carta de Pero Vaz de Caminha, no Museu Histórico Nacional
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2001 - Badajoz (Espanha) - Surrealismo em Portugal: 1934/1952, no Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo
2001 - Lisboa (Portugal) - Surrealismo em Portugal: 1934/1952, no Museu do Chiado
2002 - Madri (Espanha) - Surrealismo em Portugal: 1934/1952, no Circulo de Bellas Artes
2002 - São Paulo SP - México Imaginário: o olhar do artista brasileiro, na Casa das Rosas
2002 - São Paulo SP - Quem Faz as Bienais, na Galeria Múltipla de Arte  
2003 - São Paulo SP - Israel e Palestina: dois estados para dois povos, no Sesc Pompéia
2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no CCSP
2005 - São Paulo SP - Pequenas Grandes Obras, no Cultural Blue Life

Fonte: Itaú Cultural

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