Ernesto de Fiori

Obras de arte disponíveis

Ernesto de Fiori - Mulher Sentada

Mulher Sentada

crayon sobre papel
49 x 34 cm
Ernesto de Fiori - Mulher Sentada

Mulher Sentada

crayon sobre papel
1939
50 x 34 cm
Ernesto de Fiori - Figura Feminina

Figura Feminina

crayon sobre papel
49 x 34 cm
Ernesto de Fiori - Mulher

Mulher

crayon sobre papel
51 x 33 cm
Ernesto de Fiori - Mulher

Mulher

crayon sobre papel
48 x 34 cm
Ernesto de Fiori - Mulher

Mulher

crayon sobre papel
48 x 34 cm
Ernesto de Fiori - Mulher

Mulher

crayon sobre papel
49 x 35 cm
Ernesto de Fiori - Mulher

Mulher

crayon sobre papel
49 x 35 cm
Ernesto de Fiori - Mulher

Mulher

crayon sobre papel
48 x 30 cm
Ernesto de Fiori - Mulher

Mulher

crayon sobre papel
49 x 34 cm
Ernesto de Fiori - Mulher

Mulher

crayon sobre papel
49 x 35 cm
Ernesto de Fiori - Mulher

Mulher

crayon sobre papel
49 x 35 cm
Ernesto de Fiori - Figura

Figura

grafite sobre papel
47 x 30 cm
Ernesto de Fiori - Maternidade

Maternidade

escultura em bronze
1938
77 x 30 x 46 cm
Ernesto de Fiori - Mulher Sentada

Mulher Sentada

escultura de ferro fundido
70 x 70 x 50 cm
Ernesto de Fiori - Homem Remando

Homem Remando

óleo sobre tela
40 x 57,5 cm
Ernesto de Fiori - Bárbara

Bárbara

escultura em bronze
1927
53 x 13 x 14 cm
Leilão de Arte Online

Biografia

Ernesto de Fiori (Roma, Itália 1884 - São Paulo SP 1945)

Escultor, pintor, desenhista.

Muda-se para Munique aos 19 anos, onde estuda desenho com Gabriel von Hackl (1843 - 1926) na Königliche Akademie der Bildenden Künste [Real Academia de Belas Artes]. Em 1905, retorna a Roma e provavelmente recebe orientação do pintor e litógrafo alemão Otto Greiner (1869 - 1916). Entre 1911 e 1914, reside em Paris, onde realiza as primeiras esculturas, com auxílio do artista suíço Hermann Haller (1880 - 1950), e freqüenta o meio intelectual e artístico. Em 1915, um ano após passar 14 dias detido na França como espião, alista-se no Exército alemão e atua como correspondente de um periódico italiano. Depois de obter cidadania alemã, passa a combater como soldado. Em 1917, abandona o serviço militar e vai para Zurique. Entre 1918 e 1919, desenrola-se uma polêmica entre o artista e o grupo dadaísta, por divergências sobre o conceito de arte. Para De Fiori, não há arte nova sem referência ao passado, e ele se opõe a todo movimento que propõe o rompimento com a arte precedente. Em 1936, vem para o Brasil e instala-se em São Paulo. Escreve artigos para jornais das colônias alemã e italiana e, mais tarde, para O Estado de S. Paulo. Em 1938, participa do Programa de Integração das Artes do Ministério da Educação e Saúde; modela uma série de esculturas que são recusadas por não atender às exigências oficiais. Paralelamente à escultura, dedica-se à pintura. Em seus quadros observam-se contrastes produzidos pelo uso de diversas técnicas, tais como pinceladas rápidas ou diluídas em solvente, uso de instrumentos dentados, entre outras. No inicio da década de 1940, participa de encontros com críticos de arte e artistas no ateliê de Rossi Osir (1890 - 1959) para discussão sobre arte. Sua pintura tem grande influência no meio artístico paulistano.

Comentário Crítico

Em 1904, Ernesto de Fiori ingressa na Königliche Akademie der Bildenden Künste [Real Academia de Belas Artes], de Munique e freqüenta a classe de desenho do pintor alemão Gabriel von Hackl (1843 - 1926). Posteriormente, conhece o escultor suíço Hermann Haller (1880 - 1950) e o pintor alemão Karl Hofer (1878 - 1955), com os quais mantém intenso diálogo artístico. Começa a expor sua pintura, que se aproxima, em suas soluções pictóricas, da realizada pelo pintor suíço Ferdinand Hodler (1853 - 1918). De 1911 a 1914, vive em Paris, onde freqüenta o Café du Dôme, local de grande efervescência cultural que reúne artistas, críticos e colecionadores. Nessa cidade, produz e participa de discussões sobre as novas tendências artísticas e trava contato com o pintor alemão Hugo Troendle (1882 - 1955) e o escultor italiano Arturo Martini (1889 - 1947). Conhece as obras de mestres franceses como Paul Cézanne (1839 - 1906) e Auguste Rodin (1840 - 1917).

De Fiori continua a pintar. Começa a modelar, realizando aprendizado técnico com Herman Haller. Faz suas primeiras esculturas em 1911, entre elas Ajoelhada e Moça Andando, destacando-se O Sofredor, que representa um jovem que, em gesto de sofrimento, se volta para trás e agarra o corpo com os braços. Nessa obra, a carga psicológica da figura é enfatizada pelo artista. Nas esculturas realizadas posteriormente, como, por exemplo, Anastasius, Ursula (ambas de 1912) e Dançarino (1914/1915), trabalha com a redução formal, em diálogo com o cubismo. Sua escultura adquire volumes arredondados e verifica-se a pesquisa de movimento nas figuras.

Engajado na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), em 1915, como correspondente de um jornal italiano, retoma suas atividades artísticas em 1917, em Zurique. Em 1918, escreve um artigo-manifesto em que critica a arte dos dadaístas e esclarece seu conceito de nova arte: ela deve manter o diálogo com a tradição, a fim de poder diferenciar o que é novo; buscar meios que expressem"o sentimento do mundo recém-acordado" e "a totalidade da vida, suas intuições".1 Além de volumes e cores, a arte deve ser feita de qualidades espirituais que nos transmitam sensações, como alegria e dor. Na Europa e depois no Brasil, De Fiori expressa suas idéias em vários artigos.

Suas figuras passam a ser realizadas mais livremente, sem os limites da esquematização, mais fiéis à forma humana, adquirindo certo vínculo expressionista, como A Banhista (1917), figura feminina, em pé, em postura que expressa tranqüilidade e sentimento. Na década de 1920, muda-se de Zurique para Berlim e realiza seus primeiros retratos, como a cabeça da bailarina Carina Ari (1922). Modela três versões de Adão (1920), uma figura masculina que caminhando se volta para trás em cumprimento, com a mão direita levantada. Faz também esculturas, desenhos e litografias de boxeadores. Realiza ainda a série do Homem em Marcha, o busto de Marlene Dietrich (ca.1929), O Fugitivo (1936), entre outras obras. O tema central de suas esculturas é sempre o corpo humano, sugerindo movimento ou estático, executado em áspero modelado, com forte carga psicológica.

Em 1938, abandona a Alemanha, dominada pelo nazismo, e chega a São Paulo. Suas primeiras esculturas realizadas no Brasil são, por exemplo, retratos de Menotti del Picchia (1892 - 1988), Francisco Matarazzo e Greta Garbo, que fez de memória. Em paralelo, faz nus femininos, nos quais acentua a plasticidade dos corpos. A pintura que realiza aqui, valoriza a figuração, executando paisagens, em uma primeira etapa, com cenas de mata, de fazendas, de queimadas e do beira-rio. A viagem fluvial que faz de Presidente Prudente, São Paulo, até Guaíra é a fonte para seus quadros. Nas telas, cor e forma fundem-se, as cores vão sendo sobrepostas a outras, gerando formas que se entrecruzam com novas cores e formam a composição. Pinceladas diluídas e rápidas sugerem as figuras, como podemos ver em Paisagem com Vacas (1942). No começo dos anos 1940, pinta cenas urbanas de São Paulo: ruas em traçados angulosos, com árvores e transeuntes solitários e apressados, por vezes com arranha-céus, chaminés, avenidas ou igrejas ao fundo. Em Paisagem Urbana (1941) as figuras são formadas pela fusão com outros elementos pictóricos, inclusive com a cor do papel no caso dos guaches, que integra a composição como tinta. Em sua terceira exposição individual em São Paulo, apresenta algumas pinturas com tema como São Jorge e o Dragão ou batalhas. Segundo o artista, referem-se à luta travada no mundo: guerras de filosofias e religiões, tempos de ódio e violência. Pinta, assim, guerreiros que lutam pela liberdade e pela dignidade humanas.

A presença de Ernesto de Fiori em São Paulo, no fim da década de 1930 e começo dos anos 1940, contribui para abrir novos horizontes no ambiente artístico da cidade, ainda muito acanhado. Sua pintura, figurativa, porém gestual e livre, marca a produção de artistas ligados à Família Artística Paulista - FAP, como Mario Zanini (1907 - 1971) e Joaquim Figueira (1904 - 1943), e também o trabalho de Alfredo Volpi (1896 - 1988), principalmente em algumas de suas marinhas.

Notas

1 Ernesto de Fiori, citado em: LAUDANNA, Mayra. A pintura em Ernesto de Fiori. In: LAUDANNA, Mayra (org.). Ernesto de Fiori: uma retrospectiva. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 1997, p.26.

Críticas

"Como escultor, De Fiori posta-se a meio caminho entre a geração que ainda obedecia aos postulados do estilo monumental de Hildebrand e aquela que abraçaria o abstracionismo: longe das evocações clássicas, e também buscando evitar uma postura naturalista, De Fiori pretendeu impor aos seus nus e retratos de personalidades vivas uma força expressiva toda pessoal, preocupado sempre em captar, através do gesto contido, a essência íntima de seus modelos. Sua escultura é pictórica, no sentido de que o bronze e a terracota de que é feita nunca são polidos".
José Roberto Teixeira Leite
LEITE, José Roberto Teixeira. Ernesto de Fiori. In: Arte no Brasil. São Paulo: Abril Cultural, 1979, v.2, p. 797.

"(...) A pintura marcara o início de sua carreira, entre 1903 e 1911, dentro de características expressionistas hodlerianas. A seguir, ele a deixou de lado. Como se disse noutro lugar, pode-se distinguir duas etapas em sua pintura da fase brasileira: a primeira, de um realismo objetivo no tratamento da paisagem (até 1939); e a segunda, com ápice em 1942-43, assinalada pela ênfase expressionista de cenas de regata na represa de Santo Amaro, refregas de São Jorge e do Dragão, naturezas-mortas, figuras humanas isoladas, casais ou grupos e a série de Arlequins. Motivou-o na paisagem a desolação das queimadas, o ambiente rural e vistas urbanas, sempre configuradas por ásperas e resolutas pinceladas. Por vezes sua narrativa é excessiva ou se aproxima do pitoresco, como ocorreu também no tratamento da composição com figuras. Nas representações do seu segundo momento surgiria toda a veemência do colorista. Em cenas de batalha e nas lutas de São Jorge contra o Dragão havia referência implícita à causa da liberdade dos povos e à tragédia da guerra em curso. Mas foi nas marinhas que apareceram as melhores pinturas de De Fiori, investidas de equilíbrio plástico. Sem dúvida, reencontra a dimensão do pintor no Brasil, mas, em termos nacionais como internacionais, o reconhecimento dessa obra permanece até hoje em compasso de espera. São, por outro lado, numerosos os testemunhos da atuação do mestre europeu que influi direta e indiretamente nos artistas paulistanos".
Walter Zanini
ZANINI, Walter (org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983.

"São Paulo e o Brasil são para De Fiori, ao chegar em 1936, um mundo novo, um mundo cheio de impressões da natureza, um mundo de homens dos mais diversos tipos. De Fiori lança-se com furor nesse mundo; prepara logo uma exposição e aceita uma série de encomendas de retratos. Os rostos mais significativos levam-no aqui também para as mais significativas criações, nas quais ele consegue apreender forma e conteúdo. As cabeças de Menotti del Picchia e de Francisco Matarazzo são impressionantes e criadas com maestria psicológica e com perfeição plástica. (...) Em 1938, De Fiori recebe a encomenda de criar algumas figuras para o Ministério da Educação no Rio de Janeiro. Surgem então O Brasileiro, Maternidade e Mulher Sentada, figuras que retomam três temas inteiramente distintos como uma tentativa de apresentá-los de forma nova. O Brasileiro, uma forma masculina, franzina, tranqüilamente em pé; Maternidade, uma forma feminina sentada em um bloco com uma criança no colo; Mulher Sentada, uma forma feminina sentada no chão e que parece mergulhada em contemplação interna. Todas as três figuras são modeladas magistralmente, mas não parecem produzir o contato desperto, vivo, como o que salta imediatamente aos olhos, por exemplo, nas figuras da Engländerin (Inglesa) e do Adam (Adão). As figuras parecem recolhidas em si mesmas, quase encolhidas. Não trazem para De Fiori o sucesso que ele necessitaria no país como incentivo para outros e maiores trabalhos. De Fiori, em conseqüência disso, passa para a pintura, sua primeira paixão, e aí se mostra despreocupado com relação a esse mundo problemático e de certa forma estranho e hostil. Ao velejar e ao pintar, pode ser inteiramente ele mesmo, podendo esquecer, momentaneamente, a problemática insolúvel de sua permanência no Brasil e da impossibilidade de retorno à Europa, após 1939. Com isso, no entanto, fica privado do solo capaz de nutrir grandes esculturas, pois, para isso, não lhe é suficiente o intercâmbio com as forças artísticas de São Paulo, que na época eram apenas latentes".
Wolfgang Pfeiffer
PFEIFFER, Wolfgang. Ernesto de Fiori. In: LAUDANNA, Mayra (org.). Ernesto de Fiori - Uma Retrospectiva. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 1997, p. 59-61.

"Para De Fiori, muitos artistas do início do século não faziam arte; todavia, ele considerava a 'anarquia artística (...), que estourou nos campos do espírito europeu, necessária e benéfica'. A clareza é exemplar: De Fiori, testemunha e personagem da renovação artística das artes européias, com seus artigos, mostra que as pesquisas pictóricas e escultóricas do começo do século XX não se resumem às convenções instituídas em livros de história da arte. Tanto De Fiori como muitos de seus colegas de Munique ou Zurique, França ou Alemanha produzem a partir de argila e de tinta, agenciando a modernização das artes e negando as Escolas de Belas Artes. A De Fiori não interessa a didascália preceituada por alguns artistas e teóricos europeus dos decênios de 10 e 20 que procuram evidenciar a diferença entre 'naturalismo' e 'abstracionismo'. Para o artista, essa diferença é apenas teórica; na prática, não ocorre.

(...)

A estética de Ernesto de Fiori é a natureza reinventada em pinceladas grossas, diluídas, ligeiras e linhas pictóricas que subvertem o que se compreende por 'pintura de paisagem', 'marinhas', 'cenas', temas que se articulam na pintura do artista. Muitas vezes alegorias que, metaforicamente, recriam figuras e coisas nomeáveis ao mesmo tempo em que rompem com a referência com que jogam ao sugerir outras. (...)

Na estética do artista, o assunto é irrelevante na obra; no entanto, é aquilo que lança o artista à criação. O desejo de Ernesto de Fiori é que a obra apresente o espírito da época, o do artista e o da natureza; fusionando-os, acede à arte. Em De Fiori, cor e forma, enquanto composição do espaço pictórico, fusionam-se. Cores vão sendo colocadas sobre outras, que, sobrepostas ou entrelaçadas, soerguem formas, ou, puxadas, raspadas, produzem outras cores, que se fundem como composição. Pinceladas diluídas são espalhadas em áreas da tela, sugerindo figuras ou velando espaços; muitas vezes, é essa demão líquida que fusiona os espaços elaborados por diferentes técnicas, pinceladas, ritmos.

Os elementos das composições de Ernesto de Fiori são, assim, produzidos no processo de pintar: enquanto as cores vão sendo pinceladas, em geral, por golpes rápidos, figuras são efetuadas. Na maior parte das pinturas, às primeiras cores são sobrepostas outras; a estas, em áreas ou objetos da composição, somam-se novas cores. Por vezes, a última camada é feita de tinta diluída em solvente, utilizada para rebaixar os tons anteriores. Outras vezes, o que conclui a obra são traços pictóricos, que sugerem a anca de um cavalo, os ombros de uma figura, feições. Também se observa o pincel na tinta seca sobre outras, utilizado para evidenciar figuras (...), ou o uso de instrumento dentado, que, em algumas obras, destaca partes (...)".
Mayra Laudanna
LAUDANNA, Mayra. A pintura em Ernesto de Fiori. In: LAUDANNA, Mayra (org.). Ernesto de Fiori - Uma Retrospectiva. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 1997, p. 26 e 28-31.

"Em 1918, Ernesto de Fiori ataca, em jornal de Zurique, o dadaísmo, centro do alvo 'nova arte'; o disparo, ironicamente devolvido por Max Ernst, não defende alguma arte vigente, mas a própria modernidade. 'Nova arte', rótulo de circulação geral, inclui, além do dadaísmo, o abstracionismo, o cubismo, o futurismo e o simultaneísmo, que o circundam; de Fiori visa-os como posições artísticas envelhecidas, mas não de todo caídas. A crítica desses movimentos se mantém nele ulteriormente, matizando-se e estendendo-se com o tempo; com o subseqüente aparecimento do surrealismo, ela passa a visar o modernismo em geral e, ainda que ampliada e circunstancialmente especificada, tanto em seus textos europeus quanto nos brasileiros, evidencia uma posição desde 1918 firmada. Indiciando-se moderno já na proliferação de máximas correntes nos movimentos atacados, de que é exemplo o 'primitivo dos novos tempos' a que também aderem modernistas brasileiros como Mário de Andrade, a posição de de Fiori define-se como reconhecimento da perfeição do classicismo fanado e da imperfeição da arte nascente. No apagamento irreversível do classicismo e na afirmação extremada do moderna, é a história que acede em de Fiori à eminência, com a qual sua reflexão se defronta, pungente. Esta posição já se evidencia em 1918: enquanto nas palavras-de-ordem modernistas 'moderno' se identifica a 'novo' na oposição deste a 'velho' ou 'passado', em de Fiori os dois termos recebem interpretação que os apresenta como relativos; relativizando-os, o artista isola-os da noção, central nos modernismos, de ruptura, que os legitima, principalmente quando se desencadeiam como vanguardas".
Leon Kossovitch
KOSSOVITCH, Leon. A reflexão artística de Ernesto de Fiori. In: LAUDANNA, Mayra (org.). Ernesto de Fiori - Uma Retrospectiva. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 1997, p. 11.

"Pra falar a verdade não sou exatamente contra os virtuosismos nem contrário a truques como a raspagem quando postos a serviço de uma expressão. Ernesto de Fiori, na sua maneira de obter a matéria do óleo, não revela a sua personalidade de escultor. E isto me parece um forte elogio, pois reconheço que ele está realmente fazendo uma pintura de pintor e não de escultor - o que é muito comum. Em vez da matéria ossuda dos seus bronzes, o seu óleo é uma carne voluptuosa, gorda, cheia, em que a gente percebe o pincel afogado na tinta bastante liquefeita, colorindo largas manchas, que o raspado muitas vezes entremostra camadas superpostas, obtendo efeitos ricos e inesperados que o pintor deixa ficar sabiamente. E tanto pelo processo da raspagem como por outros, de acabamento, com pincel mais seco e provido de óleo menos liquefeito, o artista obtém efeitos de vibração e uma multiplicidade finíssima de entretons. (...) Mas se não duvido que Ernesto de Fiori seja assim pintor de excelente pintura, sempre me parece que, nas suas obras de cor, ele tende mais para se conservar no desenho e são mais as qualidades e caracteres do desenho que ele aprecia. Numa entrevista que deu recentemente a um dos vespertinos de São Paulo, Ernesto de Fiori se pronunciava francamente favorável ao ressurgimento da importância do assunto na pintura, censurando os pintores que o abandonaram. Em verdade o assunto sempre existiu em pintura e sempre existirá. Mesmo a pintura abstracionista dos tempos atuais, em última análise, tira o seu assunto de pressuposto de não ter assunto, o seu assunto é a linha, a cor, em plena gratuidade. Por onde ela é socialmente característica e demonstra ser um dos avatares pictóricos da granfinagem de certas classes".
Mario de Andrade
ANDRADE, Mario de. Ernesto de Fiori. In.: LAUDANNA, Mayra (org.). Ernesto de Fiori - Uma Retrospectiva. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 1997, p. 208. [texto originalmente publicado em Diários Associados, São Paulo, 2.4.1941].

Depoimentos

"Na arte de hoje, a pesquisa é tudo. Não a realização de valores conhecidos, não a falsa consciência de copiar ou imitar a natureza, não a aquiescência servil a dogmas estéticos impostos por uma classe ou um governo, e muito menos a oposição presunçosa e reclamística ao convencionalismo dos medíocres. (...) A arte sem fórmulas é, evidentemente, uma arte de pesquisa, que exige mais um 'laboratório' do que um ateliê, é fruto de muitas experiências, de muitos erros e de infinitas dúvidas.

(...)

Nos períodos clássicos, pode-se dizer sem temor de ser superficial, a arte era mais fácil porque os artistas não faziam senão continuar uma grande tradição até aquela completa florescência a que se devia seguir, naturalmente, a decadência. Nós, modernos, não temos tradição. É verdade que conhecemos todas as épocas astísticas, todos os estilos, todas as escolas desta terra, mas este conhecimento é apenas intelectual; nenhuma dessas escolas vive realmente em nosso sangue, pois não se pode chamar escola a anarquia artística que estourou (necessária e benéfica tempestade) nos campos do espírito europeu nestes últimos trinta e cinco anos. Nesta anarquia, que vem desde o fim da grande época artística do século passado, deveríamos encontrar o caminho do êxito, deveríamos recolher as pedras esparsas, separá-las, medi-las, adaptá-las e com isso tentar reconstruir aquela imagem da nossa consciência chamada arte. Toda época tem seus problemas artísticos. O nosso consiste em criar uma arte nova, isto é, que reproduza, por meio de seu estilo, o estado de espírito deste século, tão profundamente diverso dos séculos pasados. Encontramo-nos em face de uma esplêndida empresa, mas bem difícil, bem delicada...

(...)

Estou convencido de que a pesquisa artística deve ser limitada aos problemas da forma, da cor, da composição, da harmonia, em suma, aos diversos valores de uma pintura ou escultura. É minha convicção também que esta arte não tem outro tema senão o da natureza. Quem procura outros temas longe da natureza visível excede os limites da nossa arte, penetra em regiões que pertenceram ao poeta ou ao filósofo, ao músico ou ao cientista. Se não pode fazer de outra forma, mude de profissão. Estas são, em poucas palavras, as minhas convicções. Quem pensar que estou errado, prove-o com suas obras. Liberdade de pesquisa!"
Ernesto de Fiori
DE FIORI, Ernesto. A pesquisa da arte. In: LAUDANNA, Mayra (org.). Ernesto de Fiori - Uma Retrospectiva. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 1997, p. 113-114. [Texto originalmente publicado em O Estado de S. Paulo, 22 out. 1941].

Exposições Individuais

1910 - Munique (Alemanha) - Individual
Década de 20 - Berlim (Alemanha) - Bilder Ernesto de Fiori, na Galerie Flechtheim
1921 - Berlim (Alemanha) - Individual, na Galerie Fritz Gurlitt
1923 - Berlim (Alemanha) - Neue Bildwerke von Ernesto de Fiori, na Galerie Flechtheim
1935 - Berlim (Alemanha) - Skulpturen und Zeichnungen, na Galerie Buchholz
1936 - Berlim (Alemanha) - Skulpturen und Zeichnungen, na Galerie Buchholz
1936 - São Paulo SP - Ernesto de Fiori: esculturas, pinturas e desenhos, na Galeria Guatapará
1939 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Casa e Jardim
1941 - São Paulo SP - Obras Brasileiras de Ernesto de Fiori, na Galeria Casa e Jardim
1944 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Itá

Exposições Coletivas

1909 - Viena (Áustria) - Internationale Kunstschau
1911 - Colônia (Alemanha) - Kunst unserer Zeit in Kölner Privatbesitz, organizada pela Liga dos Artistas de Colônia
1912 - Colônia (Alemanha) - Internationale Kunstausstellung des Sonderbundes Westdeutscher Kunstfreunde und Künstler zu Köln, no Kunsthalle am Aachener Tor
1912 - Munique (Alemanha) - 1. Gesamtausstellung, na Galerie Neue Kunst - Hans Goltz
1913 - Berlim (Alemanha) - Berliner Secession, Frühjahrausstellung
1913 - Berlim (Alemanha) - Berliner Secession, Herbstausstellung
1913 - Düsseldorf (Alemanha) - Eröffnungausstellung Weihnachten, na Galerie Flechtheim
1913 - Munique (Alemanha) - 2. Gesamtausstellung, na Galerie Neue Kunst - Hans Goltz
1914 - Berlim (Alemanha) - 1. Ausstellung der Freie Secession Berlin
1914 - Bremen (Alemanha) - Internationale Ausstellung, no Kunsthalle
1914 - Colônia (Alemanha) - Deutsche Werkbundausstellung, na Galerie Flechtheim
1914 - Düsseldorf (Alemanha) - 3. Internationaler Markt, na Galerie Flechtheim
1914 - Düsseldorf (Alemanha) - Der Dôme, na Galerie Flechtheim
1914 - Mannheim (Alemanha) - 2. Ausstellung von Zeichnungen und Plastiken Neuzeitlicher Bildhauer, na Städtische Kunsthalle
1914 - Munique (Alemanha) - 3. Gesamtausstellung, na Galerie Neue Kunst - Hans Golz
1914 - Paris (França) - 30e Salon des Indépendants
1914 - Roma (Itália) - Prima Esposizione Libera Futurista, na Galleria Sprovieri
1915 - Munique (Alemanha) - 4. Gesamtausstellung, na Galerie Neue Kunst - Hans Goltz
1916 - Berlim (Alemanha) - 2. Ausstellung der Freien Secession
1916 - Wiesbaden (Alemanha) - Nassauischer Kunstverein
1917 - Berlim (Alemanha) - 3. Ausstellung der Freien Secession
1917 - Berlim (Alemanha) - Moderne Gemälde, na Galerie Paul Cassirer
1919 - Berna (Suíça) - Coletiva, na Kunsthalle
1919 - Düsseldorf (Alemanha) - 1. Ausstellung Expressionisten - Wiedereröffnung, na Galerie Flechtheim
1919 - Düsseldorf (Alemanha) - Auf dem Weg zur Kunst unserer Zeit, na Galerie Flechtheim
1919 - Mannheim (Alemanha) - Coletiva, na Kunsthalle
1919 - Munique (Alemanha) - 5. Gesamtausstellung, Herbst-Ausstellung, na Galerie Neue Kunst - Hans Goltz
1919 - Zurique (Suíça) - Zürcher Kunstgesellschaft, na Kunsthaus
1920 - Zurique (Suíça) - Zürcher Kunstgesellschaft, na Kunsthaus
1921 - Berlim (Alemanha) - Freie Secession, Frühjahrausstellung
1921 - Berlim (Alemanha) - Grosse Berliner Kunstausstellung
1921 - Hamburgo (Alemanha) - 16. Ausstellung des Deutschen Künstlerbundes Hamburg
1922 - Berlim (Alemanha) - Das Schwedische Ballet, na Galerie Flechtheim
1922 - Darmstadt (Alemanha) - Deutsche Kunst, na Mathildenhöhe
1922 - Düsseldorf (Alemanha) - Internationale Kunstausstellung, na Hause Leonhard Tietz
1923 - Bremen (Alemanha) - Bremer Kunsthalle
1923 - Darmstadt (Alemanha) - Deutsche Kunst, na Mathildenhöhe
1923 - Dresden (Alemanha) - Kunst der Gegenwart, Jubiläumausstellung, na Galerie Arnold
1923 - Munique (Alemanha) - 9. Ausstellung der Neue Secession, no Glaspalast
1924 - Munique (Alemanha) - 10. Ausstellung der Neue Secession
1924 - Stuttgart (Alemanha) - Ausstellung Neuer Deutscher Kunst, no Kunstgebäude
1925 - Berlim (Alemanha) - Coletiva, na Galerie Flechtheim
1925 - Berlim (Alemanha) - Preussische Akademie der Künste - Frühjahrausstellung
1925 - Berlim (Alemanha) - Preussische Akademie der Künste - Herbstausstellung
1925 - Düsseldorf (Alemanha) - Grosse Kunstausstellung. Jubiläumausstellung
1925 - Munique (Alemanha) - 11. Ausstellung der Neue Secession, no Glaspalast
1925 - Wiesbaden (Alemanha) - Nassauischer Kunstverein
1925 - Zurique (Suíça) - Internationale Kunstausstellung, na Kunsthaus Zürich
1926 - Berlim (Alemanha) - Ausstellung der 51. Berliner Secession - Herbstausstellung
1926 - Berlim (Alemanha) - Ausstellung von Gemälden jüngeren Künstler aus Deutschland, England, Frankreich und den Vereinigten Staaten, na Nationalgalerie
1926 - Berlim (Alemanha) - Berliner Bühnenbildner
1926 - Berlim (Alemanha) - Preussische Akademie der Künste, Frühjahrausstellung
1926 - Dresden (Alemanha) - Internationale Kunstausstellung
1926 - Düsseldorf (Alemanha) - Gelosei, Kunst und Leibesübungen - Grosse Ausstellung für Gesundheitspflege, soziale Fürsorge und Leibesübungen
1926 - Düsseldorf (Alemanha) - Heinrich Nauen: Neue Stilleben; e Ernesto de Fiori: Portraitbüsten, na Galerie Flechtheim
1926 - Milão (Itália) - Mostra d'Arte del Novecento Italiano, no Palazzo della Permanente
1927 - Berlim (Alemanha) - 52. Berliner Secession - Frühjahrausstellung
1927 - Berlim (Alemanha) - Das Problem der Generation. 1. Teil: Die Deutschen, na Galerie Flechtheim
1927 - Berlim (Alemanha) - Die Bildgiesserei Noack. Zum dreißigjährigen Bestehen der Bronzegiesserei Noack in Berlin, na Friedenau
1927 - Berlim (Alemanha) - Eröffnungsausstellung unseres neuen Berliner Hauses, na Galerie Thannhauser
1927 - Berlim (Alemanha) - Preussische Akademie der Künste - Frühjahrausstellung
1927 - Berlim (Alemanha) - Preussische Akademie der Künste - Herbstausstellung
1927 - Berlim (Alemanha) - Karl Jofer: Neue Bilder; Porträts und Kleinplastik von Ernesto de Fiori, na Galerie Flechtheim
1927 - Düsseldorf (Alemanha) - Karl Jofer: Neue Bilder; Porträts und Kleinplastik von Ernesto de Fiori, na Galerie Flechtheim
1927 - Dresden (Alemanha) - Deutscher Künstlerbund
1927 - Düsseldorf (Alemanha) - Impressionisten Zeitgenössische Malerei. Exotische Skulpturen
1927 - Genebra (Suíça) - Exposition d'Artistes Italiens Contemporains, no Musée Rath
1927 - Hamburgo (Alemanha) - Europäische Kunst der Gegenwart
1927 - Kassel (Alemanha) - 150 Jahre Kasseler Kunstakademie - Jubiläumsausstellung, na Schloss Orangerie
1927 - Nova York (Estados Unidos) - Deutsche Kunst in Amerika
1928 - Amsterdã (Holanda) - 9. Olympiade Amsterdam. Concours et de L'Exposition D'Art Olympique, no Musée Municipale d'Amsterdam
1928 - Berlim (Alemanha) - Berliner Secession. "Die Berliner Secession im neuen Hause Tiergartenstrasse 21". Frühjarhausstellung
1928 - Berlim (Alemanha) - Zweite Ausstellung Deutscher Nach-Impressionistischer Kunst aus Berliner Privatbesitz, no Kronprinzenpalais
1928 - Düsseldorf (Alemanha) - Coletiva, na Galerie Flechtheim
1928 - Düsseldorf (Alemanha) - Deutsche Kunst
1928 - Frankfurt (Alemanha) - Künstler-Selbstbildnisse unserer Zeit, na Kunstverein
1928 - Hannover (Alemanha) - 96. Grosse Kunstausstellung des Kunstvereins Hannover des Deutschen Künstlerbundes, na Künstlerhaus
1928 - Magdeburg (Alemanha) - Werke neuzeitlicher Plastik, no Kaiser-Friedrich-Museum
1929 - Berlim (Alemanha) - Ausstellung der Berliner Secession. Frühjahrausstellung
1929 - Berlim (Alemanha) - Ausstellung der Berliner Secession. Herbstausstellung
1929 - Berlim (Alemanha) - Preussische Akademie der Künste. Frühjahrausstellung
1929 - Colônia (Alemanha) - Deutscher Künstlerbund
1929 - Darmstadt (Alemanha) - Der Schöne Mensch in der neuen Kunst. Internationale Ausstellung, no Mathildenhöhe
1929 - Duisburg (Alemanha) - 60. Ausstellung deutscher Kunst der letzten 5 Jahre. Duisburger Museumvereins
1929 - Düsseldorf (Alemanha) - Kleinplastik, na Galerie Flechtheim
1929 - Düsseldorf (Alemanha) - Lebende deutsche Kunst. Aus rheinischen Privatbesitz, na Galerie Flechtheim
1929 - Kassel (Alemanha) - Vierte Grosse Ausstellung. Neue Kunst in der Orangerie
1929 - Zurique (Suíça) - Graphik Ausstellung, na Kunsthaus
1930 - Berlim (Alemanha) - Ausstellung der Berliner Secession. Werke lebender Bildhauer
1930 - Berlim (Alemanha) - Der Sport als Kulturfaktor, na Künstlerhaus Berlin
1930 - Berlim (Alemanha) - Preussische Akademie der Künste. Frühjahrausstellung
1930 - Hannover (Alemanha) - Grosse Kunstausstellung
1930 - Munique (Alemanha) - Deutsche Kunst Ausstellung, no Glaspalast
1930 - Stuttgart (Alemanha) - Deutscher Künstlerbund
1931 - Belgrado (Iugoslávia - atual Sérvia) - Deutsche zeitgenössiche bildende Kunst und Architektur (veranstaltet von der Deutschen Kunstgesellschaft e. V. Berlin)
1931 - Berlim (Alemanha) - Ausstellung der 64. Berliner Secession. Künstler unter sich
1931 - Berlim (Alemanha) - Ausstellung der 66. Berliner Secession.
1931 - Berlim (Alemanha) - Deutsche Bauausstellung, no Messehallen am Funkturm
1931 - Berlim (Alemanha) - Preussiche Akademie der Künste. Frühjahrausstellung
1931 - Essen (Alemanha) - Deutsche Künstlerbund Ausstellung
1931 - Nova York (Estados Unidos) - German Painting and Sculpture, no MoMA
1931 - Viena (Áustria) - Europäische Plastik im Hagenbund
1931 - Zagreb (Iugoslávia - atual Croácia) - Deutsche zeitgenössiche bildende Kunst und Architektur (veranstaltet von der Deutschen Kunstgesellschaft e. V. Berlin)
1931 - Zurique (Suíça) - Internationale Ausstellung: Plastik, na Kunsthaus Zürich
1932 - Bergen (Noruega) - Nyere tysk kunst. Maleri og Skulptur. "Neuere deutsche Kunst-Malerei und Skulptur", zusammengestellt von Ludwig Tormaehlen (Organização de L. Tormaehlen
1932 - Berlim (Alemanha) - 111 Porträts Zeitgenössischer Bildhauer, na Galeria Flechtheim
1932 - Berlim (Alemanha) - Ausstellung der Berliner Secession. Frühjahrausstellung
1932 - Berlim (Alemanha) - Ausstellung der Berliner Secession. Herbstausstellung
1932 - Berlim (Alemanha) - Lebendige Deutsche Kunst: Ausstellung in drei Abteilungen - 1. Ausstellung. , na Galerie Paul Cassirer
1932 - Colônia (Alemanha) - Nyere tysk kunst. Maleri og Skulptur. "Neuere deutsche Kunst-Malerei und Skulptur", zusammengestellt von Ludwig Tormaehlen (Organização de L. Tormaehlen
1932 - Düsseldorf (Alemanha) - Vereinigung für Junge Kunst. Kunst der Gegenwart aus Düsseldorfer Privatbesitz
1932 - Götenborg (Suécia) - Nyere tysk kunst. Maleri og Skulptur. "Neuere deutsche Kunst-Malerei und Skulptur", zusammengestellt von Ludwig Tormaehlen (Organização de L. Tormaehlen
1932 - Kopenhagen (Dinamarca) - Nyere tysk kunst. Maleri og Skulptur. "Neuere deutsche Kunst-Malerei und Skulptur", zusammengestellt von Ludwig Tormaehlen (Organização de L. Tormaehlen
1932 - Oslo (Noruega) - Nyere tysk kunst. Maleri og Skulptur. "Neuere deutsche Kunst-Malerei und Skulptur", zusammengestellt von Ludwig Tormaehlen (Organização de L. Tormaehlen
1932 - Stavanger (Noruega) - Nyere tysk kunst. Maleri og Skulptur. "Neuere deutsche Kunst-Malerei und Skulptur", zusammengestellt von Ludwig Tormaehlen (Organização de L. Tormaehlen
1933 - Berlim (Alemanha) - Grosse Berliner Kunstausstellung, no Schloss Bellevue
1933 - Berlim (Alemanha) - Preussische Akademie der Künste. Frühjahrausstellung
1933 - Bremen (Alemanha) - Bildhauerzeichnungen, na Kunsthalle Bremen
1933 - Chicago (Estados Unidos) - Exhibition of Paintings and Sculptures, no The Art Institute
1933 - Düsseldorf (Alemanha) - 30 deutsche Bildhauer, na Galerie Vömel
1933 - Magdeburg (Alemanha) - Deutsche Künstlerbund: aquarele, zeichnung, bildhauerwerke
1934 - Berlim (Alemanha) - Das Bildnis in der Plastik: Deutsche Kunst seit Dürrer, no Staatliche Museum - Nationalgalerie
1934 - Berlim (Alemanha) - Sechs Jahrtausende Kupferkunst: Ausstellung der Staatlichen Museen und der Preussischen Akademie der Künste
1934 - Berlim (Alemanha) - Zeichnungen Deutscher Bildhauer der Gegenwart, na Livraria Karl Buchholz
1935 - Berlim (Alemanha) - Berliner Secession "Zusammenschluss 1934" - Erste Ausstellung nach der Neugründung
1935 - Berlim (Alemanha) - Geist der Antike in der neueren Kunst, na Galerie Buchholtz
1935 - Dessau (Alemanha) - Bildhauerzeichnungen, na Anhaltischer Kunstverein
1935 - Dresden (Alemanha) - Deutsche Bildhauer, na Galerie Kuehl
1936 - Berlim (Alemanha) - Deutsche Kunst im Olympiajahr: malerei und plastik, na Neue Berliner Kunstverein
1936 - Berlim (Alemanha) - Neuere Deutsche Plastik, na Galerie Buchholz
1936 - Berlim (Alemanha) - Olympische Kunstausstellung, no Ausstellungsgebäude am Kaiserdamm
1936 - Hamburgo (Alemanha) - Form Probleme in neuer Zeit, na Kunstverein
1937 - Rio de Janeiro RJ - Ernesto de Fiori e Águas Fortes de Zangerl, na Nova Galeria de Arte - organizada por Theodor Heuberger
1937 - São Paulo SP - 1º Salão da Família Artística Paulista, no Esplanada Hotel de São Paulo
1937 - São Paulo SP - 1º Salão de Maio, no Esplanada Hotel de São Paulo
1938 - Düsseldorf (Alemanha) - Bildhauer der Gegenwart, na Galerie Vömel
1938 - Rio de Janeiro RJ - Exposição do Estado Novo
1938 - São Paulo SP - 2º Salão de Maio, no Esplanada Hotel de São Paulo
1939 - São Paulo SP - 2º Salão da Família Artística Paulista, no Automóvel Clube
1939 - São Paulo SP - 3º Salão de Maio, na Galeria Itá
1940 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão da Família Artística Paulista, no Palace Hotel
1941 - São Paulo SP - 1º Salão de Arte da Feira Nacional das Indústrias, no Parque da Água Branca
1942 - São Paulo SP - 7º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1943 - São Paulo SP - Coletiva, realizada por Henrique Liberal, na Alameda Casa Branca, 1. 179
1944 - Roma (Itália) - Mostra di 25 Artisti del Secolo, na Galleria del Secolo
1944 - São Paulo SP - 9º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1944 - São Paulo SP - Exposição de Pintura Moderna Brasileiro-Norte-Americana, na Galeria Prestes Maia
1945 - São Paulo SP - Galeria Domus: mostra inaugural, na Galeria Domus

Exposições Póstumas

1945 - São Paulo SP - Individual - exposição e ciclo de conferências organizados pelo IAB
1946 - São Paulo SP - 10º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1946 - São Paulo SP - 12º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1947 - Luzern (Suíça) - Vierzig Jahre Italienischer Kunst - Die Erneuerungsbewegungen von Futurismus bis Heute, no Kunstmuseum
1948 - Alemanha - Tekessel - exposição organizada por Ilse Scherpe
1948 - São Paulo SP - Coletiva, no Masp
1950 - Veneza (Itália) - 25ª Bienal de Veneza
1951 - Viena (Áustria) - Secession 1951
1952 - Braunschweig (Alemanha) - Ernesto de Fiori: aquarelas, no Kunstverein Studioraum
1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP
1954 - São Paulo SP - Ernesto de Fiori - homenagem póstuma, no Masp
1955 - Kassel (Alemanha) - 1ª Documenta, no Museum Fridericianum
1956 - São Paulo SP - 50 Anos de Paisagem Brasileira, no MAM/SP
1957 - Darmstadt (Alemanha) - Kunstwerk aus Darmstädter Privatbesitz, na Darmstadt Kunsthalle
1957 - Messina (Itália) - Mostra all'aperto della Scultura Italiana del XX Secolo, na Villa Mazzini
1957 - Roma (Itália) - Sculture Italiane 1911-1957, na Galleria La Bussola
1959 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
1961 - São Paulo SP - De Fiori: esculturas e desenhos, na Galeria São Luís
1962 - Munique (Alemanha) - Berliner Bildnisse aus drei Jahrhunderten, na Städtische Galerie im Lenbachhaus
1963 - Araraquara SP - 1ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP
1963 - Campinas SP - 1ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP
1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes
1963 - Marília SP - 1ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP
1963 - Ribeirão Preto SP - 1ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP
1966 - Belo Horizonte MG - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Museu de Arte da Prefeitura Municipal
1966 - Curitiba PR - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Departamento de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Paraná
1966 - Porto AlegreRS - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Margs
1966 - São Paulo SP - 2ª Exposição Circulante de Obras do Acervo do MAC/USP, no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP
1966 - São Paulo SP - Meio Século de Arte Nova, no MAC/USP
1967 - São Paulo SP - Exposição de Ernesto de Fiori, na Galeria Mirante das Artes
1970 - São Paulo SP - Pinacoteca do Estado de São Paulo: 1970, na Pinacoteca do Estado
1972 - São Paulo SP - A Semana de 22: antecedentes e conseqüências, no Masp
1974 - São Paulo SP - Ernesto de Fiori Retrospectiva: esculturas, óleos, guaches, na Galeria Cosme Velho
1975 - São Paulo SP - 7º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1975 - São Paulo SP - Individual, no MAC/USP
1976 - Bonn (Alemanha) - Die Zwanziger Jahre im Porträt: Porträts in Deutschland 1918-1933, no Rheinisches Landesmuseum Bonn
1976 - São Paulo SP - Arte Brasileira no Século XX: caminhos e tendências, na Galeria Arte Global
1976 - São Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, no Museu Lasar Segall
1977 - São Paulo SP - Destaque do Mês, na Pinacoteca do Estado
1978 - São Paulo SP - A Paisagem na Coleção da Pinacoteca, na Pinacoteca do Estado
1979 - Munique (Alemanha) - Die Zwanziger Jahre in München, no Münchner Stadt Museum
1980 - Buenos Aires (Argentina) - Ochenta Años de Arte Brasileño, no Banco Itaú
1980 - São Paulo SP - A Paisagem Brasileira: 1650-1976, no Paço das Artes
1980 - São Paulo SP - Pinacoteca no Sesc, na Galeria Sesc Carmo
1981 - Curitiba PR - Pinacoteca em Curitiba, no Solar do Rosário
1982 - Bauru SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1982 - Marília SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1982 - Rio de Janeiro RJ - Entre a Mancha e a Figura, no MAM/RJ
1982 - São Paulo SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAB/Faap
1982 - São Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP
1982 - São Paulo SP - Marinhas e Ribeirinhas, no Museu Lasar Segall
1982 - São Paulo SP - Pintores Italianos no Brasil, no MAM/SP
1982 - São Paulo SP - Um Século de Escultura no Brasil, no Masp
1983 - Belo Horizonte MG - 80 Anos de Arte Brasileira, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1983 - Berlim (Alemanha) - Deutsche Bildhauer 1900-1945 Entartet
1983 - Campinas SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MACC
1983 - Curitiba PR - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAC/PR
1983 - Ribeirão Preto SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1983 - Santo André SP - 80 Anos de Arte Brasileira, na Prefeitura Municipal
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp
1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - Os Escultores da Cidade: homenagem ao aniversário de São Paulo, na Pinacoteca do Estado
1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial
1987 - São Paulo SP - O Brasil Pintado por Mestres Nacionais e Estrangeiros: séculos XVIII - XX, no Masp
1987 - São Paulo SP - O Ofício da Arte: pintura, no Sesc
1988 - São Paulo SP - Brasiliana: o homem e a terra, na Pinacoteca do Estado
1988 - São Paulo SP - Do Academismo à Abstração, na Pinacoteca do Estado
1988 - São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP
1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, na Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1989 - São Paulo SP - 20º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1989 - São Paulo SP - Pintura Brasil Século XX: obras do acervo Banco Itaú, na Itaugaleria
1990 - São Paulo SP - Paisagens Brasileiras, no Masp
1991 - São Paulo SP - Imagens Paulistas, no Paço das Artes
1991 - Wiesbaden (Alemanha) - Schwerpunkt Malerei, 1860-1937, no Museum Wiesbaden
1992 - Berlim (Alemanha) - Ernesto de Fiori 1884-1936: retrospectiva de esculturas européias, no Georg-Kolbe Museum
1992 - Münster (Alemanha) - Deutsche Bildhauer 1900-1945 Entartet
1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa da Cultura
1992 - São Paulo SP - A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC, no MAC/USP
1992 - São Paulo SP - Individual, no Masp
1992 - São Paulo SP - Modernismo: décadas de 20, 30 e 40, na Pinacoteca do Estado
1992 - São Paulo SP - O Olhar de Sérgio sobre a Arte Brasileira: desenhos e pinturas, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade
1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil, 100 Anos de Arte, no MNBA
1993 - São Paulo SP - O Olhar Italiano sobre São Paulo, na Pinacoteca do Estado
1993 - São Paulo SP - Arte Brasileira da Academia à Contemporaneidade, na Pinacoteca do Estado
1993 - São Paulo SP - Eram Brasileiros os que Ficaram, na Pinacoteca do Estado
1994 - Poços de Caldas MG - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos de Unibanco, na Casa da Cultura
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria de Arte do Sesi
1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, no MAM/RJ
1995 - São Paulo SP - Expressões do Corpo na Escultura de Rodin, Leopoldo e Silva, De Fiori, Brecheret, Bruno Giorgi, no Espaço Cultural Safra
1995 - São Paulo SP - O Grupo Santa Helena, no MAM/SP
1996 - Rio de Janeiro RJ - O Grupo Santa Helena, no CCBB
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
1996 - São Paulo SP - Individual, na Skultura Galeria de Arte
1997 - São Paulo SP - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Banco Safra
1997 - São Paulo SP - Mestres do Expressionismo no Brasil, no Masp
1997 - São Paulo SP - O Toque Revelador: retratos e auto-retratos, no MAC/USP
1997 - São Paulo SP - Retrospectiva organizada pela Pinacoteca do Estado de São Paulo, no Parque Ibirapuera
1997 - São Paulo SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1997 - Washington (Estados Unidos) - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Centro Cultural do BID
1998 - Belo Horizonte MG - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 - Brasília DF - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 - Penápolis SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no CCBB
1998 - Rio de Janeiro RJ - Imagens Negociadas: retratos da elite brasileira, no CCBB
1998 - Santos SP - Expressões do Corpo na escultura de Rodin, Leopoldo e Silva, De Fiori, Brecheret, Bruno Giorgi, no Sesc
1998 - São Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
1999 - São Paulo SP - Arte Brasileira, Século XX: diálogos com Dufy, no MAM/SP
1999 - São Paulo SP - Os Ítalos e os Brasileiros na Arte do Entre-Guerras, na Pinacoteca do Estado
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, na Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
2000 - São Paulo SP - A Figura Humana na Coleção Itaú, no Itaú Cultural
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2000 - São Paulo SP - Um Certo Ponto de Vista: Pietro Maria Bardi 100 anos, na Pinacoteca do Estado
2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light
2001 - São Paulo SP - 30 Mestres da Pintura no Brasil, no Masp
2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2002 - São Paulo SP - Espelho Selvagem: arte moderna no Brasil da primeira metade do século XX, Coleção Nemirovsky, no MAM/SP
2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP
2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2003 - São Paulo SP - Escultores - Esculturas, na Pinakotheke
2003 - São Paulo SP - Um Só Coração, no MAM/SP
2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no CCSP

Fonte: Itaú Cultural

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