Beatriz Milhazes

Obras de arte disponíveis

Beatriz Milhazes - Carioca

Carioca

Tapeçaria artesanal em lã e seda
2008
200 x 200 cm
Beatriz Milhazes - Sem Título

Sem Título

óleo sobre tela
1985
180 x 160 cm
Beatriz Milhazes - Miss and Mrs

Miss and Mrs

óleo sobre tela
1993
95 x 87 cm
Leilão de Arte Online

Biografia

Beatriz Milhazes (Rio de Janeiro RJ 1960)

Pintora, gravadora, ilustradora e professora.

"(...) Pela primeira vez, estou pensando em voz alta que, no trabalho com a cor, faço uma ligação entre vida e pintura. O carnaval - uma festa popular brasileira frenética - sempre me estimulou com seu visual, atmosfera, loucura, beleza etc.

Os desfiles, com suas combinações de cores e conceitos, são muito malucos, mas por outro lado todas essas coisas estão muito longe da pintura, do meu ateliê, do meu cotidiano. Ao contrário de Hélio Oiticica, que também trouxe referências do carnaval para o seu trabalho, eu jamais, em nenhum momento, fiz parte do mundo do samba ou do carnaval. E nunca quis fazer parte.

Sou uma carnavalesca conceitual. O mesmo acontece
com a cultura psicodélica e a religião, ainda que eu acredite em Deus.
Acho que uma caminhada na praia é a melhor maneira de conectar
geometria séria e carnaval".
Beatriz Milhazes. Mares do sul.
Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 2002. p.92.

Biografia e história

1960-1981: Beatriz Ferreira Milhazes nasceu no Rio de Janeiro em 1960. Em 1981 formou-se em Comunicação Social pela Faculdade Hélio Alonso, mas antes mesmo de concluir o curso de comunicadora social, em 1980, passou a freqüentar artes plásticas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage[1], onde, alguns anos depois passou a lecionar e coordenar atividades culturais.

Beatriz Milhazes
Beatriz Milhazes

1984: Beatriz Milhazes tem participado de várias exposições e não somente aquelas que caracterizam a “Geração 80” que tem sido formada por artistas plásticos que despontaram após a exposição no Parque Lage[2] em 14 de julho de 1984, organizada com  a finalidade de refletir a variada produção do período.

Vale uma digressão para explorarmos quem é quem e de onde provém.  Uma mostra, em 1984, reuniu 123 artistas – Beatriz Milhazes, entre eles – cujas obras já chamavam atenção pela ornamentação e endereço “déco” – de idades e formações distintas, que com o resgate da técnica tradicional do uso do óleo sobre tela, mantinham certa unidade apesar de não abrirem mão de sua própria maneira de “fazer” – em outras palavras a arte procura ser menos cerebral e recuperar o prazer de fazer. Todos, porém se opunham à arte conceitual dos anos ’60 e ’70, pesquisavam novos materiais e técnicas e se comunicavam com vozeamento e coloridos copiosos.

A mostra foi intitulada “Como Vai Você, Geração 80?[3]”. Sabe-se que apesar do título genérico, a exposição teve maciça participação carioca de artistas ligados ao EAV/Parque e alguns paulistas oriundos dos cursos de artes da Fundação Armando Álvares Penteado – Faap. Vale dizer: “uma mostra carioca com apêndice paulista”, apesar da participação de alguns pintores da “Escola Guinard” e da “Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais”. Algumas características comuns podem ser as grandes dimensões das obras, o gestual pictórico, o neo-expressionismo internacional lido dentro da Trans-Vanguarda[4] e o pop integrando o arranjo da pós-modernidade. Não podemos deixar de notar a multiplicidade de materiais empregados – vaselina, parafina, folhas de ouro, toalhas, couros de origem animal e sintética, filmes plásticos, plásticos e arames, vestuário, espuma de PU, pelúcia, luvas, lentes de óculos, etc. – que se transmutam com sua contigüidade... .

A louca, ast, 180x180, 1998
A louca, ast, 180x180, 1998

Vinte anos depois – 2004 – o mesmo curador elabora uma nova mostra “Onde Está Você, Geração ‘80” que é inaugurada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-RJ), e percebemos que daquela exposição histórica do Parque Lage de 123 artistas, nesta, somente 48 participam e verificamos que além dos trabalhos produzidos em torno de 1984, todos apresentam suas produções atuais. Como esperado a exposição confirmou a chamada "volta à pintura", percebendo-se os sinais inequívocos das variantes locais das similaridades expressas, no mesmo período, na Trans-Vanguarda italiana e o Neo-Impressionismo alemão e internacional[5].

1990’s: Voltemos à carreira que nos interessa, neste momento. Nossa Beatriz Milhazes. Além da pintura, dedica-se também à gravura e à ilustração. De 1995 a 1996, cursa gravura em metal e linóleo no Atelier 78, com Solange Oliveira e Valério Rodrigues e, em 1997, ilustra o livro “As Mil e Uma Noites à Luz do Dia: Sherazade Conta Histórias Árabes”, de Katia Canton. Entre 1997 e 1998, é artista visitante em algumas universidades norte-americanas. A partir dos anos 1990, destaca-se em mostras internacionais nos Estados Unidos e Europa e integra acervos de museus como o Museum of Modern Art (MoMa), Solomon R. Guggenheim Museum e The Metropolitan Musem of Art (Met), em Nova York.

Panamericam; ast, 198x179, 2004.
Panamericam; ast, 198x179, 2004.

Sua obra mantém a matriz popular representados por rendas, bordados, alegorias arquitetônicas, elementos extraídos do artesanato popular e ícones da história da arte que são elevados, todos, ao mesmo status numa mistura que incorpora o processo construtivo, o espírito barroco – necessita de um mais aprofundado estudo, discussão e esclarecimento[6] - e a sedução kitsch, compatibilizando o erudito e o popular, o sofisticado e o rústico[7]. A cor é um elemento onipresente! Sua obra inclui também a abstração geométrica e seu referencial específico sobre o Carnaval, colagens, justaposições e sobreposições.  

Relativo às afirmações anteriores, recolhemos um depoimento de Beatriz Milhazes:

"Eu me conecto mais com os anos 90 do que com os 80, porque foi nos 90 que eu achei um fio condutor para me expressar melhor...”;  "A arte dos 80 era muito ligada ao pop. E eu tinha interesse nas artes decorativas, populares e na geometria. Sempre fui mais racional, tanto que só fazia umas cinco telas por ano. Depois, muitos deixaram a pintura. Eu permaneci e fiquei meio isolada no meio nacional...[8]"

Comentário crítico

Beatriz Milhazes, entre 1981 e 1982, estuda pintura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, na qual, mais tarde, leciona. Participa, em 1984, da exposição “Como Vai Você, Geração 80?”

Na opinião do crítico Frederico Morais, a artista revela, desde o início da carreira, a vontade de enfrentar a pintura como fato decorativo, aproximando-se da obra de artistas como Henri Matisse (1869-1954). Interessa-se pela profusão da ornamentação barroca, sobretudo pelo ritmo dos arabescos e pelos motivos ornamentais presentes na obra de Guignard (1896-1962).

Suas obras da década de 1980 revelam uma tensão entre figura e fundo, entre representação e ornamentalismo. Posteriormente, faz opção por uma pintura de caráter decididamente bidimensional. Beatriz Milhazes revela sensibilidade no uso da cor, como nas obras O Príncipe Real (1996) ou As Quatro Estações (1997). Na tela Mares do Sul (2001) estabelece um jogo com o gênero da paisagem. Em trabalhos mais recentes, utiliza constantemente formas como estrelas e espirais e as cores tornam-se mais luminosas, como em Nazaré das Farinhas (2002).

A artista trabalha freqüentemente com formas circulares, sugerindo deslocamentos ora concêntricos ora expansivos. Na maioria dos trabalhos, prepara imagens sobre plástico transparente, que são descoladas, como películas, e aplicadas na tela por decalque. Aglomera as imagens, preenchendo o fundo e retocando a imagem final.

Os motivos e as cores são transportados para a tela por meio de colagens sucessivas, realizadas com precisão. A transferência das imagens da superfície lisa para a tela faz com que a gestualidade seja quase anulada. A matéria pictórica obtida por numerosas sobreposições não apresenta, entretanto, nenhuma espessura: os motivos de ornamentação e arabescos são colocados em primeiro plano. O olhar do espectador é levado a percorrer todas as imagens, acompanhando a exuberância gráfica e cromática presente em seus quadros.

"Trabalhando com um método de monotipia onde as imagens são preparadas sobre plástico transparente na medida inversa em que serão impressas na tela, a artista controla a espessura reduzida da matéria pictórica, esconde o gesto da pintura e congela a imagem decalcada. Nesse assentamento da fina película de tinta sobre a tela, pele sobre pele, derme sobre derme, o embate das formas circulares com o princípio geométrico cria uma pintura de sensibilidade hiperbólica, que nasce da luta desvairada entre figuração abarrocada e construção rigorosa - não da luta de um elemento contra outro, de uma vertente contra outra, mas da exaltação mútua que governa a sensualidade barroca revestida de cor matissiana e libera a emoção construtiva embrionária da obra.

As formas circulares reforçam núcleos ao mesmo tempo que geram deslocamentos ora concêntricos ora expansivos, e perturbam qualquer desejo de hierarquia que a construção racional insiste em reinventar. Por isso são pinturas que não se oferecem ao primeiro olhar.

Impossível determinar planos ou privilegiar uma ou outra forma, pois são pinturas que se dão por inteiro e obrigam o olhar a percorrê-las de maneira escorregadia, sem conseguir singularizar qualquer instância.

Para Beatriz, o barroco se mantém como dado cultural, mas apenas como memória arquetípica . Como emoção, está deslocado e engana motivações saudosistas. Foi sem dúvida extraído por ela de raízes profundas garimpadas do nosso tempo histórico, porém transformou-se em imagem espelhada, em simulacro que adentra e reforça o redemoinho das estruturas construtivas da obra. (...)

É uma pintura onde a reflexão rastreia plasticamente as tensões que se assentam numa aparente solidez da história, mas que se dá como uma nova percepção dos fenômenos e dos significados da criação e da expressão da arte".
Stella Teixeira de Barros
In: BEATRIZ Milhazes. São Paulo: Galeria Camargo Vilaça;
Caracas: Sala Alternativa Artes Visuales, 1993. p. [5-6].

"(...) As pinturas de Milhazes tem também um caráter social autoconsciente. Com seus motivos de flores, contas e laços, falam da feminilidade como um constructo histórico e também como um modo de vida - do trabalho que as mulheres fizeram e de prazeres que desfrutaram. Mesmo sem aqueles fragmentos reconhecíveis de imagética que tecem seus caminhos pela abstração de Milhazes, nós observadores poderíamos ainda inalar o aroma desta reminiscência, destilada pela própria padronização à qual aquelas imagens recorrem.

Mas essa padronização, não importa o quão magnífica, não tem maior relevância nas pinturas de Milhazes do que aqueles fragmentos de imagética ornamental.

Aqui tanto o padrão como as imagens estão a serviço da cor - mas a cor funciona de uma maneira tal que sua mera nomeação (que poderia dar a ilusão de que um pouco de cor é uma entidade com auto-identidade, independente cujos atributos ignoram sua interação com o entorno) é um contra-senso. Uma pintura como Milhazes nos mostra, é uma sociedade de cores, e como tal cria e caracteriza os indivíduos que a constituem. Portanto é a pintura como um todo que confere caráter a cada cor nela contida, tanto quanto ou mais ainda do que cada cor empresta certo caráter à pintura".
Barry Schwabsky
In: MILHAZES, Beatriz. Mares do sul.
Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 2002. p. 109 -110

"Como a pintura de Gauguin, a de Milhazes é também, a seu modo, enganosa: parece sugerir um paraíso repleto de flores e frutos exóticos de uma natureza abundante pintado em cores alegres e jubilosas, na expressão de Barry Schwabsky em texto publicado nesse livro.

No entanto, são pinturas produzidas numa cidade estereotipada pela imagem da abundância da natureza, da beleza e de um variado espectro de prazeres: o Rio de Janeiro. Mais ainda, nos últimos anos as pinturas de Milhazes também vêm sendo exportadas para importantes coleções na Europa e nos Estados Unidos. Nesse aspecto, é fundamental compreender que a pintura de Milhazes recupera para os nativos não apenas a produção de suas próprias imagens, mas sobretudo o eixo de exportação e disseminação delas entre o Sul e o Norte.

Tal operação não é construída de maneira tão calculada pela artista, e o elemento crítico de suas pinturas parece fundar-se justamente na ambivalência. Um segundo olhar detecta mais do que flora e fauna tropicais: do símbolo da paz à joalheria de Miriam Haskell, dos padrões de tecido de Emilio Pucci ao design paisagístico de Burle Marx, do chitão às alegorias de carnaval, dos ornamentos arquitetônicos art déco às geometrias de Bridget Riley. Não se trata tanto de apropriação ou citacionismo, mas de um “melting pot” em que os elementos utilizados são submetidos a processos mediadores de adaptação, tradução e derivação. A antropofagia é uma forte referência. Se as cores são alegres e jubilosas, a técnica particular de colagem das formas que Milhazes aplica a suas telas confere um aspecto precário e fragmentado ao conjunto. A pintora tropical é uma surfista, e seus Mares do Sul, um vasto junkyard hiperfigurativo, pleno de elementos nativos, estrangeiros, exóticos, genéricos derivativos e bastardos".
Adriano Pedrosa
In: MILHAZES, Beatriz. Mares do sul.
Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 2002. p. 81

“(…) Pela primeira vez, estou pensando em voz alta que, no trabalho com a cor, faço uma ligação entre vida e pintura.

O carnaval – uma festa popular brasileira frenética – sempre me estimulou com seu visual, atmosfera, loucura, beleza etc. Os desfiles, com suas combinações de cores e conceitos, são muito malucos, mas por outro lado todas essas coisas estão muito longe da pintura, do meu ateliê, do meu cotidiano.

Ao contrário de Hélio Oiticica, que também trouxe referências do carnaval para o seu trabalho, eu jamais, em nenhum momento, fiz parte do mundo do samba ou do carnaval. E nunca quis fazer parte. Sou uma carnavalesca conceitual. O mesmo acontece com a cultura psicidélica e a religião, ainda que eu acredite em Deus. Acho que uma caminhada na praia é a melhor maneira de conectar geometria séria e carnaval”.
Depoimento – Beatriz Milhazes
Entrevista
publicada na Folha de São Paulo-Ilustrada,
Gabriela Longman, 05 de março de 2007.

Em entrevista à Folha, por telefone, Milhazes contou sobre estes últimos projetos e sobre os planos que tem para o futuro próximo -inaugura no dia 9 uma exposição de gravuras na James Cohan Gallery, também em Nova York e, em novembro e expõe na Estação Pinacoteca com a curadoria de Ivo Mesquita.

Estação do Metrô de “Glocester Street”, Londres.
Estação do Metrô de “Glocester Street”, Londres.

“Por incrível que pareça, vai ser minha primeira exposição em instituição em São Paulo. Já fiz Bienal (participou da 24ª, em 1998, e da 26ª, em 2004, quando foi tema de sala especial) e galeria sempre, mas instituição não. Estou animada”, diz Milhazes. Segundo ela, a exposição será “uma espécie de panorama”, cobrindo várias épocas de seu trabalho e deverá incluir obras de fora do Brasil – pelo menos uma inédita, produzida especialmente para a mostra. “Acabo de voltar a pintar depois de um longo tempo tocando outros projetos. Trabalhei feito uma moura, mas a pintura propriamente dita estou retomando só agora.” A baixa produtividade – pinta uma média de dez telas por ano – é um dos motivos apontados pela galeria para explicar a famosa “fila” paulistana.

Sobre os outros projetos a que se refere, o ano passado assistiu a pelo menos três deles: a decoração do restaurante da Tate Modern, em Londres, um projeto para a estação de metrô de Gloucester Road, também na capital inglesa, e seis painéis de grandes dimensões para a nova loja da Taschen, em Nova York.

O que os três trabalhos parecem ter em comum é a busca pela simplificação formal, de uma pintora acostumada ao excesso, ao barroco!

“Todos esses projetos, por questões ligadas ao tamanho e também ao suporte – a técnica final não é pintura, mas sim impressão sobre um tipo de vinil (Taschen) ou vinil adesivo recortado (Tate e Metrô) – trouxeram novas possibilidades para o meu desenho. Eu tive que simplificar. Meu trabalho é cheio de detalhes, mas esses detalhes não têm como existir numa dimensão destas”, explica.

Paralelamente, a artista também trabalha junto à irmã, a coreógrafa Márcia Milhazes – Beatriz é a cenógrafa oficial da companhia, que estréia hoje à noite a turnê americana do espetáculo “Tempo de Verão”, no Dance Theater Workshop, em Nova York.

Livros

Livro

BEATRIZ MILHAZES – PINTURA, COLAGEM
EDIÇAO BILINGUE – PORTUGUES/INGLES

Formato: Livro
Organizador: PINACOTECA DO ESTADO DE SAO PAULO
Editora: PINACOTECA DO ESTADO
Assunto: ARTES – PINTURA

Livro

BEATRIZ MILHAZES – SNOW IN THE TROPICS
Formato: Livro
Autor: MONDADORI ELECTA
Editora: ELECTA-ITALIA
Assunto: ARTES

Livro

BEATRIZ MILHAZES
Formato: Livro
Autor: HERKENHOFF, PAULO
Autor: HERKENHOFF, PAULO
Editora: FRANCISCO ALVES
Assunto: ARTES – PINTURA

Livro

BEATRIZ MILHAZES
Formato: Livro
Autor: KERGUEHENNEC, DOMAINE
Autor: PAUL, FEDERIC
Editora: DAP-DISTRIBUTED ART
Assunto: ARTES

Livro

ART NOW, V.2
INGLES / ALEMAO / FRANCES

Formato: Livro
Autor: GROSENICK, UTA
Editora: TASCHEN DO BRASIL
Assunto: ARTES

Exposições Individuais

1985 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Cesar Aché
1987 - Rio de Janeiro RJ - Beatriz Milhazes: pintura e escultura, na Galeria Cesar Aché
1988 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Suzana Sassoun
1989 - Recife PE - Individual, na Espaço Pasárgada
1990 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Saramenha
1991 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Itaugaleria
1991 - São Paulo SP - Individual, no Subdistrito Comercial de Arte
1993 - Caracas (Venezuela) - Individual, na Sala Alternativa de Artes Visuales
1993 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Camargo Vilaça
1994 - Monterrey (México) - Individual, na Ramis F. Barquet Gallery
1994 - Rio de Janeiro RJ - Beatriz Milhazes: pinturas, na Galeria Anna Maria Niemeyer
1994 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Paço Imperial
1994 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Paço Imperial
1995 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Finep, no Paço Imperial
1996 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Edward Thorp Gallery
1996 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Camargo Vilaça
1997 - Amsterdã (Holanda) - Individual, na Galerie Barbara Faber
1997 - Curitiba PR - Individual, no Museu Alfredo Andersen
1997 - Madri (Espanha) - Individual, na Galeria Elba Benitez
1997 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Edward Thorp Gallery
1998 - Paris (França) - Individual, na Galerie Natalie Obadia
1998 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Anna Maria Niemeyer Galeria de Arte
1998 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Anna Maria Niemeyer
1998 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Paço Imperial
1998 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Camargo Vilaça
1999 - Durham (Estados Unidos) - Individual, Durham Press, Inc.
1999 - Londres (Inglaterra) - Individual, Stephen Fredman
2000 - Cidade do México (México) - Individual, na Galeria OMR
2000 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Edward Thorp Gallery
2000 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Camargo Vilaça
2001 - Birmingham (Estados Unidos) - Individual, no Birmingham Museum of Art
2001 - Birmingham (Inglaterra) - Individual, na Ikon Gallery
2001 - Lisboa (Portugal) - Individual, na Galeria Pedro Cera
2001 - Madri (Espanha) - Individual, na Galeria Elba Benítez
2002 - Rio de Janeiro RJ - Mares do Sul, no CCBB
2004 - São Paulo SP - Meu Prazer, na Galeria Fortes Vilaça

Exposições Coletivas

1983 - Brasília DF - Arte na Rua
1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 - Rio de Janeiro RJ - Pintura, Pintura, na Fundação Casa de Rui Barbosa
1983 - São Paulo SP - Arte na Rua
1984 - Fortaleza CE - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas
1984 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ - prêmio aquisição
1984 - Rio de Janeiro RJ - Arte na Rua 2
1984 - Rio de Janeiro RJ - Como Vai Você, Geração 80?, na EAV/Parque Lage - prêmio aquisição
1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1985 - Rio de Janeiro RJ - Arte Construção: 21 artistas contemporâneos, na Galeria do Centro Empresarial
1986 - Buenos Aires (Argentina) - 1ª Bienal Latino Americana de Arte sobre Papel, no Museo de Arte Moderno de Buenos Aires
1986 - Guadalajara (México) - Pinturas: escrete volador
1986 - Niterói RJ - 4 Pintores, na Galeria de Arte da Universidade Federal Fluminense
1986 - Rio de Janeiro RJ - Novas Impressões, na Marcia Barrozo do Amaral Galeria de Arte
1986 - Rio de Janeiro RJ - Território Ocupado, na EAV/Parque Lage
1987 - São Paulo SP - 5º Salão Paulista de Arte Contemporânea, na Pinacoteca do Estado
1988 - Belo Horizonte MG - Subindo a Serra, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1988 - Curitiba PR - Coletiva, no Museu Municipal de Arte
1988 - Rio de Janeiro RJ - 10º Salão Nacional de Artes Plásticas, na Funarte - prêmio aquisição
1988 - Rio de Janeiro RJ - 88 x 68: um balanço dos anos
1988 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, no MAC/USP, na Funarte
1988 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, no MAM/RJ
1988 - Rio de Janeiro RJ - Dois a Dois, na Galeria do Consulado Geral da Argentina
1988 - São Paulo SP - Coletiva, no MAC/USP
1989 - Cuenca (Equador) - 2ª Bienal Internacional de Cuenca - referência especial do júri
1989 - Rio de Janeiro RJ - O Mestre e a Mostra, na EAV/Parque Lage
1989 - Rio de Janeiro RJ - Rio Hoje, no MAM/RJ
1989 - São Paulo SP - Cristina Canale, Cláudio Fonseca, Beatriz Milhazes, Luiz Pizarro e Luiz Zerbini, no MAC/USP
1990 - Brasília DF - Prêmio Brasília de Artes Plásticas, no MAB/DF - Prêmio Associação dos Bancos Comerciais
1990 - Rio de Janeiro RJ - O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
1990 - Rio de Janeiro RJ - Projetos Arqueos, na Fundição Progresso
1991 - Caracas (Venezuela) - Brasil: la nueva generación, na Fundación Museo de Bellas Artes
1991 - Rio de Janeiro RJ - BR/80. Pintura Brasil Década 80, na Fundação Casa França-Brasil
1991 - Rio de Janeiro RJ - Processo nº 738.765-2, na EAV/ Parque Lage
1992 - Caracas (Venezuela) - América, na Sala Alternativa Artes Visuales
1992 - Rio de Janeiro RJ - 1º A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial
1992 - Rio de Janeiro RJ - Brazilian Contemporary Art, na EAV/Parque Lage
1992 - Rio de Janeiro RJ - Eco Art, no MAM/RJ - prêmio Eco-Art
1992 - São Paulo SP - João Satamini/Subdistrito, na Casa das Rosas
1993 - Curitiba PR - Brasil Contemporâneo, na Casa da Imagem
1993 - Guadalajara (México) - Diálogo del Siete Puntos, no Museu de Guadalajara
1993 - Madri (Espanha) - Eco Art, na Casa da América
1993 - Niterói RJ - 2º A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no MAC-Niterói
1993 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1993 - Rio de Janeiro RJ - O Papel do Rio, no Paço Imperial
1993 - São Paulo SP - A Caminho do Museu, no CCSP
1993 - São Paulo SP - Encontros e Tendências, no MAC/USP
1993 - São Paulo SP - Gravuras, no Espaço Namour
1993 - Washington D.C. (Estados Unidos) - Ultramodern: the art of contemporary Brazil, no National Museum of Women in the Arts
1994 - Caracas (Venezuela) - Feira Internacional de Caracas
1994 - Nova York (Estados Unidos ) - Slant of Light - International Art Exhibition
1994 - Rio de Janeiro RJ - 14º Salão Nacional de Artes Plásticas, no Palácio Gustavo Capanema
1994 - Rio de Janeiro RJ - Sob o Signo de Gêmeos, na Galeria Saramenha
1994 - Rio de Janeiro RJ - The Exchange Show: doze pintores de San Francisco e do Rio de Janeiro, no MAM/RJ
1994 - San Francisco (Estados Unidos) - The Exchange Show: twelve painters from San Francisco and Rio de Janeiro, no Yerba Buena Center for the Arts
1994 - San Juan (Puerto Rico) - Pequeño Formato Latino-Americano 94, no Luigi Marrozzini Gallery
1994 - San Juan (Puerto Rico) - Pequeño Formato Latino-Americano 94, na Luigi Marrozzini Gallery
1995 - Caracas (Venezuela) - Transatlantica-América-Europa Non Representativa, no Museo Alejandro Otero
1995 - Genebra (Suíça) - Regards d'Amerique Latine, na Galerie Regard
1995 - Pittsburg (Estados Unidos) - Carnegie International, no The Carnegie Museum of Art
1995 - Rio de Janeiro RJ - 24º Panorama de Arte Brasileira, no MAM/RJ
1995 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Finep, no Paço Imperial
1995 - São Paulo SP - 24º Panorama de Arte Brasileira, no MAM/SP
1995 - São Paulo SP - Anos 80: o palco da diversidade, na Galeria de Arte do Sesi
1995 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Camargo Vilaça
1996 - Belo Horizonte MG - Impressões Itinerantes, no Palácio das Artes
1996 - Caracas (Venezuela) - Yole, Milhazes, Duarte, no Museo Alejandro Otero
1996 - Madri (Espanha) - Brasil Contemporâneo, na Casa de América Latina
1996 - Niterói RJ - Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini, no MAC - Niterói
1996 - Rio de Janeiro RJ - Guignard: a escolha do artista, no Paço Imperial
1996 - Rio de Janeiro RJ - Pequenas Mãos, no Paço Imperial
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira Contemporânea: doações recentes/96, no MAM/SP
1996 - São Paulo SP - O Excesso, no Paço da Artes
1996 - São Paulo SP - Ouro de Artista, na Galeria Casa Triângulo
1996 - São Paulo SP - Pequenas Mãos, no Centro Cultural Alumini
1996 - Washington D.C. (Estados Unidos) - Theories of the Decorative, na Baumgarther Galleries
1997 - Caracas (Venezuela) - Desde el Cuerpo: alegorias de lo feminino, no Museo de Bellas Artes
1997 - Curitiba PR - A Arte Contemporânea da Gravura, no Museu Metropolitano de Arte de Curitiba
1997 - Nova York (Estados Unidos) - New Editions and Works on Paper, na Betsy Senior Gallery
1998 - Belo Horizonte MG - A Paisagem Urbana Contemporânea, no Itaú Cultural
1998 - Campinas SP - A Paisagem Urbana Contemporânea, no Itaú Cultural Campinas
1998 - Caracas (Venezuela) - Trio, na Sala Alternativa de Artes Visuales
1998 - Goiânia GO - Os Anos 80, na Galeria de Arte Marina Potrich
1998 - Houston (Estados Unidos) - Abstract Painting, Once Removed, no Contemporary Arts Museum
1998 - Los Angeles (Estados Unidos) - Painting Language, no L. A . Lover
1998 - Niterói RJ - Espelho da Bienal, no MAC-Niterói
1998 - Penápolis SP - A Paisagem Urbana Contemporânea, na Galeria Itaú Cultural
1998 - Penápolis SP - A Paisagem Urbana Contemporânea, na Galeria Itaú Cultural  
1998 - Rio de Janeiro RJ - 16º Salão Nacional de Arte: Sala Especial, no MAM/RJ
1998 - Rio de Janeiro RJ - 16º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1998 - San Francisco (Estados Unidos) - Durham Press: 10 years anniversary, na De Marcel Sitcoske Gallery
1998 - São Paulo SP - 24ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1998 - São Paulo SP - A Paisagem Urbana Contemporânea, no MAM/SP
1998 - São Paulo SP - Hanging, na Galeria Camargo Vilaça
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand-MAM/RJ, no Masp
1998 - Sydney (Austrália) - 11ª Biennale of Sydney
1999 - Kansas City (Estados Unidos) - Abstract Painting, Once Removed, no Kemper Museum of Contemporary Art
1999 - Lisboa (Portugal) - Transvanguarda Latino-Americano, no Culturgest
1999 - Niterói RJ - Coletiva, na Galeria de Arte UFF
1999 - Nova York (Estados Unidos) - Recent Prints, na Betsy Senior Gallery
1999 - Nova York (Estados Unidos) - Woman Printmakers, na Jem Kempner Gallery
1999 - Paris (França) - Painting, na Galerie Natalie Obadia
1999 - Rio de Janeiro RJ - A Imagem do Som de Chico Buarque, no Paço Imperial
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Impressões Contemporâneas, no Paço Imperial
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte: Objeto Anos 90, no Itaú Cultural
2000 - Curitiba PR - 12ª Mostra da Gravura de Curitiba. Marcas do Corpo, Dobras da Alma
2000 - Kansas City (Estados Unidos) - Universal Abstraction 2000, na Jan Weiner Gallery
2000 - Londres (Inglaterra) - Drawings, na Stephen Friedman Gallery
2000 - Madri (Espanha) - Fricciones, no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia
2000 - Nova York (Estados Unidos) - Opulent, na Cheim & Read Gallery
2000 - Nova York (Estados Unidos) - Projects 70, no MoMA
2001 - Liverpool (Inglaterra) - Hibrid, no Tate Liverpool
2001 - Rio de Janeiro RJ - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no Paço Imperial
2001 - Rio de Janeiro RJ - Viva a Arte Brasileira, no MAM/RJ
2001 - Rio de Janeiro SP - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no Paço Imperial
2001 - São Paulo SP - Cultura Brasileira 1, na Casa das Rosas
2001 - São Paulo SP - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no MAM/SP
2001 - São Paulo SP - Rotativa 01, na Galeria Fortes Vilaça
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2001 - Viena (Áustria) - Poster of the Years to Come, no Portfolio Kunst
2002 - Brasília DF - Fragmentos a Seu Ímã, no Espaço Cultural Contemporâneo Venâncio
2002 - Niterói RJ - Diálogo, Antagonismo e Replicação na Coleção Sattamini , no MAC-Niterói
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arquipélagos: o universo plural do MAM, no MAM/RJ
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - São Paulo SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, na Pinacoteca do Estado
2002 - São Paulo SP - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Instituto Tomie Ohtake
2002 - São Paulo SP - Ópera Aberta: celebração, na Casa das Rosas
2002 - São Paulo SP - Paralela, em Galpão localizado na Avenida Matarazzo, 530, São Paulo
2003 - São Paulo SP - 2080, no MAM/SP
2003 - São Paulo SP - Meus Amigos, no Espaço MAM Villa-Lobos
2003 - Veneza (Itália) - 50ª Bienal de Veneza, na Arsenale e Giardini della Biennale
2004 - Campinas SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, no Espaço Cultural CPFL
2004 - Rio de Janeiro RJ - Carnaval, no CCBB
2004 - Rio de Janeiro RJ - Onde Está Você, Geração 80?, no CCBB
2004 - São Paulo SP - 26ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
2004 - São Paulo SP - Bazar de Verão, na Galeria Fortes Vilaça
2004 - São Paulo SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, no Espaço Cultural CPFL
2004 - São Paulo SP - Still Life / Natureza Morta, na Galeria de Arte do Sesi
2005 - São Paulo SP - Arte em Metrópolis, no Instituto Tomie Ohtake

Bibliografia

ARTE e artistas plásticos no Brasil 2000. Posfácio Luiz Armando Bagolin. São Paulo: Meta, 2000. 227 p., il. color.

BASBAUM, Ricardo. Planos múltiplos. Guia das Artes, São Paulo: Casa Editorial Paulista, v. 5, n. 20, 1990.

BR 80: Pintura Brasil Década 80. Apresentação Ernest Robert de Carvalho Mange. São Paulo: Instituto Cultural Itaú, 1991. 112 p., il. color.

CRISTINA Canale, Cláudio Fonseca, Beatriz Milhazes, Luiz Pizarro e Luiz Zerbini. São Paulo: MAC/USP, 1989. il. p.b. color., fot.

D´OLIVEIRA, Fernanda. Geração 80: símbolos e mitos na pintura de Beatriz Milhazes. Diário de Pernambuco, Recife, 3 nov. 1989.

DESCENDO a serra: dez artistas de Minas Gerais no Rio de Janeiro. Subindo a serra: dez artistas do Rio de Janeiro em Minas Gerais. Apresentação de Marcus de Lontra Costa. Rio de Janeiro: Centro Cultural Cândido Mendes, 1988.

LEITE, José Roberto Teixeira. 500 anos da pintura brasileira. Produção Raul Luis Mendes Silva, Eduardo Mace; design Alessandra Gerin; trilha sonora Roberto Araújo. [S.l.]: Log On Informática, 1999. 1 CD-ROM.

MILHAZES, Beatriz. Beatriz Milhazes. Versão em inglês Stephen Berg. São Paulo: Galeria Camargo Vilaça, 1993. 16 p., il. color.

MILHAZES, Beatriz. Beatriz Milhazes: pintura e escultura. Rio de Janeiro: Galeria Cesar Aché, 1987. , il. color.

MILHAZES, Beatriz. Mares do sul. Apresentação Francisco Weffort, Frances Reynolds Marinho; tradução Izabel Murat Burbridge, Michael Asburg, Odile Cisneros. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 2002. 190 p., il. color.

MILHAZES, Beatriz. Quem você copia? Copiarte. Arte em São Paulo, n. 32, set. /out. 1985.

MORAIS, Frederico. Beatriz Milhazes: decor não é crime. Galeria Revista de Arte, São Paulo, n.25,  pp.56-59, 1991.

PINTURAS: escrete volador. São Paulo: Subdistrito Comercial de Arte, 1986. il. p.b.

TERRITÓRIO ocupado. Apresentação Marcus de Lontra Costa. Rio de Janeiro: Escola de Artes Visuais do Parque Lage, 1986. [88 p.], il. p.b.


[1] A Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV) desenvolve, desde a sua fundação, em 1975, programas de ensino em arte contemporânea voltados para a formação de artistas, curadores, pesquisadores, técnicos e interessados em estabelecer ou aprofundar o contato com as artes visuais, a tal ponto de representar a própria história das artes visuais e da cultura no Rio de Janeiro desde a segunda metade da década de 70.

Fundada por Rubens Gerchman, a EAV substituiu o Instituto de Belas Artes, escola de ensino tradicional, e passou a ocupar a mansão em estilo eclético, projetada pelo arquiteto Mário Vodrei em 1920.

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o prédio foi residência do armador brasileiro Henrique Lage e de sua esposa, a cantora lírica italiana Gabriela Besanzoni. Centro de referência no ensino das artes visuais, e atualmente dirigida por Claudia Saldanha a EAV tem como base também a criação, pesquisa e formação interdisciplinar com atividades que incluem música, teatro, dança, cinema, vídeo, fotografia e novas tecnologias.

Leia mais:

1.www.cultura.rj.gov.br.

2.“Revista Módulo Especial”; Catálogo oficial da Exposição “Como vai Você, Geração 80”; RJ, jul/Agosto, 1984.

[2] "Está tudo aí", afirmam Marcus de Lontra Costa (1954) e Paulo Roberto Leal (1946-1991), "todas as cores, todas as formas, quadrados, transparências, matéria, massa pintada, massa humana, suor, aviãozinho, geração serrote, radicais e liberais, trans-vanguarda, punks, panquecas, pós-modernos, neo-expressionistas (...)."

[3] Leia mais:

3.“Como vai você, Geração ’80?”; Luciana de Almeida Leite e Profª. Daisy V.M. Peccinini.

4.“Anos 80, Embates de uma geração”; Ligia Canongia; Barléu edições Ltda.; RJ.

[4] “A Trans-Vanguarda Italiana”; Achille Bonito Oliva, 1980.

[5] Leia mais:

Tadeu Chiarelli; ARS (São Paulo); vol.8, no.15, São Paulo, 2010.

[6] O importante crítico de arte Roberto Pontual (1939-1992) no seu livro “Explode Geração!” caracteriza a reinterpretação do Barroco como sinal de pura brasilidade da artista que obviamente já conhecia a Trans-vanguarda e o pós-Neo-Impressionismo, como movimentos artísticos internacionais, e que poderiam tê-la influenciado bem como aos seus coetâneos, já quando freqüentava o Parque Lage (e.g.: Obra “sem título” de Beatriz Milhazes; ast, 100x80, 1989). Sabemos que a “Geração 80” também se apropriou de influências do cenário internacional. Não vejo demérito que aquele grupo de artistas oriundos em sua maioria daquela Instituição, não tenha utilizado  integralmente bases brasileiras em suas obras... . Martin Grossmann fala sobre o “a expansão dos chamados estudos culturais na UK e EE.UU. e o debate em torno do multiculturalismo... .”  

In: “Anos 80; Embates de uma geração”; Ligia Canongia, Barléu Editores Ltda., RJ.

Guinle – que muitos consideram o melhor teórico dos anos ’80 – já havia declarado que “o que estava em questão no país, como de resto na produção mundial, era a retomada da história da arte, não mais como uma evolução de ‘ismos’ que se sucedem e se instauram em programas estéticos fechados mas como um banco de dados a ser reciclado em fragmentos dispersos e simultâneos”.

Jorge Eduardo Guinle Filho (Nova Iorque, 1947-1987) foi um pintor, desenhista e gravador brasileiro nascido nos EE.UU. A sua produção, que se concentra nos seus últimos sete anos de vida sob a forma de pintura, chama atenção pelo vigor e pela complexa referência aos movimentos artísticos modernos e contemporâneos. Desse modo, o seu trabalho constitui-se um importante elo incentivador da revalorização da pintura, promovida por um grupo de jovens artistas conhecido como “Geração 80”.

[7] Leia mais:

5.“Onde Está Você Geração ’80?”;

6.www.revistamuseu.com.br

[8] Leia mais:

7.www1.folha.uol.com.br; Luiz Fernando Viana – Sucursal do Rio; 02.07.2004.

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