Agostinho Batista de Freitas

Obras de arte disponíveis

Agostinho Batista de Freitas - Pico do Jaraguá

Pico do Jaraguá

óleo sobre tela
1996
90 x 150 cm
Agostinho Batista de Freitas - Pátio do Colégio

Pátio do Colégio

óleo sobre tela
1980
80 x 115 cm

Biografia

Agostinho Batista de Freitas (Paulínia1, distrito de Campinas SP 1927 - São Paulo SP 1997)

Pintor e desenhista.

Foi com 17 anos para a cidade de São Paulo, fixando-se em Imirim. Filho de pais portugueses imigrantes da Madeira, trabalhadores da terra no interior do Estado, Agostinho em criança carpia roça e cuidava da criação dos animais. Seus primeiros desenhos foram riscados no chão e nas árvores. Alfabetizou-se em São Paulo e exerceu diversos ofícios: ajudante de pedreiro, encaixotador, eletricista. Foi revelado por Pietro Maria Bardi, que o encontrou vendendo seus trabalhos aos domingos na Praça do Correio e organizou a sua primeira exposição, no Museu de Arte de São Paulo (Masp), em 1952. Pinta a paisagem urbana da cidade de São Paulo: A cidade é assim, por esses arranha-céu, por esses prédio, parece que a gente tá no meio de uma rocha, parece um mistério, parece um cemitério (entrevista a Lélia Coelho Frota, 1976). Agostinho também pintou o campo, mas preferiu a cidade ao interior: Luminoso pra cá, letreiro pra lá, naquilo estuda tanta coisa na cabeça, né. Agora, no mato não, ce só vê mato, a única coisa é pensar em ir plantar, né. A cidade, a um tempo lugar da arquitetura de lápides e de movimento, de feição hiper-realista. E a roça, nas suas palavras, quadro de imaginação, talvez pela idealização da distância e da nostalgia do passado. Entre essas representações de cidade e campo, a que se acrescentaram algumas cenas de ritual católico e raríssimas naturezas-mortas, Agostinho deu forma única ao seu talento de criador. Participou de inúmeras mostras no Brasil e no exterior, entre as quais citamos a Bienal de Veneza (1966), a Brazilian Primitives, nos Estados Unidos (1975), e a Arte Naïf: Cinco Artistas, em São Paulo (1998). Agostinho Batista de Freitas (Paulínia1, distrito de Campinas SP 1927 - São Paulo SP 1997). Pintor e desenhista. Atua como eletricista quando, por volta de 1950, inicia-se na pintura como artista autodidata. Vende seus trabalhos na Praça do Correio, em São Paulo, onde é descoberto por Pietro Maria Bardi, que encomenda-lhe um registro da vista panorâmica da cidade, observada do alto do edifício do Banco do Estado de São Paulo, e que, em 1952, organiza sua primeira exposição individual, no Museu de Arte de São Paulo - Masp. Aspectos da paisagem urbana paulistana são temas recorrentes na sua produção.

Nota
1 Torna-se município apenas em 1964

Exposições Individuais

1952 - São Paulo SP - Individual, no Masp - organizada por Pietro Maria Bardi, que o havia descoberto
1952 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
1952 - Salvador BA - Individual, no MAM/BA
1952 - Campinas SP - Individual, no MACC
1966 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ
1978 - São Paulo SP - Agostinho Batista de Freitas: pinturas, no Centro de Artes Shopping News
1980 - São Paulo SP - Individual, na Paulo Figueiredo Galeria de Arte
1985 - São Paulo SP - Individual, na José Duarte de Aguiar e Ricardo Camargo Galeria de Arte
1990 - São Paulo SP - Individual, na Pinacoteca do Estado

Exposições Coletivas

1966 - Rio de Janeiro RJ - O Artista e a Máquina, no MAM/RJ
1966 - Veneza (Itália) - 33ª Bienal de Veneza
1975 - Estados Unidos - 19 Brazilian Primitives, itinerante
1979 - São Paulo SP - Arte no Brasil: uma história de cinco séculos, no Masp
1980 - Cidade do México (México) - Pintores Populares y 3 Grabadores de Brasil, no Instituto Nacional de Bellas Artes
1984 - Goiânia GO - Festa das cores, no Museu de Arte de Goiânia
1985 - Penápolis SP - 6º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
1988 - São Paulo SP - Brasiliana: o homem e a terra, na Pinacoteca do Estado
1994 - São Paulo SP - Grande Exposição de Arte Naif Brasileira, na Galeria Jacques Ardies
1995 - Osasco SP - 2ª Mostra de Arte, no Centro Universitário Fieo
1996 - Osasco SP - Expo FIEO: doação Luiz Ernesto Kawall, no Centro Universitário Fieo
1996 - Osasco SP - 3ª Mostra de Arte, no Centro Universitário Fieo
1996 - São Paulo SP - O Mundo de Mário Schenberg, na Casa das Rosas

Exposições Póstumas

1998 - São Paulo SP - Arte Naif - 5 Artistas, na Galeria Jacques Ardies
1998 - São Paulo SP - Iconografia Paulistana em Coleções Particulares, no Museu da Casa Brasileira
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento. Arte Popular, na Fundação Bienal
2001 - Brasília DF - Forma-e-Cor como Luz nos Naïfs, na Galeria Itaú Cultural
2001 - Penápolis SP - Forma-e-Cor como Luz nos Naïfs, na Galeria Itaú Cultural
2002 - Piracicaba SP - 6ª Bienal Naifs do Brasil, no Sesc
2002 - São Paulo SP - Pop Brasil: a arte popular e o popular na arte, no CCBB
2002 - São Paulo SP - Santa Ingenuidade, na Unifieo
2003 - São Paulo SP - A Arte Atrás da Arte: onde ficam e como viajam as obras de arte, no MAM/SP

Fonte: Itaú Cultural

Veja também