Chang Dai Chien

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Biografia

Chang Dai Chien (Neijiang, 1899 - Taipei, 1983)

Chang Dai-chien é considerado como o Picasso chinês, foi um dos maiores e mais versáteis pintores da China. Alguns afirmam que ele pode ter seu lugar entre os maiores pintores do mundo. Também foi um grande colecionador e falsificador de obras de arte. Originalmente conhecido como um guohua (tradicionalista), pelo ano de 1960 ele foi reconsiderado como um impressionista moderno e pintor expressionista. Chang é lembrado como um dos mais premiados pintores do século XX.

Vida e obra

Nascido em uma família de artistas em Neijiang, Sichuan, China, ele estudou técnicas para tingir tecidos em Kyoto, Japão e retornou para estabelecer uma célebre carreira vendendo suas pinturas em Shanghai.
O general dos Muçulmanos chineses e governador de Qinghai, Ma Bufang enviou Chang para uma capela tibetana para procurar ajudantes aptos a analisar e copiar a arte budista.
Admirador do mestre Shitao, pintou diversos quadros que foram vendidos por altos valores por acreditarem ser quadros do século XVII. Até 1941, as obras de Zhang Daqian basearam-se principalmente nos "Quatro Grandes Pintores Monges da Dinastia Qing" (Hong Ren, Kun Can, Bada Sharen e Shitao), os quatro mestres da escola de Wu da dinastia Ming (Shen Zhou, Wen Zhengming, Tang Yin, Qiu Ying) e paisagistas da Dinastia Yuan (Huang Gongwang, Wu Zhen, Ni Zan e Wang Meng) . Em 1941, Chang fez uma viagem às pouco exploradas cavernas de Dunhuang, um paraíso artístico com milhares de pinturas milenares, com 2.415 estátuas pintadas, esculturas, cerca de 50.000 escrituras budistas documentos históricos, entre outros itens de valor inestimado que ficaram escondidos da civilização até o ano de 1900. Lá, ele estudou as pinturas coloridas chinesas e mudou seu estilo, adotando técnicas e cores utilizadas em pinturas históricas pouco conhecidas e abandonadas pela cultura chinesa.
Militante político do Kuomintang, deixou a China em 1948 e, após a segunda revolução chinesa, mudou-se sucessivamente para Hong Kong, Darjeeling (Índia), Argentina e, enfim, em 1953, se instala em Mogi das Cruzes, onde permaneceu até 1970 e ainda residem seus filhos. No Brasil, Chang constrói sua residência ideal graças aos fundos reunidos pela venda, ao governo chinês, de duas preciosas pinturas antigas. Criou o famoso Jardim das oito virtudes (Bade Yuan) e cavou um lago ornado de cinco pavilhões (Wu Ting Hu). No início dos anos 60, Chang abandona o estilo guohua de pintura com contornos traçados, volta ao da xieyi: pintura com tinta de expressão pessoal e finalmente desenvolve um estilo expressivo de tinta espirrada que o diferencia de todos os outros pintores. Ao deixar o Brasil, Chang muda-se para Carmel (EUA), antes de sua residência definitiva em Taipei, Taiwan.
Um encontro entre Chang e Picasso em Antibes (França) no ano de 1953 foi visto como o encontro dos proeminentes mestres da arte do leste e oeste. Os dois mestres trocaram diversas pinturas durante este encontro.

Falsificações

Como falsificador, Chang criou obras tão perfeitas que chegaram e ser vendidas por milhares de dólares. Diferentemente das falsificações comuns, suas obras, mesmo depois de serem reconhecidas como falsificações, permaneceram nos museus para serem admiradas.

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