Angelo Venosa

Obras de arte disponíveis

Angelo Venosa - Sem Título

Sem Título

técnica mista
1986
183 x 125 x 24 cm
Leilão de Arte Online

Biografia

Angelo Venosa (São Paulo SP 1954)

Escultor.

Ângelo Augusto Venosa freqüenta a Escola Brasil em São Paulo, em 1973. No ano seguinte, transfere-se para o Rio de Janeiro, onde estuda na Escola Superior de Desenho Industrial - ESDI, e concluí o curso em 1977. No início da década de 1980, realiza cursos no ateliê livre da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage). Em 1984, passa a realizar obras tridimensionais. As esculturas do início dos anos 1980 associam indistintamente materiais naturais e produtos industrializados. A partir do início dos anos 1990, o artista utiliza materiais como mármore, cera, chumbo e dentes de animais, realizando obras que lembram estruturas anatômicas, como vértebras e ossos. Suas esculturas e objetos carregam indícios que remetem a eras ancestrais, surpreendendo pela estranheza e pelo caráter inquietante.

Comentário Crítico

Angelo Venosa é um dos poucos artistas dedicados à escultura egressos da chamada Geração 80. Inicia a carreira artística participando de significativas exposições como Pintura! Pintura! no Rio de Janeiro. Em 1984, faz suas primeiras incursões ao universo do tridimensional. Sobre o trabalho com a escultura e o abandono da pintura, o artista declara: "Foi com a pintura que comecei minha disciplina de trabalho. (...) A passagem para escultura foi um rompimento com o que eu considerava a linguagem por excelência (a pintura) e a descoberta de que era possível criar um trabalho pessoal, com meus próprios meios".1

As obras realizadas no período apresentam um amálgama de materiais díspares, sem distinção entre elementos da natureza e produtos da indústria: estruturas de madeira ou galhos de árvore são em geral revestidos ou unidos a tecidos, borracha, fibra de vidro, bandagem gessada, piche etc., criando formas a situadas entre o orgânico e o artificial, a figura e o disforme. As estruturas tridimensionais de Venosa exploram uma horizontalidade pouco usual na escultura brasileira.

No início dos anos 1990, o artista incorpora materiais como cera, chumbo, mármore e dentes de animais à sua obra, ao mesmo tempo que passa a trabalhar com figuras reconhecíveis como vértebras e ossos. Suas peças tornam-se menores e surpreendem mais pela estranheza e caráter inquietante do resultado (como o conjunto circular formado por ossos esculpidos em mármore ou a grande peça em forma de fêmur composta de 142 anéis de aço empilhados) do que por sua ocupação espacial. Nessa mimese do mundo animal, a "forma de osso se torna arbitrária, e revela a fragilidade da distinção entre orgânico e inorgânico",2 mantendo o contraste entre organicidade e formalização presente nos trabalhos da década anterior.

A manipulação de materiais em camadas para construção de suas formas passa a ser a tônica de seus trabalhos mais recentes, como as esculturas em lâminas de vidro. Nelas a clareza da estrutura é confrontada à forma final. Com uma intervenção urbana no evento Arte/Cidade/Zona Leste, em 2002, Angelo Venosa reitera seu interesse pela polarização organização/desorganização, ao pendurar nas estruturas metálicas do teto de um antigo galpão ferroviário cordas que mimetizam o esqueleto arquitetônico do galpão. Tal ação, em vez de enfatizar a estrutura original, a liquefaz e estabelece em seu lugar uma geometria maleável, que em seu dinamismo poderia apontar para a falta de estruturação fixa da cidade de São Paulo.

Notas
1 Depoimento do artista a Marcio Doctors. In: No Ateliê da Lapa. Rio de Janeiro: 1986.
2 MAMMÌ, Lorenzo. Angelo Venosa. São Paulo: Galeria Camargo Vilaça, 1994.

Críticas

"Espécie de bricolage brutal, inquietante e exaustiva, poderíamos nomear assim, provisoriamente, o processo de trabalho de Angelo Venosa. Na origem está, com certeza, a inviabilidade do design, o conceito de boa forma e de projeto. O resultado aqui contraria acintosamente a idéia mesma de final: as diversas torções reflexivas, os traços patentes da atividade pesada e demorada terminam estranhamente próximos ao arcabouço e ao arremedo. E assim permanecem - começos hipertrofiados, saturados, como se interrompidos pelo esgotamento físico e psíquico do artista na procura e elaboração da Forma atual, esta que vem a ser num agora moderno extenuado, cansado por mais de um século de manobras revolucionárias, desencantado por quase um século de institucionalização maciça.  O que torna tudo isso ainda atraente e convincente é a certeza absurda com que o escultor persegue a forma, busca uma estrutura estética, hipotética e esdrúxula que seja, em meio a um ambiente informe porque pobremente uniforme. A arte cumpriria assim a sua promessa perversa desde Baudelaire: descobrir, revelar e explorar as falhas e os lapsos, as ilusões do real e as falácias da razão. E replicar com um poema imponderável mas autêntico e verdadeiro".
Ronaldo Brito
BRITO, Ronaldo. O novo tardio. In: VENOSA, Angelo. Angelo Venosa. São Paulo: Subdistrito Comercial de Arte, 1987.

"Nos trabalhos anteriores de Angelo Venosa ainda restou um pouco desse sentimento íntimo e expressivo da natureza. Na opacidade das peças negras, pressentia-se uma interioridade relativamente à vontade com sua configuração externa, um vínculo estreito entre dentro e fora que também propiciava uma espacialidade mais plausível às obras, na medida em que aquele processo de crescimento momentaneamente bloqueado poderia voltar a ganhar o espaço a qualquer instante acolhendo-o e moldando-o generosamente. Se causavam estranheza por sua aparência rude e incomum, por outro lado as simetrias em que se desenrolavam garantiam alguma regularidade àquelas irrupções incontroladas. A afeição arcaica e ancestral das formas não trazia, contudo, a intenção de simples protesto ambientalista, forjando protótipos de uma natureza conciliada consigo mesma ou, ao contrário, traçando testemunhos de uma devastação insana. A relação entre forma e natureza estabelecida por Venosa não é a figuração de um problema surgido em outro âmbito, a tradução visual de questões que lhe são exteriores. Inversamente, a arte é o lugar por excelência da configuração desse tipo de questões - o que já diz muito do seu projeto artístico".
Rodrigo Naves
NAVES, Rodrigo. Naturezas mortas. In: VENOSA, Angelo. Angelo Venosa. Rio de Janeiro: Funarte, 1989.

"A obra de Venosa põe em xeque o conceito costumeiro de mimese. Sua arte não se recusa a imitar a natureza, como a maioria das estéticas desse século, nem reduz a natureza a um sistema de signos, a uma imagem ou a estímulo perceptivo, como as correntes realistas e neofigurativas. A imitação, em Venosa, se dá de dentro para fora, agride o mundo pelas costas. Simulando procedimentos orgânicos, repete a relação de esqueleto e pele, osso e cartilagem, matérias fluidas e coaguladas. Pondo-se não à frente, mas atrás da natureza, como se esta fosse produzida por seu gesto, o artista assume literalmente o papel de criador. É, todavia, um criador que não pode transmitir a vida. Muito pelo contrário, o ato de formalizar imobiliza o processo orgânico numa tensão oca, imóvel. Com isso, a escultura se aproxima à sua matriz pré-histórica: a múmia. O ato de reproduzir, com a quebra de um lobo, engendra uma maldição: o objeto natural resseca, incha, perde função e sentido. Nele permanece apenas o impulso primário, congelado num esforço inútil: a pele retesada, os dentes".
Lorenzo Mammì
MAMMÍ, Lorenzo. Angelo Venosa. In: VENOSA, Angelo. Angelo Venosa. São Paulo: Galeria Camargo Vilaça, 1994.

Exposições Individuais

1985 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte Centro Empresarial Rio
1986 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte Centro Empresarial Rio
1986 - São Paulo SP - Individual, no Subdistrito Comercial de Arte
1987 - São Paulo SP - Individual, no Subdistrito Comercial de Arte
1988 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Montesanti Galeria
1989 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Sala Sérgio Milliet/Funarte
1990 - São Paulo SP - Individual, no CCSP
1991 - São Paulo SP - Individual, na Paulo Figueiredo Galeria de Arte
1993 - Porto Alegre RS - Individual, na Casa de Cultura Mario Quintana
1993 - Rio de Janeiro RJ - Instalação 206, no São Conrado Fashion Mall
1993 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Camargo Vilaça
1994 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Camargo Vilaça
1994 - Lisboa (Portugal) - Individual, na Galeria Aida Cortez
1997 - São Paulo SP - Programa de Exposições 97, no CCSP - artista convidado
1998 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Paço Imperial
1999 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Camargo Vilaça
2000 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria Celma Albuquerque
2002 - São Paulo SP - Individual, na Marília Razuk Galeria de Arte

Exposições Coletivas

1983 - Rio de Janeiro RJ - Pintura! Pintura!, na Fundação Casa de Rui Barbosa
1983 - Rio de Janeiro RJ - Pintura no Metrô
1984 - Fortaleza CE - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas 
1984 - Niterói RJ - Arte Brasileira Atual, na UFF - prêmio Souza Cruz
1984 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1985 - Niterói RJ - Ateliê da Lapa, na UFF
1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1985 - Rio de Janeiro RJ - Arte Construção: 21 artistas contemporâneos, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1985 - Rio de Janeiro RJ - Rio Narciso, na EAV/Parque Lage
1985 - São Paulo SP - Coletiva de Inaguração, na Galeria Subdistrito
1986 - Belo Horizonte MG - 9º Salão Nacional de Artes Plásticas: sudeste, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1986 - Rio de Janeiro RJ - 9º Salão Nacional de Artes Plásticas
1986 - Rio de Janeiro RJ - Nova Escultura, na Galeria do IBEU
1986 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Arte Brasileira, na Funarte
1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial
1986 - São Paulo SP - A Nova Dimensão do Objeto, no MAC/USP
1987 - Rio de Janeiro RJ - Senise/Watson/Venosa, na Casa de Cultura Laura Alvim
1987 - São Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1987- Paris (França) - Modernidade: Arte Brasileira do Século XX, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
1988 - Rio de Janeiro RJ - 10º Salão Nacional de Artes Plásticas, na Funarte - prêmio aquisição
1988 - Rio de Janeiro RJ - Escultura para a Nova Praça Mauá, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1988 - Rio de Janeiro RJ - Abolição, na Galeria de Arte Ipanema
1988 - São Paulo SP - 19º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1988 - São Paulo SP - Coleção Particular de Eduardo Brandão, na Galeria Casa Triângulo
1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP
1989 - Rio de Janeiro RJ - A Ordem Desfeita, na 110 Arte Contemporânea
1989 - Rio de Janeiro RJ - Rio Hoje, no MAM/RJ
1989 - São Paulo SP - 20º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1990 - Estocolmo (Suécia) - Viva BRASIL Viva, no Liljevalchs Konsthall
1990 - Niterói RJ - Acervo Contemporâneo, na Galeria de Artes UFF
1990 - Rio de Janeiro RJ - Projetos Arqueos, na Fundição Progresso
1990 - Roma (Itália) - Brasile, na Sala Uno
1990 - São Paulo SP - 21º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1990 - São Paulo SP - Programa Anual de Exposições de Artes Plásticas, no CCSP - artista convidado
1991 - Caracas (Venezuela) - Brasil: la nueva generación, na Fundación Museo de Bellas Artes
1991 - Curitiba PR - 80/90 Formas Tridimensionais - A Questão Orgânica, no Museu Municipal de Arte
1991 - São Paulo SP - 22º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1992 - Caracas (Venezuela) - Coletiva, na Galeria Sotavento
1992 - Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial
1992 - Rio de Janeiro RJ - Brazilian Contemporary Art, na EAV/Parque Lage
1992 - Rio de Janeiro RJ - Escultura 92: sete expressões, no Espaço RB1
1992 - Rio de Janeiro RJ - Lúcida Lâmina, na Galeria GB
1992 - São Paulo SP - A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC, no MAC/USP
1992 - São Paulo SP - Galeria Camargo Vilaça: mostra inaugural, na Galeria Fortes Vilaça
1992 - São Paulo SP - João Sattamini/Subdistrito, na Casa das Rosas
1992 - São Paulo SP - Nuno, Frida, Venosa, Ivens, na Casa das Rosas
1992 - São Paulo SP - Polaridades e Perspectivas, no Paço das Artes
1993 - Bogotá (Colômbia) - Brasil Hoy, na Valenzuela & Klener Galeria
1993 - Niterói RJ - 2ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no MAC-Niterói
1993 - Porto Alegre RS - Anti Corpo, no MAC/RS
1993 - São Paulo SP - 19ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1993 - São Paulo SP - Esculturas ao ar livre, no CCSP
1993 - São Paulo SP - Os pontos cardeais da arte, na Casa das Rosas
1993 - Veneza (Itália) - 45ª Bienal de Veneza
1994 - San Juan (Porto Rico) - Pequeños Formatos latino-americanos, na Luigi Marrozini Gallery
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1995 - Rio de Janeiro RJ - Anos 80: o palco da diversidade, no MAM/RJ
1995 - São Paulo SP - Anos 80: o palco da diversidade, na Galeria de Arte do Sesi
1996 - Niterói RJ - Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini, no MAC-Niterói
1996 - Rio de Janeiro RJ - Daniel Senise e Angelo Venosa, no Paço Imperial
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira Contemporânea: doações recentes/96, no MAM/SP
1996 - São Paulo SP - Pluralidade: arte brasileira contemporânea - doações recentes 1996, no MAM/SP
1997 - Ouro Preto MG - Experiências e Perspectivas: 12 visões contemporâneas, no Museu Casa dos Contos. Centro de Estudos do Ciclo do Ouro
1997 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, no Paço Imperial
1997 - São Paulo SP - Arte Cidade: a cidade e suas histórias
1997 - São Paulo SP - Diversidade da Escultura Contemporânea Brasileira, na Avenida Paulista
1997 - São Paulo SP - Programa Anual de Exposições de Artes Plásticas, no CCSP ? artista convidado
1997 - São Paulo SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 - Belo Horizonte MG - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 - Brasília DF - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Itaú Galeria
1998 - Caracas (Venezuela) - O Trio - Senise, Milhazes, Venosa, na Sala Alternativa
1998 - Niterói RJ - Espelho da Bienal, no MAC-Niterói
1998 - Penápolis SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996 - 1998, no CCBB
1998 - São Paulo SP - Afinidades Eletivas I: o olhar do colecionador, na Casa das Rosas
1998 - São Paulo SP - Fronteiras, no Itaú Cultural
1998 - São Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP
1999 - São Paulo SP - Território Expandido, no Sesc Pompéia
2000 - Lisboa (Portugal) - Um oceano inteiro para nadar, Culturgest
2000 - São Paulo SP - Escultura Brasileira: da Pinacoteca ao Jardim da Luz, na Pinacoteca do Estado
2001 - Rio de Janeiro RJ - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no Paço Imperial
2001 - Rio de Janeiro RJ - O Espírito de Nossa Época, no MAM/RJ
2001 - Rio de Janeiro RJ - Tempo Inoculado, no CCBB
2001 - São Paulo SP - Espelho Cego: seleções de uma coleção contemporânea, no MAM/SP
2001 - São Paulo SP - Jardim de Esculturas, no MAM/SP
2001 - São Paulo SP - O Espírito de Nossa Época, no MAM/SP
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2002 - Brasília DF - Fragmentos a Seu Ímã, no Espaço Cultural Contemporâneo Venâncio
2002 - Niterói RJ - Coleção Sattanimi: esculturas e objetos, no MAC-Niterói
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - Rio de Janeiro RJ - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Colección Cisneros, no MAM/RJ
2002 - São Paulo SP - 10 Anos Marília Razuk, na Marília Razuk Galeria de Arte
2002 - São Paulo SP - 4ª Artecidadezonaleste, no Sesc Belenzinho
2002 - São Paulo SP - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Colección Cisneros, no MAM/SP
2002 - São Paulo SP - Territórios, no Instituto Tomie Ohtake
2003 - São Paulo SP - Marcantonio Vilaça - Passaporte Contemporâneo, no MAC/USP
2003 - São Paulo SP - Meus Amigos, no Espaço MAM - Villa-Lobos
2004 - Rio de Janeiro RJ - 30 Artistas, na Mercedes Viegas Escritório de Arte
2004 - Rio de Janeiro RJ - Onde Está Você, Geração 80?, no CCBB
2004 - São Paulo SP - Arte Contemporânea no Acervo Municipal, no CCSP
2005 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva 2005, no Mercedes Viegas Escritório de Arte

Fonte: Itaú Cultural

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