Alice Brill

Obras de arte disponíveis

No momento não possuimos obras de Alice Brill em nosso acervo.
Você possui uma obra deste artista e quer vender?
Clique aqui e envie sua obra para avaliação.
Leilão de Arte Online

Biografia

Alice Brill (Colônia Alemanha 1920 - Itu, SP 2013)

Alice Brill Czapski

Fotógrafa, pintora, gravadora, desenhista.

Vem para o Brasil em 1934, fugindo do nazismo. Freqüenta o Grupo Santa Helena, em São Paulo, na primeira metade dos anos 1940. Entre 1946 e 1947, nos Estados Unidos, realiza cursos na University of New Mexico, em Albuquerque, e na Art Student's League, em Nova York. Retorna ao Brasil, atua na revista Habitat, para a qual fotografa arquitetura e obras de artes, entre 1948 e 1960. A convite de Pietro Maria Bardi (1900 - 1999), diretor do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp, realiza, em 1953 e 1954, grande trabalho fotográfico sobre o cotidiano na cidade de São Paulo. Sua atividade como fotógrafa ocorre principalmente entre 1948 e 1960. Paralelamente dedica-se à pintura a óleo, em obras que têm como tema a paisagem urbana. Em produção posterior aproxima-se da abstração. Forma-se em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP, em 1976. Realiza mestrado em 1982, e doutorado em 1994 na Universidade de São Paulo - USP. Publica os livros Mario Zanini e Seu Tempo, 1984 e Samson Flexor - Do Figurativismo ao Abstracionismo, 1990, entre outros. Em 2005 é realizada a retrospectiva O Mundo de Alice Brill com parte de sua produção fotográfica, pertencente ao acervo do Instituto Moreira Salles.

Comentário Crítico

A pedido de Pietro Maria Bardi (1900 - 1999), diretor do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp, Alice Brill realiza, entre 1953 e 1954, grande trabalho fotográfico sobre a cidade de São Paulo. Nessas imagens, a artista revela o espaço urbano e o cotidiano paulistano, como em Movimento na Rua Direita (ca.1953).

Desde o início da carreira, a artista dedica-se paralelamente à pintura a óleo, explorando também a paisagem urbana. Na década de 1960, destacam-se as pinturas que apresentam figuras humanas em casarios ou apartamentos, e revelam a solidão na metrópole. À estrutura marcada de suas telas, ela alia o uso apurado da cor, e cria inesperadas relações formais na paisagem. Em pinturas posteriores, mantém diálogo com a abstração, e explora as texturas em obras de riqueza tonal. Ao longo de sua carreira, Alice Brill realiza ainda pesquisas sobre artistas brasileiros, e publica textos sobre Mario Zanini (1907 - 1971) e Flexor (1907 - 1971), entre outros.

Críticas

"Alice Brill, pintora que, de um lado, se mantém fiel ao seu estilo de imagens, com composição muito firme e motivos semelhantes entre si, de outro lado sabe desenvolver as suas obras sempre com novos elementos, em especial a riqueza tonal. Assim, os trabalhos expostos agora nos confrontam com o seu estilo novamente mais maduro e bem pessoal, em suas soluções pictóricas bem próprias. Alguns destes trabalhos continuam a mostrar os motivos de construções, de casarões, outros são composições mais movimentadas, que incluem formas de árvores, e outras partes da natureza, fugindo do verticalismo e conseguindo uma maior movimentação nos espaços preenchidos. A textura destas imagens, que a artista nas fases anteriores, geralmente, fixou firmes nos planos, agora vibra e usa rasuras que as fazem extremamente bonitas. Consideramos por estes motivos a fase atual da pintura de Alice Brill de grande valor, além da sua permanente dedicação à boa pintura. Tem ela, ao meu ver, o caráter de uma libertação para novos campos de interpretação no sentido do trabalho bem apurado e estritamente pictórico. É uma nova atitude de ascensão pela qual Alice já com as suas obras anteriores faz parte de importante setor da pintura paulista e continua a ser a artista ativa, em renovação perpétua das suas pesquisas, o que lhe dá posição de destaque em nosso meio".
Wolfgang Pfeiffer
BRILL, Alice. Alice Brill. São Paulo: Galeria Alberto Bonfiglioli, 1979.

"Todo esse registro visto hoje tem a nostalgia da cidade outrora mais elegante e harmoniosa. Alice Brill, pela formação artística mais acentuada e pelas influências diretas da pintura e do desenho, fotografou a cidade de São Paulo nos anos 50 de maneira mais construtiva e gráfica. Seu olhar, sentido privilegiado do nosso século e principal mediador entre o sujeito e a realidade objetiva e dinâmica, é mais poético, refinado e transformador".
Rubens Fernandes Junior
CARBONCINI, Anna (coord.). Coleção Pirelli/MASP de Fotografias: v. 7. São Paulo: MASP, 1997.

Depoimentos

"A fotografia me acompanha desde criança. Meu pai, pintor viajante, era também excelente fotógrafo, muitas de suas fotos foram publicadas. 
Quando minha mãe e eu deixamos a Alemanha, fugindo do nazismo, eu tinha 12 anos, levando como presente de meu pai uma minicâmera Agfa, tipo caixão, produzindo fotos de 3 x 4 cm. Com ela registrei as impressões da viagem pela Espanha e Itália, antes da emigração definitiva para o Brasil. Sempre estive muito ligada à representação das imagens, praticando desenho e pintura, além da fotografia. Esta atividade me ajudou muito a superar as dificuldades que a vida de emigrante impõe. 
Cheguei ao Brasil em agosto de 1934 e freqüentei a escola até dominar o português. Entre trabalho e estudo comecei a procurar artistas para contato e aprendizado nas horas livres, o que foi facilitado pelo meu trabalho numa livraria internacional, que também lidava com reproduções e livros de arte, uma raridade na cidade, onde não existiu ainda nenhum museu ou galeria de arte moderna. 
Quando consegui uma bolsa de estudo depois da guerra, em 1946, tive a possibilidade de cursar a Faculdade de Artes da Universidade de New Mexico, em Albuquerque, durante um ano. Ao lado da pintura me matriculei no curso básico de fotografia oferecido nesta instituição, além de outras matérias. O curso de fotografia foi apaixonante, reforçando a minha intenção de me tornar fotógrafa. Em seguida, tive um semestre de aulas na Art Student´s League de Nova York, sobrando tempo para o trabalho voluntário junto a um fotógrafo estabelecido, onde aprendi também o retoque de positivos. 
Consegui juntar o dinheiro necessário para comprar meu equipamento fotográfico básico para instalação de um laboratório, principalmente um ampliador Omega, e voltei para São Paulo no início de 1948 disposta a me estabelecer como fotógrafa. No sobradinho que minha mãe havia alugado havia um porão espaçoso que serviu bem para este propósito. 
Ainda no mesmo ano fui convidada a acompanhar como fotógrafa uma delegação de deputados federais em viagem de inspeção às obras da Fundação Brasil Central, incluindo uma visita aos índios carajás da Ilha do Bananal. 
Esta tarefa veio ao encontro de minha aspiração de realizar reportagens fotográficas. A experiência foi extremamente interessante e resultou em grande quantidade de boas imagens; voltei para casa com uma grande encomenda de cópias. Trabalhei sempre com uma Rolleiflex e, ocasionalmente, com uma Ikonta 35mm. 
Em São Paulo tive contato com o Museu de Arte (Masp) e com o Museu de Arte Moderna (MAM), recém-fundados, quando ainda se situavam na Rua 7 de Abril, e com os ediotores da primeira revista de arquitetura e arte, a "Habitat"; da qual me tornei fotógrafa oficial durante toda a sua existência, sendo responsável pelas reproduções de obras dos artistas e das Bienais comentadas em suas páginas. Para os museus também reproduzi as obras do acervo e das exposições, serviço também muitas vezes executado para os artistas. Este trabalho me aproximou muito dos colegas artistas, que tive ocasião de retratar, muitas vezes com suas famílias. 
Ao lado deste trabalho me dediquei à fotografia de crianças, num enfoque bem diferente da pose rígida que ainda era a norma na época. Ia à casa da criança para fotografá-la em seu próprio ambiente, se possível ao ar livre, como se fosse uma visita. Procurava a confiança da criança para conseguir surpreendê-la em sua atividade, conseguindo assim expressões bem naturais. Usava vários filmes, de páginas coloridas, tipo espiral, que fiz em casa, obtendo bastante sucesso. 
No início dos anos 50, o professor Bardi, diretor do Masp, me apresentou um projeto de fazer uma reportagem fotográfica sobre a cidade de São Paulo, por ocasião dos festejos do seu 4º Centenário. Me entusiasmei com este trabalho, do qual resultaram muitas fotos da cidade, não somente do centro, como também de sua periferia, dos vários bairros, com seus diversos tipos de moradia, desde o barraco mais pobre até o luxo das casas e prédios (ainda poucos!) mais elegantes. Procurei também registrar praças e ruas e os habitantes, surpreendidos em suas atividades habituais. (...)
Ao retornar à minha atividade de pintura, nos anos 60, não desisti da fotografia, continuando a registrar minhas impressões no Brasil e no exterior, executando pessoalmente o trabalho de laboratório, enquanto mantivemos a nossa casa. Somente em meados dos anos 80, quando mudamos para um apartamento, encerrei o trabalho de laboratório, continuando a fazer reportagens em viagens ocasionais, com uma máquina Olympus, bem mais leve e a cores. Consegui alguns resultados interessantes, principalmente numa viagem de estudos à Indonésia, que ainda não foram expostas".
Alice Brill

Acervos

Acervo do Banco Central - São Paulo SP
Acervo Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, MAC/USP - São Paulo SP
Acervo Museu da Imagem e do Som, MIS - São Paulo SP
Biblioteca Municipal Mário de Andrade - São Paulo SP
Coleção Pirelli/Masp - São Paulo SP
Coleção Museu de Arte Moderna de São Paulo, MAM/SP - São Paulo SP
Museu Banespa - São Paulo SP

Exposições Individuais

1948 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Domus
1964 - São Paulo SP - Individual, na Casa do Artista Plástico
1965 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Carraro
1966 - São Paulo SP - Individual, na Galeria São Luís
1967 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Astréia
1967 - Santos SP - Individual, na Galeria do CCBEU
1969 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1969 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Goeldi
1970 - Zurique (Suíça) - Individual, na Galeria Buerdeke
1971 - Campinas SP - Individual, na Galeria Girassol
1973 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1974 - Campinas SP - Individual, na Galeria Hobjeto
1976 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Documenta
1977 - Brasília DF - Individual, na Oscar Seraphico Galeria de Arte
1978 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Paulo Prado
1979 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Bonfiglioli
1981 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Paulo Prado
1983 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Bonfiglioli
1988 - Brasília DF - Individual, na Galeria Dreer
1988 - São Paulo SP - Da Arte e da Linguagem, no Sesc Paulista
1990 - São Paulo SP - Individual, no Espaço Cultural Banco Central do Brasil
1992 - São Paulo SP - Individual, no Museu Banespa 
1994 - São Paulo SP - Alice Brill: pinturas, no MAC/USP

Exposições Coletivas

1944 - São Paulo SP - 9º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1947 - São Paulo SP - 11º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos
1948 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Domus
1948 - São Paulo SP - 12º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos - Prêmio Mário de Andrade
1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon
1954 - São Paulo SP - 3º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1957 - São Paulo SP - Propostas, na Faap
1959 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Antigonova
1959 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Kaboré
1959 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Selearte
1961 - São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - pequena medalha de prata
1962 - São Paulo SP - 11º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - medalha de prata
1962 - São Paulo SP - Coletiva, na Galerias Kaboré
1962 - São Paulo SP - Coletiva, nas Galeria Antigonova
1962 - São Paulo SP - Coletiva, nas Galeria Selearte
1963 - São Paulo SP - 12º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - pequena medalha de ouro
1964 - São Paulo SP - 13º Salão Paulista de Arte Moderna - pequena medalha de prata
1965 - Campinas SP - 1º Salão de Arte Contemporânea de Campinas - medalha de prata
1965 - Itu SP - Coletiva, na Galeria de Arte Saci
1965 - Punta Del'Este (Uruguai) - Bienal de Arte Moderna
1965 - Ribeirão Preto SP - Coletiva, na Galeria 4 Artes
1965 - São Paulo SP - 14º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - medalha de prata e prêmio aquisição
1965 - São Paulo SP - Propostas 65, no MAB/Faap
1966 - Campinas SP - 2º Salão de Arte Contemporânea de Campinas
1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas
1966 - São Paulo SP - 15º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1966 - São Paulo SP - Manchas, na Galeria 4 Planetas
1967 - Campinas SP - 3º Salão de Arte Contemporânea de Campinas
1967 - São Caetano do Sul SP - Salão de Arte Contemporânea - medalha de bronze
1967 - São Paulo SP - 16º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1968 - Salvador BA - 2ª Bienal Nacional de Artes Plásticas
1968 - Santos SP - 1º Salão Oficial de Arte Contemporânea de Santos
1968 - São Paulo SP - 17º Salão Paulista de Arte Moderna
1968 - São Paulo SP - 1ª Exposição Internacional de Gravura da Faap
1969 - Israel - Gravadores e Desenhistas Brasileiros em Israel
1969 - São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1969 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Contemporânea
1970 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, na Galeria Goeldi
1970 - São Paulo SP - 2º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1970 - São Paulo SP - 2º Salão Paulista de Arte Contemporânea
1970 - São Paulo SP - Pré-Bienal de São Paulo, na Fundação Bienal
1971 - Jundiaí SP - 1º Encontro Jundiaiense de Arte
1971 - Paris (França) - Salon D'Automne
1971 - São Paulo SP - 3º Salão Paulista de Arte Contemporânea
1971 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Azulão
1971 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Bonfiglioli
1972 - Jundiaí SP - 2º Encontro Jundiaiense de Arte
1972 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, na Galeria Vernissage
1972 - Santo André SP - Salão de Santo André
1972 - São Caetano do Sul SP - Salão de São Caetano
1972 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Arte Contemporânea
1972 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Kalendas
1973 - Santos SP - 2ª Bienal de Artes Plásticas
1973 - São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1974 - São Paulo SP - 5º Salão Paulista de Arte Contemporânea
1975 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Bonfiglioli
1976 - São Paulo SP - 10ª Expo-Arte e Pensamento Ecológico, na Câmara Municipal de São Paulo
1976 - São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1977 - Tóquio (Japão) - 3ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1978 - Rio de Janeiro RJ - 18ª Exposição Arte e Pensamento Ecológico, na Biblioteca Euclides da Cunha
1978 - São Paulo SP - 16ª Arte e Pensamento Ecológico, na Cetesb
1979 - São Paulo SP - 11º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1980 - Itu SP - Exposição Várias Tendências
1980 - Penápolis SP - 4º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1980 - Santos SP - 5 Tendências, no CCBEU
1981 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Azulão
1982 - Beirute (Líbano) - Coletiva, na Galeria Chahine
1982 - São Paulo SP - Artistas Contemporâneos, na Associação Atlética do Banco do Brasil
1982 - São Paulo SP - Ismenia Coaracy, Odetto Guersoni e Alice Brill, na Galeria Sesc Paulista
1983 - São Paulo SP - A Cidade na Arte, no CCSP
1983 - São Paulo SP - A Mulher no MAM, no MAM/SP
1983 - São Paulo SP - A Mulher no MAM, no Senac
1983 - São Paulo SP - Artescultura
1984 - São Paulo SP - A Fotografia e os Anos 50, no MAC/USP
1986 - Nova York (Estados Unidos) - Projeto Conexus, no Museum of Hispanic Art
1986 - São Paulo SP - Arte sobre Papel, na Galeria Paulo Figueiredo
1986 - São Paulo SP - Exposição Comemorativa do Aniversário de São Paulo
1986 - São Paulo SP - Mostra Coletiva, no Escritório de Arte Regina Sampaio
1988 - Ohio (Estados Unidos) - Coletiva, na Gallery of Fine Art, Columbus University
1988 - São Paulo SP - Arte sobre Papel, na Galeria Paulo Figueiredo
1988 - São Paulo SP - Juréia, na Sadalla Galeria de Arte
1988 - São Paulo SP - Mostra da 13ª Macabíadas, no Clube Hebraica
1989 - Estados Unidos - Connections Projects: Conexus, no Museu de Arte Contemporânea
1992 - São Paulo SP - Retrato de Artista, doze fotógrafos retratando grandes artistas, no Masp
1993 - São Paulo SP - Imigrantes, na Pinacoteca do Estado
1993 - São Paulo SP - Pequenos Formatos, Poucas Palavras, na Galeria Documenta
1994 - São Paulo SP - Bandeiras: 60 artistas homenageiam os 60 anos da USP, no MAC/USP
1994 - São Paulo SP - Imigrantes dos Povos da Língua Alemã - Fotos da Década de 50, no MAC/USP
1994 - São Paulo SP - Sobre Fotografia, no MAC/USP
1994 - São Paulo SP - O Olhar e o Ficar. A Busca do Paraíso, na Pinacoteca do Estado
1996 - São Paulo SP - Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi
1996 - São Paulo SP - Figura e Paisagem no Acervo do MAM: homenagem a Volpi, no MAM/SP
1997 - São Paulo SP - 7ª Coleção Pirelli/Masp de Fotografias, no Masp
2001 - Itatiba SP - Fotógrafos Brasileiros, no Centro Mandala
2001 - São Paulo SP - Mostra Prêmio Porto Seguro Fotografia, no Espaço Porto Seguro Fotografia - Prêmio Especial Porto Seguro
2002 - São Paulo SP - Arte e Inconsciente: três visões sobre o Juquery, no Instituto Moreira Salles
2003 - São Paulo SP - Israel e Palestina: dois estados para dois povos, no Sesc Pompéia
2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, CCSP 
2004 - São Paulo SP - São Paulo 450 Anos: a imagem e a memória da cidade no acervo do Instituto Moreira Salles, no Centro Cultural Fiesp

Fonte: Itaú Cultural

Veja também